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1 Profa. Jamile Salim Fuina CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DO CONCRETO ARMADO • Nichos de concretagem • Carbonatação • Corrosão das armaduras • Perda de aderência 2 CARBONATAÇÃO CONCEITO E ORIGEM O concreto é um material poroso, assim, o CO2 (dióxido de carbono) presente no ar penetra com facilidade através de seus poros, com isso, acontece a reação entre o CO2 e o Ca(OH)2 (hidróxido de cálcio) + H2O (água) presentes nos poros do concreto. Poros do concreto: H2O e Ca(OH)2 Meio ambiente: CO2 O gás carbônico, ou dióxido de carbono, juntamente com o monóxido de carbono são normalmente originados da queima de combustíveis como gasolina, óleo e carvão. CO2 + H2O = H2CO3 Dióxido de + Água = ácido carbônico carbono O ácido carbônico tem um baixíssimo PH. CARBONATAÇÃO CONCEITO E ORIGEM O hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) presente no concreto reage com o ácido carbônico (H2CO3) formando o carbonato de cálcio, podendo causar adespassivaçãoda camada de proteção da armadura. Ao avanço da frente carbonatada dar-se o nome decarbonatação do concreto: Ca(OH)2 + H2CO3 = CaCO3+ H2O Hidróxido de + Ácido carbônico = Carbonato de + Água cálcio cálcio A carbonatação promove a redução do pH da solução intersticial dos poros do concreto e quando atingem a profundidade da armadura a deixam em condições de desenvolver um processo corrosivo. 3 CARBONATAÇÃO CONDIÇÕES PARA SURGIMENTO DA CARBONATAÇÃO Se os poros estiverem secos o CO2 se difundirá no interior deles, mas a carbonatação não ocorrerá, pela falta de água. CARBONATAÇÃO Se osporosestiverem apenasparcialmente preenchidos com água, o que ocorre em geral junto à superfície das peças de concreto, a frente de carbonatação avança até a profundidade onde os poros apresentarem essa condição favorável para a sua ocorrência. Essa é a condição que promove adespassivaçãoda armadura. A penetração do CO2 é determinada pela forma da estrutura do poro e se os poros do concreto estão preenchidos ou não por água. Poros parcialmente saturados 4 CARBONATAÇÃO Se os poros estiverem preenchidos com águaquase não haverá carbonatação, devido à baixa difusão do CO2 na água. CARBONATAÇÃO FATORES QUE EXERCEM INFLUÊNCIA NA CARBONATAÇÃO • Concentração de CO2: a concentração de CO2 no meio externo varia de 0,03% a 0,05% para atmosferas rurais, de 0,1% a 1,2% para atmosferas urbanas onde há tráfego pesado de veículos, e em 1,8% em ambientes onde não há troca de ar. • Umidade relativa: as maiores velocidades de carbonatação ocorrem em umidades entre40% a 80%. • Cimento: o tipo e a quantidade de cimento adotado para a confecção do concreto determinam a quantidade de compostos alcalinos disponíveis para reagir com o CO2. • Adições: concretos confeccionados com cimentos quepossuem adições tendem a carbonatar mais do que concretos confeccionados com cimentos comuns. 5 CARBONATAÇÃO FATORES QUE CONTRIBUEM COM A PREVENÇÃO OU EVOLUÇÃO DA CARBONATAÇÃO • Relação água/aglomerante: Há tendência em se afirmar que,quanto maior a relação a/c e a quantidade de adições minerais, maior a velocidade de carbonatação. • Cura: Quanto melhores as condições de cura, melhores serão as propriedades do concreto, pois ela melhora as condições de hidratação, processo que tende adiminuir a porosidade do concreto. • Tipo de agregado: O tipo de agregado utilizado na mistura do concreto é tratadocomo um fator com menor importância para o fenômeno, poisos agregados são considerados inertes em relação à carbonatação. CARBONATAÇÃO CAMADA PASSIVADORA Passivação é a perda de reatividade química de determinadosmetais e ligas sob condições particulares.A passivação do aço no concreto pode ser alterada quando algum agente externo agressivo penetra no interior do concreto e altera as condições internas junto à armadura. Os dois agentes agressivos principais e que podem promover a despassivação das armaduras no interior do concreto são a carbonatação do concreto e a presença de cloretos, embora outros mecanismos como, por exemplo, a ação de águas ácidas, fungos, fuligem, fissuras, reações expansivas com sulfatos e outros também possam atuar. 6 CARBONATAÇÃO A carbonatação em si mesma não causa a deterioração do concreto. Essa penetração e reação de carbonatação ocorre gradualmente, fazendo com que exista uma camada carbonatada que aumenta de espessura no decorrer do tempo, essa camada carbonatada é chamada de frente de carbonatação. CARBONATAÇÃO A carbonatação do concreto proporciona redução do pH da solução para valores da ordem de 9. 7 CARBONATAÇÃO ALTERAÇÃO DO pH O pH (potencial Hidrogeniônico) é uma escala logarítmica de0 a 14 quemede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade (base) de uma determinada solução, ou seja, refere-se à concentração de íons cátion[H+] hidrônio (ou H3O+) em uma solução. Quanto maior a quantidade desses íons, mais ácida é a solução. Abaixo alguns exemplos de soluções e seus pH’s: Solução pH Coca-Cola 2,5 Vinagre 2,9 Saliva Humana 6,5 – 7,4 Água natural 7,0 Água do mar 8,0 Cloro 12,5 Concreto 13,5 Ácido Alcalino CARBONATAÇÃO MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DO pH NO CONCRETO A fenolftaleína é um indicador de pH com a fórmula C2OH14O4. Apresenta-se normalmente como um sólido em pó branco ou em solução alcoólica como um líquido incolor. É insolúvel em água, porém solúvel em etanol (álcool etílico). A aplicação sobre a superfície do concreto indica a variação do pH entre 8,3 e 10,5. Ensaio expedito para determinação das regiões carbonatadas no concreto: 1) borrifar no concreto uma solução de fenolftaleína em álcool diluído (1% fenolftaleína dissolvida em 70% de álcool etílico); 2) as regiões que contêm Ca(OH)2 ficam rosa, então pH > 9,5, e na região carbonatada não ocorre a alteração de cor (incolor). 8 CARBONATAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=O_lFymQRf5E CARBONATAÇÃO A estabilização da frente de carbonatação pode ser explicada pela hidratação crescente do cimento, que aumenta gradativamente a compacidade do concreto desde que haja água suficiente para a hidratação. DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA FRENTE DE CARBONATAÇÃO As profundidades de carbonatação aumentam inicialmente, com grande rapidez, prosseguindo mais lentamente e tendendo assintoticamente a uma profundidade máxima, conforme figura abaixo: 9 CARBONATAÇÃO INFLUÊNCIA DO FCK DO CONCRETO E CONSUMO DE CIMENTO SOBRE A PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO Quanto maior o consumo de cimento, menor a frente de carbonatação. Quanto maior a resistência à compressão do concreto, maior a dificuldade de propagação da frente de carbonatação CARBONATAÇÃO DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA FRENTE DE CARBONATAÇÃO MONÓGRAFO PARA ESTIMAR A PROFUNDIDADE DA CARBONATAÇÃO Como exemplo apresenta- se uma situação de um concreto com idade de 20 anos, a/c 0,60, utilizado cimento Portland comum, sendo a peça de concreto inserida em um meio externo, porém sem exposição à chuva. Como exemplo apresenta- se uma situação de um concreto com idade de 20 anos, a/c 0,60, utilizado cimento Portland comum, sendo a peça de concreto inserida em um meio externo, porém sem exposição à chuva. 10 CARBONATAÇÃO ESTIMATIVA DO AVANÇO DA PROFUNDIDADE DA CARBONATAÇÃO k= coeficiente de carbonatação; t= tempo de exposição ao CO2 (anos). Sistemática para obter a profundidade da carbonatação: 1) estabelecer um tempo inicial t0 no qual se mede a profundidade da carbonatação D, daí se obtém k; 2) usar a fórmula anterior para estimar a profundidade de penetração num tempo t (anos). ( )mmtkD = Estimativa do avanço da profundidade da carbonatação é dada pela fórmula: CARBONATAÇÃO • Em geral k > 3 mm/ano ou 4 mm/ano para concretos de baixa resistência; • O fator A/C tem grande influência na penetração D; • O agregado graúdo não permite que a frente de carbonatação aumente em linha reta, mas o CO2 penetra nas fissuras e a frente avança; • O coeficiente de carbonatação depende principalmenteda taxa de penetração do CO2 através da região carbonatada e da quantidade de hidróxido de cálcio ainda por reagir; • O CO2 penetra quatro vezes menos na água do que no ar, sendo sua taxade difusão na água cerca de 104 vezes mais baixa do que no ar. 11 CARBONATAÇÃO Os concretos com fck < 30 MPa, em situações favoráveis à carbonatação, estão mais sujeitos a se carbonatarem até uma profundidade de 15 mm em alguns anos. As áreas expostas à chuva se carbonatam mais lentamente do que as áreas internas não molhadas. As superfícies inclinadas tem menor profundidade de carbonatação (lavagem pela chuva). As temperaturas elevadas aumentam a velocidade de carbonatação. EXPOSIÇÃO D (MM) APÓS 50 ANOS FCK=25MPa FCK=50MPa ESTRUTURA PROTEGIDA 60 A 70 20 A 30 ESTRUTURA EXPOSTA À CHUVA 10 A 20 1 A 2 CARBONATAÇÃO X LIXIVIAÇÃO LIXIVIAÇÃO A lixiviação é oprocesso de extração de uma substância de um meio sólido por meio de sua dissolução em um líquido. A lixiviação é um processo patológico que ocorre nas estruturas de concreto, devido à infiltração de água, quedissolve e transporta cristais de hidróxidos de cálcio, podendo formar depósitos de sais conhecido como eflorescência. Portanto, não se deve confundireflorescência com carbonatação. 12 LIXIVIAÇÃO Com excesso da perda de sólidos, a estrutura fica com suaresistência mecânica reduzidae, também, abrecaminho para entrada de gases e líquidos nocivos à armadura eao próprio concreto. A reação da lixiviação é apresentada na equação abaixo: CaCO3 + CO2 + H2O = Ca(HCO3)2 Carbonato de + Dióxido de + Água = Bicarbonato de cálcio carbono cálcio CARBONATAÇÃO TRATAMENTOS, RECUPERAÇÃO E PREVENÇÃO Após instaurada a carbonatação em uma estrutura, será necessário realizar o tratamento da mesma visando não prejudicar todo sistema. No mercado, existem produtos para este tratamento, como por exemplo: • Fabricante: MC-Bauchemie; • Produto: MC-ReALC ,solução realcalinizadora de concretoscarbonatados por absorção e difusão; • Base: Eletrólitos alcalinos; • Penetração de solução alcalina no concreto por absorção e difusão; • Aumenta o pH da água encontrada nos poros e capilaridades do cobrimento de concreto; • Realcalinização do cobrimento de concreto visando a repassivação da armadura. 13 CARBONATAÇÃO MC-ReALC deve ser aplicado diretamente sobre o concreto carbonatado em no mínimo 5 demãos, com consumo de 150 ml/m2 por demão, em intervalos de aprox. 30 minutos (consumo mínimo de 450 ml/m2 ). As superfícies a serem tratadas devem estar limpas e livres de sujeira, óleos, produtos de cura, eflorescência ou outros materiais estranhos com jateamento de água com pressão efetiva mínima de 3.000 psi. A pintura das superfícies também é uma ótima alternativa para prevenir a propagação da frente de carbonatação, pois a pintura cria uma película filme sobre asuperfície do concreto, não proporcionando que o CO2 adentre e reaja com o Ca(OH)2. Aplicação do produto por aspersão Recomposição com argamassa polimérica CORROSÃO DA ARMADURA As armaduras inseridas como componentes do concreto armado estão protegidas pelo concreto de recobrimento, que formam uma barreira física contra os agentes externos, e por uma proteção química da alcalinidade do concreto, PH em torno de 12,5, ideal para formação de uma película passivadora. A corrosão das armaduras pode ser considerada a principal manifestação patológica do concreto armado devido à frequência com que ocorre e suas consequências danosas à estrutura. A manifestação da corrosão nas armaduras ocorre em grande parte sob a forma de fissuras, destacamento do cobrimento, manchas, redução da seção da armadura, perda de aderência. 14 CORROSÃO DA ARMADURA No processo corrosivo ocorre a perda de energiade interação entre os átomos do aço, fazendo com que o metal retorne ao seu formato natural como óxidos e hidróxidos. CORROSÃO DA ARMADURA O processo de corrosão, geralmente, tem origem na: •corrosão poroxidação química; •corrosão porprocesso eletroquímico. Corrosão por oxidação química Corrosão por reação eletroquímica 15 CORROSÃO QUÍMICA • Processo conhecido por corrosão seca ou oxidação direta. • Processo presente na construção civil em casos onde armaduras ou estruturas metálicas são expostas a elevadas temperaturas. CORROSÃO QUÍMICA • Independe deágua no estado líquido; • necessita dainteração direta do metal com o meio corrosivo; • ocorre sob ação deelevadas temperaturas, sendo comum sua ocorrência em fornos, caldeiras; • sua ação é lenta e não consiste no principal processo de corrosão que afeta as armaduras ou estruturas de aço na construção civil. 16 CORROSÃO ELETROQUÍMICA • A corrosão atmosféricada liga de aço carbono é um processo eletroquímico (isto é, a corrosão do metal envolve tantoreações químicasquantofluxo de elétrons) onde ometal reage com a atmosfera para formar um óxido ou outro composto análogo ao minério do qual ele se originou. CORROSÃO ELETROQUÍMICA • Processocomum na natureza; • Muito presente naconstrução civil; • Necessita dapresença de águano estado líquido para formação do eletrólito; • Existência de umanodo e um catodo; • Diferença de potencialelétrico entre o catodo e o anodo unidos por umcaminho metálico. 17 CORROSÃO ELETROQUÍMICA • Diversos fatores influem para iniciar a diferença de potencial em uma barra de ferro (por diferença de umidade, aeração, concentração salina, tensão no concreto e no aço...) • No Anodo temos a Oxidação: Fe� Fe ²+ + 2e²- O elétron flui do anodo para o catodo pela barra. Quando ele chega no Catodo com a presença de água e Oxigênio, ocorre a 2ª reação. CORROSÃO ELETROQUÍMICA • No Catodo temos a Redução: ¹/²O2 + H2O + 2e � 2OH- Oxigênio + Água + Elétron resulta na hidroxila. Começa a aparecer íons hidroxila no catodo. Os íons necessitam de um meio para se locomover, desta forma usam o Eletrólito ( água). 18 CORROSÃO ELETROQUÍMICA • Os íons de hidroxila vão até os íons de Ferro, e se transformam no Hidróxido de Ferro. Tendo assim a última reação : Fe²+ + 2OH- � Fe(OH)² Desencadeando a corrosão por meio desse processo eletroquímico. PREVENÇÃO À CORROSÃO • Evitar uso de aditivos que contenham em sua fórmulaCloreto e Sulfetos; • ABNT 6118/2014Projetos de estruturas de concreto, quanto aclasse de agressividade do meio, bem como a respectiva medida decobertura mínima da armadura. 19 PREVENÇÃO À CORROSÃO • Relação água cimento; • Granulometria dos agregados; • Índice de vazios do concreto ABNT-NBR 9778/2005: < 10% BOA QUALIDADE/COMPACIDADE. 10 A 15% QUALIDADE MODERADA. > 15% DURABILIDADE INADEQUADA. PREVENÇÃO À CORROSÃO • Teste deultrassom para identificar possíveis fissuras, nichos,índice de vazios. 20 PROTEÇÃO DIRETA DA ARMADURA • Pintura da armadura comproduto inibidor de corrosão, normalmente polímero a base de epóxi. PROTEÇÃO DIRETA DA ARMADURA • GALVANIZAÇÃO A QUENTE: imersão da armadura em recipiente contendo pelo menos 98% de zinco fundido a cerca de 450°C. 21 PROTEÇÃO DIRETA DA ARMADURA • GALVANIZAÇÃO A FRIO: processo de eletrodeposiçãoquímica; • Zinco no papel de anodo de sacrifício. PROTEÇÃO CATÓDICA A fonte que garante a corrente protetora é provinda de um retificador que se conecta pelo polo positivo no anodo e o negativo na armadura. O anodo inerte colocado na superfície do concreto normalmente é um metal nobre que ofereça resistência ao processo corrosivo como zinco revestido. Para que ocorra a condutividade elétrica, também é utilizada uma argamassa porosa com partículas de carbono para viabilizar a condutividade. 22 PROCESSO CORRETIVO • Limpeza do local; • Limpeza ou substituição da armadura; • Aplicação de produto anticorrosivo; • Grauteametoou aplicação de argamassa. CONCEITUAÇÃO • O concreto armado é um material resultante da união do concreto simples às barras de aço. Estas deverãoestar envolvidas pelo concreto, comperfeita aderência entre os dois materiais, de tal maneira que resistam ambos solidariamente aos esforços a que forem submetidos. • Pode-se definiraderência como sendo o mecanismo de transferência de tensõesque existe na interface entre a barra de aço da armadura e o concreto que a envolve. PERDA DE ADERÊNCIA 23 A aderência e o concreto armado • Fundamento principal para a existência do sistema concreto armado. • Responsável por resistir e transmitir tensões de tração e compressão. • A relação tensão de aderência versus deslizamento é utilizada para quantificar a eficiência da ligaçãoentre o aço e o concreto. PERDA DE ADERÊNCIA A aderência e o concreto armado A aderênciaé composta por três parcelas: 1) A primeira surge no lançamento do concreto e aumenta até o endurecimento (aderência por adesão). 2) A outra parcela surge sempre que ocorre deslizamento entre os materiais (aderência por atrito). 3) A última parcela ocorre pelas saliências e reentrâncias da superfície das barras (aderência mecânica). PERDA DE ADERÊNCIA 24 A aderência e o concreto armado Depende de: • Resistência do concreto • Presença de nervuras na barra de aço • Estado de fissuração do concreto • Histórico do carregamento PERDA DE ADERÊNCIA Combinação CONCRETO + AÇO Como é possível? • Coeficientes de dilatação térmica próximos • O concreto contribui para a proteção da armadura de aço • Ótima aderência entre o aço e o concreto – Aço resistindo à tração e concreto à compressão. PERDA DE ADERÊNCIA 25 Causas da perda de aderência do concreto • Concretos de idades diferentes – Falta de junção entre concretos de idades diferentes. • Diferentes concretagens – Falta de junção entre concretos de duas concretagens. • Áreas de grande abrasão • Exsudação do concreto PERDA DE ADERÊNCIA Causas da perda de aderência do concreto • Falta de interação entre as barras de aço e o concreto – Barras de aço contaminadas com óleos, graxas, desmoldantes, etc. • Falta de nervuras nas barras ou deficiência de ancoragem. PERDA DE ADERÊNCIA 26 Causas da perda de aderência do concreto • Cobrimento inadequado do aço. • Aprisionamento de ar durante a concretagem. - Falha no adensamento. PERDA DE ADERÊNCIA Causas da perda de aderência do concreto • Defeito na execução das fôrmas. – Objetos no seu interior ou má execução • Corrosão da armadura. – Essa patologia pode provocar aumento de volume do aço, gerando tensões internas nas peças e provocando o “desplacamento” e perda de aderência do aço com o concreto. PERDA DE ADERÊNCIA 27 Consequências da perda de aderência do concreto • Perda de resistência mecânica. – Perda da eficiência estrutural do sistema. • Exposição das armaduras. – Degradação das armaduras: corrosão. • Surgimento de infiltrações e vazamentos. • Comprometimento estético dos elementos. PERDA DE ADERÊNCIA Formas de recuperação • Tratamento da armadura exposta. • Concreto projetado • Adesivos epóxi • Argamassas poliméricas • Microconcreto ou graute PERDA DE ADERÊNCIA
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