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Primeiros Socorros nas Escolas- Intoxicações e Envenenamento

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PRIMEIROS SOCORROS 
NAS ESCOLAS 
INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTO
Nesta quinta etapa você irá aprender sobre as diversas circunstâncias 
em que pode haver intoxicação e envenenamento por agentes nocivos, assim 
como lidar com essas situações. Também abordaremos o tema de acidentes 
com os animais peçonhentos: serpentes, escorpiões e aranhas. 
Para isso, disponibilizamos uma apostila exclusiva em formato PDF, 
materiais complementares e interativos, exercícios para você testar o seu 
conhecimento e um tema no fórum de discussão, a fim de manifestar a sua 
opinião. 
No caso de dúvidas, acesse o link Tire suas Dúvidas e relate-as para nós.
Vamos começar?
APRESENTAÇÃO
Organização
Carla Eunice Gomes 
Correa
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
Autora
Talita Cristiane Sutter
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
.05
1 INTRODUÇÃO
As crianças estão propensas a intoxicações e acidentes com animais 
peçonhentos em diversas situações rotineiras em casa e nas escolas. 
Um estudo que teve como objetivo analisar as características de 
envenenamentos acidentais entre menores de 15 anos, residentes em 
Londrina, no estado do Paraná, em 2001 constatou que 473 vítimas foram 
envenenadas acidentalmente sendo 60% por exposição a substância nociva 
e 40% por contato com planta ou animais venenosos (MARTINS, ANDRADE, 
PAIVA, 2006). Almeida et al. (2016), afirmam que as crianças menores de 
cinco anos são mais vulneráveis às intoxicações, devido a curiosidade própria 
dessa idade. 
Por isto, a discussão da Etapa 5 é importante tanto para elucidar sobre 
os procedimentos de primeiros socorros, quanto para exemplificar formas de 
prevenção desses tipos de acidentes, orientando as crianças para que saibam 
quando há risco e sendo vigilante do ambiente onde elas transitam no dia a 
dia. 
2 INTOXICAÇÃO E ENVENENAMENTO POR AGENTES 
NOCIVOS
Intoxicação pode ser descrita como uma manifestação do corpo, através 
de sinais e sintomas, de acordo com os efeitos nocivos que ela acarreta 
no organismo. Ocorre geralmente quando a criança ingere acidentalmente 
alguma substância tóxica, como por exemplo, um produto de limpeza. Também 
pode haver efeitos danosos quando uma substância entra em contato com 
a pele ou nas mucosas. Se ingerida, pode levar a danos graves na estrutura 
do sistema digestivo ou ocorrer intoxicação pela absorção no organismo da 
criança (CAVALCANTE, AMADO, NETO, 2000; TADDEI et al., 2006).
INTOXICAÇÕES E 
ENVENENAMENTO
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
Segundo Brasil (2003, p. 165) a definição de intoxicação e envenenamento 
são: 
Alterações funcionais e/ou anatômicas, mais ou menos graves, causadas pela 
introdução de qualquer substância em dose suficiente, no organismo, ou 
nele formada, por suas propriedades químicas. Estas alterações dependem da 
natureza da substância, da sua concentração e principalmente da sensibilidade 
do próprio indivíduo ou de seus órgãos. As substâncias supracitadas 
denominam-se veneno ou tóxico.
Temos no Bras i l o S i s tema Nac iona l de In formações Tóx ico-
Farmacológicas, o SINITOX, que atua reunindo, analisando e divulgando 
os percentuais de intoxicação e envenenamento notificados, assim como 
desenvolve pesquisas no campo de intoxicação e dissemina outras informações 
em saúde e saúde pública (BOCHNER, 2019). Para verificar as tabelas com os 
dados de intoxicação nacionais você pode acessar o link: https://sinitox.icict.
fiocruz.br/dados-nacionais.
Entre os mais de 12 milhões de produtos químicos conhecidos, menos 
de 3.000 causam a maioria das intoxicações acidentais ou premeditadas. 
Contudo, praticamente qualquer substância ingerida em grande quantidade 
pode ser tóxica. As fontes comuns de venenos incluem drogas, produtos 
domésticos, produtos agrícolas, plantas, produtos químicos industriais e 
substâncias alimentícias. A identificação do produto tóxico e a avaliação 
exata do perigo envolvido são fundamentais para um tratamento eficaz. A 
intoxicação pode ser um acidente ou uma tentativa deliberada de assassinato 
ou de suicídio. As crianças, especialmente aquelas com menos de três anos 
de idade, são particularmente vulneráveis à intoxicação acidental, assim como 
as pessoas idosas, os pacientes hospitalizados (por erros de medicação) e os 
trabalhadores da agricultura pecuária e da indústria (ZAMBOLIM et al., 2008, 
p. 6).
Usualmente, temos a noção de veneno como se fosse algo líquido ou 
sólido que pode ser engolido pela criança, porém, há 4 formas de exposição 
em que o veneno penetra no corpo: ingestão; inalação; contato; e injeção. 
A forma de injeção se dá, na maior parte das vezes, por picadas de insetos, 
aranhas, cobras e alguns animais marinhos que injetam veneno na corrente 
sanguínea, essa especificidade veremos no Tópico 3 – acidentes com animais 
peçonhentos (BERGERON et al., 2007).
O Quadro 1 representa as diferentes formas em que uma substância 
química pode ser absorvida pelo organismo:
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
Tipo de absorção Características
Ingestão Podemos inge r i r subs tânc ia s qu ímicas noc ivas 
acidentalmente quando nos alimentamos em locais 
contaminados, também através das mãos, por hábitos 
inadequados de higiene. 
Aqui estão incluídos: produtos químicos industriais e 
domésticos, determinados alimentos e comidas prontas, 
os princípios ativos de algumas plantas, produtos 
petrolíferos, medicamentos (especialmente se tomados 
em doses impróprias), e venenos específicos para o 
controle de roedores, insetos e pragas de plantações.
Inalação Podemos absorver uma substância química nociva pela 
respiração, quando estamos em um local contaminado. 
Nesta forma estão os: gases, vapores e pulverizadores, 
incluindo o monóxido de carbono (do escapamento dos 
carros, dos aquecedores a querosene e dos fogões a 
lenha), amônia, cloro, líquidos químicos voláteis (como 
muitos solventes industriais) e inseticidas.
Contato (pela 
pele)
Certas substâncias podem penetrar no organismo através 
da pele, mesmo que o contato seja breve, mesmo sem 
escoriações ou ferimentos. Muitos venenos nos causam 
graves lesões à área de contato e então, lentamente 
são absorvidos e levados à corrente sanguínea. Aqui 
podemos c i ta r a lguns inset ic idas e agrotóx icos , 
substâncias químicas e corrosivas, o contato com uma 
grande variedade de plantas e certas formas de vida 
marinha, que podem gerar reações alérgicas na pele e/
ou lesões que constituem uma porta de entrada para que 
a toxina seja absorvida pelos tecidos do corpo podendo 
chegar à circulação.
ABSORÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS NO CORPO
FONTE: Adaptado de FIOCRUZ (2019) e BERGERON et al. (2007)
Quando a absorção se dá por qualquer uma dessas vias, devemos, 
primeiramente, verificar se houve a intoxicação ou envenenamento. Pois 
algumas substâncias ingeridas não requerem tratamento. Para avaliar se houve 
algum dano maior, devemos suspeitar dos sinais e sintomas descritos a seguir: 
• Sinais evidentes, na boca ou na pele, de que a vítima tenha mastigado, 
engolido, aspirado ou estado em contato com substâncias tóxicas, como 
por exemplo: salivação, aumento ou diminuição das pupilas dos olhos, 
sudorese excessiva, cheiro de veneno ou algum produto químico na boca, 
respiração alterada e inconsciência.
• Hálito com odor estranho.
• Modificação na coloração dos lábios e interior da boca, dependendo do 
agente causal.
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
• Dor, sensação de queimação na boca, garganta ou estomago.
• Sonolência, confusão mental, torpor ou outras alterações de consciência.
• Náuseas e vômitos.
• Diarreia.
• Lesões cutâneas, queimaduras intensas com limites bem definidos ou bolhas.
•Convulsões.
• Queda de temperatura, que se mantém abaixo do normal.
• Paralisia (FIOCRUZ, 2019, s.p.).
Desta forma, vamos estudar os tipos de intoxicação separando pelos 
meios de absorção no organismo. 
Observação: alguns tóxicos, como é o caso dos agrotóxicos, podem 
gerar intoxicação por todas as vias de absorção.
2.1 INTOXICAÇÕES POR INGESTÃO
A intoxicação alimentar acontece quando a criança ingere algum 
alimento contaminado, nesse caso pode haver vários sintomas como: vômito, 
diarreia, sudorese, palidez, febre e dores abdominais. O procedimento, 
conforme descrito por Santini (2008, p. 29), deve seguir os seguintes passos:
• Manter a vítima deitada após o vômito. 
• Não dar medicamentos para interromper a diarreia. 
• Ministrar o soro caseiro, feito com 200 ml de água filtrada ou fervida, uma 
medida rasa de sal e duas medidas de açúcar (a colher medida é distribuída 
em postos de saúde ou pela Pastoral da Criança, na sua falta usa-se uma 
colher de sopa rasa de açúcar e duas colheres de café rasas de sal). 
• Procurar atendimento médico.
As crianças também podem ingerir produtos químicos, plantas ou 
medicamentos. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, todos os dias, 
cerca de 37 crianças e adolescentes (de zero a 19 anos) sentem os danos da 
intoxicação pela exposição inadequada a medicamentos (SBP, 2019). 
Ao longo de 18 anos foram mais de 245 mil casos de intoxicação 
atingindo essa faixa etária, com o registro de 240 mortes (BOCHNER, 2019).
No caso dos medicamentos, são as crianças e os adolescentes que mais 
sofrem por intoxicação, tanto pelas inovações tecnológicas produzidas pela 
própria indústria farmacêutica que favorecem o consumo de medicamentos, 
quanto pelas suas embalagens distintas que chamam atenção das crianças 
pelo seu conteúdo colorido (VIANA NETO et al., 2009).
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS
FONTE: <https://pagina3.com.br/imagens/materia/txtmateria/saude20154172.jpg>. 
Acesso em: 2 abr. 2019.
Qualquer substância que se encontra com a data de validade vencida, 
ou até mesmo for utilizada impropriamente na quantidade incorreta, pode 
gerar intoxicação. No caso das crianças, esse contato acontece na maior 
parte das vezes de forma acidental e dentro de casa. As mais afetadas são, 
justamente, as que mais ficam em casa, na faixa etária de 1 a 4 anos, e que 
são expostas rotineiramente a produtos tóxicos armazenados erroneamente. 
Isso acontece pois, além da pouca informação dos pais e responsáveis sobre 
formas de prevenção, esses produtos têm embalagens inseguras (SBP, 2019).
INTOXICAÇÃO POR PRODUTOS
FONTE: <https://statig0.akamaized.net/bancodeimagens/0k/5n/
f5/0k5nf5qzc4acmobbkw0otf69p.jpg >. Acesso em: 2 abr. 2019.
As plantas tóxicas estão presentes em 84% das escolas públicas do 
município do Rio de Janeiro. A seguir, constam alguns exemplos de espécies 
tóxicas e os sintomas que elas causam (BOCHNER, 2019). 
Comigo-ninguém-pode: todas as partes da planta são tóxicas, a sua 
ingestão e o contado podem causar sensação de queimação, edema de lábios, 
boca e língua, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade 
de engolir e asfixia, o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão 
da córnea. 
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COMIGO-NINGUÉM-PODE
FONTE: <https://oparana.com.br/noticia/livre-se-das-energias-negativas-com-o-
poder-da-comigo-ninguem-pode/>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Espada de São Jorge: todas as partes da planta são tóxicas, se ingerida 
ocorre uma salivação excessiva. Em contato com a pele, causa pequena 
irritação.
ESPADA DE SÃO JORGE
FONTE: <https://www.ideiasedicas.com/wp-content/uploads/2013/05/
Espada-de-Sao-Jorge-Decoracao-de-Casa-919x1024.jpg>. Acesso em: 2 
abr. 2019.
Antúrio: todas as partes da planta são tóxicas, os sintomas são: dor e 
inchaço da cavidade oral. Inflamação aguda da orofaringe, acompanhada de 
salivação, coceira na boca. Podem ser observados edemas nos lábios, língua 
e garganta. 
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
ANTÚRIO
FONTE: <https://jardim.info/sites/default/fi les/imagens/plantas/anturio/
anturio001.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
Quando há a ingestão de produtos químicos, plantas ou medicamentos
dentro da escola, os procedimentos de primeiros socorros consistem em:
• Não dar alimentos ou líquidos (inclusive leite) para a criança, pois isso 
favorece a absorção de alguns venenos. 
• Manter as vias aéreas permeáveis.
• Não tentar provocar vômito, principalmente se a criança ingeriu alguma 
substância cáustica, detergente ou solvente. No caso de o vômito acontecer, 
posicione a vítima de maneira que não aspire. Deixe-a em uma posição 
semissentada, com a cabeça virada para o lado.
• Encaminhar imediatamente ao Pronto Socorro de referência; agindo com 
rapidez para que a substância não seja absorvida pelo organismo. 
• Se possível, levar o produto ingerido ao Pronto Socorro, é importante 
identificar, o tipo de substância, a quantidade ingerida, há quanto tempo 
ocorreu o envenenamento e quais as providências tomadas.
• Se não houver possibilidade de remover o escolar rapidamente para o Pronto 
Socorro, acionar o SAMU 192, comunicando o produto ingerido.
NÃO OFERECER LÍQUIDOS A VÍTIMA INTOXICADA
FONTE: <https://pt.wikihow.com/Tratar-uma-Intoxica%C3%A7%C3%A3o#/
Imagem:Treat-Poisoning-Step-20.jpg>. Acesso em: 2 abr. 2019.
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2.2 INTOXICAÇÕES POR INALAÇÃO
A intoxicação por inalação pode acontecer com diversos tipos de 
substâncias:
Tipo de 
substância
Características
Poeiras São partículas sólidas de tamanhos variados, produzido pelo 
manuseio e impacto mecânico de equipamentos, máquinas 
e ferramentas contra materiais orgânicos e inorgânicos. As 
poeiras flutuam no ar e podem ser inaladas ou entrar em 
contato com as mucosas. Dependendo de sua origem, podem 
provocar lesões de diferente gravidade para quem as aspire ou 
com elas entre em contato.
Fumaça É uma mistura de gases, vapores e partículas derivadas do 
aquecimento e queima de substâncias. A agressão causada pela 
fumaça varia de acordo com a sua composição, com o agente 
gerador da fumaça e, muitas vezes, com sua temperatura. 
Os fumos são de partículas microscópicas, produzidas pela 
condensação de metais fundidos. A respiração se torna também 
uma via de intoxicação.
Névoas e 
neblinas
São gotículas que ficam em suspensão a partir da condensação 
de vapores, que podem ser tóxicos ao serem respirados. 
Podem ser provocados pela nebulização, espumejamento ou 
atomização de substâncias químicas orgânicas.
Vapores São formas gasosas de compostos químicos que, na temperatura 
e pressão ambiente, apresentam-se em outro estado físico. Os 
vapores se formam a partir do aumento da temperatura ou pela 
diminuição da pressão de compostos químicos. São formas 
físicas que se difundem muito rapidamente com facilidade em 
qualquer ambiente.
Gases Os gases são fluidos sem forma própria, que se espalham com 
muita facilidade por todo o ambiente que os contém; são 
geralmente invisíveis e, quase sempre, inodoros. No ambiente 
de trabalho encontraremos muitas destas formas físicas e 
químicas que podem, por vezes, provocar intoxicações ou 
envenenamento.
TIPOS DE SUBSTÂNCIAS QUE PODEM SER INALADAS
FONTE: Adaptado de Brasil (2003)
Tendo em vista os tipos de substâncias que podem ser inaladas, vamos aos 
procedimentos de primeiros-socorros no caso de intoxicações respiratórias:
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• Também não devemos dar leite ou outra substância para a vítima ingerir. 
• Se o socorrista notar que o ambiente ainda está com gases tóxicos (pelo 
odor), é importante levar a vítima a um local livre e arejado. Retirar a pessoa 
de perto da fonte de envenenamento. Esteserá sempre o primeiro passo. 
• Manter suas vias aéreas abertas e verificar se na roupa há vestígios de 
contaminação, se sim, removê-las imediatamente evitando tocar diretamente 
nelas (utilizar luvas). 
• É necessário limpar a vítima com água para retirar a substância por completo, 
a água não pode ser em forma de jato, para não correr o risco do produto 
se infiltrar ainda mais. 
• Se a intoxicação foi causada por fumaça, nesses casos, pode haver irritações 
também nos olhos, lesões nas vias aéreas, queimaduras na pele, dificuldades 
respiratórias e até paradas cardíacas. Se a vítima não tiver sinais de lesões 
no pescoço ou coluna, e estiver consciente, deixe-a em posição sentada 
ou semissentada, desta forma respirará melhor. Lembre-se de mantê-la 
apoiada, pois poderá perder a consciência.
• Certifique-se que a ajuda médica foi acionada e recolha informações 
importantes da vítima e de testemunhas: Tipo de substância inalada, tempo 
de exposição, cuidados anteriores, reações e aparência inicial do paciente.
2.3 INTOXICAÇÕES POR CONTATO
As intoxicações por contato irritam ou lesionam a pele ou os olhos, 
somente em alguns casos raros apresentam o mínimo ou nada de sintomas. 
A maioria das vítimas envenenadas por absorção (contato) apresentam uma 
ou todas as seguintes reações: 
• Irritação moderada e graves queimaduras.
• Coceira.
• Dor de Cabeça.
• Aumento da temperatura da pele.
• Choque anafilático; ocorre quando a pessoa entra em contato com uma 
substância a qual é alérgica.
Os procedimentos de primeiros socorros consistem em:
• Remover a substância o mais rápido possível (quando esse procedimento 
for considerado seguro.
• Lavar com água corrente pura, em abundância, o local afetado.
• Retirar roupas e calçados se estes estiverem contaminados, para auxiliar 
este processo de rápida remoção do agente, a remoção deve ser feita sobre 
o mesmo fluxo da água da lavagem.
• Caso o contato tenha sido nos olhos, é importante dar mais atenção ao 
caso pois esses agentes são absorvidos rapidamente pela mucosa e podem 
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
irritar e até mesmo causar a perda da visão. Lavar os olhos abundantemente 
com água corrente por pelo menos 15 minutos.
• Encaminhar a vítima para a urgência a fim de ter atendimento especializado.
Estudamos sobre os procedimentos principais nos casos de intoxicação. 
O socorrista além de cuidar do atendimento inicial, também é responsável pela 
prevenção dos acidentes, para isso é necessário tomar algumas providências, 
principalmente nos espaços coletivos como na escola:
• Deixar longe do alcance das crianças remédios, inseticidas, raticidas, 
produtos de limpeza, soda cáustica e outros produtos tóxicos.
• Lavar muito bem as frutas e verduras antes de oferecê-las.
• Não manter plantas tóxicas no ambiente domiciliar ou escolar.
• Não guardar substâncias tóxicas em garrafas de refrigerante ou embalagens 
de alimentos.
• Orientar sempre as crianças a não colocarem a boca em produtos 
desconhecidos.
• Ficar atento ao prazo de validade e aspecto dos alimentos.
• Deixar para utilizar produtos de limpeza na ausência de crianças.
• Estimular as crianças a lavar sempre as mãos antes das refeições, após o uso 
do banheiro e depois de tocarem em plantas ou produtos desconhecidos.
3 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS 
Se formos pensar em números de acidentes provocados, os mais 
importantes seriam com as serpentes, as aranhas e os escorpiões. São 
animais que habitam a terra ou a água, e que, apesar de mais numerosos em 
localizações com climas quentes, também podem ser encontrados em climas 
mais temperados e frios. No Brasil estão por todas as regiões, o que varia são 
as suas espécies (BRUNO; BARTMAN 1996).
As picadas de insetos e ataques por animais de vida marinha, por 
exemplo, também podem ser consideradas fontes de veneno injetáveis, 
podendo resultar em emergências clínicas ou alguns só darão problemas aos 
indivíduos sensíveis ao veneno (BERGERON et al., 2007).
3.1 ACIDENTES COM SERPENTES
 
Serpentes podem ser qualificadas como venenosas e não venenosas. Se 
a vítima for picada por uma não venenosa, poderá causar alguma mudança 
local, por exemplo, dor e inchaço, porém, não provocarão manifestações 
gerais. Por isso, é importante que o socorrista saiba identificá-las (BRUNO; 
BARTMAN 1996).
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Venenosa Não venenosa
Cauda Curta e grossa. Fina, com afinamento 
progressivo.
Cabeça Destaca-se bem do 
corpo; forma triangular; 
escamas semelhantes 
às do corpo.
Continuidade do 
corpo; forma ovalada; 
escamas mais 
alargadas e diferentes 
das do corpo.
Atitude Na presença de outro 
animal, torna-se 
agressiva, ficando em 
posição de bote.
Na presença de outro 
animal, torna-se 
medrosa e foge.
Dentição Um par de dentes 
em forma de agulha; 
presença de bolsa para 
veneno.
Dentes de tamanhos 
iguais e regulares.
Fosseata loreal 
(representada por um 
orifício de cada lado da 
cabeça, localizado entre 
os olhos e a narina.
Localizada entre os 
olhos e a narina.
Não há.
IDENTIFICAÇÃO DE COBRAS VENENOSAS E NÃO VENENOSAS
FONTE: Adaptado de Bruno; Bartman (1996)
FONTE: <https://cczrioclaro.fi les.wordpress.com/2011/05/ap2-site4.jpg>. Acesso em: 3 abr. 2019.
EXEMPLO DE COBRAS VENENOSAS E OS SINTOMAS DE SUAS PICADAS
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
Os procedimentos de primeiros socorros para picadas de cobras 
venenosas são os seguintes:
• Mantenha a vítima calma, tranquilize-a e deite-a.
• Acione o resgate.
• Localize a marca da picada e lave o local com água corrente e sabão. Na 
medida do possível, deve-se evitar que a pessoa ande ou corra, ela deve 
ficar deitada com o membro picado elevado. 
• Remova os anéis e outros adornos para que não façam constrição no 
membro afetado. 
• Se possível e seguro, levar o animal para identificação.
O que NÃO fazer:
• Não fazer torniquete ou garrote.
• Não cortar o local da picada.
• Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes.
• Não oferecer bebidas alcoólicas à vitima.
3.2 ACIDENTES COM ESCORPIÕES 
Os escorpiões (ou lacraus) não são uma espécie agressiva, eles picam 
como um modo de defesa. Por serem animais de hábitos noturnos, durante 
o dia se escondem em troncos de árvores, pedras, entulhos, frestas de muros 
etc. 
Muitas espécies vivem em áreas urbanas, onde encontram abrigo dentro 
e próximo das casas, bem como alimentação farta. Os escorpiões podem 
sobreviver vários meses sem alimento e mesmo sem água, o que torna 
seu combate muito difícil. Os escorpiões de importância médica no Brasil 
pertencem ao gênero Tityus, que é o mais rico em espécies, representando 
cerca de 60% da fauna escorpiônica neotropical (BRASIL, 2001 p. 38).
O envenenamento escorpiônico, muito frequente no Brasil, é o responsável 
por um significativo número de mortes, especialmente entre crianças. Cerca 
de 80% dos acidentes registrados são da região Sudeste e 15% da região 
Nordeste, com coeficiente de incidência anual de 2,5 casos por 100.00 
habitantes e com letalidade em torno de 1% (BRASIL, 2003 p. 184).
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
FONTE: <https://cczrioclaro.fi les.wordpress.com/2011/05/ap2-site4.jpg>. Acesso em: 3 abr. 2019.
EXEMPLO DE ESCORPIÕES E SINTOMAS DAS PICADAS
Procedimentos de primeiros socorros em caso de picadas:
• Lavar a região atingida com água. 
• Remoção imediata para atendimento médico. 
• Não pegue o animal agressor com a mão. 
• Se possível levar o animal para identificação. 
• Não faça torniquetes ou corte o local da picada. 
3.3 ACIDENTES COM ARANHAS
As aranhas normalmente não são agressivas, só atacam se sentirem que 
estão em risco. Elas ficam abrigadas geralmente em folhas caídas, pedras ou 
em troncos ocos, algumas preferem viversobre árvores ou flores. Existem 
diferentes tipos de teias, regulares e irregulares, que elas criam para prender 
pequenos insetos que lhe servem de alimento (BRUNO, BARTMAN, 1996).
No Brasil, possuímos três gêneros de aranhas que tem mais relevância 
pela sua nocividade: Phoneutria, também conhecida como aranhas armadeiras, 
Laxosceles, descritas como as aranhas marrons e Latrodectus, as viúvas negras 
(BRASIL, 2001).
Algumas aranhas venenosas podem estar em ambientes escolares, por 
exemplo, depósitos e armários. Quando ocorrem acidentes causados por 
aranhas peçonhentas, três situações podem ocorrer dependendo da família 
da aranha (MINOZZO; ÁVILA, 2006):
 CURSO LIVRE - PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
ACIDENTES COM ARANHAS DE DIFERENTES FAMÍLIAS
Tipo de acidente Características
Foneutrismo
(Acidentes por 
aranhas da família 
Phoneutria)
Os acidentes causados pela Phoneutria representam a 
forma de araneísmo (intoxicação por veneno de aranha) 
mais comumente observada no País. Apresentam dor 
local intensa, frequentemente imediata, edema discreto, 
eritema e sudorese local, raramente esses casos levam 
a um quadro grave.
Loxoscelismo
(Acidentes por 
aranhas da família 
Loxosceles)
São descritas duas variedades clínicas: 
Forma cutânea: é a mais comum, caracterizando-se pelo 
aparecimento de lesão inflamatória no ponto da picada, 
que evolui para necrose e ulceração (ferida aberta).
Forma cutâneo-visceral: além de lesão cutânea, os 
pacientes evoluem com anemia, icterícia cutâneo–
mucosa (pe le amare lada e ur ina com sangue . A 
insuficiência renal aguda é a complicação mais temida. 
O tratamento soroterápico está indicado nas duas formas 
clínicas dos acidentes por Lucosceles. Dependendo 
da evolução, outras medidas terapêuticas deverão ser 
tomadas.
Latrodectismo
(Acidentes por 
aranhas da família 
Latrodectus)
Quadro clínico caracterizado por dor local intensa, 
eventualmente irradiada. Alterações sistêmicas como 
sudorese, contraturas musculares, hipertensão arterial 
e choque são registradas.
FONTE: Adaptado de Minozzo; Ávila (2006)
Aranha armadeira ou macaca (Phoneutria): bastante agressiva, assume 
posição de defesa saltando até 40cm de distância. O corpo pode atingir 4cm, 
com 15cm de envergadura. Ela é caçadora, com atividade noturna. Abriga-se 
sob troncos, palmeiras, bromélias e entre folhas de bananeira. Pode se alojar 
também em sapatos, atrás de móveis, cortinas, sob vasos, entulhos, materiais 
de construção etc. (BRASIL, 2017).
ARANHA ARMADEIRA (PHONEUTRIA)
FONTE: <http://simi.org.br/fi les/2018/novembro/Armadeira.jpg>. Acesso em: 9 
abr. 2019.
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Aranha marrom (Laxosceles): não é agressiva, pica geralmente quando 
comprimida contra o corpo. Tem um centímetro de corpo e até três de 
comprimento total. Possui hábitos noturnos, constrói teia irregular como 
“algodão esfiapado”. Esconde-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo 
de móveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, 
garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação 
(BRASIL, 2017).
ARANHA MARROM (LAXOSCELES)
FONTE: <http://1.bp.blogspot.com/_FyqtVYwGuss/S_g0WD1OE_I/AAAAAAAAABw/
fCDm5lavJx8/s1600/DSC01770.JPG>. Acesso em: 9 abr. 2019.
Viúva negra (Latrodectus): não é agressiva. A fêmea pode chegar a 2cm 
e o macho de 2 a 3cm. Tem atividade noturna e hábito de viver em grupos. 
Faz teia irregular em arbustos, gramíneas, cascas de coco, canaletas de chuva 
ou sob pedras. É encontrada próxima ou dentro das casas, em ambientes 
sombreados, como frestas, sob cadeiras e mesas em jardins (BRASIL, 2017).
VIÚVA NEGRA (LATRODECTUS)
FONTE: <http://4.bp.blogspot.com/-NUArHXTjJQs/UPnBoGFNP5I/AAAAAAAAAK4/
So2mIaUmZkQ/s1600/Vi%C3%BAva-negra-americana.bmp>. Acesso em: 9 abr. 2019.
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Caranguejeiras (Infraordem Mygalomorphae): as aranhas caranguejeiras, 
embora grandes e frequentemente encontradas em residências, não causam 
acidentes considerados graves (BRASIL, 2017).
Primeiros socorros em casos de picadas:
É importante que o socorrista procure acalmar a pessoa picada, sempre 
tranquilo, sem mostrar apreensão com o estado dela, e chamar o atendimento 
especializado. Nos casos de picadas de aranhas, o tratamento depende do 
diagnóstico e da identificação do aracnídeo, pedindo, algumas vezes, por 
soroterapia. Torniquetes, incisão e sucção no local da picada são prejudiciais 
nesse caso.
Nos espaços coletivos é importante realizar as seguintes medidas de 
prevenção: 
• Não deixar o lixo, folhas ou lenha acumulados.
• Observar a presença de ratos, pois, onde há ratos, provavelmente há cobras.
• Manter sempre o ambiente limpo sem restos de materiais de construção.
• Fechar buracos em muros.
• Ficar atento a lotes vagos nas proximidades de casa e da escola.
• Observar sempre dentro dos calçados das crianças antes de colocá-los nos 
pés.
• Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos 
noturnos (coruja, joão-bobo), lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, 
quatis etc. (na zona rural).
• Evitar folhagens densas (trepadeiras, plantas ornamentais, arbustos, 
bananeiras e outras) junto a paredes e muros das edificações.
• Manter a grama aparada.
• Usar telas em ralos do chão, pias ou tanques.
• Limpar, periodicamente, os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa 
faixa de um a dois metros junto das casas.
• Combater a proliferação de insetos para evitar o aparecimento das aranhas 
que deles se alimentam. 
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REFERÊNCIA
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www.icict.fiocruz.br/sites/www.icict.fiocruz.br/files/Manual-de-Diagnostico-
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Acesso em: 2 abr. 2019.

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