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Interpretação de Desenho Técnico

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Prévia do material em texto

Superior de Engenharia Mecânica 
 
 
Aluno (a): Manoel Gustavo Campos da Silva 
Matrícula: 01367520 
Desenho Técnico Mecânico - 20201.B 
 
 
 
Recife – PE 
2020 
Interpretação de Desenho Técnico 
 
Quando alguém quer transmitir um recado, pode utilizar a fala ou passar seus 
pensamentos para o papel na forma de palavras escritas. 
Quando alguém desenha, acontece o mesmo, passa seus pensamentos para o papel na 
forma de desenho. 
E essa representação gráfica trouxe grandes contribuições para a compreensão da 
História, porque, por meio dos desenhos feitos pelos povos antigos, podemos conhecer 
as técnicas utilizadas por eles, seus hábitos e até suas ideias. 
As atuais técnicas de representação foram criadas com o passar do tempo, à medida 
que o homem foi desenvolvendo seu modo de vida, sua cultura. 
 
 
Embora não seja artístico, o desenho técnico também é uma forma de representação 
gráfica, usada, entre outras finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como 
máquinas, peças e ferramentas. 
Já o desenho técnico, ao contrário do artístico, deve transmitir com exatidão todas as 
características do objeto que representa. 
Assim, todos os elementos do desenho técnico obedecem a normas técnicas, ou seja, 
são normalizados. 
 
Observe alguns exemplos: 
 
 
Nesses desenhos, as representações foram feitas por meio de traços, símbolos, números 
e indicações escritas, de acordo com normas técnicas. 
Vamos conhecer a aplicação das principais normas técnicas referentes ao desenho 
técnico mecânico, de acordo com a ABNT e aplicar no desenho abaixo: 
 
Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações podem ser 
apresentadas de diversas maneiras: 
É evidente que o desenho mecânico de uma determinada peça possibilita a todos que 
intervenham na sua construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes, interpretar 
e isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas, de forma fixa e 
imutável, todas as regras necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica 
própria e autêntica, e que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as 
ideias do desenhista. 
Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança 
todas as normas do desenho técnico mecânico. 
Como em outros países, existe no brasil uma associação (ABNT) que estabelece, 
fundamenta e recomenda as normas do Desenho Técnico Mecânico, as quais serão 
expostas gradativamente no desenvolvimento deste exercício, como também as 
normas DIN. 
Representante no Brasil: ABNT - que possui na sua sede no Rio de Janeiro e na 
Delegacia de São Paulo coleções completas e em dia de todas as normas DIN. 
 
Legenda 
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao 
longo da largura da folha de desenho no formato A4. 
 
A legenda consiste de: 
1. título do desenho 
2. número 
3. escala 
4. firma 
5. data e nome 
6. descrição dos componentes: - quantidade - denominação - peça - material, normas, 
dimensões 
 
Cotagem 
Norma - NBR-5984/80 (DIN-406/68) 
Os desenhos devem conter todas as cotas necessárias de maneira a permitir a completa 
execução da peça, sem que, para isso, seja preciso recorrer à medição do desenho. 
Geralmente, a cotagem deve ser iniciada pelas medidas externas da peça. Para a 
cotagem de um desenho, são necessários quatro elementos: 
 • Valores numéricos 
• Linhas de cotas 
• Setas 
• Linhas de chamadas 
 
 
 
 
 
Cortes 
 Os cortes são utilizados em peças ou conjuntos com a finalidade de representar, de 
modo claro, os detalhes internos, visto que, através das vistas normais, esses mesmos 
detalhes seriam de difícil interpretação, ou mesmo ilegíveis. Uma projeção mostrada 
em corte, além de representar o material empregado na confecção da peça, facilita a 
leitura de detalhes internos e simplifica a colocação de cotas. O corte, quando 
representado em toda a extensão da peça, é considerado corte total ou pleno. 
 
 
Hachuras nos desenhos técnicos mecânicos, as superfícies atingidas pelo corte são 
hachuradas. O hachurado é traçado com inclinação de 45º em relação à base ou ao eixo 
da peça. 
 
De acordo com a norma DIN, existem vários tipos de hachuras que são utilizadas em 
desenhos para representar os diversos materiais empregados nas indústrias mecânicas. 
Veja na tabela seguinte: 
 
 
Corte total a direção do corte é mostrada nos desenhos por linhas de corte e as setas 
indicam o sentido em que as peças foram observadas. A expressão corte A-B é escrita 
abaixo da vista hachurada, onde as linhas tracejadas poderão ser omitidas, desde que 
não dificulte a interpretação. As vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas 
as linhas. Os cortes são representados em três planos, conforme ilustrações a seguir. 
 
 
 
 
Meio corte 
Na projeção da peça com aplicação de meio-corte, as linhas tracejadas devem ser 
omitidas na parte não cortada. 
peças com eixos de simetria verticais, o corte é representado à direita da linha de 
simetria (ISO e DIN). 
 
 
Em peças com eixos de simetria horizontais, o meio corte deve ser representado abaixo 
da linha de simetria (norma ISO e DIN). 
As linhas de cota, para dimensionar os elementos internos, devem ultrapassar alguns 
milímetros o eixo de simetria e levam seta somente na extremidade que toca o contorno 
ou a linha de extensão. 
 
 
Cortes em desvio 
A direção do corte, normalmente passa pelo eixo principal da peça, mas pode também, 
quando isso se fizer necessário, mudar de direção para atingir detalhes situados fora 
do eixo e que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado corte em desvio. 
Cada vértice da linha de corte recebe uma letra. 
 
 
 
Corte parcial é aquele representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum 
detalhe da peça, evitando, com isso, o corte total. Observe que apenas uma parte da 
peça foi considerada “cortada”. Este corte é limitado por uma linha de ruptura. 
 
 
Detalhes invisíveis, não atingidos pelo corte, como no exemplo abaixo, permanece 
com representação tracejada. 
 
 
Quando, no entanto, os detalhes invisíveis forem evidentes, dispensamos a 
representação tracejada. 
 
Secções 
 O modo mais prático e simples de indicação de perfis ou partes de peças é através do 
uso de secções. 
Secção tracejada sobre a vista e executada diretamente sobre a vista com linha contínua 
estreita, permitindo o recurso prático e satisfatório de representar o perfil de certas 
partes de uma mesma peça, tais como: nervuras, braços de volante, perfilados, etc. O 
eixo da execução é sempre perpendicular ao eixo principal da peça ou da parte 
seccionada. 
 
Secção traçada fora das vistas 
Tem a mesma finalidade da secção anterior. Entretanto, em lugar de ser desenhada 
sobre a vista, ela é desenhada fora da vista, com linha contínua larga e em posição que 
facilite a colocação das cotas. A direção do seccionamento é indicada através da linha 
de corte. 
 
 
Exceções nas representações com corte 
Alguns elementos normalizados não são representados em corte, quando atingidos por 
este no sentido longitudinal, e portanto não hachurados, são eles: parafusos, porcas, 
arruelas, eixos, pinos, manípulos, contra pinos, rebites, chavetas, raios de rodas, 
nervuras, elos de corrente, cabo de aço, dentes de engrenagens, roletes de rolamento e 
esferas de rolamento. 
 
 
 
Quando for necessário representar detalhes internos dos elementos referidos 
anteriormente, podemos aplicar-lhes o corte parcial, como no caso do eixo chavetado 
na página anterior. 
 
Rupturas 
Peças simples, porém, longas, como chapas, eixos, tubos, etc., não precisam ser 
desenhadas em escala muito reduzida para caber em papel de formato habitual. 
Economizam-se espaço e tempo, empregando-se rupturas. Quebra-se imaginariamente 
a peça nos dois extremos e remove-se a parte quebrada, aproximandoas extremidades 
partidas. O comprimento real será dado pela cota. 
 
Quando a ruptura não tem o objetivo de representar a forma do corpo da peça, ela pode 
ser feita como aparece na próxima figura. 
 
Quando, no entanto, o tubo estiver em corte, a ruptura pode ser feita como mostra o 
desenho abaixo 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8196 
Desenho Técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 13142 
Desenho Técnico: dobramento de cópias. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6492 
Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8402 
Execução de Caractere para Escrita em Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 
1994. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10582 
Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10068 
Folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10126 
Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8403 
Aplicação de Linhas em Desenho - Tipos de Linhas - Larguras das linhas. Rio de 
Janeiro: ABNT, 1984. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_mec%C3%A2nico

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