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Faculdade Unyleya Engenharia Elétrica e de Sistemas de Energia Raquel Gomes Siqueira Tarefa 4.2 Rio de Janeiro-RJ 2020 2 Faculdade Unyleya Engenharia Elétrica e de Sistemas de Energia Raquel Gomes Siqueira Tarefa 4.2 Projeto de pesquisa apresentado à Faculdade Unyleya como parte integrante do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina Componentes de Baixa, Média e Alta Tensão. Felipe Andery Reis Rio de Janeiro-RJ 2020 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 5 2 DESCRIÇÃO DO ASSUNTO....................................................................... 6 3 CONCLUSÃO.............................................................................................. 8 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 8 4 TAREFAS FINAIS TAREFA 4.2 Disciplina: Componentes de Baixa, Média e Alta Tensão. Identificação da tarefa: Tarefa 4.2. Envio de arquivo. Pontuação: 15 pontos. Tarefa 4.2 Observamos na Unidade 4 os principais equipamentos utilizados em subestações de alta tensão. Nesta Unidade, pode-se perceber o grau de detalhamento para se desenvolver e implementar uma subestação de alta tensão, principalmente atendendo a normas e legislação vigente. Com base neste princípio, faça um estudo básico e desenvolva um roteiro de projeto elétrico mostrando o que é necessário para se instalar uma subestação de alta tensão em um cliente industrial. Para demonstrar melhor esta condição atual, convido a assistir aos vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=mRRZZLxD6Os https://www.youtube.com/watch?v=Y2fjGRowPPU Orientação sobre a Dissertação: a) Elabore um artigo sobre a proposta indicada. b) Você deve utilizar letra Arial, tamanho 12 e o trabalho deve ter ao menos 3 páginas, excluindo as referências bibliográficas. c) Siga a orientação para envio de arquivo, atente-se ao prazo de entrega. https://www.youtube.com/watch?v=mRRZZLxD6Os https://www.youtube.com/watch?v=Y2fjGRowPPU 5 1 INTRODUÇÃO Um pouco de história... A vida moderna seria inviável sem o uso da energia elétrica. No início da Era Industrial, no século XIX, as fábricas tinham sua próprias centrais de produção de energia. Considerava-se a geração de energia uma etapa importante à atividade produtiva, e as indústrias não tinham outra escolha para alimentar suas máquinas, a não ser manter usinas particulares, qualquer que fosse a fonte primária de energia. À medida que foi se difundindo a utilização da energia elétrica, a sociedade passou por grandes transformações, passando a demandar cada vez por maiores quantidades de energia, o que foi viabilizado, principalmente, pelo aproveitamento de grandes potenciais hidroelétricos, em países onde os mesmos eram disponíveis. Mas o que é Subestação? Para Reis (2019), conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas (Prodist). E o que é Alta Tensão? Alta tensão de distribuição (AT): Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69 kV e inferior a 230 kV, ou instalações em tensão igual ou superior a 230 kV quando especificamente definidas pela ANEEL. SE de Alta Tensão – tensão nominal abaixo de 230kV. 6 2 DESCRIÇÃO DO ASSUNTO O trabalho de pesquisa e estudo a seguir traz como base a orientação: faça um estudo básico e desenvolva um roteiro de projeto elétrico mostrando o que é necessário para se instalar uma subestação de alta tensão em um cliente industrial. Desde da fase de estudos de viabilidade de uma subestação são necessários os estudos de impacto ambiental. Os atendimentos da concessionária com órgão ambiental iniciam-se com o requerimento da licença prévia (LP) já no início dos estudos de viabilidade. Essa licença é dada na fase preliminar contendo os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação. Nesta fase, a concessionária deve apresentar o estudo de impactos ambientais (EIA) e o relatório de impactos ambientais (RIMA). Em seguida, os órgãos ambientais dão a licença de instalação (LI), que é pré- requisito para o início das obras. Após a construção, a operação da subestação é obtida a licença de operação (LO). Esta licença é dada após a verificação do cumprimentos dos programas ambientais e implementação de medidas compensatórias. Ela está sujeita a renovação períodica, uma vez que o monitoramento e controle devem ser realizados de forma contínua ao longo da vida útil do projeto. O estudo de viabilidade do projeto tem por objetivo realizar análises do sistema de fluxo de potência, curto-circuito, sobretensões e outros, cujos resultados complementados por estudo de coordenação do isolamento, permitem fixar grande parte das características elétricas da SEs e LTs em estudo. Quanto mais elevada a tensão e mais importante o sistema, e mais completos devem ser os estudos prévios de análise, a fim de evitar custos desnecessários por aplicação de margens de segurança motivadas pelo desconhecimento das características operacionais. A elaboração do projeto elétrico de uma instalação deve ser antecedido do conhecimento dos dados relativos às condições de suprimento e fornecimento na qual a subestação irá atender. O cliente deve entregar ao projetista um conjunto de informações, tais como: planta da localização, tensão de suprimento, tensão de fornecimento, número de alimentadores primários, potência a ser instalada, previsão 7 de crescimento. O projeto deve conter o memorial descritivo, com as informações necessárias para o entendimento do projeto, tais como: finalidade do projeto; endereço comercial do proprietário e o endereço do ponto de entrega de energia; carga prevista; tipo de subestação; proteção e comando de todos os aparelhos utilizados; características completa de todos os equipamentos de proteção, comando e transformadores; memorial de cálculo; relação completa de material. ➢ Projeto Básico: Consiste no desenvolvimento da alternativa escolhida, para o que é indispensável como levantamento topográfico completo da área a ser utilizada, adjacências e acessos. É comum obter informações sobre caracteríticas do solo e as peculiaridades da região onde será situada a SE. Para o entendimento da operação de uma instalação é necessário a elaboração de diagrama unifilar, ou seja, devem estar representados todos os equipamentos elétricos instalados, conforme simbologia adequada para cada equipamento descrito nas normas ABNT e padrão da concessionária destacando o tipo, natureza e seu estado, de modo a assegurar um elevado padrão técnico na operação da instalação. A partir do diagrama unifilar são efetuados: ➢ Uma listagem aproximada de equipamentos necessários; ➢ O traçado de umcronograma básico de execução compatível com as necessidades de atendimento; ➢ Uma primeira estimativa de custo, baseada em projetos semelhantes, ou em custos modulares devidamente atualizados, ou preferivelmente quando disponível em banco de dados e programa de cálculo associado. ➢ Projeto Executivo: Já nesta etapa inclui-se a verificação dos desenhos dos fabricantes de equipamentos, a adaptação do projeto básico às peculiaridades dos equipamentos 8 efetivamente destinados à SE e o detalhamento da instalação a ser realizada. O projeto executivo abarange todos os aspectos da obra: ✓ Construção civil e arquitetura; ✓ Instalação eletromecânica; ✓ Instalações auxiliares. 3 CONCLUSÃO Um código identifica cada equipamento emuma subestação. Este contém o tipo de equipamento, a posição dentro da subestação e a faixa de tensão. Vários equipamentos podem ser encontrados em uma SE, tais como: ➢ Linhas e alimentadores. ➢ Barramentos. ➢ Equipamentos de disjunção: religadores, chaves e disjuntores. ➢ Equipamentos de transformação tais como transformadores de potência e de instrumentos, transformador de serviço e transformador de potencial e de corrente. ➢ Equipamentos de proteção tais como relés dos tipos primário, retaguarda e auxiliar, pára-raios, malha de terra e fusíveis. ➢ Equipamentos de compensação como reatores, compensadores síncronos, compensadores estáticos e capacitores. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRAGA, Anderson Fagiani. EMI e EMC de Equipamentos Ligados à Rede Elétrica. Brasília – DF: Faculdade Unyleya, 2019. PADUAN, Rodrigo. Norma IEC 61850 – Comunicação de Dispositivos em Subestação de Energia. Brasília – DF: Faculdade Unyleya, 2019. 9 REYS, Felipe Andery. Sistemas de Geração de Energia Elétrica. Brasília – DF: Faculdade Unyleya, 2019. MENDONÇA, Rodrigo Paduam. Controle, Medição e Proteção do Sistema Elétrico. Brasília – DF: Faculdade Unyleya, 2019. REYS, Felipe Andery. Componentes de Baixa, Média e Alta Tensão. Brasília – DF: Faculdade Unyleya, 2019. DA ROCHA, Fábi Amorim (Coordenador). Temas Relevantes no Direito de Energia Elétrica – TOMO III. – Rio de Janeiro: Synergia, 2014. ➢ Conteúdos pesquisados nos sites abaixo com acesso em 23/03/2020. <https://www.aneel.gov.br/documents/656827/14866914/M%C3%B3dulo1_Revis%C 3%A3o10/f6c63d9a-62e9-af35-591e-5fb020b84c13> <https://www.aneel.gov.br/prodist> <https://iusnatura.com.br/estudo-de-impactos-ambientais-eia/> https://www.aneel.gov.br/documents/656827/14866914/M%C3%B3dulo1_Revis%C3%A3o10/f6c63d9a-62e9-af35-591e-5fb020b84c13 https://www.aneel.gov.br/documents/656827/14866914/M%C3%B3dulo1_Revis%C3%A3o10/f6c63d9a-62e9-af35-591e-5fb020b84c13 https://www.aneel.gov.br/prodist https://iusnatura.com.br/estudo-de-impactos-ambientais-eia/
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