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Programa Metodologia Stella 2020 1 (8)

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
Programa de Pós-Graduação em Direito 2020.1
Disciplina: Metodologias, Pesquisa e Construção do Conhecimento. 
Professores Maria Stella Faria de Amorim e Michel Lobo Toledo Lima
EMENTA
Contrastar métodos de descoberta e métodos de transmissão de conhecimentos escritos e orais: ensinar, pesquisar e comunicar resultados enquanto processos distintos. Analisar e compreender princípios vigentes na política oficial adotada para o ensino superior. Elaborar programação de atividades de ensino, de pesquisa e de extensão na graduação e na pós-graduação. A pesquisa no Direito: objetos de interesse jurídico. Pesquisa reprodutora e pesquisa produtora de conhecimento: naturalização e desnaturalização de realidades. Cultura acadêmica e cultura operacional: temáticas universais, regionais e locais. Aspectos e particularidades da pesquisa no Direito. Adequação entre objeto e método utilizado na pesquisa. Elaboração de projetos de pesquisa: itens essenciais.
OBJETIVOS
· Estabelecer diferenças entre métodos de ensinar e métodos de pesquisar.
· Conscientizar estudantes da ausência de métodos gerais para o ensino superior e da relevância da competência e da criatividade na universidade. 
· Desenvolver motivação pela pesquisa no ensino superior como elemento criativo e propulsor de avanço do conhecimento e da atualização de competências.
· Domínio de estratégias que admitem procedimentos metodológicos como criatividade do pesquisador. 
· Etapas essenciais para a elaboração de projetos de pesquisa bem-sucedidos. 
METODOLOGIA
Exposições docentes, estudos dirigidos e seminários. Participação em atividades de sala de aula e realização de tarefas, conforme material didático fornecido: (a) elaboração de resumos comentados de leituras obrigatórias e discussão dos conteúdos dos textos indicados; (b) elaboração de projetos de pesquisa individuais. 
AVALIAÇÃO
A avaliação será a média aritmética das notas obtidas nos trabalhos. Estes consistem em apresentação(ões) de seminário(s) das sessões, além de um relatório/resenha referente à uma sessão a qual o aluno não tenha apresentado seminário, mais um projeto de pesquisa, cuja escrita incorpore, OBRIGATORIAMENTE, a reflexão que a leitura da bibliografia propiciou ao aluno. Não se concede abono de faltas. Os alunos que não alcançarem a frequência mínima obrigatória, no entanto, mediante justificativa, poderão compensar sua falta entregando um relatório/resenha referente ao conteúdo completo de um dos seminários apresentados em uma de suas ausências, desde que as mesmas não ultrapassem o número de cinco faltas no total. 
PROGRAMAÇÃO
1ª sessão - Apresentação do programa. Comentário geral sobre os textos indicados e sobre as atividades a serem realizadas. 
2ª sessão – Direito em operação e Direito na investigação acadêmica: duas linguagens distintas. Textos: - (1) AMORIM, Maria Stella de. Apresentação. In BAPTISTA , Barbara G. Lupetti. Paradoxos e ambiguidades da imparcialidade judicial. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Ed. 2013, p. 13-24. - (2) Uma estilística jurídica: pesquisas, artigos, livros e manuais? OLIVEIRA, Luciano. Não fale do Código de Hamurabi! In Sua excelência o comissário. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2004, p. 137-167.
 3ª sessão - A construção da realidade nas ciências naturais, nas ciências sociais e nas sociedades. Texto: BACHELARD, Gaston. Epistemologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1977, p. 13-30; 101-170.
 4ª sessão - Dogma, ciência e mudança de paradigmas. Textos: - (1) KUHN, Thomas. A função do dogma na investigação científica. In DEUS, Jorge Dias de (org.). A crítica da ciência. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974, p.53-80. (2) KUHN, Thomas – A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1998.
5ª sessão – Métodos de pesquisar e métodos de ensinar. Diferença entre métodos de descobrir e métodos de transmitir conhecimentos. A vocação do trabalho acadêmico. O campo acadêmico e o campo profissional. Profissão e reflexão sobre a prática. Texto: DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção do Conhecimento, 7ª ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2012, p. 9-44, 45-72 e 73-99.
6ª sessão - A Construção de Objetos de Pesquisa. Objetos dados, objetos construídos: a epistemologia em ação. BOURDIEU, Pierre et alii. Ofício de Sociólogo. Petrópolis: Vozes, 2004, p. 7-97. 
7ª sessão - Relação entre objeto e método: a observação. Textos: (1) FOOTE-WHITE, William. Treinando a observação participante; (2) CICOUREL, Aaron. Teoria e método em trabalho de campo. In ZALUAR, Alba. Desvendando Máscaras Sociais. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Ed. 1980, p. 77-86 e 87-121. (3) SOUZA, Érika Giuliane Andrade. Formas de Administração de Conflitos no Espaço Público: Casos de feijoada da polícia da cidade do Rio de Janeiro. Trabalho apresentado na 26a Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 01 e 04 de junho de 2007, Porto Seguro, Bahia, Brasil.
8ª sessão - Questões do método comparado: continuidades ou descontinuidades? Textos: (1) DAVIS, Shelton (org). Antropologia do direito. Estudo comparativo de dívida e contrato. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973, p. 9-24 e 86-100. (2) FILGUEIRAS, Márcio de Paula. As Categorias Interesse Público e Public Interest no Brasil e nos EUA. In Duarte, F.; Iorio Filho, R. M.; Lima, R.K (orgs). O Judiciário nos Estados Unidos e no Brasil: análises críticas e pesquisas comparadas. Curitiba, Editora CRV, 2015, p. 93-122.
9ª sessão - Questões do método comparado: semelhanças ou diferenças? Textos: (1) GEERTZ, Clifford. O saber local: fatos e leis em uma perspectiva comparativa. In GEERTZ, C. O saber local. Petrópolis (RJ): Editora Vozes, 1999, p. 249-356. (2) LIMA, Roberto Kant de - Sensibilidades jurídicas, saber e poder: bases culturais de alguns aspectos do direito brasileiro em uma perspectiva comparada. Anuário Antropológico, v. 2, p. 25-51, 2010. 
10ª sessão - Discursos sobre discursos. Como usa-los, como distingui-los e como construi-los? A linguagem quantitativa e a linguagem qualitativa. Pesquisa de campo e o teste de hipóteses. Categoria analítica VS categoria nativa. Textos: (1) BLALOCK Jr, J. M. Introdução à Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976, p. 11-43; (2) OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo, 2ª ed. Brasília/São Paulo: Paralelo 15/ UNESP, 2000, p. 17-35. (3) MITCHELL, J. Clyde. A questão da quantificação na Antropologia Social. In: FELDMAN-BIANCO, B. (Org.). Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 2010. p. 89-137. (4) LIMA, Michel Lobo Toledo. “Nem Todo Morto é Vítima”: Práticas e Negociações Jurídico-Policiais na Administração e Investigação de Homicídios Dolosos. Tese de doutorado em sociologia. Programa de pós-graduação em sociologia, UERJ, 2018. Introdução, Cap. 1; 4.4 e Conclusão.
11ª sessão - Produtores e consumidores de um mercado qualificado. O projeto de pesquisa e sua elaboração. Escolha do tema, problemática a ser investigada, objetivos, justificativa e bibliografia. (1) Material didático fornecido pela disciplina. (2) BECKER, Howard S. Segredos e Truques da Pesquisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. P. 91-95. P. 145-164.
12ª sessão - A pesquisa exploratória e a pesquisa experimental. Quando cabem estes tipos de pesquisa? Concepção e análise das pesquisas do tipo exploratória e experimental. Exemplificações. Texto: (1) BONJEAN, Charles. Liderança de comunidade: estudo de caso e refinamento conceitual. In TRIPOLDI, Tony et alli. Análise da Pesquisa Social. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1981, p. 280-311. Texto: (2) POSER, Ernest. Efeito do treinamento dos terapeutas nos resultados terapêuticos de grupo. In TRIPOLDI, Tony et alli. Análise da pesquisa social. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora, 1981, p. 159 – 193.
Sugestão de filme: O Experimento de Aprisionamento de Stanford (2015). 
13ª sessão - Algumas experiências e debates com os métodos abordados – A pesquisa de campo. A comparação por contrastes. (1) LUPETTI BAPTISTA, Bárbara. Os RituaisJudiciários e o Princípio da Oralidade: Construção da verdade no processo civil brasileiro. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2008. Introdução, Cap. I, II, IV, VI e Conclusão. (2) BERNARDINA, Milena Dalla. A Via crucis do cidadão capixaba: herança e propriedade. Autografia: Rio de Janeiro. 2019. Introdução, Cap. 1; 3.3-3.6; 4 e Conclusão. (3) OLIVEIRA, Luis Roberto Cardoso de. Direito legal e insulto moral: dilemas da cidadania no Brasil, Quebec e EUA. Rio de Janeiro: Garamond, 2a edição, 2011. Prefácio, Caps. 6 e 7.
14ª sessão - Algumas experiências e debates com os métodos abordados – A pesquisa quali-quanti. (1) PAES, Vivian. Crimes, Procedimentos e Números: estudo sociológico sobre a gestão dos crimes na França e no Brasil. Rio de janeiro, Garamond/FAPERJ, 2013. Introdução, cap. II, III, IV e Conclusão. (2) LIMA, Michel Lobo Toledo. Próximo da Justiça, Distante do Direito: Administração de Conflitos e Demandas de Direitos no Juizado Especial Criminal. Rio de Janeiro: Autografia, 2017. Introdução, Capítulo 1, 4, 5 e Conclusão. 
15ª sessão - Considerações sobre a disciplina e comentários sobre apresentação de trabalhos para avaliação final. 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.
- AMORIM, Maria Stella. LIMA, Roberto Kant de. BURGOS, Marcelo. A Administração da Violência Cotidiana no Brasil: A Experiência dos Juizados Especiais Criminais In Juizados Especiais Criminais, Sistema Judicial e Sociedade no Brasil. P. 19-52. Niterói: Intertexto, 2003. 
- Durkheim, Emile. As regras do método sociológico. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1987.
- De Masi, Domenico, org. (2000). A emoção e a regra. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.
- Elliott, Jane. Using Narrative in Social Research: Qualitative and Quantitative Approaches. SAGE Publications: London, 2005. Pág. 1-16; Pág. 171-187.
- FERREIRA, Marco Aurélio Gonçalves. Contrastes e confrontos: a presunção e as garantias do processo penal em perspectiva comparada. 2009. 268 f. (Tese Doutorado em Direito)- Universidade Gama Filho, Rio de Janeiro, 2009.
- FIGUEIRA, Luiz Eduardo de Vasconcellos. O ritual judiciário do tribunal do júri. 2007. Porto Alegre, Sergio Fabris ed., 2007. 
- Gadamer, Han-Georg . Verdade e Método. Petrópolis: Vozes, 1997.
- MOTA, Fábio Reis. Cidadãos em toda parte ou cidadãos à parte? Demandas de direitos e reconhecimento no Brasil e na França. Rio de Janeiro, Consequência, 2014. Introdução, cap 5 e Conclusão.
- Palladino, Enrique . Como diseñar y elaborar proyetos. Buenos Aires: Espacio Editorial, 1999.
- Pardinas, Felipe. Metodologia y Tecnicas de Investigacion en Ciencias Sociales. Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 1977.
- Perelman, Chaim. Retóricas. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
- Richardson, R.J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1985.
- Santos, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
- SIMIÃO, Daniel Schroeter. Sensibilidade Jurídica e Diversidade Cultural: dilemas timorenses em perspectiva comparada. In: Kelly Silva; Lucio Sousa. (Org.). Ita Maun Alin. Lisboa: Colibri, 2011. (3) Exibição do documentário Sé Mak Sala Tenkeser Selu Sala (40 min.).
- Weber, Max. Metodologia das Ciências Sociais, 2 vols. São Paulo: Cortez Editora, 1995.
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