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Tipos e Formatos de Imagem

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Trabalho de computação gráfica
Tipos de imagem:
Digitalmente falando, existe 2 tipos de imagem: Bitmap e vetor.
Bitmap
Bitmaps são literalmente um mapa de bits, ou seja, significa que a imagem é formada por diversos pontos minúsculos(pixels).
Também conhecido como “mapa de bits” ou imagem rasterizada, são os tipos mais comuns de imagens.
Para cada um desses pixels uma cor é designada e, através de coordenadas X e Y, esses pixels de diferentes cores são posicionados em uma malha e, dessa forma, formando uma imagem.
Vetores
Vetores são imagens que se baseiam em polígonos formados por pontos, estes pontos são interpretados pelo computador levando em conta as suas distâncias.
Vetores são infinitamente escaláveis, você pode aumentar um vetor o quanto quiser e não haverá perda de resolução no processo.
Por suas limitações, vetores apresentam uma quantidade de detalhes menor que o bitmap, porém existem artistas que desenvolveram técnicas usando vetores que aproximam os gráficos de fotos reais.
Formatos de imagem
Formatos de imagem são padrões de codificação, compressão e definição que determinam o tipo de arquivo gráfico. Cada extensão tem suas particularidades.
BMP:
BMP é uma abreviação de “Bitmap”(mapa de bits). A imagem em formato .bmp é basicamente um arquivo que descreve quantos pixels a imagem tem e qual é a cor de cada pixel. Para fazer isso, o arquivo inclui para cada pixel da imagem 3 valores: luz vermelha, luz verde e luz azul. Cada valor pode ser de 0 até 255 onde os 3 valores zerados serão a cor preta e maximizados serão a cor branca. Alterando esses valores, é possível obter até 16.777.216 cores diferentes.
Por ser um formato que descreve a imagem para o computador, praticamente qualquer sistema consegue reproduzi-lo, tornando-o um formato de alta compatibilidade. Porém, os valores de cada luz variam de 0 a 255 pois cada um deles possui 1 byte e cada pixel 3 bytes, ou seja, mesmo com uma imagem simples ela terá um tamanho de arquivo muito pesado.
JPG:
JPG é um encurtamento da sigla JPEG, que significa “Joint Photographics Experts Group”(nome de uma organização de fotógrafos que criou o formato). Esse formato divide a imagem em blocos de 8 por 8 pixels e compara 1 por 1 a um dos 64 padrões pré-estabelecidos. Após isso, ele determina qual o “peso” de cada um desses padrões em cada bloco. 
Algumas imagens apresentam pixels muito diferentes em um espaço muito pequeno, detalhe que nossos olhos normalmente não conseguem ver essas diferenças. Dependendo da qualidade de compressão escolhida pelo usuário, esses blocos mais detalhados são substituídos por blocos menos detalhados, fazendo o arquivo ficar mais leve e manter boa parte da qualidade da imagem.
Por economizar muito espaço e conseguir manter uma boa qualidade de imagem, ele é um dos formatos mais usados na internet.
PNG:
PNG é a abreviação de “Portable Network Graphics”(gráficos portáteis de rede). Com o intuito de facilitar a troca de imagens pela internet esse formato foi criado.
O método de compressão de imagem utilizado por esse formato é pouco danosa e pode ser considerado um meio termo entre bitmap e JPG dependendo da imagem. 
A imagem após a compressão acaba ficando mais pesada que as do formato JPG, mas ainda é mais leve que bitmap. Por ter suporte a transparência, tudo que estiver quadriculado no editor será mostrado como transparente no arquivo e essa característica é imprescindível para designers de sites.
GIF:
GIF é a abreviação de “Graphics Interchange Format”(formato de troca de gráficos). Apesar de ser mais conhecido por poderem ter vários quadros animados, o intuito da criação desse formato de imagem era a de suprir a deficiência da compressão JPG para arquivos gráficos. O GIF usa a compressão de maneira otimizada para gráficos como logos e desenhos.
Por ser voltado para esses tipos de imagens, esse formato há limitações como por exemplo na hora de mostrar videos ou fotos de coisas reais. GIF possui suporte para um máximo de 256 cores, valor suficiente para gráficos mas pobre para videos e fotografias.
TIFF:
TIFF é a abreviação de “Tagged File Format”*formado de arquivo marcado). Criado em 1986 e adquirido posteriormente pela Adobe, é o formato mais usado por profissionais de imagens. Tem pouca ou nenhuma compressão e, por isso, não perdem os detalhes. Além do seu nível de compressão, arquivos TIFF oferecem uma grande quantidade de cores com uma qualidade excelente de imagem, fazendo com que seus arquivos possam ser bem grandes.
PCX:
PCX é a abreviação de “Personal Computer Exchange”(troca de computador pessoal). O formato PCX é um padrão criado a partir de uma iniativa da indústria, uma das primeiras tentativas em produzir um padrão para troca de armazenamento de imagens a muito tempo. Por ter sido criado a muito tempo e ainda hoje possuir um padrão estável, ainda é suportado a importação e exportação de aplicativos gráficos atuais.
Flexível ao tipo de informação que pode conter, o formato PCX possui um cabeçalho de tamanho fixo (128 bytes) e um número variável de bytes contendo valores dos pixels que compõem a imagem.
O formato PCX utiliza um padrão de compressão que é capaz de reduzir o tamanho dos arquivos de imagem em 50%. Apesar de eficiente, é dependente do tipo de imagem, podendo em casos raros aumentar o tamanho do arquivo. Essa compressão comprime cada linha da imagem separadamente e o formato PCX codifica a imagem colorida em 3 imagens separadas e distintas para o componente R G B.
DDS:
DDS é a abreviação de “Direct Draw Surface”(superfície de desenho direto). Formato desenvolvido pela Microsoft em 1999 com o intuito de armazenar texturas gráficas e mapas de ambiente cúbico como um arquivo de dados, compactados e descompactados. A compressão desse formato é feito por meio de um algoritmo produzido pela S3 Texture Compression (S3TC).
Convertendo um bloco de 4x4 pixels para uma de 64 a 128 bits, resultando em taxas de compressão de 6:1 com 24-bit de RGB ou 4:1 com 32-bits RGBA. A compressão feita causa uma perda de qualidade da imagem.
FIT:
FIT é a abreviação de “Flexible Image Transport System”(sistema flexível de transporte de imagens). Formato de arquivo digital utilizado para armazenar, transmitir e manipular imagens científicas e outros, muito utilizado em astronomia. FIT é projetado especificamente para dados científicos e possue muitas informações internas para descrever os parâmetros de calibração fotométrica e espaciais, juntamente com os dados brutos origem da imagem. 
Os dados em bruto da imagem são armazenados num cabeçalho ASCII legível de um modo que o utilizador possa examinar toda a informação contida na captura como autor, data, instrumento utilizado e coordenadas de imagem. São usados, também, para armazenar dados não-imagem, como espectros, os “data cubes” ou dados estruturados como por exemplo raio-x e exposições de infravermelhos tudo no mesmo arquivo.
RAW:
RAW(cru). Pela tradução, podemos ter uma ideia do que esperar deste formato de imagem. Padrão em algumas câmeras digitais, é um formato de imagem onde não há aplicação de efeitos ou ajustes, ou seja, uma imagem “crua”.
Por ser uma imagem “pura”, o formato RAW oferece alta qualidade de imagem e maior profundidade de cores.
SVG:
SVG é uma abreviação de “Scalable Vector Graphics”(gráficos vetoriais escaláveis). Desenvolvido pela W3C em 2001, ao invés de baseado em pixels, as imagens são formadas pela linguagem XML. Utilizado para figuras estáticas e imagens animadas, por ser um vetor as imagens podem ser ampliadas ou reduzidas sem causar perda alguma de qualidade.
TGA:
TGA é a abreviação de “Targa”. Desenvolvido pela empresa Truevision, é um formato gráfico de mapa de bits que permite salvar imagens monocromáticas (2 bits) e com diferentes níveis de profundidade de cor (8, 16, 24 e 32) fazendo uso(ou não) de uma paleta gráfica.
Com uma ampla gama de cores (até 16 milhões de cores por ficheiro), produz um efeito muito realista na imagem e é indicado para retocar desenhos profissionais. Por se tratar de imagens de alta qualidadee resolução, ocupam muito espaço e, apesar de poderem armazenar arquivos comprimidor ou sem comprimir, a maioria dos programas só podem abri-lo sem compressão.
WMF:
WMF é a abreviação de “Windows MetaFile Format”(formato de arquivo meta do windows). É um meta formato de 16 bits dos sistemas operacionais Windows, sendo um padrão de intercâmbio de gráficos entre as diferentes aplicações do Microsoft Office.
Compatível com a maioria de programas vetoriais, o WMF é um formato vetorial e escalável que funciona copiando em um arquivo os comandos para realizar a iamgem em questão, economizando assim, espaço de armazenamento.
PSD:
PSD é a abreviação de “Adobe Photoshop Document”(Documento Adobe Photoshop). É o formato de mapa de bits muito utilizado por profissionais da área de design, é indicado para seus usuários por possuir suporte a máscaras, modo CMYK, camada de texto, canais alfa entre outras ferramentas avançadas.
É um formato sem compressão, portanto não produz perda de qualidade além de admitir todos os modos de cor, canais alfa, tintas planas, guias, traçados, seleções, textos, camadas simples e de ajuste e máscaras.
Suporte até 32 bits de profundidade de cor em qualquer modo de cor, produzindo assim, imagens de alta qualidade que podem ser exportadas sem que percam a qualidade. 
PDF:
PDF é a abreviação de “Portable Document Format”(formato de documento portátil). Concebido pela Adobe Systems, PDF é um documento eletrônico que usa algumas funcionalidades de linguagem PostScript. Em sua grande maioria, o ficheiro PDF é uma combinação de texto com raster e gráficos vetoriais, formatos de texto, scripts escritos em JavaScript e outros tipos de itens.
RLE:
RLE é a abreviação de “Run length encoded image”(imagem codificada do comprimento da execução). Originalmente desenvolvido para o pacote de software Utag Raster Toolkit para o gerenciamento de bitmaps, RLE tem a finalidade de compressão e transporte, este é um formato que se aplica uma codificação de 8 bits. Seu algoritmo de compressão fornece uma substituição para repetir sequências de bytes em pares, reduzindo significamente o tamanho do arquivo.
PIX:
PIX é um formato de imagem projetado para o uso no programa de processamento gráfico Alias PIX, a estrutura do arquivo começa com um cabeçalho seguido por um pacote com pixels codificados. Esse formato de imagem é usado para o armazenamento de mapas de bits e, através do software PowerAnimator e Alias 3D, trabalhar com modelos tridimensionais.
AVI:
AVI é a abreviação de “Audio Video Interleave”(intercalação de áudio e video). Desenvolvido pela Microsoft em 1992, AVI é um contêiner multimídia muito popular entre usuários de PC e Mac. Geralmente usado como um formato de video, o AVI pode conter dados de áudio e video compactados com o uso de diferentes combinações de codecs.
CDR:
CDR é a abreviação de “CorelDraw Graphics files”(arquivos gráficos do CorelDraw). Utilizado exclusivamente em editores vector da Corel company, CDR é um formato para armazenar informações gráficas, pode conter imagens raster e vetor. 
PS:
PS é a abreviação de “PostScript”. Criado em 1982 pela Adobe Systems, trata-se de uma expansão da linguagem de programação PostScript que é utilizada frequentemente na industria editorial. O PostScript torna possível a impressão de texto e de imagens numa página enviando comandos para uma impressora para que a mesma imprima texto e informações gráficas de acordo com as necessidades. Além disso, contém coordenadas de imprssão para objetos numa página.

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