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Resumo - Empreendedorismo (2)

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Empreendedorismo 
 
Capítulo 1 – O empreendedorismo e o processo empreendedor 
- O empreendedorismo como conceito e prática: empreendedorismo é o envolvimento de 
pessoas e processos que, em conjunto, transformam ideias em oportunidades. Pode-se considerar 
que empreender é a ação organizada de pessoas que, por intermédio de métodos organizados e 
lógicos, constroem empreendimentos idealizados por elas e que geram benefícios, uma vez que 
são oportunidades no mercado em que são criadas. A força empreendedora se baseia na 
capacidade de identificar oportunidades, idealizar maneiras de respondê-las e, organizadamente, 
colocar essas respostas em prática, de forma que os benefícios sejam maiores que os ônus da 
construção, considerando os riscos inerentes. 
 O empreendedorismo ganhou força no Brasil a partir do início da década de 1990, quando 
entidades foram criadas para fomentar o processo empreendedor. 
 
- O processo empreendedor: O processo empreendedor é a sequência de etapas que leva 
uma pessoa a exercer a ação de empreender. 
Sequência para a ação empreendedora: 
1) Identificação de oportunidades para a criação de negócios futuros baseados em novos produtos ou 
serviços. 
2) Avaliação das alternativas de oportunidades e seleção daquela que oferecerá o maior benefício. 
3) Exploração da oportunidade, por meio da criação de negócio alinhado com as características 
identificadas de necessidade de novos produtos e serviços com os benefícios esperados. 
Sequência de atividades que influenciam o surgimento de um empreendimento: 
Ideia - Etapa 1: Identificar e avaliar a oportunidade. - Etapa 2: Desenvolver o plano de negócios. - 
Etapa 3: Determinar e captar os recursos necessários. - Etapa 4: Gerenciar a empresa criada. 
 
A identificação de oportunidades de negócio está intimamente relacionada à capacidade que 
o empreendedor tem de entender as necessidades dos clientes e inovar com produtos e serviços 
que os satisfaçam. 
A diferença entre criatividade e inovação no contexto do empreendedorismo. Enquanto a 
criatividade é o processo de desenvolver e expressar novas ideias, a inovação é o resultado final 
do processo criativo, sendo esta a incorporação, a combinação ou a síntese de conhecimentos, 
gerando novos, relevantes e valorosos processos, produtos e serviços. O processo criativo é 
caracterizado pela geração de ideias, no entanto é o processo inovador que transforma essas ideias 
em realidade para a empresa. 
Quando o empreendedor identifica oportunidades e desenvolve maneiras de aproveitá-las 
de forma viável, o processo empreendedor está prestes a deixar o estágio de inovação e passar 
para a próxima fase, que é a elaboração do plano de negócios. O plano de negócios é um 
documento que detalha como o empreendedor construirá o empreendimento que entregará ao 
cliente a solução inovadora identificada na primeira etapa do processo. Esse documento contém 
informações que definem a viabilidade técnica e financeira do empreendimento e é o guia para 
colocar em prática o sonho do empreendedor. Também deve conter informações suficientes sobre 
a empresa: seus objetivos, a estrutura funcional desejada, o plano de operações, além do 
planejamento de marketing e financeiro. 
O empreendedor nem sempre possui capital necessário para colocar em prática um 
determinado plano de negócios. Nessa situação, ele deve buscar alternativas de financiamento por 
intermédio da captação de capital de risco ou de investimentos. Usa o plano de negócios para 
convencer o investidor em lhe entregar o dinheiro. As maneiras clássicas de captação de recursos 
são a busca por recursos de parentes e de amigos e empréstimos bancários ou feitos em agências 
estatais de fomento ao empreendedorismo. 
Uma vez que o empreendedor reuniu os recursos, próprios ou de terceiros, para colocar o 
plano de negócios em prática, dedica-se à implantação do projeto que criará a nova empresa. 
Quando o projeto chega ao fim, a empresa está criada. Resta ao empreendedor gerenciá-la para 
que o plano de negócios seja efetivamente colocado em execução. 
Os fatores de sucesso no processo empreendedor são classificados em pessoais, 
sociológicos, organizacionais e ambientais. 
• Os fatores pessoais estão relacionados ao perfil do empreendedor, à sua disposição para 
assumir riscos, à sua convicção na oportunidade vislumbrada, à sua educação formal e experiência 
prévia no ramo de atividade escolhida e, principalmente, ao seu conceito de realização pessoal 
através do trabalho. Esses elementos do fator pessoal são preponderantes nas fases de 
identificação de oportunidades e início do negócio. 
• Os fatores sociológicos, importantes na fase de implantação do empreendimento, estão 
relacionados à capacidade do empreendedor e de sua equipe de estabelecer networking, ao 
comportamento herdado da família, bem como a modelos e padrões de sucesso estabelecidos para 
si. 
• Os fatores ambientais são relacionados às oportunidades proporcionadas pelo ambiente, 
aos modelos de competitividade estabelecidos, às possibilidades disponíveis de fomento à 
implantação do negócio e às possibilidades de alianças com clientes, fornecedores e governos. As 
variáveis relacionadas aos fatores do ambiente são preponderantes em todas as fases do processo 
empreendedor. 
• Por fim, os fatores organizacionais estão relacionados à eficácia da equipe de gestão do 
negócio, às estratégias traçadas para a efetivação dos resultados mercadológicos e financeiros e 
à instalação de uma cultura que alinhe conhecimentos, estruturas e produtos ou serviços que sejam 
bem acolhidos pelo cliente. 
 
- A empresa no contexto do empreendedorismo: A empresa é uma instituição formal que 
permite que o empreendedor se insira na economia e forneça produtos ou serviços, tendo como 
contrapartida o lucro. 
Quando abordamos as organizações do ponto de vista empresarial, uma tipologia 
organizacional que podemos considerar é o Modelo de Tipologia de Blau e Scott. Essa classificação 
de organizações considera quatro tipos básicos: 
• Associações de benefícios mútuos: são organizações nas quais os membros são o público-
alvo e os beneficiários dividem os resultados da operação. Nesse tipo, enquadram-se as 
cooperativas e as associações de classe, como os conselhos profissionais, sindicatos e consórcios. 
• Organizações de interesses comerciais: são empresas convencionais muito comuns no 
mercado de consumo. Os proprietários são os principais beneficiários da organização. São de 
capital aberto ou fechado. 
• Organizações de serviços: os beneficiários são os clientes e usuários e os mantenedores 
não usufruem de benefícios diretos de suas operações, apesar de serem remunerados por isso. 
Nesse tipo, incluem-se escolas e universidades, organizações religiosas e organizações do terceiro 
setor. 
• Organizações do Estado: o beneficiário é o cidadão, uma vez que a organização existe para 
que o Estado cumpra suas obrigações junto à população de seu território. Aqui estão inseridos os 
órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, as empresas públicas, as organizações 
militares, as organizações jurídicas, de saúde pública e de educação pública. 
Critérios de classificação das empresas As empresas diferem entre si segundo diversos 
critérios, como número de funcionários, valor financeiro do faturamento e constituição social. Em 
pequenas empresas, o proprietário é quem, normalmente, detém todo o comando, desde as 
atividades mais operacionais – como o controle das quantidades a serem vendidas – até as 
decisões estratégicas, como assumir empréstimos de instituições financeiras. 
Quando a empresa possui mais de um proprietário, pode-se optar por uma constituição de 
sociedade por cotas de responsabilidade limitada. Nesse tipo de empresa, normalmente conhecida 
como empresa limitada, os sócios estabelecem um contrato social que define a participação de 
cada um e a natureza da atividadea ser desenvolvida. A participação dos sócios definida no 
contrato social refere-se ao aporte de capital e à responsabilidade de cada parte que compõe a 
sociedade. 
Para que a empresa possa efetuar a venda de partes de seu patrimônio, atual ou futuro (na 
forma de expectativa de lucros futuros), ela deve alterar sua configuração para sociedade por 
ações. Essas empresas também são conhecidas como empresas de sociedade anônima. 
As sociedades por ações podem ser de dois tipos: de capital fechado e de capital aberto. As 
companhias por ações de capital fechado são aquelas cujas ações estão nas mãos de pessoas 
físicas ou jurídicas determinadas e não são comercializadas em bolsas de valores. As empresas de 
capital aberto são aquelas cujas ações são negociadas em bolsas de valores e estão disponíveis a 
qualquer comprador interessado. 
 
- Atores relevantes no empreendimento: O empreendedor está no centro de todas as ações 
relacionadas ao empreendedorismo, como força propulsora do processo empreendedor, 
aproveitando oportunidades para a criação de novos negócios. Esse indivíduo cria algo diferente e 
com valor, investindo tempo e esforço, assumindo riscos financeiros, psicológicos e sociais, e 
recebendo as consequentes recompensas de satisfação econômica e pessoal que o motivam a 
perseverar no caminho do empreendedorismo. Ele busca também a satisfação pessoal, 
demonstrando sua capacidade de realização, motivação e de construção de novos 
empreendimentos. 
A competitividade do mundo dos negócios, exigiu a seleção de executivos com muita 
proatividade e capacidade de criar novas realidades empresariais em resposta às contingências 
sociais, tecnológicas e econômicas. Nesse contexto, surgiu a figura do intraempreendedor 
corporativo. A necessidade de um novo tipo de intraempreendedor, que trabalha de forma 
compartilhada e envolve outras pessoas no processo de construção do empreendimento. 
É o empreendedor participativo que implementa inovações no âmbito do ambiente em que a 
organização atua, gerando resultados financeiros para o acionista e promovendo um clima 
organizacional positivo que contribua para o engajamento das pessoas e sua satisfação. 
O termo empreendedor institucional pode ser aplicado a todos os intraempreendedores, 
independentemente de suas motivações ou objetivos, o empreendedor institucional é a pessoa que 
promove a adoção e legitimação de novas práticas reconhecidas como melhores e mais eficazes. 
Já o empreendedorismo social, propõe um novo paradigma, no qual o objetivo não é o lucro; o 
empreendedor busca contribuir com a sociedade por meio da satisfação de suas necessidades e 
de seus desejos. 
 
Capítulo 2 - O comportamento e o perfil empreendedor 
- O Administrador e o empreendedor: os administradores mostram duas características 
principais. A primeira é o nível que o administrador ocupa na hierarquia: supervisão, médio e alto. 
Os supervisores geralmente coordenam departamentos específicos, os administradores médios 
ficam entre os mais baixos e os mais altos níveis na hierarquia, e os administradores de alto nível 
possuem uma responsabilidade mais ampla e abrangente. A segunda característica é o nível de 
conhecimento que eles detêm, podendo ser funcionais ou gerais. Os funcionais coordenam partes 
específicas de uma organização e os gerais possuem responsabilidades amplas e funcionais. 
Além dos atributos do administrador, o empreendedor de sucesso possui características 
extras que tornam possível o nascimento de uma nova empresa. Como principais destacam-se as 
seguintes: 
• São visionários, pois possuem a visão de como será o futuro para seu negócio e sua vida. 
Adicionalmente, têm a habilidade de colocar em prática seus sonhos. • Sabem explorar ao máximo 
as oportunidades, são determinados e dinâmicos. • São otimistas e apaixonados pelo que fazem. 
O maior incentivo para mantê-los animados é o amor pelo trabalho, tornando-se, assim, melhores 
vendedores de seus produtos e serviços. • São líderes, formadores de equipes e possuem um bom 
networking. Têm a consciência de que para obterem sucesso dependem de uma equipe de 
profissionais competentes. Procuram sempre construir e manter uma rede de contatos que os 
auxiliem no ambiente externo à empresa. • Possuem conhecimento, planejam e são organizados. 
Sabem alocar os recursos materiais, humanos, tecnológicos e financeiros para que a empresa 
obtenha o melhor desempenho. • Assumem riscos calculados e criam valor para a sociedade. 
Utilizam seus conhecimentos para gerar empregos e impulsionar a economia. 
Basicamente, há duas correntes teóricas que estudam o comportamento e a motivação: a 
vertente dos economistas e a dos comportamentalistas. Para os economistas o empreendedor é 
motivado pela construção de algo novo e pela contribuição para o desenvolvimento socioeconômico 
de sua comunidade local e também da sua cidade, estado ou país. Já a vertente 
comportamentalista sustenta que a motivação do empreendedor está intimamente relacionada à 
exploração de suas competências de criatividade, à intuição para o aproveitamento de 
oportunidades de novos negócios, ao gosto pelo risco e pelas recompensas proporcionais e ao 
senso de independência. 
 
- A vertente econômica da motivação empreendedora: O empreendedor por oportunidade é 
aquele que desenvolve atividades relacionadas à criação de novas empresas, que têm por objetivo 
explorar uma oportunidade de negócio. Para atender a uma demanda do mercado de forma 
inovadora, buscando e selecionando as alternativas mais atrativas do ponto de vista técnico e 
econômico para o investimento de seu capital. Empreendedores por oportunidade: a. 
empreendedor de uma empresa nascente ou nova; b. alguém que está procurando estabelecer 
uma nova empresa por ter efetivamente encontrado à sua disposição uma oportunidade de negócio 
que atenderá ao mercado de forma inovadora. 
O empreendedor por necessidade é aquele que inicia ou busca iniciar a atividade 
empreendedora pelo fato de não encontrar melhores opções de trabalho que atendam às suas 
necessidades de subsistência. Os empreendedores por necessidade: a. empreendedor de uma 
empresa nascente ou nova; b. aquele que procura estabelecer uma empresa por não ter encontrado 
alternativa de trabalho e renda para sua subsistência. O empreendedor por necessidade pode 
correr riscos não calculados de entrar em negócios dos quais não tem domínio razoável dos 
processos operacionais ou não conhece suficientemente o mercado em que irá atuar. 
 
- A vertente comportamental da motivação empreendedora: classificam o empreendedor em 
três níveis: microempreendedor, empreendedor e macro empreendedor. O microempreendedor é 
o indivíduo cujo foco geralmente não é a expansão do seu empreendimento, porém, pode ser um 
ativo elemento da comunidade em que atua. Esse indivíduo tem seu negócio como fonte de renda 
para sustento da família e sua empresa é o centro da vida familiar. Eventualmente, um 
microempreendedor poderá, dependendo do nível de sucesso, migrar para a categoria de 
empreendedor. 
O empreendedor tem uma visão pragmática do objetivo de lucro e crescimento do negócio. 
Ele tem suas ações direcionadas para a geração de riqueza e para a prosperidade crescente e 
rápida da empresa. Esse tipo de empreendedor apresenta um comportamento voltado à busca 
constante pela inovação gradual de produtos e serviços, caminha com passos seguros para a 
criação do novo, evita posições de risco elevado para a sustentação do negócio, porém, assume 
mais riscos que o microempreendedor. 
O indivíduo macroempreendedor tem um comportamento fortemente voltado para a sua 
presença no negócio. É motivado pela ambição de ser líder no mercado em que atua e vencer os 
desafios impostos pela concorrência. Esse indivíduo também é motivado pelo nível de influência 
que exerce no mercado, uma vez que muda padrões e comportamentos de fornecedores, clientese concorrentes. 
fonte da motivação empreendedora: 
- lócus de controle interno (traduzido pelo sentimento e crença de que seu sucesso e seu 
destino dependem de esforço e de trabalho, suas crenças e objetivos pessoais), e externo (quando 
se baseia em anseios de outras pessoas); 
- sentimentos de independência e necessidade de realização: autonomia na tomada de 
decisão, caracterizada pelo sentimento de independência e pela automotivação. O sentimento de 
independência imprime ao empreendedor o impulso para fazer algo da sua própria maneira. 
Capacidade de sentirem-se seguros frente às incertezas, conseguindo uma adequada postura de 
tomada de decisão nas adversidades. 
- propensão a assumir riscos nas atitudes empreendedoras: entendem que o risco está 
intimamente relacionado ao processo empresarial. As pessoas podem adotar três comportamentos 
em relação ao risco: o primeiro é evitá-lo; o segundo é reduzi-lo; o terceiro é otimizá-lo. Entre os 
indivíduos empreendedores, o comportamento mais frequente é a otimização do risco com foco na 
realização do empreendimento. Empreendedores encaram os riscos em empreendimentos como 
uma prática da atividade empreendedora. Uma vez que o risco é certo, o que estará presente nos 
projetos é obra do acaso. 
- Competência e atitude empreendedora e intraempreendedora: Os empreendedores são 
pessoas movidas pela realização, têm elevada propensão para assumir a responsabilidade nos 
processos de decisão e preferem atividades não repetitivas e não rotineiras. O capital humano 
refere-se à capacidade que as pessoas têm, individual ou coletivamente, de apresentar soluções 
para problemas complexos, a partir de seus conhecimentos, habilidades e experiências, 
independentemente da infraestrutura à sua disposição. 
 
Capítulo 3 - Empreendedorismo sustentável: uma visão estratégica 
As pessoas começaram a se engajar em causas sociais, ambientais e econômicas com o 
intuito de promover a igualdade de direitos entre os cidadãos, a preservação do meio ambiente e 
melhores condições de distribuição de renda. 
Assim, o empreendedor passou a ter interesse por questões que envolvem a 
sustentabilidade, o que possibilita vantagens competitivas frente aos concorrentes. Construir 
empreendimentos considerando as demandas sociais e ambientais pode ser um fator de sucesso 
perante consumidores atentos a essas questões. 
- O tripé da sustentabilidade: No ambiente 
empresarial, a sustentabilidade envolve três 
dimensões: econômica, ambiental e social. A gestão 
sustentável é aquela que tem por objetivo gerar 
riqueza para os stakeholders do empreendimento, 
por intermédio de uma atuação ambientalmente 
responsável e respondendo às demandas sociais 
das comunidades com as quais a empresa tem 
contato direto ou indireto. 
O tripé da sustentabilidade considera que a 
ação empresarial sustentável garante o crescimento 
econômico não somente do empreendedor, mas 
também da sociedade na qual o empreendimento 
está inserido, o que potencializa os benefícios do 
tripé. 
A sustentabilidade econômica de uma empresa advém do fato de a empresa dirigir uma 
estratégia corporativa para o atingimento de dois objetivos básicos: geração de riqueza para os 
stakeholders e capacidade de longevidade de suas operações, ou seja, a geração de riqueza 
contínua no longo prazo. Ainda, a sustentabilidade econômica está relacionada a questões ligadas 
à alocação eficiente de recursos produtivos, ao investimento em tecnologia e inovação e à 
lucratividade. 
Muitos recursos das empresas estão relacionados às riquezas naturais. Assim, utilizá-los de 
forma racional e visando à preservação das fontes naturais é mais do que um desafio, é uma missão 
para aqueles que querem atuar de acordo com os preceitos da sustentabilidade ambiental do 
negócio. 
O empreendedor pode atuar na gestão do impacto de suas operações no meio ambiente 
com a adoção de ações que visem aos seguintes pontos: • Controle da poluição no ecossistema 
em função de sua operação empresarial ou da ação de seus produtos ou serviços. • Cumprimento 
das leis municipais, estaduais e federais, bem como dos regulamentos referentes ao negócio. • 
Utilização de processos, procedimentos ou tecnologias para a redução da emissão de resíduos 
provenientes da ação empresarial. • Mitigação dos riscos ao meio ambiente e ao ser humano, 
incluindo as ações de saúde e segurança ao trabalhador. • Utilização de processos, procedimentos 
e tecnologias que propiciem a minimização de consumo energético das operações da empresa, 
incluindo a limitação do uso de combustíveis fósseis. • Ação proativa na prevenção de problemas 
relacionados à agressão ao ser humano e ao ecossistema. • Utilização de materiais reciclados, 
incentivando a cadeia de suprimentos do local em que o negócio está inserido a operar com esse 
tipo de recurso. 
A responsabilidade social convoca o empreendedor a adotar um comportamento ético, 
moldado na responsabilidade da gestão empresarial para que, de forma plena, possa preservar os 
direitos humanos e atuar com justiça em relação aos stakeholders do negócio. Nesse aspecto do 
tripé da sustentabilidade, seguindo as recomendações de boas práticas, algumas ações podem ser: 
• Atuação comunitária para alavancar o desenvolvimento econômico, social e cultural da região na 
qual o empreendimento está inserido. • Implantação de ações que visem à saúde, à segurança e 
ao bem-estar de colaboradores da empresa e de seus familiares. • Criação de modelos de 
comunicação transparente com os stakeholders do empreendimento sobre assuntos de seus 
 
interesses. • Desenvolvimento de parcerias com outras instituições para fomentar ações 
relacionadas à melhoria das condições de vida das pessoas. • Instituição de um código ético de 
relacionamento com clientes e fornecedores, que estimule seu crescimento institucional à medida 
que o empreendimento também cresce. 
 
- A sustentabilidade e os objetivos do negócio: Além da sustentabilidade possibilitar a 
vantagens competitivas, as empresas ainda podem contar com o marketing sustentável como uma 
ferramenta para posicionar de forma diferenciada os produtos e serviços oferecidos. 
O marketing para a sustentabilidade, também conhecido como marketing verde, marketing 
ecológico e marketing ambiental, é definido como “marketing social e ambientalmente responsável, 
que atende às necessidades atuais dos consumidores, empresas e, ao mesmo tempo, preserva ou 
intensifica a capacidade das gerações futuras de atender às necessidades delas”. 
O processo de marketing é composto por cinco etapas: pesquisa de mercado; segmentação, 
público-alvo e posicionamento; mix de marketing (4 P’s); e implementação e controle. 
 
- O consumidor moderno: Várias mudanças como a Revolução Industrial, inclusão da mulher 
no mercado, surgimento da classe média e legislação voltada ao consumidor, fizeram com que o 
consumidor se tornasse mais exigente e abriram caminho para que empreendedores obtivessem 
sucesso por meio de ofertas de valor que respondessem a essas novas demandas. 
Dessa forma, há clientes que deixaram a sociedade industrial para a abordagem do mercado, 
e passaram a buscar produtos e serviços únicos e com apelo sustentável, que promovessem a 
preservação e o desenvolvimento dos recursos humanos, ambientais e econômicos das 
sociedades. Ainda, ao utilizar produtos e serviços com atributos sustentáveis, os consumidores se 
sentem diferentes, únicos e colaboradores para a construção de uma sociedade melhor. 
Assim surge o consumidor verde, aquele que pondera questões socioambientais como 
critério de decisão de compra. Por isso, para que as empresas possam continuar a fornecer 
produtos e serviços que satisfaçam essas necessidades e exigências, é fundamental que o 
empreendedor entenda as recentes alterações do perfil do cliente e dos modelos de consumo. 
O processo de decisão de compra do consumidor moderno podeser influenciado pela 
propaganda boca a boca e por recomendações de amigos e familiares. Assim, a confiança passa 
a ser um fator primordial para conquistar e fidelizar o cliente. 
A partir do ano 2000, em virtude da grande popularização da internet como meio de 
comunicação e sua utilização para transações comerciais, um novo perfil de consumidor passou a 
ser observado, aquele que compra via internet. O consumidor passa a ser mais autônomo, mas 
ainda necessita de informações confiáveis, seguras e fidedignas para nortear sua decisão. 
 
- Sustentabilidade como estratégia de inovação: A sustentabilidade, por meio das suas 
dimensões econômica, ambiental e social, pode ser um elemento que estimula o desenvolvimento 
de inovações nas empresas. 
Em sociedades nas quais o consumidor tem um comportamento mais individualista e não 
focado no bem coletivo, a demanda por produtos sustentáveis será menor. Nessas sociedades, 
com baixa conscientização para a sustentabilidade, produtos sustentáveis permanecerão como 
uma opção de compra apenas para uma minoria presente nos nichos de consumidores inovadores 
e seguidores dos inovadores. Assim, as organizações contemporâneas devem preocupar-se tanto 
com os seus lucros como com seus impactos na sociedade e no meio ambiente. 
Capítulo 4 - Aspectos financeiros do negócio e assessoria às empresas 
Uma das questões essenciais no planejamento de um novo empreendimento é a reflexão e 
as ações sobre os aspectos financeiros. 
 
- Transformando o negócio em realidade: recursos são demandados para financiar uma série 
de atividades: desde a aquisição de equipamentos e instalações até a cobertura de capital de giro. 
Assim, o empreendedor deve identificar quem será o agente financiador – pessoa ou organização 
– que irá disponibilizar os recursos financeiros para que o plano vire realidade. 
O empreendedor é alguém que tem convicção no sucesso futuro e isso o leva – caso tenha 
disponibilidade – a comprometer recursos financeiros próprios para iniciar o novo negócio. Em 
muitos casos, o comprometimento de recursos também tem a função de incentivar investidores 
externos a aderirem ao projeto. Essa ação de aporte de capital do empreendedor pode até facilitar 
o acesso a financiamentos em instituições de crédito. Em muitos casos, o empreendedor obtém 
apoio da família, que disponibiliza bens para financiar o negócio. Nesses casos, o financiamento 
da família pode se dar por meio de empréstimo ou participação no negócio. 
O empreendedor faz um investimento que compromete o dinheiro atual ou outros recursos, 
na expectativa de obter benefícios maiores no futuro. Empreendedores acreditam que, em todos os 
investimentos, receberão, em um momento futuro, um valor maior que aquele pago ou investido 
inicialmente. Porém, em todos os casos citados, o dinheiro investido fica indisponível até o 
recebimento ou o retorno do investimento. 
Investimentos financeiros referem-se àqueles em que o empreendedor alocaria seu dinheiro 
em títulos e valores mobiliários, como cotas de fundos de investimentos, depósitos em cadernetas 
de poupança, entre outros, muitas vezes, para garantir recursos futuros para seu negócio. Por outro 
lado, os investimentos de capital são aqueles nos quais o investidor alocaria seu dinheiro em bens 
tangíveis ou ativos físicos, como compra de máquinas, equipamentos, terrenos, casas, prédios, 
empresas, carros, entre outros. 
 
- O mercado financeiro: O mercado financeiro é formado por instituições que têm a finalidade 
de direcionar o dinheiro poupado por pessoas ou por instituições para o financiamento de empresas 
e de negócios que gerem riqueza nas regiões em que estão inseridos. Esse tipo de mercado opera 
como um agente intermediário entre as partes que fornecem dinheiro às instituições, na forma de 
investimentos financeiros, e as partes que tomam dinheiro dessas intituições, na forma de 
empréstimos. 
Alguns dos principais tipos de agentes financeiros presentes no mercado são os bancos 
comerciais, os fundos mútuos, as distribuidoras de valores, as companhias de seguros, os fundos 
de pensão, empresas financeiras, as bolsas de valores, além dos órgãos governamentais de 
regulação e controle. 
- Bancos comerciais são instituições que aceitam tanto depósitos de economias de seus 
clientes quanto saques ou retiradas na forma de empréstimos. O dinheiro depositado é alocado em 
contas de investimento no mercado financeiro, que rendem juros e são submetidas à correção 
monetária para compensar as perdas inflacionárias. 
- Os fundos mútuos de poupadores reúnem as economias de pessoas e instituições e 
disponibiliza-as para órgãos de financiamento do governo e do setor privado para financiar 
atividades economicamente viáveis e rentáveis. 
-As distribuidoras de valores, que oferecem títulos e ações de empresas a investidores, 
facilitando o acesso dos tomadores de dinheiro aos donos do capital. As empresas financeiras, em 
geral, obtêm dinheiro no mercado emitindo títulos de investimento e fornecem crédito a pequenas 
empresas ou indivíduos de média e baixa renda. 
- Os fundos de pensão atuam na acumulação de depósitos, periódicos ou não, de indivíduos, 
com o objetivo de fornecer renda de aposentadoria no futuro. 
- As empresas seguradoras, por sua vez, recebem pagamentos individuais, chamados 
prêmios de seguros, em troca da seguridade de bens dos pagantes. Esses depósitos, em sua 
totalidade, não são usados integralmente no pagamento de indenizações por seguros reclamados. 
Enquanto o capital pago pelo cliente às seguradoras na forma de prêmios de seguros está sob a 
administração delas, esse capital é aplicado em títulos do governo ou ações de empresas para 
garantir a rentabilidade e correção monetária em função das perdas inflacionárias do período. 
- As bolsas de valores são importantes instrumentos de acesso de empresas tomadoras ao 
capital de pessoas e empresas investidoras, por meio da comercialização de ações e outros ativos 
complexos do mercado financeiro. 
Os atores do mercado financeiro operam de acordo com as normas definidas por entidades 
que compõem o Sistema Financeiro Nacional. Essas entidades, além de definirem as regras de 
atuação das instituições do mercado financeiro, também têm a missão de controlar e fiscalizar sua 
conduta do ponto de vista legal e zelar pela saúde financeira do mercado. 
O mercado financeiro congrega instituições que direcionam o dinheiro poupado por pessoas, 
e outras instituições, para o financiamento de empresas e negócios que gerem riqueza. Essa 
transferência de dinheiro ocorre por meio da comercialização de ativos do mercado financeiro, que 
viabilizam a transferência dos recursos financeiros dos investidores para os tomadores. Esses 
ativos são chamados de ativos mobiliários. Os principais ativos do mercado financeiro são as ações 
de empresas, títulos de dívida e notas promissórias. 
- Ações são títulos que garantem a seus proprietários a participação acionária nas empresas 
que as emitem. Uma empresa é considerada companhia aberta quando disponibiliza valores 
mobiliários em bolsas de valores ou no mercado de balcão. As ações podem ser ordinárias ou 
preferenciais. Ações ordinárias propiciam a seus proprietários o retorno do investimento através do 
pagamento de dividendos ou da elevação do preço da ação em determinado período. As ações 
preferenciais propiciam a seus proprietários o retorno do investimento por meio de pagamento de 
dividendos periódicos fixos que devem ser pagos antes de qualquer pagamento aos proprietários 
de ações ordinárias. Os acionistas preferenciais têm prioridade no recebimento de qualquer 
dividendo da empresa em relação aos acionistas ordinários. 
- Títulos de dívida são emitidos por empresas e governos e são ofertados a financiadores 
que os compram com a expectativa de obter, no futuro, o retorno do capital com os juros referentes 
ao período de investimento. Pode-se citardois tipos importantes de título de dívida que, em geral, 
têm vencimento de longo prazo: títulos do tesouro (são emitidos pelos governos como meio de obter 
recursos financeiros de longo prazo, com vencimento de 10 a 30 anos em geral. Esses títulos são 
emitidos com o objetivo de captar dinheiro para financiar as ações dos governos) e títulos 
corporativos (são emitidos por empresas para obterem recursos financeiros que financiem suas 
ações de longo prazo, como a ampliação de unidades produtivas, compra de equipamentos, 
máquinas, ou até o início de novos negócios. O investidor que compra esses títulos tem um crédito 
a ser recebido no futuro, acrescido da taxa de juros definida como a taxa de remuneração do 
capital). 
A diferença básica entre ações e títulos corporativos é que o proprietário de ações também 
é proprietário de parte da empresa que emitiu a ação. No caso dos títulos corporativos, seu 
proprietário não possui propriedade de parte da empresa. Ele é credor de uma empresa que tem 
um título de dívida a ser pago no futuro. 
- notas promissórias são títulos de dívidas emitidos pelas empresas, que têm vencimento em 
curto prazo, geralmente períodos inferiores a um ano, e são utilizadas como alternativa de captação 
de dinheiro para financiar atividades, em vez da captação de empréstimos bancários. 
 
O empreendedor que decide buscar financiamento externo para uma nova empresa precisa 
ter capacidade de demonstração do potencial de sucesso do negócio de forma clara e organizada. 
Empresas financiadoras que administram fundos dessa natureza, provendo recursos ao 
empreendedor, realizarão, antes da concessão de crédito, uma minuciosa avaliação da viabilidade 
do investimento para minimizar os riscos de perdas futuras. 
Assim, é fundamental que o empreendedor construa um plano de negócios que demonstre 
não somente as perspectivas econômico-financeiras do empreendimento, mas também como 
essas perspectivas se realizarão por meio de modelos de gestão que serão implantados no negócio. 
O estabelecimento da transparência de informações para o investidor é fundamental para ampliar 
as relações de confiança e garantir ao empreendedor o volume de recursos desejado para iniciar o 
empreendimento. 
 
- Captação de recursos: 
• Angel investor: O angel investor (investidor anjo) é uma pessoa física detentora de 
capital que busca a maior rentabilidade em seus investimentos. O investidor anjo é um agente 
capitalista que coloca no empreendimento o chamado seed money, ou dinheiro da semente inicial, 
o qual é necessário para a criação do novo negócio. A contrapartida do empreendedor para com o 
angel é a concessão de participação acionária na empresa, no caso de empresas de capital aberto, 
ou a concessão de cotas do capital social, em sociedades por cotas. 
 
Capital de risco: Os investidores de capital de risco são empresas que têm o objetivo de 
investir em empreendimentos de elevado potencial de sucesso e que podem oferecer taxas de 
retorno do investimento sensivelmente maiores que as oferecidas por outras modalidades. 
Geralmente, grandes bancos de investimento que administram quantias consideráveis de dinheiro 
e que contam com profissionais de altíssimo nível e considerável experiência no mercado. Apesar 
da parcela do financiamento proveniente de capital de risco ser pequena, as empresas que operam 
com esse tipo de investimento buscam retornos elevados, por outro lado, o risco do investimento é 
realmente elevado. 
 
Cadeia de valor é o conjunto de empresas que se relacionam para transformar uma matéria-
prima em produto final. O financiamento buscado pelo empreendedor junto às empresas da cadeia 
de valor é destinado ao seu capital de giro. Nesse tipo de financiamento, o objetivo é obter um prazo 
de pagamento ao fornecedor maior que o prazo de recebimento dos pagamentos dos clientes. 
 
O financiamento governamental tem um papel importante no fomento à inovação. Isso 
porque os resultados de negócios inovadores tendem a ser representativos do ponto de vista de 
retorno do investimento em longo prazo, o que é incompatível com as diretrizes de crédito de 
instituições financeiras tradicionais, que visam a retornos financeiros de seus financiamentos em 
curto e médio prazos. O investimento de fontes externas tem sido significativamente fornecido pelo 
financiamento governamental a partir de instituições e programas de fomento à ação 
empreendedora, por exemplo: 
- BNDES (é um forte aliado do empreendedor para o financiamento de longo prazo de novos 
negócios. Busca aliar o financiamento de novos empreendimentos com o desenvolvimento 
socioeconômico do país, por intermédio de empreendedores e negócios que propiciem a inclusão 
social, o desenvolvimento regional e a preservação ambiental) 
- Programa PAPPE: tem a finalidade de prover financiamento às ações de inovação em 
empreendimentos relacionados a micro e pequenas empresas. baseia-se no apoio direto ao 
pesquisador associado a uma empresa existente ou em criação, com o financiamento de seu 
projeto de pesquisa de inovação. 
- Finep: promover o desenvolvimento econômico e social por meio do fomento público à 
Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras 
instituições públicas ou privadas. Pode ser reembolsável ou não reembolsável. 
- Crowdfunding: é a ação de levantamento de fundos financeiros para a realização de 
empreendimentos por meio da contribuição financeira de pessoas que se interessam pela 
concretização dessas iniciativas. As contribuições individuais são pequenas, e são feitas em um 
sistema de contrapartidas, no qual o apoio dos investidores implica sempre algum tipo de retorno, 
como por exemplo, oferta ou desconto na utilização de determinado serviço ou produto. 
 
- Assessoria para suporte às empresas 
• As incubadoras de empresas: entidades sem fins lucrativos destinadas a amparar o estágio 
inicial de empresas nascentes (por 3 anos) que se enquadram em determinadas áreas de negócios. 
Têm por diretriz de atuação concentrar os aspectos cruciais para o processo de geração de 
empresas. Esses aspectos são: legislação específica para o negócio fomentado, acesso a agências 
de fomento e financiamento, e o envolvimento conjunto na sociedade empresarial e política local 
para incentivar programas integrados de desenvolvimento 
• O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) provê serviços aos 
empreendedores relacionados à capacitação, estímulo ao associativismo, desenvolvimento 
territorial e acesso a mercados, operacionalizando parcerias com os setores público e privado. 
Promovem treinamentos e consultorias para estimular tecnicamente a redução da carga tributária 
e da burocracia e facilitar a abertura de mercados e ampliação de acesso ao crédito, à tecnologia 
e à inovação das micro e pequenas empresas. 
• O Instituto Endeavor é uma organização mundial sem fins lucrativos, para seleção e apoio 
de alto impacto a empreendedores em países em desenvolvimento. A instituição tem por missão 
eliminar os fatores que limitam o surgimento de empreendimentos inovadores, como dificuldade de 
acesso ao capital, desinformação e carência de serviços de suporte qualificados

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