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cad_c1_curso_b_prof_exercicios_geografia.pdf

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GEOGRAFIA
C1_CURSO_B_GEOGRAFIA_KELI_2020.qxp 05/12/2019 09:06 Página 1
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1. País Populoso: 210.134.994 habitantes
segundo o IBGE 4 de julho de 2019. 
Em 2000, o censo demográfico indicou
169.799.170 habitantes.
Em 2010 indicou 190.732.694 habitantes
País pouco povoado
Em 2019, a densidade demográfica era de
24,67 hab./km2, abaixo da média mundial, estimada em
aproxima damente 50 hab./km2.
População mal distribuída
As Unidades da Federação mais populosas do Brasil,
em 2019, eram:
As Unidades da Federação mais povoadas, em 2019,
eram:
As Unidades da Federação menos populosas, em
2019, eram:
As Unidades da Federação menos povoadas, em
2019, eram:
Região 
geo-
econômica
População
absoluta
(habitantes)
População
relativa
(hab./km2)
% da
população
absoluta 
Sudeste 88.366.530 95,57 42,05
Nordeste 57.004.479 36,67 27,12
Sul 29.972.072 51,96 14,26
Norte 18.426.786 4,78 8,76
Centro-Oeste 16.295.157 10,14 7,75
Brasil 210.134.994 24,67 100,00
Estado Habitantes
São Paulo 45.916.394
Minas Gerais 21.169.119
Rio de Janeiro 17.262.521
Bahia 14.873.250
Paraná 11.432.661
Rio Grande do Sul 11.375.758
Estado Hab./km2
Distrito Federal 523,41
Rio de Janeiro 394,62
São Paulo 184,99
Alagoas 119,86
Sergipe 104,83
Estado Habitantes
Roraima 605 761
Amapá 845 731
Acre 881 935
Tocantins 1 572 866
Estado Hab./km2
Amazonas 2,67
Roraima 2,70
Mato Grosso 3,85
Acre 5,37
Tocantins 5,66
Amapá 5,94
Pará 6,91
MÓDULO 1 Características Gerais da População Brasileira
FRENTE 1Brasil
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Os mais populosos Estados brasileiros são: São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Enquanto os menos
populosos são Roraima, Amapá e Acre.
A maior concentração populacional ocorre na faixa
litorânea. 
As maiores densidades populacionais são do Distrito
Federal, do Estado do Rio de Janeiro, de São Paulo e
Alagoas com mais de 100 habitantes por Km2.
As menores densidades demográficas são Roraima,
Amazonas e Mato Grosso.
2 –
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1. Defina os termos “populoso” e “povoado”.
RESOLUÇÃO:
Populoso refere-se à população absoluta, ou seja, ao número
absoluto, total, de indivíduos de um país, região, cidade, etc.
Povoado refere-se à população relativa, ou seja, ao número de
habitantes em relação à área que eles ocupam.
População Relativa ou Densidade Demográfica =
2. Por que o termo “povoado” não é suficiente para a análise do
povoamento do país?
RESOLUÇÃO:
Porque o termo “povoado” considera apenas a relação entre
população absoluta e área, e não de que forma a população se
distribui por essa área.
3. A partir do gráfico e do mapa abaixo, determine os quatro esta dos
mais populosos e os quatro Estados menos populosos do País.
RESOLUÇÃO:
Mais populosos: SP, MG, RJ, BA
Menos populosos: RR, AP, AC, TO
População
Absoluta
–––––––––––
Área
POPULAÇÃO - 2020
Norte
8,6%
Nordeste
27,6%
Sul
14,3%
Sudeste
41,9%
Centro-Oeste
7,6%
Total no Brasil: 210.259.360 habitantes
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4. (FUVEST-2017) – Analise o mapa.
Atlas Nacional do Brasil, Digital, IBGE. Acessado em setembro de
2016. Adaptado.
a) Cite uma região brasileira que teve grande crescimento populacional
no período indicado e explique dois fatores que levaram a esse
crescimento.
b) O elevado crescimento em algumas áreas, no período representado
no mapa, significa a reversão da tendência histórica de concentração
populacional no país? Justifique sua resposta.
RESOLUÇÃO:
a) O mapa apresentado mostra que o crescimento populacional
no período indicado é grande na REGIÃO NORTE. Também pode
ser observado que a REGIÃO CENTRO-OESTE possuiu taxas
elevadas entre 2000 e 2010. Tais regiões obtiveram os
resultados mais expressivos no Brasil devido ao avanço das
fronteiras agrícolas em direção à Amazônia Ocidental,
impulsionado pelo agronegócio. Além disso, destaca-se
também que as obras de infraestrutura, sobretudo nos
transportes, facilitaram o surgimento de eixos de povoamento
que contribuíram para a interiorização do País. 
b) Historicamente, a distribuição demográfica brasileira mostra-se
fortemente concentrada na faixa litorânea. Nos dias atuais,
ainda é possível notar que tais áreas são aquelas de maior
concentração populacional. Porém, a dinâmica demográfica
brasileira nas últimas décadas tem mostrado que as áreas
interioranas, principalmente no Norte e no Centro-Oeste,
experimentam aumento significativo da sua concentração
populacional. 
Portanto, houve claramente uma inversão da tendência de
incremento populacional, pois o Norte e o Centro-Oeste
crescem hoje muito mais do que as demais regiões do País.
Entretanto, é bom lembrar que a reversão da tendência de
incremento populacional não foi suficiente para reverter a
tradicional concentração populacional, ainda maior nas
proximidades do litoral.
5. (UNICAMP)
(Fonte: The World at Six Billions. United Nations: USA, 1999.)
O gráfico acima apresenta as progressões do tamanho da população e
do incremento populacional, por décadas, de 1750 até a projeção para
2050. A partir de 1990, verifica-se uma importante mudança de
comportamento do incremento. Contudo, a população continua a
crescer porque o incremento populacional
a) continua positivo.
b) passou a ser negativo.
c) manteve-se constante.
d) está em queda.
RESOLUÇÃO:
A partir de 1990, observa-se uma contínua queda no incremento
populacional mundial, devido à queda nas taxas de natalidade
decorrente da elevação do nível de instrução, à adoção, cada vez
mais significativa, de métodos contraceptivos e, principalmente, à
inserção da mulher no mercado de trabalho. No entanto, este
crescimento ou incremento continua positivo, mas em prospectiva
deverá ser cada vez menor.
Resposta: A
- 9,76 a 0,00
0,01 a 1,49
1,50 a 4,07
4,08 a 5,40
Taxa média geométrica de
crescimento anual (%)
TAXAS DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
NO PERÍODO DE 2000 A 2010
0 500 km
Incremento populacional
Tamanho da população
100
80
60
40
20
0
1750 1800 1850 1900 1950 2000 2050
10
8
6
4
2
0
In
cr
em
en
to
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al
Ta
m
an
ho
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po
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Milhões Bilhões
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL DE 1750 A 2050
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6. (GV-Economia-2018) – Juntamente com a era da industrialização,
ocorre na Europa um acelerado crescimento populacional. A fábrica
encontrava-se ainda em estágio inicial, necessitando de elevada mão
de obra. Em virtude dos baixos salários e difíceis condições de vida na
cidade, era muito comum que a família inteira trabalhasse na indústria;
e quanto maior fosse o número de filhos por casal, maior seria o
rendimento médio da família. O surto demográfico, sem precedentes
históricos, que se iniciou na Europa com a era industrial causou espanto
nos estudiosos do assunto.
(Marco A. Moraes e Paulo S. S. Franco. Geografia humana, 2011.
Adaptado)
Um estudo de referência ao surto demográfico problematizado no
excerto foi elaborado, no final do século XVIII, por
a) Malthus, no qual afirmava que a produção de alimentos seria limitada
e não acompanharia o crescimento populacional.
b) Marx, no qual anunciava o controle moral como forma de conter o
crescimento demográfico e assegurar os recursos naturais às futuras
gerações.
c) Vogt, no qual a pobreza geraria a superpopulação e deveria ser
combatida com melhor distribuição de renda.
d) Malthus, no qual o crescimento populacional em países subdesen -
volvidos deveria ser controlado com contraceptivos e processos de
esterilização.
e) Marx, no qual o controle populacional seria dado pelo resgate do
modo de vida rural e de saberes tradicionais.
RESOLUÇÃO:
A teoria proposta por Thomas Robert Malthus (Teoria
Malthusiana), após observaro intenso cresci mento populacional e
relacioná-lo com a produ ção dos ali mentos, concluiu que a
população aumentava em progressão geométrica (PG) e a
produção dos ali mentos, em progressão aritmética (PA). Portanto,
a produção dos alimentos seria limitada e não acom panharia o
crescimento popula cional.
Resposta: A
7. (MACKENZIE) – Constitui, pois, a luta contra a fome, concebida em
termos objetivos, o único caminho para a sobrevivência de nossa
civilização, ameaçada em sua substância vital por seus próprios
excessos, pelos abusos do poder econômico, por sua orgulhosa
cegueira – numa palavra, por seu egocentrismo político, sua superada
visão ptolomaica do mundo. –1966
(Josué de Castro)
(Disponível em: http://pensador.uol.com.br/autor/josue_de_castro/)
No ano de 2008, o mundo celebrou o centenário do nascimento de
Josué de Castro, pernambucano que foi presidente do Conselho
Executivo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO). Foi indicado três vezes para o prêmio Nobel: de
medicina, em 1954, e da paz, em 1963 e 1970. De acordo com seus
conhecimentos a respeito do tema da fome e, com base na frase acima,
está correto afirmar que o pensamento de Josué de Castro é coerente
com a teoria demográfica
a) Malthusiana, pois relaciona a fome ao descompasso entre a
produção de alimentos, que cresce em pro gres são aritmética, ao
crescimento populacional, que ocor re em progressão geométrica.
b) Neomalthusiana, ao conceber os abusos do poder econômico como
consequência dos elevados índices de natalidade.
c) Econeomalthusiana, uma vez que defende a tese de que a degra -
dação ambiental provocada pelo fenômeno da superpopulação
compromete a vida na Terra.
d) Reformista, ao entender que o problema da fome decorre de
relações econômicas e socais injustas e desiguais.
e) Alarmista, ao supervalorizar os efeitos negativos da superpopulação
e omitir fatores sociais, econômicos e políticos.
RESOLUÇÃO
A teoria reformista critica o pensamento malthusiano, segundo o
qual a fome pode ser resolvida pelo controle da natalidade.
Segundo o reformismo, a pobreza e a forme são frutos das
desigualdades e esse pensamento tem uma influência direta do
marxismo. Assim, culpar a elevada natalidade é tomar o efeito
como causa.
Resposta: D
8. Os países industriais adotaram uma concepção
diferente das relações familiares e do lugar da
fecundidade na vida familiar e social. A preocupação
de garantir uma trans missão integral das vantagens econômicas e
sociais adqui ridas tem como resultado uma ação voluntária de limi tação
do número de nascimentos. 
GEORGE, P. Panorama do mundo atual. São Paulo: Difusão Europeia
do Livro, 1968 (adaptado). 
Em meados do século XX, o fenômeno social descrito contribuiu para
o processo europeu de 
a) estabilização da pirâmide etária. 
b) conclusão da transição demográfica. 
c) contenção da entrada de imigrantes. 
d) elevação do crescimento vegetativo. 
e) formação de espaços superpovoados. 
RESOLUÇÃO:
A ação voluntária de limitação do número de nas cimentos teve
como resultado a diminuição do percentual de jovens, o que
acelerou o processo de transição demográfica, levando o
continente rapi damente à sua conclusão. Isto, somado à elevada
expectativa de vida da população da Europa, fez com que o
percentual de idosos se expandisse de tal forma que ameaça os
serviços assistenciais e previdenciários da maioria dos países do
continente.
Resposta: B
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1. Crescimento da População Brasileira
O principal fator responsável pelo crescimento da
população brasileira é o crescimento vegetativo. Os mo -
vi mentos migratórios participam também do cresci mento
populacional, mas atualmente de forma modesta.
2. Crescimento Vegetativo
O crescimento vegetativo (CV) é o resultado da dife -
rença entre a taxa de natalidade (TN) e a de mortalidade
(TM) e correspondia em 2018 a ou ,
índice elevado se comparado aos dos países desen -
volvidos, mas a menor taxa observada no Brasil.
A redução do crescimento vegetativo é devida à
queda nas taxas de natalidade e mortalidade, que
declinaram sensivelmente nas últimas décadas.
3. Taxa de Natalidade
A taxa de natalidade da população brasileira era:
por mil habitantes, segundo a conta gem de 2019. 
No entanto, se compararmos as taxas de natalidade
dos últimos 50 anos, notaremos uma queda decorrente
dos seguintes fatores:
– urbanização;
– casamentos tardios;
– elevação do padrão socioeconômico;
– difusão e maior adoção de métodos anticoncep -
cionais;
– controle espontâneo da natalidade.
4. Taxa de Mortalidade
A taxa de mortalidade, que, no Brasil, segundo a
contagem de 2019, era de por mil habitantes. 
A redução acentuada da mortalidade, após 1940,
deve-se a fatores como o progresso da medicina e da
bioquímica, melhoria da assistência médico – hospitalar
e das condições higiênico-sanitárias e a urbanização da
população.
A queda da taxa de natalidade está sendo mais
acentuada do que a queda da mortalidade. Portanto, a
tendência atual é a de se reduzir o crescimento vegetativo.
A mortalidade infantil, que em 2000 era de 29‰
apresentou rápida redução atingindo, em 2019, o índice
de .
O Brasil está entrando na 3.a fase da transição demo -
gráfica.
5. Teorias Demográficas
Teoria Malthusiana: a população aumenta em pro -
gressão geométrica, enquanto a produção de ali mentos
aumenta em progressão aritmética. Malthus defendeu o
controle populacional por meio da sujeição moral e a não-
assistência governamental aos pobres, pois para Malthus,
a miséria seria uma forma natural de controle da super
população.
0,82% 8,20‰
CV = TN – TM
14,20
6,51
12,8‰
MÓDULO 2 Estrutura da População – Crescimento Vegetativo
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Teoria Neomalthusiana: o elevado crescimento po pulacional é o principal responsável pelo subdesen vol vimento
dos países pobres. Os programas rígidos e ofi ciais de controle de natalidade é que podem evitar o elevado crescimento
poulacional.
Teoria reformista: consideram a mi séria como principal responsável pelo elevado cres cimento populacional. São
necessárias amplas reformas socioeconômicas que melhorem o padrão de vida são postos aos neomalthusianos. Os
reformistas apontam para a redução das desigualdades sociais pra que ocorra a redução do crescimento populacional.
Essa teoria teve apoio de marxistas.
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1. (UEM) – Assinale a alternativa correta sobre a demografia.
a) A taxa de crescimento vegetativo é calculada pela diferença entre a
ta xa de natalidade e a taxa de mortalidade em um período
determinado.
b) A taxa de mortalidade corresponde à somatória da taxa de morta -
lidade infantil e dos índices gerais de mortalidade de uma deter -
minada população.
c) A taxa de natalidade corresponde à somatória da taxa de fecun didade
e da taxa de crescimento demográfico.
d) Na segunda metade do século XX, a aceleração no ritmo de
crescimento da população europeia resultou do processo de
urbanização associado ao êxodo rural.
e) Malthus associou o crescimento demográfico da população à maior
disponibilidade de alimentos, ressaltando que os recursos crescem
exponencialmente e a população cresce aritmeticamente.
Resposta: A
2. (MACKENZIE) 
(Censo Demográfico. Fecundidade e Mortalidade Infantil. 
Resultados Preliminares da Amostra. Rio de Janeiro, IBGE)
Observando o gráfico, relativo à taxa de fecundidade da mulher
brasileira, considere as afirmações a seguir.
I. A diminuição dessas taxas deve-se à crescente participação das
mulheres em trabalhos extradomiciliares.
II. A tendência apresentada pelo gráfico induz à necessidade de
planejamentos na área de saúde e previdência social, para o
atendimen to à demanda maior de idosos no conjunto total da
população brasileira.
III. A dinâmica populacionalbrasileira está tendendo à transição
demográfica avançada, com moderado crescimento populacional.
Assinale
a) se apenas I estiver correta.
b) se apenas II estiver correta.
c) se apenas I e II estiverem corretas.
d) se apenas II e III estiverem corretas.
e) se I, II e III estiverem corretas.
RESOLUÇÃO:
Todas as afirmações estão corretas sobre o gráfico relativo à taxa
de fecundidade da mulher brasileira: ocorre maior participação
feminina no mercado de trabalho; ocorre redução na natalidade,
mas aumento da longevidade; o Brasil apresenta uma estrutura
etária marcada pela transição avançada, com queda no cres -
cimento populacional e predomínio de adultos.
Resposta: E
3.
Uma consequência socioeconômica para os países que vivenciam o
fenômeno demográfico ilustrado é a diminuição da
a) oferta de mão de obra nacional.
b) média de expectativa de vida. 
c) disponibilidade de serviços de saúde.
d) despesa de natureza previdenciária.
e) imigração de trabalhadores qualificados.
RESOLUÇÃO:
A queda na taxa de fecundidade provocará num primeiro momento
a redução do crescimento vegetativo, o que determinará – a médio
prazo – uma redução da oferta de mão de obra e a longo prazo um
envelhecimento da população e um eventual colapso do sistema
previdenciário.
Resposta: A
1970
6,0
Taxa de fecundidade total
O número de filhos por casal diminui radicalmente. Para a maioria
dos economistas, isso representa um alerta para o futuro.
5,8
4,4
2,9
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
2,4
1,9
1980 1990 2000 2040
Brasil
China
Coreia do Sul
Portugal
EUA
Japão
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4. (FATEC) – A questão está relacionada ao gráfico e às afirmações I,
II, III e IV.
I. As altas taxas de mortalidade estão relacionadas à taxa de fecun -
didade da mulher brasileira.
II. A mortalidade infantil é um bom indicador da qualidade das políticas
de saúde e da rede de saneamento disponíveis para a população.
III. Dentre as causas das altas taxas de mortalidade infantil, as doenças
infecciosas e a desnutrição estão diretamente ligadas à pobreza.
IV. Atualmente, as taxas de mortalidade infantil são homogêneas em
todo o Brasil.
A leitura do gráfico e seus conhecimentos sobre a população brasileira
permitem concluir que estão corretas apenas as afirmações
a) I e II. b) I e III. c) I e IV.
d) II e III. e) III e IV.
Resposta: D
5. (UNICAMP) – Considerando as atuais características demográficas
da população indígenas brasileira, assinale a alterantiva correta.
a) Ainda existem etnias indígenas isoladas no interior da Amazônia,
vivendo em grandes aldeias, com pre do mi nân cia de idosos, e
desenvolvendo roças para o autoconsumo. 
b) A atual população indígena brasileira supera, em con tin gente e em
etnias, os habitantes nativos encon tra dos no início da colonização
no século XVI.
c) Enquanto a população indígena do centro-su1 obteve crescimento
demográfico, a população habitante da Amazônica apresentou forte
redução de contingente 
d) Verifica-se a tendência de reversão da curva de mográfica, tendo em
vista o crescimento atual da população indígena no país, sendo que
a maior parcela desse contingente vive em áreas rurais. 
RESOLUÇÃO:
De acordo com os dados do IBGE, desde 1991, verifi ca-se um
aumento no número de indígenas no Brasil, os quais apresentam
especificidades regionais e não tiveram um movimento linear de
crescimento popula cio nal ao longo do tempo.
De 1991 a 2010, a Região Norte apresentou crescimen to contínuo
nos números absolutos de indígenas, passando de 124.615 em
1991, para 213.443 em 2000 e 305.873 em 2010. Contudo, em
números relativos, tal região teve uma variação não linear de sua
população indígena, abarcando 42,4% dos indígenas brasileiros em
1991, 29,1% em 2000 e 37,4% em 2010.
Ao analisarmos as Regiões Sul e Sudeste, verificamos que, em
1991, tais regiões apresentavam, respecti vamen te, 30.334 (10,3%
do total) e 30.589 (10,4% do total) de indígenas. Em 2000, o Sul
possuía 84.747 (11,5% do total) indígenas e o Sudeste, 161.189
(22% do total). Dez anos mais tarde, em 2010, foram recenseados
74.945 indígenas no Sul (9,2% do total) e 97.960 no Sudeste (12%
do total). Tais dados impossi bilitam a alternativa C, posto que os
dados verificados no período entre 1991 e 2000 não foram
mantidos no período entre 2000 e 2010, havendo uma redução do
contingente indígena no centro-Sul e um aumento na Amazônia.
A parcela urbanizada de indígenas também não apresentou
variação linear. Em 1991, 71.026 indígenas residiam em cidades e
223.105, nas áreas rurais. No ano 2000, 383.298 indígenas estavam
em cidades e 350.829 no campo, havendo, nesse momento, mais
indígenas urbanos do que rurais. Já em 2010, verificamos uma
retomada do predomínio de indígenas rurais, com 315.180
indígenas nas áreas urbanas e 502.783 nas áreas rurais. Tal
processo pode ser explicado pela demarcação de terras indígenas.
Resposta: D
– 9
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6. (UNICAMP)
(Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE)
Os sucessivos Censos Demográficos do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) buscam conhecer a distribuição da população
pelo território brasileiro, conhecimento relevante para os mais diversos
tipos de planejamento.
Considerando os dados da tabela acima, assinale a alternativa correta.
a) As regiões Norte e Centro-Oeste foram as únicas com acréscimos
contínuos na participação regional desde 1950, fenômeno associado
aos fluxos migratórios nacionais incentivados por políticas
governamentais de ocupação do território.
b) A região Nordeste foi a única que apresentou redução contínua de
participação regional, fenômeno associado às grandes secas do
sertão, responsáveis pela migração da população para as outras
regiões do país ao longo de todo o século XX.
c) A região Sudeste tem maior participação regional na população do
país, apresentando redução a partir de 1991, fenômeno associado ao
decréscimo, em números absolutos, de sua população pela elevada
queda da taxa de fecundidade.
d) A região Sul apresentou acréscimo de participação regional até 1991,
ocorrendo queda nas décadas seguintes, fenômeno associado ao
regresso dos filhos de imigrantes europeus em busca de trabalho
nos países de origem de seus pais.
RESOLUÇÃO:
A partir da década de 1950 e, principalmente, na seguinte, teve
início, no Brasil, uma série de políticas de integração territorial que
visavam à ocupação das Regiões Centro-Oeste e Norte do País, as
quais se achavam isoladas do processo de desenvolvimento
econômico. Esse incentivo atraiu enormes contin gentes popula -
cionais, o que facilitou o crescimento contínuo de suas populações.
Resposta: A
7. (MACKENZIE-2018) – A universalização do saneamento básico no
Brasil geraria uma economia anual de R$ 1,4 bilhão em recursos gastos
na área de saúde para tratar doenças provenientes da falta de coleta de
esgoto e do fornecimento de água sem qualidade à população. O dado
faz parte do panorama do setor de saneamento, apresentado [...] no 7º
Encontro Nacional das Águas, na capital paulista.
De acordo com o levantamento, dos 5.570 municípios brasileiros,
apenas cerca de 1,6 mil têm ao menos uma estação de tratamento de
esgoto. São aproximadamente 100 milhões de pessoas sem acesso à
coleta de esgoto e mais de 35 milhões sem receber água potável.
BOCCHINI, Bruno e BOEHM, Camila. Universalização do saneamento
no país economizaria R$1,4 bi por ano. Agência Brasil. 08 ago. 2018.
Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2018-
08/universalizacao-do-saneamento-no-paiseconomizaria-r-14-bi-por-
ano> Acesso em: 21 set. 2018.
A respeito do assunto tratado na reportagem acima, avalie as
afirmativas.
I. Entre as principais doenças causadas pela falta de saneamento
básico estão a dengue, a leptospirose e verminoses.
II. O tratamento do esgoto é um dos direitos dos brasileiros previstos
pela Lei do Saneamento Básico.
III.A falta de saneamento básico pode afetar a econo mia nacional, entre
outros fatores, por redu zir a produtividade de trabalhadores e
impactar o aprendizado de crianças e adolescentes.
É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
RESOLUÇÃO:
O saneamento básico envolve o tratamento de água e esgoto, bem
como sua a oferta de água potável para a população. A
universalização deste serviço para a população brasileira causaria
a redução de doenças transmitidas por vetores, a redução da
mortalidade infantil, a queda nos gastos com saúde curativa, além
de melhorar a produtividade do trabalhador e do rendimento
escolar da população infanto-juvenil devido a redução de doenças.
Cabe ressaltar que o saneamento básico é uma obrigatorieadade
do Estado expressa em lei que deve atender o direito à população
brasileita à este serviço.
Resposta: E
Distribuição da população pelas regiões brasileiras 
(em porcentagem)
Regiões/
Anos
1950 1960 1970 1980 2000 2010 2019
Centro-
Oeste
3,0 3,8 4,9 5,8 6,9 7,4 7,7
Norte 3,9 4,1 4,4 5,6 7,6 8,3 8,7
Sul 15,1 16,8 17,7 16,0 14,8 14,4 14,2
Nordeste 34,6 31,6 30,3 29,2 28,1 27,8 27,1
Sudeste 43,4 43,7 42,7 43,4 42,6 42,1 42,0
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8. (ALBERT EINSTEIN-2018) – Em dezembro de 2015, uma nova
resolução da Assem bleia Geral das Nações Unidas reconheceu o
saneamento básico como um direito humano separado do direito à água
potável. Em relação ao Brasil, observe o gráfico abaixo:
Extraído de:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf
Sobre esse tema, em relação ao Brasil, podemos afirmar:
a) Um problema para o Brasil ainda são os serviços de saneamento
para as populações rural e urbana. Mas é a população rural que mais
sofre com a carência de oferta de água tratada, coleta de lixo e
tratamento de esgoto.
b) O abastecimento de água por rede geral chega à maio ria da
população rural, porém o acesso ao esgo ta men to por rede coletora
ou pluvial ainda é muito ruim e a coleta de lixo precisa ser ampliada.
c) O acesso ao abastecimento de água por rede geral, a coleta direta
ou indireta de lixo e esgotamento por rede coletora ou pluvial ainda
são deficientes no país como um todo.
d) A população urbana ainda precisa de muito mais investimento em
relação à coleta de lixo e esgotamento por rede coletora ou pluvial.
Com relação ao acesso a água tratada podemos afirmar que não se
trata mais de um problema.
RESOLUÇÃO:
A questão apresenta um gráfico que mostra dados sobre serviços de
saneamento, sem a devida identificação de população rural (coluna
vermelha) e urbana (coluna azul), o que permitiria que a questão fosse
contestada e até anulada. Não obstante, um aluno medianamente
informado poderia resolvê-la analisando apenas as alternativas,
chegando à resposta correta sem a necessidade do gráfico.
Assim, pressupõe-se que a coluna na cor azul correspon da à
população urbana e a coluna vermelha correspon da à população
rural, a alternativa “a” traz informações corretas sobre o gráfico
apresentado, inclusive estas informações são passíveis de serem
avaliadas pelo aluno, mesmo sem o gráfico.
Na alternativa “b”, a informação está incorreta quando se afirma
que a maioria da população rural tem acesso ao esgotamento por
rede coletora.
Na alternativa “c”, embora seja observável que o acesso ao
abastecimento de água, coleta de lixo e esgotamento sanitário seja
muito mais eficiente nas áreas urbanas, não se pode considerar
verdadeira a afirmação de que estes serviços são deficientes no
País como um todo.
Na alternativa “d”, o equívoco está na afirmação de que a
população urbana demanda mais investimento na infraestrutura
de saneamento que a rural.
Resposta: A
9. (FMABC-2018) – Analise os gráficos para responder à questão.
(Adaptado de: DURAND, Marie-Françoise et al. Atlas da mundialização. São
Paulo: Saraiva, 2009. p. 34-35)
A leitura dos gráficos e os conhecimentos sobre a dinâmica demográfica
mundial permitem afirmar que o país
a) 4 apresentou acentuada transição demográfica, que foi
acompanhada pelo aumento da população adulta e idosa.
b) 3 distinguiu-se pelo baby boom até o final do século XX, quando
promoveu forte redução do crescimento vegetativo.
c) 1 passou por recente processo de transição demográfica que tende
a se reverter nas primeiras décadas do século XXI.
d) 2 destacou-se pela estabilidade demográfica, que tende a
desaparecer e dificultar o período do bônus demo gráfico.
e) 5 vivenciou durante o período de 1950-2005 um rejuvenescimento
demográfico, prevendo-se uma estabilização no futuro
RESOLUÇÃO:
A linha representativa das taxas de natalidade do país do gráfico 4
indica que ele possuía, no início da década de 1950, valores
elevados, em torno de 6 filhos por mulher. Essa linha apresenta
uma queda acentuada entre 1950 e 2005, o que demonstra uma
mudança comportamental que se refletirá no envelhecimento da
população, fazendo aumentar grandemente a popula ção adulta e
idosa.
Resposta: A
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10.(UNESP-2018) – Em seu processo de transição demográfica, a
população brasileira registrou mudanças relacionadas à revolução
médico-sanitária. Essas mudanças provocaram
a) a redução da taxa de mortalidade e o aumento da expectativa de
vida.
b) a ampliação da taxa de natalidade e o aumento da população relativa.
c) a redução da taxa de dependência e a diminuição do número de
idosos.
d) a ampliação da taxa de fecundidade e a diminuição da quantidade de
adultos.
e) a redução da taxa de fertilidade e a diminuição da população
absoluta.
RESOLUÇÃO:
A revolução médico-sanitária ocorrida a partir do fim da 2.ª
Segunda Guerra Mundial desdobrou-se em significativa queda na
taxa de mortalidade e no aumento da expectativa de vida.
Consequentemente, o Brasil passou de um perfil demográfico
jovem para um desenho mais maduro, com predomínio de adultos,
com ligeira tendência ao envelhecimento da população.
Resposta: A
11.
Texto 1
Texto 2
A Constituição Federal no título VII da Ordem Social, em seu Capítulo
VII, Art. 226, § 70, diz:
Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da
paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do
casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e
científicos para o exercício deste direito, vedada qualquer forma coer -
citiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
(Disponível em: <wwwplanalto.gov.br>. Acesso em: 21 set. 2008.)
A comparação entre o tratamento dado ao tema do planejamento
familiar pela charge de Henfil e pelo trecho do texto da Constituição
Federal mostra que
a) a charge ilustra o trecho da Constituição Federal sobre o planeja -
mento familiar.
b) a charge e o trecho da Constituição Federal mostram a mesma
temática sob pontos de vista diferentes.
c) a charge complementa as informações sobre planeja mento familiar
contidas no texto da Constituição Federal.
d) o texto da charge e o texto da Constituição Federal tratam de duas
realidades sociais distintas, financiadas por recursos públicos.
e) os temas de ambos são diferentes, pois o desenho da charge repre -
senta crianças conscientes e o texto defende o controle da nata lidade.
RESOLUÇÃO:
O assunto em pauta é a necessidade do planejamento familiar, para que
o número de filhos de um casal seja compatível com a possibilidade de
criá-los dentro de condições razoáveis. Todavia, a charge de Henfil faz
uma espécie de interpretação às avessas, focalizando a exploração do
trabalho e da mendicância infantis feita pelos próprios pais.
Resposta: B
12.(MACKENZIE) 
O Brasil em 2020
Será, é claro, um Brasil diferente sob vários aspectos. A maior parte deles,
imprevisível. Uma década é um pe río do longo o suficiente para derrubar
certezas absolutas (ninguém prediz uma Revolução Fran cesa, uma queda
do Muro de Berlimou um ataque às torres gêmeas de Nova York). Mas é
também um período de maturação dos grandes fenômenos incipientes –
dez anos antes da popularização da internet já era possível imaginar como
ela mudaria o mundo. Da mesma forma, fenômenos detectáveis hoje terão
seus efeitos mais fortes a partir de 2020.
(David Cohen, Revista Época, 25/05/2009.)
Com base no enunciado, observe as afirmações abaixo, assinalando V
(verdadeiro) ou F (falso).
( ) A diminuição da fecundidade no Brasil deve-se às trans -
formações econômicas e sociais que se acentuaram na
primeira metade do século XX devido à intensa necessidade de
mão de obra no campo, inclusive de mulheres, fato este que
elevou o país ao patamar de agrário-exportador.
( ) Devido à mudança do papel social da mulher do século XX, ela
deixa de viver, exclusivamente, no núcleo familiar, ingressando
no mercado de trabalho e passando a ter acesso ao planeja -
mento familiar e a métodos contraceptivos. Esses aspectos,
conjugados, explicam a diminuição vertiginosa das taxas de
fecundidade no Brasil.
( ) As quedas nas taxas de natalidade de um país levam, ao longo
do tempo, ao envelhecimento da população (realidade da
maioria dos países desenvolvidos). Neste sentido, verifica-se
uma forte tendência a um mercado de trabalho menos compe -
titivo e exigente, demandando menos custos do Estado com
os aspectos sociais.
Dessa forma, a sequência correta, de cima para baixo é
a) VVV. b) FVV. c) VVF. d) FVF. e) VFV.
RESOLUÇÃO:
A primeira afirmativa está falsa: as transformações econômicas e
sociais se acentuaram na segunda metade do século XX devido à
intensa mão de obra na cidade (êxodo rural) e devido ao avanço
da industrialização e da mecanização no meio rural. A terceira
afirmativa está falsa: as quedas nas taxas de natalidade indicam
forte tendência a um mercado de trabalho mais competitivo e
exigente, demandando mais custos do Estado em relação aos
aspectos sociais ministrados aos idosos.
Resposta: D
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1. Estrutura por Idade
A expectativa de vida do brasileiro em 2013 foi de
74,6 sendo 71,0 dos homens e 78,3 das mulheres.
2. Estrutura por Gênero
3. Estrutura da População por Cor da Pele
4. Estrutura por Atividade Econômica
5. População Ativa por Gênero (PEA)
% da população absoluta
Gênero 2000 2010 2017
Masculino 49,2% 49,0% 49,3%
Feminino 50,8% 51,0% 50,7%
Ano População Economicamente Ativa (PEA)
1980 37%
1985 39%
1991 44%
2015 54,2%
População ativa por setor econômico (%)
Setores 1960 1970 1986 1990 2002 2010
Primário 54,0 44,2 29,0 22,8 21,2 17,0
Secundário 12,7 17,8 25,0 22,7 18,9 22,1
Terciário 33,0 38,0 46,0 54,52 59,9 60,9
1991 2002 2010 2014 2019
Jovens 
(0 a 19 anos)
46,62% 38,84% 32,9% 31,6% 21,10%
Adultos 
(20 a 59 anos)
46,79% 52,06% 56,3% 55,8% 69,38%
Idosos 
(acima de 60 anos)
6,58% 9,1% 10,8% 12,6% 9,52%
Percentual Economicamente Ativo por 
região geoeconômica (2010)
Regiões Homens Mulheres
Norte 69,0 43,1
Nordeste 67,5 44,5
Sudeste 67,0 46,5
Sul 72,0 53,5
Centro-Oeste 69,3 46,8
BRASIL 56,7 43,3
1950 1980 1996 2010 2019
Branca 61,7% 54,8% 55,3% 47,7% 43,1%
Parda 26,5% 38,5% 39,3% 43,1% 46,6%
Preta 11,0% 5,9% 4,9% 7,6% 9,3%
Amarela 0,6% 0,6% 0,5% 1,1% 0,6%
Indígena 1,8% 1,5% 1,3% 0,4% 0,4%
Ano Masculino Feminino
1970 80,0% 20,0%
1980 73,0% 27,0%
1991 64,4% 35,5%
1996 64,6% 35,4%
2011 56,7% 43,3%
2016 53,3% 46,6%
MÓDULOS 3 a 5 Estrutura Etária, PEA e IDH
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6. Indicadores Sociais
7. IDH 
O IDH reflete as características de dados coletados nos dois anos anteriores ao de sua publicação, segundo a
metodologia das Nações Unidas, e leva em conside ração longevidade, educação e PIB per capita.
Distribuição da renda no Brasil
População 1980 2000 2007 2017
10% mais ricos 50,9% 54,2% 44,9% 40,5%
40% intermediários 36,5% 34,5% 37,9% 45,9%
50% mais pobres 12,6% 11,3% 17,2% 13,6%
Taxa de alfabetização da população de 15 a 69 anos de idade – 1940-2010
Taxa de alfabetização
Censos Alfabetizada Não alfabetizada
1940 45,5% 54,5%
1950 49,7% 50,3%
1960 60,5% 39,5%
1970 69,4% 30,6%
1980 75,3% 24,7%
1994 79,9% 20,1%
2002 88,0% 12,0%
2010 91,0% 9,0%
2017 92% 8,0%
2019 93,2% 6,8%
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CAPITAIS
Florianópolis 0,847
Vitória 0,845
Brasília 0,824
Curitiba 0,823
Belo Horizonte 0,810
Porto Alegre 0,805
São Paulo 0,805
Rio de Janeiro 0,799
Goiânia 0,799
Palmas 0,788
Cuiabá 0,785
Campo Grande 0,784
Recife 0,772
Aracaju 0,770
São Luís 0,768
João Pessoa 0,763
Natal 0,763
Salvador 0,759
Fortaleza 0,754
Boa Vista 0,752
Teresina 0,751
Belém 0,746
Manaus 0,737
Porto Velho 0,736
Macapá 0,733
Rio Branco 0,727
Maceió 0,721
Brasil – as cidades com melhores IDH
São Caetano do Sul (SP) 0,862
Águas de São Pedro (SP) 0,854
Florianópolis (SC) 0,847
Vitória (ES) 0,845
Balneário Camboriú (SC) 0,845
Santos (SP) 0,840
Niterói (RJ) 0,837
Joaçaba (SC) 0,827
Brasília (DF) 0,824
Curitiba (PR) 0,788
Jundiaí (SP) 0,822
Valinhos (SP) 0,819
Vinhedo (SP) 0,817
Araraquara (SP) 0,815
Santo André (SP) 0,815
Santana de Parnaíba (SP) 0,814
Nova Lima (MG) 0,813
Ilha Solteira (SP) 0,812
Americana (SP) 0,811
Belo Horizonte (MG) 0,810
Brasil – as cidades com piores IDH
Melgaço (PA) 0,418
Fernando Falcão (MA) 0,443
Atalaia do Norte (AM) 0,450
Marajá do Sena (MA) 0,452
Uiramutã (RR) 0,453
Chaves (PA) 0,453
Jordão (AC) 0,469
Bagre (PA) 0,471
Cachoeira do Piriá (PA) 0,473
Itamarati (AM) 0,477
Sta. Is. do Rio Negro (AM) 0,479
Ipixuna (AM) 0,481
Portel (PA) 0,483
Amajari (RR) 0,484
Anajás (PA) 0,484
Inhapi (AL) 0,484
S. Fco. de A. do Piauí (PI) 0,485
Itapicuru (BA) 0,486
Manari (PE) 0,487
Caxingó (PI) 0,488
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IDH – M 
Em agosto de 2013, o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou o atlas do
Desen volvimento Humano no Brasil – 2013, com dados
do IDH – M dos 5565 municípios brasileiros, a partir do
censo de 2010.
Municípios Brasileiros – 2010
IDH-M muito alto …………… 44 ………………..… 0,8%
IDH-M alto ……………....… 1889 ………..…….… 33,9%
IDH-M médio ……………… 2233 ………………… 40,1%
IDH-M baixo ……………….. 1367 ………………… 24,6%
IDH-M muito baixo ……….… 32 ………………..… 0,6%
…………………………………………………………………
Total Municípios: …………. 5565 …………………. 100%
O mapa evidencia que as cidades classificadas com
IDH-M muito alto e alto concentram-se em manchas
localizadas nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Enquanto, nas regiões Norte e Nordeste predominam
médio, baixo e muito baixo IDH.
Outra acentuada disparidade é observada no índice
longevidade, com valor médio para o Brasil de 0,0891
sendo que mais da metade dos municípios brasileiros
ficaram abaixo dessa média.
O IDH renda evolui de 0,647 em 1991 para 0,739 em
2010. Cerca de 70% dos municípios apresentaram cres -
cimento de renda per capita superior à média nacional.
Contudo a concentração econômica é acentuada:
dos 5565 municípios apenas 620 (11%) tem IDH renda
superior ao do Brasil (0,739).
A educação foi a que apresentou maior evolução.
Entre 1991 e 2010, o índice educação cresceu quase
130%, de 0,278 para 0,637.
Entretanto, os brasileiros ainda têm escolaridade
média de apenas sete anos, a evasão no ensino funda -
mental é superior a 24% e o país abriga um contingente
imenso de analfabetos funcionais.
(IBGE, Censo Demográfico 1991/2010.
(IBGE, Censo Demográfico 1991/2010.)
(IBGE, Censo Demográfico 1991/2010.)
Brasil
1991 – IDH-M muito baixo (0,492)
2000 – IDH-M médio (0,612)
2010 – IDH-M alto (0,727)
2017 – IDH-M alto (0,759)
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Índice de Gini
O coeficiente de Gini foi criado pelo matemático italia no Corrado Gini e expressa a concentração de valo res, como,
por exemplo, a renda, a propriedade fundiária ou a indústria. A mais conhecida é a concentração de renda. O índice de
Gini varia de zero a 1 (um). Quanto mais próximo de 1 (um) maior é a concentração de renda. Observe a evolução do
índice de Gini para o Brasil:
Durante a década de 1980 e 1990, o índice de Gini de Brasil demonstrava o elevado nível de concentração renda
que se atingiu no país em função de problemas econômicos (inflação, por exemplo). As políticas de estabilização
econômica, mais de afirmação social vem, contudo diminuindo a concentração. Contudo, a crise econômica de flagada
a partir de 2014 resultou num aumento do desemprego e concentração da renda fazendo crescer o índice de Gini até
2017.
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MÓDULO 3
1. (UNESP-2018) 
(UNFPA. The power of 1.8 billion: adolescents, youth and the
transformation of the future, 2014. Adaptado.)
a) Considerando os diferentes níveis de desenvolvimento socioeco -
nômico, identifique os tipos de países correspondentes às pirâmides
etárias do modelo 1 e do modelo 2.
b) Cite uma causa comum aos países do modelo 1 para a mudança no
número de jovens no período 2015-2050. Apresente uma
consequência da alteração na proporção de idosos nos países do
modelo 2 no período 1980-2015.
RESOLUÇÃO:
Considerando-se os dois conjuntos de modelos de representação
etária observados pelas pirâmides sobrepostas, constatamos:
a) Considerando os níveis de desenvolvimento econômico, temos
no modelo 1 uma pirâmide etária de países emergentes, e no
modelo 2 a representação de países desenvolvidos. 
b) Como causa da mudança no número de jovens nos países do
modelo 1, podemos citar a redução nas taxas da natalidade,
entre 2015 e 2050, embora essa redução não tenha sido tão
expressiva.
Quanto à alteração do número de idosos na pirâmide
representativa do modelo 2 e suas consequências, no período
1980-2015, podemos mencionar a redução da quantidade de
população economicamente ativa, ou maiores custos na
previdência social dos respectivos países, ou incenti vando a
imigração, ou ainda a robotização do processo produtivo.
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Texto para as questões 2 e 3.
Os gráficos abaixo, extraídos do sítio eletrônico do IBGE, apresentam a
distribuicão da população brasileira por sexo e faixa etária no ano de
1990 e projeções dessa população para 2010 e 2030.
2. A partir da comparação da pirâmide etária relativa a 1990
com as projeções para 2030 e considerando-se os
processos de for mação socioeconômica da população
brasileira, é correto afirmar que
a) a expectativa de vida do brasileiro tende a aumentar na medida em
que melhoram as condições de vida da população.
b) a população do País tende a diminuir na medida em que a taxa de
mortalidade diminui.
c) a taxa de mortalidade infantil tende a aumentar na medida em que
aumenta o índice de desenvolvimento humano.
d) a necessidade de investimentos no setor de saúde tende a diminuir
na medida em que aumenta a população idosa.
e) o índice de instrução da população tende a diminuir na medida em
que diminui a população.
Resposta: A
3.
Se for confirmada a tendência apresentada nos gráficos
relativos à pirâmide etária, em 2050
a) a população brasileira com 80 anos de idade será composta por mais
homens que mulheres.
b) a maioria da população brasileira terá menos de 25 anos de idade.
c) a população brasileira do sexo feminino será inferior a 2 milhões.
d) a população brasileira com mais de 40 anos de idade será maior que
em 2030.
e) a população brasileira será inferior à população de 2010.
Resposta: D
4. (UNESP) – A figura, construída com dados do IBGE, apresenta as
pirâmides etárias da população brasileira, em 1970 e 2017. Nesse
período, as mudanças pelas quais passou o Brasil repercutiram na
dinâmica demográfica e na estrutura das idades, embora nosso país
permaneça entre os de maior contingente populacional do mundo.
(Atlas Geográfico Melhoramentos)
0 - 4
5 - 9
15 - 19
20 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 39
40 - 44
45 - 49
50 - 54
55 - 59
60 - 64
65 - 69
70 - 74
75 - 79
80 - 84
85 - 89
90 +
10 - 14
0,02,55,07,5 0,0 2,5 5,0 7,5
Homens Mulheres
BRASIL
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a) Quais são os processos que promovem o aumento da população
num país?
b) Explique as transformações na pirâmide etária do Brasil, forne cendo
duas causas e duas prováveis consequências.
RESOLUÇÃO:
a) O resultado positivo da taxa de crescimento vegetativo, ou seja,
da diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade, além
da relação positiva entre a entrada de migrantes – imigração –
e a taxa de saída de migrantes – emigração.
b) Considerando as duas pirâmides, observa-se um alargamento de
suas partes médias, nas quais se situam os adultos, e na parte
alta, idosos; em contrapartida, a base da pirâmide de 2017 teve
um estreitamento, em razão da redução do percentual de jovens.
Essas transformações decorrem da redução da taxa de natalidade
devida à inserção da mulher no mercado de trabalho, casamentos
tardios, adoção de métodos anticoncepcionais, planejamento
familiar espontâneo e redução da taxa de morta lidade, causada pela
elevação do padrão socioeconômico, evo lução da medicina,
ampliação da rede hospitalar e de saneamento básico.
5. (SANTA CASA-2018) – 
(https://ibge.gov.br. Adaptado.)
A análise das pirâmides etárias permite afirmar que, nesse período,
entrou em curso no Brasil o processo de
a) transição demográfica, com a queda das taxas de fecundidade e de
mortalidade.
b) explosão demográfica, com o repentino aumento das taxas de
natalidade e de fecundidade.
c) crescimento vegetativo negativo, com o aumento da expectativa de
vida e da taxa de natalidade.
d) bônus demográfico, com a queda da população eco nomicamente
ativa e a elevação da expectativa de vida.
e) envelhecimento populacional, com a queda da população
economicamente inativa e o aumento da taxa de mortalidade.
RESOLUÇÃO:
Entre 1980 e 2010, observam-se certas alterações na estrutura das
pirâmides etárias, como é o caso da base da pirâmide de 2010 que,
durante esse período, estreitou-se em relação à de 1980,
mostrando a queda da taxa de natalidade.
Ao mesmo tempo, o corpo e o topo da pirâmide de 2010
alongaram-se, mostrando que o aumento da expectativa de vida
fez crescer o número de adultos e idosos.
Resposta: A
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6. (FUVEST) – Os gráficos abaixo representam a composição da
população brasileira, por sexo e idade, nos anos de 1990 e 2013, bem
como sua projeção para 2050.
Observe que, para cada ano, está destacado o percentual da população
economicamente ativa (PEA).
(www.ibge.gov.br. Acessado em 20 ago. 2013. Adaptado.)
Com base nas informações acima e em seus conhe cimentos, atenda
ao que se pede.
a) Na atualidade, o Brasil encontra-se no período denominado “janela
demográfica”. Caracterize esse período.
b) Analise a pirâmide etária de 2050 e cite duas medidas que poderão
ser tomadas pelo governo brasileiro para garantir o bem-estar da
população nesse contexto demográfico. Explique.
RESOLUÇÃO
a) É o período no qual a população adulta e ativa é superior em
contingente aos não ativos (jovens e idosos), situação
observada no Brasil pela pirâmide de 2013, que apresenta, do
total, 68% de adultos. Num determinado momento do futuro,
tal situação terminará e, então, a situação voltará ao desequi -
líbrio, pois aumentará o número de idosos.
Lembrando que, por “janela demográfica” ou “bônus demo -
gráfico”, entende-se o período no qual o número de pessoas
em idade ativa (dos 15 aos 65 anos)é suficiente para sustentar
o contingente de crianças e idosos. 
b) A pirâmide etária do Brasil em 2050 mostrará um enorme
contingente de idosos, uma redução do número de adultos
(de 68% em 2013 para 64% em 2050) e um contingente
reduzido do número de jovens. Esse envelhecimento da
população exigirá do governo medidas como a adoção de
políticas de apoio à população idosa. O sistema de previdência
social deverá procurar recursos para sustentar uma população
aposentada cada vez maior, o Estado deverá construir maior
número de hospitais para dar atendimento à população idosa,
esforços deverão ser envidados na preparação de serviços
geriátricos, como a formação de médicos, enfermeiros e
cuidadores. Cursos especiais de terceira idade deverão
preparar os idosos para um provável reaproveitamento ativo
dessa população.
7. (FGV) – No Brasil, desde 1997, o sistema previdenciário é deficitário,
o que obriga o Tesouro Nacional a cobrir o rombo. A respeito da origem
do contínuo déficit da Previdência Social, assinale a afirmação correta.
a) O aumento do emprego informal, procedimento adotado para
estimular a retomada do crescimento econômico, desonera a folha
de pagamento, o que diminui a arrecadação.
b) O crescimento do desemprego leva o governo a suspender o
seguro-desemprego e o abono salarial, o que deteriora a
contabilidade previdenciária.
c) A Constituição Federal de 1988 obrigou os trabalha dores rurais a
contribuir para a Previdência, o que compensa o déficit previdenciário
gerado pelos trabalhadores urbanos.
d) O Brasil desfruta do bônus demográfico, ou seja, tem mais pessoas
aposentadas do que em idade ativa, o que deverá agravar o déficit
do sistema previdenciário nos próximos anos.
e) A população em idade ativa, majoritária hoje, está envelhecendo, sem
que haja um contingente equiva lente de jovens no mercado de
trabalho para arcar com o aumento futuro dos custos da
aposentadoria.
RESOLUÇÃO:
O colapso no SISTEMA PREVIDENCIÁRIO decorre do aumento do
número de pensionistas em detrimento do número de
contribuintes. Esta situação já provoca um grande DÉFICIT
ORÇAMENTÁRIO, o que deve agravar-se com o ENVELHECIMENTO
da população.
Resposta: E
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8. Analise:
Nas próximas duas décadas, o crescimento econômico de um conjunto
de países será reduzido por um fator demográfico comum a todos eles:
o envelhecimento populacional. Estudo da Moody's obtido com
exclusividade pelo Valor indica que a redução da população em idade
ativa e o declínio das taxas de poupança, com a consequente queda do
investimento dos países, devem impor restrições importantes à
expansão de economias desenvolvidas e emergentes.
Embora o envelhecimento populacional ocorra com maior intensidade na
Europa e na Ásia, o estudo aponta que até mesmo países relati vamente
jovens, como Brasil e Turquia, já entraram em processo de
envelhecimento. E ainda que a população em idade ativa brasileira – ao
lado da Índia, México e Turquia – deva continuar a crescer na próxima
década, isso deve ocorrer em um ritmo bem mais comedido.
No Brasil, 8% da população terá 65 anos ou mais em 2015, contra
26,4% da população japonesa e 21,4% da alemã – as mais velhas do
grupo pesquisado. Em 2025, o percentual de brasileiros com 65 anos ou
mais será de 11,4%, saltando para 13,6% em 2030. 
(Valor Econômico, 7 ago. 2014. Adaptado.)
Qual a relação entre envelhecimento da população e desaceleração do
crescimento econômico?
RESOLUÇÃO:
Segundo o estudo, em um grupo de 55 países desenvolvidos e
emer gentes, o envelhecimento populacional deve reduzir o
crescimento eco nômico agregado anual em 0,4% no período de
2014 a 2019 e em 0,9% de 2020 a 2025. Para a Moody's, o impacto
pode ser mitigado, no médio prazo, por reformas políticas que
estimulem a participação no mercado de trabalho e maior agilidade
dos processos migratórios. Em um prazo mais longo, avanços
educacionais e investimentos em in fraestrutura e inovação devem
ajudar a elevar a produtividade da eco nomia e, consequentemente,
impulsionar a expansão das economias.
9. (MACKENZIE-2016) – Observe a figura a seguir que contém
informações a respeito da estrutura etária da população Xavante, das
populações indígenas e de toda a população brasileira.
Figura 1: Pirâmide da população Xavante, Mato Grosso, população
indígena do Brasil e população brasileira.
Fontes: Fundação Nacional de Saúde17 e DATASUS20.
A partir da análise das pirâmides etárias apresentadas, assinale a
alternativa que contenha apenas afirmações corretas.
I. Em 2002, a população Xavante não tinha acompanhado a redução
da mortalidade infantil observada na população indígena e na
população brasileira em geral.
II. Os programas de defesa dos povos indígenas que foram
intensificados a partir da Constituição de 1988 resultaram em
aumento das taxas de natalidade e mortalidade das populações
indígenas de um modo geral.
III. Os povos indígenas apresentam índices de natalidade muito
superiores ao que se verifica na população brasileira, o que tem
grande peso na evolução demográfica de um modo geral.
IV. Os índices de mortalidade infantil e de mortalidade geral tem
apresentado diminuições de um modo geral, fato que se pode
observar tanto nas pirâmides etárias da população brasileira quanto
entre a população indígena.
a) I e II b) II e III c) II e IV
d) I e IV e) III e IV
RESOLUÇÃO:
Numa pirâmide etária, o estreitamento da base indica uma redução
da taxa de natalidade, e um alargamento do ápice denota um
aumento da expectativa de vida. Tais indícios são verificados nas
pirâmides da popu lação brasileira e da população indígena do Brasil,
contudo, não é observável na pirâmide da população xavante.
A afirmação III pode confundir alguns candidatos, uma vez que a
natalidade entre os índios é mais alta, mas esse fato não tem um
peso na evolução demo grá fica, já que o número de índios no Brasil
é de 900 mil, aproximadamente, menos de 1% da população do País.
Resposta: D
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10.(UNICAMP) – No Brasil, os remanescentes de antigos quilombos,
tam bém conhecidos como “mocambos”, “comunidades negras rurais”,
“quilombos contemporâneos”, “comuni dades quilombola” ou “terras
de preto”, constituem um património territorial e cultural inestimável e
em grande parte desconhecido pelo Estado, pelas autoridades e pelos
órgaos oficiais. Muitas dessas comunidades mantêm ainda tradições
que seus antepassados trouxeram da África, como a agricultura, a
medicina, a religião, a mineraçao, as técnicas de arquitetura e cons -
trução, o artesanato, os dialetos, a culinária, a relação comunitária de
uso da terra, dentre outras formas de expressão cultural e tecnológica.
(Adaptado de Rafael Sanzio Araújo dos Anjos, Territórios das comuni -
dades remanescentes de antigos quilombos no Brasil. Primeira
configu ração espacial. 2.a ed., Brasília: Editora Mapas, 2000, p.10.)
a) Tomando como referência o texto acima, discuta o significado do
reconhecimento de territórios quilombolas como possibilidade de
manutenção das tradições culturais africanas.
b) As populações quilombolas são consideradas tradicionais, tais como
as indígenas e as caiçaras. Identifique duas características em
comum entre quilombolas e caiçaras.
c) Que tradições trazidas pelos antepassados africanos foram mantidas
nas comunidades remanescentes de quilombos?
RESOLUÇÃO:
a) A identificação de territórios quilombolas e seu re conhe cimento
possibilita a criação de instrumen tos para a preservação de suas
culturas e tradições. O Estado pas sa a dispor de base jurídica
para impor sanções contra ações que os ameacem. Com isso, a
riqueza cultural das diferentes comunidades quilombolas do
Brasil passa a ser devidamente valorizada e menos sucetível a
processos de aculturação.
b) São comuns entre quilombolas e caiçaras as seguintes
características: a posse comunitária da terra, a produçãoprimária de auto-sustentação, a relação da interação depen -
dência com o meio ambiente onde estão inseridas, técnicas
tradicionais de produção relacionadas a sua ancestralidade e
casamentos intracomunitários. 
c) A relação comunitária da produção da terra, culiná ria, música,
danças, sincretismo religioso, técnicas extrativas e de cultivo, e
produção de artefatos.
11. (2.° Aplicação) – A demanda da comunidade afro-
brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação
de direitos, no que diz respeito à educação, passou a
ser parti cularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003,
que alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino
de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira
e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no texto é resultado
do processo de
a) aumento da renda nacional.
b) mobilização do movimento negro.
c) melhoria da infraestrutura escolar.
d) ampliação das disciplinas obrigatórias.
e) politização das universidades públicas.
RESOLUÇÃO:
Mesmo que tardiamente, o movimento negro vem recuperando a
história e a importância social do contingente afrodescendente no
Brasil.
Resposta: B
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MÓDULO 4
1. (FATEC) – A distribuição da População Economicamente Ativa (PEA)
por setores de atividades econômicas (primário, secundário e terciário)
pode fornecer dados interessantes sobre o desenvolvimento de um
país. A distribuição não é uniforme e imutável, ela se altera, em função
das especificidades econômicas e sociais de cada país.
No Brasil, a distribuição da PEA por setores de atividades mostra que
a) a maior parte da PEA encontra-se no setor primário, evidenciando o
caráter agroexportador da economia brasileira.
b) a PEA alocada no setor secundário ultrapassa os 50% do seu total,
indicando que o Brasil é, efetivamente, um país industrializado. 
c) o setor terciário, por concentrar atividades extrativistas e de
mineração, vem se destacando como principal setor empregador do
Brasil. 
d) o setor terciário é onde se encontra a maior parte da PEA, revelando
a crescente importância desse setor na economia brasileira. 
e) o rápido processo de urbanização ocorrido a partir da segunda
metade do século XX tornou o setor secun dário o maior empregador
brasileiro. 
RESOLUÇÃO:
No Brasil, a maior parte da população economica mente ativa está
concentrada no setor terciário da economia, uma vez que a
mecanização do campo e a progressiva automação dos processos
industriais diminuiu substancialmente a necessidade de mão de
obra, nos setores primário e secundário.
Resposta: D
2. (UNESP-2018) – Considerando os setores da economia, o conjunto
das atividades intensivas em pesquisa, desenvolvimento e inovação
ligadas ao mundo da informação tecnológica indica a configuração do
setor
a) especulativo.
b) informal.
c) primário.
d) transnacional.
e) quaternário.
RESOLUÇÃO:
O setor quaternário compreende o setor tecnológico, geralmente
associado a tecnopolos e/ou importantes centros universitários.
Resposta: E
3. (FGV) – Assinale a afirmação correta sobre o traba lho infantil no
Brasil:
a) A mão de obra infantil tem sido utilizada em todas as regiões
brasileiras, em várias atividades: garimpos, olarias, plantio e colheita
de amendoins, cana e laranja, extrativismo vegetal, carvoarias,
trabalho informal e até no tráfico de drogas. 
b) As estatísticas sobre o trabalho infantil devem ser analisadas com
cuidado porque os menores de 14 anos que aparecem em diversos
setores da economia, na verdade, não são trabalhadores
contratados, e sim aprendizes, como determina o Estatuto da
Criança e do Adolescente.
c) Exceto o Nordeste, nas demais regiões brasileiras não se consegue
apontar nenhuma mercadoria que, no decorrer do processo pro -
dutivo, traga a marca da mão de um menor de 14 anos.
d) Estudos sobre a territorialização do trabalho infan til indicam uma
concentração dessa atividade ape nas nas áreas rurais de Centro-
Oeste e Nordeste.
e) A aplicação do programa de renda mínima em todo o País contribuiu
para que mais de 90% das crianças – de 9 a 13 anos – aban -
donassem as ati vidades remuneradas e voltassem a frequentar aulas
no Ensino Fundamental.
Resposta: A
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4. (FGV-Administração-2017) – No Brasil, dois séculos separam
mulheres e homens da igualdade 
Caso o ritmo recente de queda da desigualdade entre homens e
mulheres no Brasil se mantenha, elas ganhariam o mesmo que eles em
2085; em 2126, elas ocupariam 51% – proporção pela qual respondem
na população brasileira – dos cargos de diretoria executiva e, em 2213,
a mesma parcela dos cargos de alta gestão. Atingiriam essa cota das
vagas: no Senado, em 2083; nas Câmaras Municipais, em 2160; e, na
Câmara dos Deputados, em 2254.
Adaptado de Folha de S. Paulo, 26/09/2015
A respeito da desigualdade salarial de gênero no Brasil, analise as
afirmações a seguir.
I. Apesar da queda no valor percentual da diferença salarial, o ritmo
da mudança está desacelerando, sendo um obstáculo para o
empoderamento das mulheres.
II. Em média, as mulheres gastam mais tempo em atividades
domésticas e familiares do que os homens, pois culturalmente
são responsabilizadas pela criação dos filhos.
III. Mesmo trabalhando mais do que os homens, em média, as
mulheres ocupam menos cargos de direção, em função da dupla
jornada de trabalho.
Está correto o que se afirma em
a) II e III, apenas.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
RESOLUÇÃO:
O trabalho e a renda feminina envolvem aspectos históricos de
segregação social, e a equiparação levará décadas até se completar.
Resposta: E
5. (FUVEST) – Observe o mapa a seguir.
(Théry et al., Atlas do Trabalho Escravo no Brasil, 2009. Adaptado.)
Considere o “trabalho análogo à escravidão” no meio rural brasileiro.
a) Indique dois elementos que caracterizam essa condição de trabalho.
Explique.
b) Identifique as três Regiões Administrativas do país em que há maior
área de concentração desse fenômeno e indique duas atividades
significativas nas quais os trabalhadores, submetidos a essa
condição, estão inseridos.
c) Descreva uma das formas de arregimentação de pessoas para essa
condição de trabalho.
RESOLUÇÃO:
a) Caracterizam condições de trabalho análogo à escravidão o
endividamento do trabalhador para com o próprio dono de
terras que o empregou (prática chamada de “aviamento”), o
que o im pede de romper o compromisso assumido com o
“agenciador” que o arregimentou; condições mui to precárias
de trabalho e baixa qualidade de vida em função das
baixíssimas remunerações; ausên cia de garantias ou direitos
trabalhistas. Tais condições disseminam-se devido à ineficiente
fiscalização.
b) São as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e as atividades
são o extrativismo mineral (como o garimpo) e vegetal (como a
carvoaria), além de atividades em frentes pioneiras.
c) A arregimentação é feita nas periferias das cidades de pequeno
e médio porte, entre a população pouco qualificada, por um
“agenciador” (também conhe cido como empreiteiro ou “gato”)
que pro põe contratos informais de colonização, mediante
promessas de melhores ganhos.
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6. FATEC) – Identifique o título adequado à represen tação abaixo.
(Simielli, Geoatlas, 2001.)
a) As mais altas taxas de fecundidade no globo.
b) Países com altas taxas de alfabetização.
c) Maiores concentrações populacionais.
d) Crescimento vegetativo mais expressivo.
e) Países exportadores de produtos tropicais.
Resposta: B
7. (FATEC-2018) – Leia os textos.
• Francisco tem pouca esperança no futuro. Depois de cinco anos em
busca de trabalhoe após três entrevistas de emprego, todas
infrutíferas, decidiu parar de procurar. Passou assim a fazer parte de
um contingente cada vez maior de brasileiros: os desalentados. 
• Um indicador fundamental para observar o nível da confiança do
trabalhador no mercado de trabalho é a taxa de desalento. 
• O Brasil iniciou o terceiro trimestre com queda na taxa de desemprego
pela quarta vez seguida, mas registrou número recorde de
desalentados diante das incertezas atuais em torno da economia,
segundo dados divulgados no dia 30 de agosto de 2018 pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (lBGE). 
• A taxa de desemprego atingiu 12,3% no tercei ro tri mestre de 2018,
depois de ter ficado em 12,4% no trimestre anterior, na quarta queda
seguida, de acordo com o IBGE. 
• “O desemprego vem caindo no Brasil por conta do desalento,
principalmente neste ano de 2018”, afirmou o coordenador do IBGE,
Cimar Azeredo. O IBGE estimou em 4,8 milhões o número de pessoas
desalentadas no trimestre maio - julho. 
<https://tinyurl.com/yactn5rh> Acesso em: 03.10.2018. Adaptado.
De acordo com os textos, o cidadão desalentado é aquele que 
a) conquista um emprego formal, mas sofre com a desigualdade de
gênero, em que mulheres ganham menos e ocupam a maioria dos
empregos vulneráveis. 
b) precisa de trabalho e trabalharia se houvesse possibilidade, entretanto,
desiste de procurar emprego porque sabe que não encontrará um
posto de trabalho. 
c) troca voluntariamente o trabalho formal pelo trabalho terceirizado,
abandona a carteira de trabalho e opta pela previdência social estatal. 
d) consegue emprego formal com rendimento equivalente a dois terços
do salário mínimo vigente. 
e) possui um emprego com carteira assinada, mas está desprotegido
das leis trabalhistas. 
RESOLUÇÃO:
O desalento, pela perspectiva de que o suposto emprego não surgirá,
ajuda a tornar ilusória a diminuição da taxa de desemprego. Na
realidade, ela se mantém elevada, pois o indivíduo desistente da
procura se mantém como um desempregado. 
Resposta: B
8. (FATEC-2018) – Recentemente têm sido observadas grandes trans -
formações no panorama da educação e do mercado de trabalho,
afetando principalmente os jovens. Considere os gráficos.
<https://tinyurl.com/y9pl9z2j> Acesso em 06.11.2017. Adaptado.
* não foi realizada a PNAD. Os números foram obtidos a partir de média
simples dos valores entre os anos anterior e posterior.
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A partir da leitura dos gráficos, é possível concluir que
a) no período 1995-2006, houve aumento tanto da renda média dos
adultos como da taxa de atividade dos jovens, o que resultou declínio
na taxa de participação dos jovens que só trabalham, além de
redução da proporção dos que são economicamente ativos e
estudam simultaneamente.
b) no período 2002–2003, a renda média dos adultos ficou estagnada
e a taxa de atividade dos jovens aumentou, o que resultou declínio
da taxa dos jovens que não estudam nem trabalham e aumento do
número de jovens que só trabalham.
c) no período 2009–2012, houve aumento da renda média dos adultos
e diminuição da taxa de atividade dos jovens, o que resultou declínio
da taxa de participação dos jovens na População Economicamente
Ativa, além do aumento da participação dos jovens que só estudam.
d) no período 1992–1995, a renda média dos adultos aumentou e a taxa
de atividade dos jovens diminuiu, o que resultou aumento dos jovens
que não estudam nem trabalham, bem como redução tanto dos
jovens que estudam e trabalham, quanto dos que só estudam.
e) no período 1995–1998, a renda média dos adultos diminuiu e a taxa
de atividade dos jovens aumentou, o que resultou elevação da
proporção tanto dos jovens que não estudam nem trabalham, quanto
dos jovens que só trabalham.
RESOLUÇÃO:
Pode-se estabelecer uma relação entre o aumento da renda dos
adultos, observada entre 2009 e 2012, a queda do número de
jovens trabalhadores (PEA) e o aumento do número de jovens que
apenas estudam. O crescimento de renda dos adultos
trabalhadores subsidiaria a ausência de renda dos jovens que
deixaram o trabalho e apenas estudam.
Resposta: C
9. (FAMERP-2018) – Analise o gráfico.
(Pedro Rossi e Guilherme Mello.
Le monde diplomatique Brasil, junho de 2018.)
A partir da análise do gráfico, pode-se afirmar que, no cenário brasileiro,
a) o aumento da informalidade total no ano de 2017 é reflexo da
estagnação da economia.
b) a redução dos empregados sem contribuição no ano de 2014 é
resultado do crescimento da economia.
c) a redução dos assalariados sem carteira no ano de 2017 é
consequência da retração da economia.
d) o aumento dos trabalhadores por conta própria no ano de 2017 tem
como causa o crescimento da indústria.
e) a redução dos assalariados sem carteira no ano de 2014 reflete o
aumento da qualificação profissional.
RESOLUÇÃO:
Da análise do gráfico é possível perceber o expressivo crescimento
do trabalho assalariado realizado sem carteira ou por conta própria
sem contribuição, o que leva ao aumento da informalidade, a partir
do primeiro trimestre de 2017, resultado do atual quadro de
estagnação da economia brasileira. No Brasil o trabalho informal
representa parcela significativa da População Economicamente
Ativa. 
Resposta: A
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MÓDULO 5
1. (FUVEST) – Considere os gráficos sobre a urbanização no Brasil. 
(www.ibge.gov.br. Acessado em 15 ago. 2013.)
Com base nos gráficos e em seus conhecimentos, explique 
a) a mudança do predomínio da população rural para o da população
urbana; 
b) o fenômeno da urbanização, na última década acima representada,
comparando as regiões Nordeste e Sudeste. 
RESOLUÇÃO:
a) A partir de meados da década de 1960, observa-se que o
percentual de população urbana do Brasil ultrapassa 50%,
tornando o Brasil um país urbano. Tal fato se deu em função do
intenso processo de industrialização acelerado a que o Brasil
passou a assistir a partir da década de 1940, o qual atraiu
enormes contingentes de trabalhadores rurais. No período
compreendido entre 1950 e 1960, as condições de vida no
campo eram sofríveis, ao mesmo tempo em que o processo de
concentração de terras e a mecanização no campo eliminavam
empregos e impulsionavam a população para as cidades. Nas
últimas décadas, o ritmo de urbanização perdeu força, passando
a ser mais lenta.
b) Na verdade, o grande crescimento urbano do Nordeste se deu
principalmente entre as décadas de 1980 e 2010, quando a
população urbana cresceu em torno de 50%. Contudo, o
crescimento na última década (2010) foi mais lento, em torno de
1,1%, mas, pelo que se percebe, voltou a se intensificar nos
últimos anos. Em relação ao Sudeste , é preciso notar que essa
região sempre apresentou um crescimento urbano mais intenso
que o Nordeste, em função de seu maior dina mismo
econômico, fato esse mostrado pelos números que apresentam
o Sudeste com apro ximadamente 90% de população urbana na
atualidade, contra 65% de população urbana do Nordeste. O
processo de urbanização perdeu ímpeto nas últimas décadas
em todo o Brasil e, tanto o Nordeste quanto o Sudeste sentiram
isso. Os movimentos populacionais mudaram, observando-se
os chamados “movimentos de retorno”, nos quais nordestinos
retornam à sua região após um período no Sudeste. Em ambas
as regiões, Nordeste e Sudeste, tem-se observado, também, o
crescimento das cidades médias nas últimas décadas,
comparativamente ao cres cimento das grandes cidades,
característica das décadas de 1960, 1970 e 1980.
2. (FMABC-2018) – Observe o gráfico para responder à questão.
(Disponível em: https://brainby.com.br)
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A partir da leitura do gráfico, é correto afirmar que
a) 2 indica o Nordeste, e 3, o Centro-Oeste, com menor urbanização
devido ao predomínio das atividades agropecuárias.
b)1 indica o Centro-Oeste, e 3, o Norte, que conserva sua urbanização
concentrada às margens dos rios.
c) 4 indica o Sul, que teve a urbanização associada ao processo de
industrialização, e 2, o Nordeste. 
d) 1 indica o Norte, que expandiu a urbanização a partir dos projetos de
mineração e infraestrutura, e 4, o Sul.
e) 3 indica o Nordeste, e 4, o Centro-Oeste, que teve acelerada
urbanização após a construção de Brasília.
RESOLUÇÃO:
A Região Nordeste (linha 3 do gráfico) possui uma das mais baixas
urbanizações do Brasil, mostrando assim sua forte influência rural.
Já Região Centro-Oeste apresenta a segunda maior urbanização
do Brasil, sendo a construção de Brasília um dos fatores
responsáveis pela intensificação da urbanização.
Resposta: E
3. (2.° Aplicação) – A presença de uma corrente migra -
tória por si só não explica a condição de vida dos
imigrantes. Esta será somente a aparência de um
fenômeno mais profundo, estruturado em relações socioeconômicas
muitas vezes perversas. É o que podemos dizer dos indivíduos que são
deslocados do campo para as cidades e obrigados a viver em condições
de vida culturalmente diferentes das que vivenciaram em seu lugar de
origem.
SCARLATO, F.C. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J.L.S.
Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.
O texto faz referência a um movimento migratório que reflete o(a)
a) processo de deslocamento de trabalhadores motivados pelo
aumento da oferta de empregos no campo.
b) dinâmica experimentada por grande quantidade de pessoas, que
resultou no inchaço das grandes cidades.
c) permuta de locais específicos, obedecendo a fatores cíclicos
naturais.
d) circulação de pessoas diariamente em função do emprego.
e) cultura de localização itinerante no espaço.
RESOLUÇÃO:
Trata-se do êxodo rural, processo que teve seu principal período
entre as décadas de 1950 e 1980, quando enormes contingentes de
pessoas deixaram as áreas rurais e se deslocaram para as cidades
no Brasil.
Resposta: B
4. (FATEC) – O Brasil ocupa a 79 .a posição no relatório do IDH divulgado
em 2014 (Índice de Desen volvimento Humano). Para definição desse
índice são utilizadas três variáveis básicas que fazem parte do nosso dia
a dia.
Para responder, considere os itens:
I. Expectativa de vida.
II. Renda per Capita.
III. Taxa de Exportação.
IV. Taxa de Importação.
V. Educação.
As três variáveis básicas que compõem o IDH são:
a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, II e V.
d) II, III e IV. e) II, III e V.
Resposta: C
5. (UNESP) – A figura mostra a distribuição do Índice de Desenvolvi -
mento Humano (IDH) no Brasil, por unidade da federação, no ano de
2013. Observe-a e responda.
a) Quais são as duas unidades federativas com os melhores IDHs?
Quais são as duas unidades federativas com os piores IDHs?
b) O que o IDH mede? Quais são os seus três principais componen tes?
RESOLUÇÃO:
a) Segundo o mapa apresentado, com dados relativos ao ano
2000, os melhores índices de desen vol vimento humano estão
em São Paulo e no Distrito Federal e os piores, no Maranhão e
Alagoas.
É importante notar que os dados do IDH são de 2000, pois em
2004 foram divulgados dados mais recentes nos quais o Rio
Grande do Sul tem o melhor IDH do Brasil.
b) Os três principais com po nentes são a longevidade, medida pela
expectativa de vida da população ao nascer; o acesso ao
conhecimento, que utiliza a taxa de alfa betização dos habi -
tantes com 15 anos ou mais e o percentual de matrículas nos
três níveis de ensino; a renda medida pelo PIB dividido pelo
número de habitantes e ajustado ao poder de compra do dólar
em cada país.
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6. IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos
Os avanços obtidos reduziram as diferenças entre as regiões Norte e Sul do país.
(Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 – Pnud e Ipea.)
Segundo o IDH dos municípios brasileiros elaborado pela Orga nização das Nações Unidas (ONU), com base principalmente no Censo de 2010,
São Caetano do Sul ocupa, pela terceira vez consecutiva, o topo da lista, com a avaliação 0,862, numa escala que vai de 0 a 1.
Vivem em São Caetano quase 150 mil pessoas, metade da população de um único bairro paulistano, por exemplo, o Jardim Ângela. Segundo
indicadores oficiais, a cidade tem 100% de saneamento, coleta de lixo, casas com água encanada, energia elétrica e urbanização – e quase zero nos
indicadores de analfabetimo e pobreza. Além disso, São Caetano tornou-se referência na área da educação. “Todas as administrações em São Caetano
sempre priorizam a qualidade do ensino e a educação. Uma cidade que pensa mais gera mais renda e evita que você precise gastar muito com
assistência”, diz o prefeito da cidade, o baiano Paulo Pinheiro. Para ele, o investimento em educação é o grande responsável pelos bons índices
exibidos por São Caetano do Sul. Não é de hoje que os alunos têm direito a cursos gratuitos de idiomas. Na rede municipal, eles recebem netbooks
e tablets para as aulas. São-caetanenses têm bolsas de estudo na Universidade Municipal de São Caetano. Quem se matricula em faculdade privada
fora da cidade pode ganhar auxílio para pagar o curso. Se a faculdade for pública, a ajuda serve para custear a moradia. Escolas estaduais têm auxílio
de técnicos da prefeitura para reformas. Programas sociais recebem 3,8% do orçamento local e atingem cerca de 5 mil famílias.
(Época, 5 ago. 2013.)
Comente.
RESOLUÇÃO:
Apesar dos problemas sociais que o Brasil apresenta, seu IDH vem evoluindo em função das melhorias na distribuição de rendaa e programas
de saúde, além de políticas afirmativas.
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7. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) permite
avaliar as condições de qualidade de vida e de
desenvolvimento de um país, de uma região ou de uma
cidade, a partir de seus indicadores de renda, longevidade e educação.
Cada indicador varia de 0 (nenhum desen volvimento) a 1
(desenvolvimento máximo). A tabela apresenta os valores de IDH de
três municípios brasileiros, X, Y e Z, medidos nos anos de 1991 e 2000.
(Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil)
Mudanças desses indicadores de IDH podem ser obtidas com a
implantação de políticas públicas tais como: 
I. Expansão dos empregos com melhoria de renda média.
II. Ações de promoção de saúde e de prevenção de doenças.
III. Ampliação de escolas de ensino básico e de educação de jovens e
adultos. 
Os resultados apresentados em 2000 são compatíveis com a imple -
mentação bem sucedida em todos esses três municípios, ao longo da
década de noventa, das políticas: 
a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas. e) II, apenas.
Resposta: D
8. (UNESP)
(Department of Economic and Social Affairs.
World urbanization prospects, 2015. Adaptado.)
Avaliando o gráfico e considerando os conhecimentos acerca do espaço
urbano no mundo contemporâneo, é correto afirmar que
a) o nível de urbanização tende a se estabilizar com o aumento da
renda.
b) o desenvolvimento econômico não constitui uma condição
necessária para a urbanização.
c) os países com pequena população tendem a se localizar entre
aqueles com baixa urbanização.
d) o aumento na taxa de urbanização de um país ocorre atrelada à
mudança em seu nível de renda.
e) as taxas de urbanização entre países com mesma renda apresentam
baixa variação.
RESOLUÇÃO:
A vida urbana representa muitas vezes, principal mente nos países
subdesenvolvidos, uma saída para a miséria em que se encontra
boa parte de sua população rural. Assim, tem-se observado nas
últimas décadas um intenso processo de urbanização, princi -
palmente nas nações subdesenvolvidas.
Resposta: B
9. (MACKENZIE) – Analise a charge.
(Folha de S.Paulo, 7 nov. 2008.)
Sobre o processo de produção do espaço urbano e o acesso à moradia
no Brasil, é correto afirmar que
a) ao longo de nossa história não houve necessidade de políticas
específicas para

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