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SENAI - Curso Wireless

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DOCUMENTAÇÃO 
Curitiba | 2014 
Wireless LAN Cisco 
 
Treinamento – Redes Wireless 
 
Introdução ao 802.11 e Guia de 
Referência de Configuração 
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 Treinamento – Redes Wireless 
SENAI-PR 
Guia de Referência 
 
 
Pág. 2 
Este documento é de uso restrito e confidencial. Ele foi elaborado pela Teletex 
Computadores e Sistemas Ltda. com o único propósito de conferir a execução dos 
serviços realizados em conformidade com o Plano de Projeto apresentado e validado 
pelas partes envolvidas. 
A Teletex Computadores e Sistemas Ltda. reserva expressamente todos os direitos, 
sem exceções, ou outros recursos permitidos por lei, em toda a informação contida 
neste material. 
É terminantemente proibida qualquer reprodução, uso, amostragem, divulgação e/ou 
disseminação, através de qualquer meio conhecido ou que venha a ser desenvolvidas, 
bem como modificações, adaptações, etc., total ou parcial deste documento, sem o 
prévio consentimento por escrito das partes envolvidas. 
 
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Guia de Referência 
 
 
Pág. 3 
Folha de Registro de Alterações 
Cont role de versão 
Versão Data de Criação Autor (es) Razão da Alteração 
1.0 15/04/2014 Aldrin Luigi da Silva Documento original 
 
 
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 Treinamento – Redes Wireless 
SENAI-PR 
Guia de Referência 
 
 
Pág. 4 
Sumário 
Introdução ........................................ ................................................................. 7 
Objetivo ..................................................................................................................... 7 
Participantes ............................................................................................................. 7 
Introdução ao 802.11 .............................. .......................................................... 8 
1. Definição das Camadas Física e de Enlace de Dados ....................................... 8 
1.1. Propriedades Físicas de um Sinal Wireless .................................................... 9 
1.2. Bandas de RF e Canais .................................................................................. 9 
1.3. Esquemas de Modulação ............................................................................. 10 
2. 802.11b ............................................................................................................ 10 
3. 802.11a ............................................................................................................ 11 
4. 802.11g ............................................................................................................ 12 
5. Introdução ao 802.11n ..................................................................................... 13 
5.1. 802.11n e MIMO ........................................................................................... 13 
6. Canais 802.11b/g ............................................................................................. 14 
7. Canais 802.11a ................................................................................................ 15 
8. Limite dos Canais ............................................................................................. 16 
9. Junção de Canais 802.11n ............................................................................... 17 
10. Comparação dos 802.11a/b/g/n .................................................................... 17 
11. Taxa de Dados e Força de Sinal ................................................................... 18 
12. Taxa de Dados versus Throughput Real ....................................................... 19 
13. Moldando o Sinal .......................................................................................... 20 
13.1. Três Dimensões ........................................................................................ 20 
Noções Básicas de Configuração WLAN ............... ...................................... 22 
1. Rede Ad Hoc .................................................................................................... 22 
2. Modo Infraestrutura .......................................................................................... 23 
3. Modo In-cell Relay ........................................................................................... 23 
4. BSS e BSSID ................................................................................................... 24 
5. ESS e ESSID ................................................................................................... 25 
6. WLAN .............................................................................................................. 25 
7. WLANs Abertas versus WLANs Fechadas ....................................................... 26 
8. Varredura Ativa e Passiva ................................................................................ 27 
9. Processo de Associação e Autenticação 802.11 .............................................. 28 
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Pág. 5 
10. Autenticação de Sistema Aberto ................................................................... 28 
11. Autenticação Shared-key .............................................................................. 29 
12. Limitações da Autenticação Shared-key ....................................................... 30 
13. Associação 802.11 ....................................................................................... 30 
Noções Básicas de Segurança WLAN .................. ........................................ 32 
1. Autenticação, Privacidade e Integridade de Dados .......................................... 32 
2. Visão Geral das Opções de Segurança............................................................ 32 
3. Autenticação por MAC (MAC-Auth) .................................................................. 32 
4. WEP ................................................................................................................. 33 
5. Desenvolvimento do WPA e WPA2 .................................................................. 34 
6. Opções de Autenticação para WPA e WPA2 ................................................... 35 
7. WPA/WPA2-PSK ............................................................................................. 35 
8. WPA/WPA2 com 802.1X .................................................................................. 36 
9. Autenticação Web (Web-Auth) ......................................................................... 38 
10. Opções de Segurança Sem Fio em Resumo ................................................ 39 
Planejamento de Redes Sem Fio ..................... ............................................. 40 
1. Site Survey ....................................................................................................... 40 
1.1. Ferramentas de Site Survey ......................................................................... 41 
Wireless LAN Cisco Systems ........................ ................................................ 43 
1. Wireless LAN Controller ................................................................................... 43 
1.1. Tipos de Wireless LAN Controllers ...............................................................43 
Ambiente Lightweight .............................. ...................................................... 45 
1. Requisitos ........................................................................................................ 45 
1.1. Configurar Opção 43 do DHCP..................................................................... 46 
2. Firewall............................................................................................................. 46 
3. IOS Lightweight ................................................................................................ 46 
4. Configuração Estática do AP ............................................................................ 47 
5. Configuração do Switch para o WLC ................................................................ 47 
6. Configuração do Switch para o LAP ................................................................. 48 
7. Interfaces do Controlador Wireless .................................................................. 49 
8. Startup do Controlador Wireless....................................................................... 49 
CONFIGURAÇÃO – WLAN CONTROLLER .................... ............................... 51 
1. Configuração das Interfaces do Controlador .................................................... 51 
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Pág. 6 
2. Adicionar Servidor de Autenticação RADIUS ................................................... 52 
3. Adicionar Servidor de Accounting RADIUS ...................................................... 53 
4. Configuração do SSID/WLAN .......................................................................... 54 
5. Grupo de Interfaces.......................................................................................... 57 
6. Agrupar APs ..................................................................................................... 60 
7. Configuração dos APs ...................................................................................... 61 
7.1. APs em Modo Local ...................................................................................... 62 
7.2. APs em Modo H-REAP/FlexConnect ............................................................ 64 
7.2.1. Configurar SSID Para H-REAP/FlexConnect ............................................ 64 
7.2.2. Configurar o AP para H-REAP/FlexConnect ............................................. 64 
8. Adicionar Controladores de Backup ................................................................. 66 
9. Habilitar o Failover Priority ............................................................................... 67 
9.1. Configurar o Failover Priority no AP .............................................................. 68 
10. Usuários Convidados – Guest WLAN ........................................................... 68 
11. Rogues ......................................................................................................... 69 
11.1. Classificar e conter um Rogue AP ............................................................. 69 
11.2. Classificar e conter um Rogue Client ........................................................ 70 
12. Nome de Usuário e Senha para Ponto de Acesso ........................................ 70 
13. Cisco CleanAir .............................................................................................. 71 
13.1. Visão Geral ............................................................................................... 71 
13.2. Tipos de Interferência................................................................................ 71 
13.3. Configurando o CleanAir no Controlador ................................................... 73 
13.4. Configurando o CleanAir no Ponto de Acesso .......................................... 74 
14. Adicionar Servidor de Syslog ........................................................................ 75 
15. Adicionar Servidor de Network Time Protocol ............................................... 76 
 
 
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Pág. 7 
Introdução 
Neste documento estão contidas as informações referentes ao Treinamento – Redes 
Wireless que foi realizado no SENAI-PR. 
Objetivo 
Prover aos participantes uma visão geral do padrão 802.11, alguns dos seus 
subconjuntos e a configuração básica de controladores wireless LAN da Cisco 
Systems. 
Participantes 
Os principais envolvidos nesse projeto são: 
• Equipe de TI da SENAI-PR; 
o Cleverson Calegari 
o Flávio Gomes 
• Equipe de Serviços Teletex 
o Aldrin L. da Silva 
 
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Pág. 8 
Introdução ao 802.11 
As redes sem fios baseiam-se num conjunto de padrões desenvolvidos pelo 
IEEE. Juntos esses padrões são chamados de padrão 802.11 ou simplesmente 
802.11. Subconjuntos específicos dentro desse padrão são indicados por letras 
minúsculas – tais como a, b, g e n – após o 11. Este módulo foca nos seguintes 
subconjuntos: 802.11a, 802.11b, 802.11g e 802.11n. 
 
1. Definição das Camadas Física e de Enlace de Dado s 
A camada física controla o meio físico (ondas de rádio). 
A camada de enlace de dados descreve os protocolos que controlam a 
transferência de dados através da camada 1. 
 
O IEEE publicou o padrão 802.11 original em 1997. Uma adição à família de 
padrões 802, a qual defina as funções de redes cabeadas, o 802.11 define as 
camadas física e de enlace de dados de redes sem fio. Em outras palavras, o padrão 
802.11 original adaptou o padrão LAN para uma rede que usa ondas de rádio como 
seu meio físico. 
• A Camada Física controla o meio físico, definindo especificações 
elétricas e mecânicas para conexões de rede. Para uma rede sem fio o 
meio físico é composto por ondas de rádio. 
• A Camada de Enlace de Dados descreve os procedimentos 
(chamados de protocolos) que controlam a transferência de dados 
através da infraestrutura física na camada 1. 
O padrão 802.11 define o comportamento de dispositivos – tais como pontos 
de acesso (APs) e estações sem fio – em uma rede sem fio. Por exemplo, ele define 
as propriedades físicas – tais como esquemas de modulação, bandas de rádio 
frequência, canais e velocidades de transmissão – que os APs e estações sem fio 
usam para estabelecer a rede sem fio e transmitir dados. 
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Pág. 9 
 
1.1. Propriedades Físicas de um Sinal Wireless 
As propriedades físicas de um sinal wireless incluem: 
• Esquema de modulação 
• Banda de rádio frequência 
• Velocidades de transmissão 
• Canal 
Para entender os padrões 802.11 completamente, você deve entender as 
propriedades físicas básicas que elas definem. 
• Um esquema de modulação é usado para codificar dados em uma 
onda de rádio. 
• Uma banda de rádio frequência é uma gama de frequências no 
espectro de ondas eletromagnéticas. 
• Velocidades de transmissão são as taxas nas quais dados podem ser 
enviados através do meio do rádio. 
• Um canal é uma banda estreita de frequências sem fio contiguas que 
possuem um número atribuído. 
 
1.2. Bandas de RF e Canais 
 
Tipicamente, uma banda de rádio frequência (RF) é uma gama de frequênciasque é definida ou reservada para um uso particular. Para dispositivos de rede sem fio, 
o padrão 802.11 define duas frequências de banda – 2,4GHz e 5GHz – que estão na 
maior banda Super High Frequency (SHF). 
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Pág. 10 
Outros dispositivos, tais como telefones sem fio, operam na banda SHF. Tais 
dispositivos podem causar interferência para dispositivos de rede sem fio que operam 
na mesma vizinhança. 
Dentro das bandas de frequência de 2,4GHz e 5GHz, o padrão 802.11 define 
canais. Como mencionado, cada um dos canais é uma banda de frequências 
contiguas que é designado como uma unidade única para transmissão e recebe um 
número. 
 
1.3. Esquemas de Modulação 
Em adição à definição de banda de frequência e canais, o padrão 802.11 
define muitos esquemas de modulação. O propósito deste guia de referência não é 
detalhar cada esquema de modulação, mas sim ilustrar que dispositivos de rede sem 
fio usam esses esquemas de modulação para codificar dados, para que os mesmos 
possam ser transmitidos fisicamente através de ondas de rádio. 
 
2. 802.11b 
 
Adotado em 1999 pelo IEEE, o 802.11b opera na faixa de 2,4GHz. Dentro da 
sua banda de RF o padrão 802.11b define 14 canais. 
Muitos fornecedores oferecem pontos de acesso e placas de rede sem fio 
802.11b, e esses produtos são de baixo custo. Contudo, interferência de rede de 
dispositivos como fornos micro-ondas e alguns telefones sem fio, que operam na 
mesma banda, deixam os usuários esperando melhor desempenho de suas redes sem 
fio. 
 
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3. 802.11a 
 
Embora, como o nome indica, o trabalho começou primeiro no 802.11a, ele 
demorou muito para ser completado e foi adotado após o 802.11b. 
O 802.11a não somente aumenta as velocidades de transmissão 
substancialmente, mas também provê suporte para mais canais. Contudo, as 
velocidades maiores vieram com o custo de alcance: para atingir as velocidades de 
transmissão mais altas, os dispositivos 802.11a devem estar de 25% a 50% mais 
próximos que dispositivos 802.11b. 
Além disso, o 802.11a usa uma banda de RF diferente (5GHz) da usada pelo 
802.11b. Como resultado o 802.11a não é retro compatível com o 802.11b. 
A banda de 5GHz é altamente regulada, então os fornecedores devem 
assegurar que seus dispositivos obedecem estes regulamentos. Está restrição faz com 
que esta banda de frequência seja menos sobrecarregada que a banda de 2.4GHz 
usada pelo 802.11b, e então, menos propensa à interferência. 
 
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4. 802.11g 
 
O 802.11g foi a próxima revisão adotada. Este padrão combina a velocidade do 
802.11a mas é compatível com o 802.11b. Isto é, você pode configurar APs operando 
em 802.11g para também prover acesso para dispositivos 802.11b. O 802.11g suporta 
os mesmo canais que o 802.11b. 
Quando um AP suporta estações 802.11g e 802.11b ele faz alguns ajustes 
para reduzir o throughput para as estações 802.11g. O throughput não deve ser 
confundido com velocidade de transmissão. Velocidade de transmissão é a sinalização 
real do AP dos dados que ele transmite. O throughput, por sua vez, mede o que os 
dispositivos recebem realmente. Muitos fatores afetam o throughput nas redes sem fio. 
Por exemplo, todas as estações devem compartilhar o rádio e ter turnos para transmitir 
dados, e o AP deve enviar broadcast e quadros de gerenciamento na menor 
velocidade mandatória suportada na célula sem fio. 
Para garantir throughput maior para estações 802.11g, você pode configurar a 
rede para ignorar equipamentos 802.11b na vizinhança. 
 
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5. Introdução ao 802.11n 
 
Adotado em 2009, o 802.11n aumenta a velocidade de transmissão, melhora a 
confiabilidade e estende a distância de operação das redes sem fio. 
Operando nas bandas de 2,4GHz e 5GHz, o 802.11n é retro compatível com o 
802.11a/b/g. 
 
5.1. 802.11n e MIMO 
 
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Pág. 14 
Uma razão para alta velocidade atingida pelo 802.11n é o seu design multiple 
input multiple output (MIMO). Dispositivos que suportam MIMO usam múltiplos 
transceptores, cada um dos quais envia parte do fluxo de dados. Cada transmissão 
pode tomar um caminho diferente para o receptor. 
Dispositivos que recebem o fluxo de dados também possuem múltiplos 
transceptores, os quais combinam as múltiplas transmissões em um único fluxo de 
dados. 
Múltiplos fluxos de dados transmitidos simultaneamente multiplicam 
efetivamente a largura de banda. 
 
6. Canais 802.11b/g 
 
Os padrões 802.11b e 802.11g definem 83,5MHz de largura de banda na 
banda de 2,4GHz. Esta largura de banda é dividida em 14 canais começando em 
2,412. Treze dos Quatorze canais são separados 5MHz de distância. Isto é, a 
frequência central do canal 1 é 2,412GHz; a frequência central do canal 2 é 2,417GHz, 
e assim por diante. O canal 14, designado especificamente para o Japão, tem a sua 
frequência central em 2,484GHz, 12MHz de distância do canal 13. 
Dos 14 canais, Europa, América Latina e Ásia do Pacífico suportam do 1 ao 13, 
enquanto a América do Norte permite apenas canais até o 11. O Japão suporta todos 
os 14. 
É importante entender a colocação espectral dos canais 802.11b/g porque o 
sinal se espalha até 22MHz da sua frequência central. Em razão dos canais serem 
espaçados somente 5MHz de distância cada canal sobrepõe até 5 canais em cada 
lado. Por exemplo, se você olhar para o canal 4 na ilustração acima, você pode ver 
que ele sobrepõe os canais 1, 2, 3, 5 e 6. Não confunda sobreposição de canal com 
sobreposição de célula. 
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Pág. 15 
Dividindo o espectro em canais permite os APs na mesma área operar sem um 
interferir no outro: os rádios são simplesmente ajustados para transmitir em 
frequências que não sobrepõem uns aos outros. Em razão dos diferentes órgãos 
regulamentadores (ANATEL no Brasil) permitirem canais diferentes, os canais não 
sobrepostos que você pode usar variarão baseados no seu país. 
Designers de rede na América do Norte tipicamente trabalham com os canais 
1, 6 e 11 para evitar interferência de canais sobrepostos. Designers em outras regiões 
podem usar também esses três canais ou os canais 1, 7 e 13. 
Enquanto você usa canais não sobrepostos, pode posicionar APs próximos um 
ao outro sem se preocupar com interferência. 
 
7. Canais 802.11a 
 
O padrão 802.11a provê mais canais não sobrepostos e mais que todo o 
802.11b/g. 
Os canais 802.11a são espaçados a cada 20MHz porque um único padrão 
802.11a abrange quatro número de canais. Por exemplo, como mostra a ilustração, a 
frequência central do canal 36 é 20MHz abaixo da frequência central do canal 40 
(5,20GHz). (A ilustração mostra apenas alguns dos canais do 802.11a.)BR 116, 12.500 | Linha Verde | Parolin | 81.690-200 | Curitiba | PR 
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Pág. 16 
A frequência de 5GHz é mais firmemente regulada que a frequência de 
2,4GHz. Os canais permitidos variam, dependendo do país onde você está instalando 
a rede sem fio. 
 
8. Limite dos Canais 
 
Os padrões 802.11b e 802.11g ditam que em 11MHz, acima e abaixo em 
qualquer uma das frequências centrais na banda de 2,4GHz, o sinal deve ser 30dB 
menor que o sinal na frequência central. Do mesmo modo, enquanto o limites de 
canais 802.11a se encontram em 20MHz acima e abaixo da frequência central, o sinal 
é significativo apenas ao longo de um intervalo de 20 MHz em torno da frequência 
central. 
Assim como nos padrões 802.11b e 802.11g, os canais 802.11a permitidos 
variam dependendo do órgão regulamentador. Para os padrões 802.11a, b e g a 
Federal Communications Commission (FCC) normaliza redes sem fio nos Estados 
Unidos, na Europa a European Telecommunications Standards Institute (ETSI) define 
os conjuntos de canais permitidos. Entidades regulamentadoras locais adotam um 
desses conjuntos e podem adicionar algumas exceções ou restrições locais. 
 
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9. Junção de Canais 802.11n 
 
Quando operando na banda de 2,4GHz o 802.11n suporta os mesmos canais 
que o 802.11b/g. Do mesmo modo quando operando na banda de 5GHz o 802.11n 
suporta os mesmos canais que o 802.11a. 
Contudo, o 802.11n provê um importante melhoramento: usando junção de 
canais, o 802.11n pode combinar dois canais adjacentes em um único canal de 
40MHz. A largura de banda é mais do que o dobro porque a banda de guarda entre os 
dois canais de 20MHz pode ser removida quando feita a junção. (A banda de guarda é 
usada para prevenir interferência entre canais.) 
A junção de canais é usada tipicamente na frequência de banda de 5GHz 
porque ela possui mais canais não sobrepostos. Em razão da frequência de banda de 
2,4GHz possuir apenas três canais de 20MHz não sobrepostos, fazer a junção de dois 
canais deixa apenas um canal não sobreposto. 
 
10. Comparação dos 802.11a/b/g/n 
Padrão Velocidade de Transmissão 
Banda 
de RF Ratificação Vantagens Desvantagens 
802.11a 6-54 Mbps 5GHz 1999 
• Banda de RF menos 
carregada 
• Mais canais não 
sobrepostos 
• Mais regulado 
• Não é retro compatível 
com o 802.11b 
• Distância pequena para 
alcançar velocidades 
máximas 
802.11b 1-11 Mbps 2,4GHz 1999 
• Equipamento barato • Velocidades de 
transmissão baixas 
• Banda de RF mais 
carregada 
• Poucos canais não 
sobrepostos 
802.11g 6-54 Mbps 2,4GHz 2003 
• Equipamento barato 
• Retro compatível 
com o 802.11b 
• Banda de RF mais 
carregada 
• Poucos canais não 
sobrepostos 
802.11n Até 600 Mbps 2,4 ou 
5GHz 
2009 
• Velocidades de 
transmissão mais 
altas 
• Capacidade de 
operar em 2,4 ou 
5GHz 
• Maior alcance 
 
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Esta tabela provê uma comparação rápida dos padrões 802.11a/b/g/n, 
incluindo taxas de transmissão, banda de RF, ano de ratificação e algumas das 
principais vantagens e desvantagens de cada um. 
 
11. Taxa de Dados e Força de Sinal 
 
Para projetar uma rede sem fio, você deve entender também taxas de dados e 
força de sinal. 
Cada AP anuncia dois tipo de taxas de dados: 
• Taxas básicas , as quais são usadas para transmitir quadros de 
gerenciamento 802.11, quadros de multicast e quadros de broadcast 
• Taxas suportadas , as quais são usadas para tráfego unicast 
Embora a estação deva suportar as taxas básicas do AP, durante o processo 
de associação a estação e o AP vão selecionar a taxa de dados para suas 
transmissões. Por este motivo a taxa de dados será baseada na Received Signal 
Strength ou Potência do Sinal Recebido (RSS é a potência do sinal em relação ao 
ruído de fundo quando o sinal chega ao receptor) de suas transmissões, a taxa de 
dados selecionada depende de fatores que afetam o RSS. 
Estes fatores incluem: 
• Atenuação devido à distância entre a estação e o AP – À medida 
que uma onda de rádio é propagada através do espaço, a força do sinal 
diminui. Portanto, mesmo que um AP use uma potência de transmissão 
constante o RSS na estação diminui quanto mais longe a estação fica 
do AP. 
• Obstáculos – Obstáculos tais como prateleiras e paredes 
(particularmente metal, concreto e tijolos) podem enfraquecer o sinal 
significativamente. Quando obstáculos interveem entre uma estação e 
seu AP, a taxa de dados pode ser baixa mesmo quando a estação está 
relativamente próxima ao AP. 
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• Interferência – Outros dispositivos que opera, no mesmo canal, ou de 
um canal próximo, esses dispositivos causam interferência ou ruído de 
fundo. Em razão de o RSS ser a potência do sinal em relação ao ruído 
de fundo, alta interferência diminui o RSS e a taxa de dados. Como 
efeito, o alcance do AP diminui. 
 
12. Taxa de Dados versus Throughput Real 
 
Embora a taxa de dados selecionada de uma estação determine a taxa na qual 
ela envia e recebe dados, o throughput real da estação é consideravelmente menor 
por diversas razões. 
• Meio compartilhado – Um único rádio de AP pode suportar muitas 
estações. Contudo, somente um dispositivo pode transmitir por vez. 
Portanto, a largura de banda total é efetivamente dividida entre as 
estações. Além disso, colisões e métodos para evitar colisões cortam o 
tempo disponível para a real transmissão de dados. 
• Overhead – Todos dispositivos conectados a um AP devem estar aptos 
a receber determinadas transmissões, incluindo quadros de 
gerenciamento, quadros de controle, quadros de broadcast e quadros 
de multicast. Portanto, estes quadros são sempre transmitidos na 
menor taxa de dados, chamada de taxa básica, a qual todas as 
estações devem suportar para conectar ao AP. 
o Quadros de gerenciamento – Quadros ditados pelo padrão 
802.11 que ajudam as estações e APs a estabelecer e manter 
conexões (por exemplo, quadros de autenticação, associação e 
desassociação) 
o Quadros de controle – Quadros ditados pelo padrão 802.11 
que ajudam as estações e APs evitar colisões. (por exemplo, os 
quadros Request do Send [RTS] e Clear to Send [CTS]) 
o Quadros de Broadcast – Quadros enviados para todos os 
dispositivos conectados ao AP. 
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o Quadros de Multicast – Quadros enviados para dispositivos 
que entraram em um determinado grupo de multicast 
 
13. Moldando o Sinal 
 
Agora você aprenderá como usar antenas para moldar deliberadamente a área 
de cobertura do sinal, assim direcionando o sinal em direções específicas. 
Diferentes tipos de antenas concentram o sinal de forma específica. Por 
exemplo, uma antena omnidirecional propaga o sinal igualmente na horizontal em 
todas as direções, mas uma antena direcional direciona o sinal ao longo de um 
caminho específico, normalmente cônico. 
 
13.1. Três Dimensões 
 
Sinais wireless são tridimensionais, portanto sinais vão se estender 
horizontalmente – através de umandar em um prédio – e verticalmente entre andares 
em um prédio. 
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Mais uma vez, a propagação do sinal depende do tipo de antena. Por exemplo, 
com uma antena omnidirecional, o padrão horizontal aparece circular. O sinal vertical, 
contudo, é mais achatado, como você pode ver na figura. 
 
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Noções Básicas de Configuração WLAN 
O módulo anterior abordou os padrões 802.11 que são usados para 
estabelecer os sinais de rádio para redes sem fio. Este módulo abordará as diretrizes 
que controlam como as redes sem fio são criadas e acessadas. 
 
1. Rede Ad Hoc 
 
Uma rede ad hoc inclui duas ou mais estações que se comunicam diretamente 
entre si usando transmissões sem fio. Cada estação em uma rede ad hoc recebe 
todos os quadros 802.11 transmitidos. Para evitar colisões e prevenir a perda de 
dados as estações usam o Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidance 
(CSMA/CA). O CSMA/CA reduz as colisões porque as estações “escutam” por outras 
transmissões antes de tentarem iniciar a transmissão de dados. Se outra estação está 
enviando dados, a estação que está escutando aguardará. Se não houver 
transmissão, a estação que está escutando iniciará o envio de seus próprios dados. 
Redes ad hoc são muitas vezes classificadas como Independent Basic Service 
Set (IBSSs) porque elas não requerem uma conexão para uma rede cabeada. Baratas 
e fáceis de estabelecer, tais redes são usadas muito frequentemente para troca de 
arquivos em pequenas áreas de conferência quando o acesso à rede cabeada não é 
necessário ou não é possível. 
 
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2. Modo Infraestrutura 
 
A implementação mais comum para redes sem fio é o modo infraestrutura. 
Neste modo o AP estabelece a rede sem fio e controla todas as comunicações de 
estações associadas a ele. O AP também controla as taxas de dados para a rede, e 
dependendo da arquitetura WLAN usada, aplica as configurações de segurança e 
outras configurações, tais como QoS. Arquiteturas WLAN determinam qual tipo de 
dispositivo estabelece e gerencia a rede sem fio e onde os dados da rede sem fio são 
comutados para a rede cabeada. 
Além de conectar estações sem fio umas as outras, o AP é conectado a uma 
rede cabeada. Como uma interface entre a rede cabeada e a rede sem fio, o AP 
recebe o trafego de estações sem fio e encaminha para a rede cabeada. Da mesma 
forma, o AP recebe e encaminha tráfego que está sendo enviado da rede cabeada 
para as estações sem fio. 
 
3. Modo In-cell Relay 
 
O modo in-cell relay é usado para conectar dois ou mais segmentos de rede 
por meio de conexão sem fio. Os segmentos podem ser diferentes segmentos de uma 
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LAN ou desconectados de redes sem fio. Por exemplo, se o departamento de TI de 
uma empresa quer conectar as LANs em dois prédios, eles podem usar dois APs 
operando no modo in-cell relay, ao invés de tentar passar um cabo para rede cabeada 
entre os prédios. 
Este modo pode ser chamado também de Wireless Bridging, Wireless 
Distribution System (WDS) ou Local Mesh. 
 
4. BSS e BSSID 
 
O restante do módulo focará nas diretrizes para o modo infraestrutura, porque 
ele é o modo que você encontrará com mais frequência. 
Neste modo, um AP e as estações conectadas a ele compõe um Basic Service 
Set (BSS). Cada BSS possui um identificador único de 48bit chamado de BSSID, o 
qual é geralmente o endereço MAC dos rádios do AP. Cada quadro transmitido, para 
as estações e das estações, em um BSS contém o BSSID no cabeçalho do quadro, 
identificando o quadro como pertencente à área de cobertura de um AP em particular. 
Portanto o BSSID distingue um BSS de outros e aumenta a eficiência ao permitir que o 
AP e as estações ignorem quadros que não pertencem ao seu BSS. 
Quando uma nova estação se junta ao BSS, ela acrescenta o BSSID do AP 
para todos os quadros como o endereço do receptor no cabeçalho 802.11. 
 
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5. ESS e ESSID 
 
Dois ou mais BSSs compõe um Extended Service Set (ESS). Como o BSS, 
cada ESS possui um identificador único de 48bit. O Extended Service Set Identifier 
(ESSID) é comumente chamado de SSID ou nome da rede. Para acessar a rede sem 
fio os usuários selecionam este SSID em seus utilitários de rede sem fio. 
O SSID está incluso no cabeçalho 802.11 de cada quadro transmitido em uma 
rede sem fio. 
Na figura os BSSs estão visualmente separados, mas tipicamente os BSSs se 
sobrepõem para permitir que os usuários migrem sem perder sua conexão sem fio. 
 
6. WLAN 
 
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Um ESS pode ser chamado também de Wireless LAN (WLAN). Uma WLAN 
define um domínio de broadcast. Isso é, todos que acessarem a WLAN receberão 
todos os quadros de broadcast. A WLAN define também várias configurações para o 
ESS, tais como o SSID e as opções de segurança. 
As WLANs podem ser comparadas com VLANs: elas dividem os usuários em 
diferentes grupos, direcionando cada usuário para os recursos apropriados e níveis de 
acesso. Assim como as VLANs transformam o switch em vários switches virtuais, as 
WLANs dividem o AP em vários APs virtuais, cada um provendo uma conexão 
separada com a rede para um grupo de usuários móveis. 
Os gerentes de TI podem exercer um grande controle sobre o acesso sem fio 
por meio de opções cuidadosamente planejadas de WLAN. 
 
7. WLANs Abertas versus WLANs Fechadas 
 
O padrão 802.11 especifica dois tipos de sistema – aberto e fechado. 
Em um sistema aberto, tal como um hotspot público, os APs enviam quadros 
de beacon apara anunciar o SSID em intervalos regulares. Pelo fato de que qualquer 
um com um dispositivo wireless pode se juntar à WLAN os sistemas abertos são 
usados tipicamente para redes públicas. 
Em um sistema fechado os APs não anunciam o SSID (embora ainda seja 
incluso em texto limpo no cabeçalho de cada quadro transmitido dentro da WLAN). Um 
sistema fechado se destina a limitar o acesso a usuários que sabem o SSID. Se um 
AP suporta somente WLANs de sistema fechado, as estações dentro da área de 
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cobertura podem detectar o seu sinal de rádio, mas seus utilitários não mostrarão 
nenhuma rede disponível. Para se juntar à rede os usuários devem configurar 
manualmente seus utilitários com o SSID correto. 
Na prática, no entanto, um sistema fechado, não proporciona muita segurança. 
Aplicações que podem descobrir os SSIDs em sistemas fechados estão facilmente 
disponíveis.8. Varredura Ativa e Passiva 
 
Para determinar quais APs estão em alcance e quais WLANs esses APs 
suportam, uma estação usa um processo chamado varredura ou scanning. Uma 
estação pode procurar APs de duas maneiras: 
• Varredura ativa – Na varredura ativa (também chamada de probing), 
as estações enviam quadros probe request em um canal particular. Os 
APs dentro do alcance e operando no mesmo canal respondem com um 
quadro probe response. Este quadro de resposta contém informação 
sobre os SSIDs do AP (para sistemas abertos), capacidades, taxa de 
dados e assim por diante. 
• Varredura passiva – Na varredura passiva as estações “escutam” por 
quadros de beacon dos APs no alcance. Os APs fazem broadcast de 
beacons em intervalos regulares. Estes quadros de gerenciamento 
contêm: 
o Configurações de rádio 
o Capacidades 
o SSID 
o Time stamps 
o Outros dados 
As estações podem escutar por quadros de beacon em todos os canais 
suportados. Este tipo de varredura passiva é chamada de sweeping. 
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Se múltiplos APs estão dentro do alcance, a estação escolhe a qual se 
associar baseada na força do sinal. Ao mesmo tempo, a estação constrói uma tabela 
para controlar SSIDs e outros dados de conexão. Se a estação mudar de local, ela 
pode reconectar mais rapidamente a outro AP que suporta o SSID correto usando os 
dados compilados na tabela. 
 
9. Processo de Associação e Autenticação 802.11 
 
Quando uma estação faz uma varredura (ativa ou passiva) e encontra um AP 
dentro do alcance, ela pode iniciar o processo de junção à WLAN, como delineado no 
padrão 802.11. Como mostrado abaixo este processo inclui duas partes principais: 
• Autenticação 802.11 
• Associação 802.11 
 
10. Autenticação de Sistema Aberto 
 
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Autenticação de sistema aberto permite que qualquer estação seja validada 
pelo AP. A estação primeiro envia um quadro de requisição de autenticação, no qual 
contém o seu endereço MAC e um valor que indica que ela está usando autenticação 
de sistema aberto. 
O AP envia um quadro de resposta de autenticação que contém o resultado da 
solicitação, o qual geralmente é de autenticação bem sucedida. 
 
11. Autenticação Shared-key 
 
Com a autenticação shared-key 802.11 cada dispositivo deve primeiro provar 
ao AP que ele possui a chave correta e deve ser concedido o acesso à rede. O 
dispositivo então usa esta chave para criptografar dados que ele transmite e para 
descriptografar dados que ele recebe. Da mesma forma, o AP usa a mesma chave 
para criptografar e descriptografar dados. 
Autenticação shared-key usa o Wired Equivalent Privacy (WEP) como 
algoritmo de criptografia. 
Os passos da autenticação shared-key são os seguintes: 
1. A estação envia um quadro de solicitação de autenticação, contendo o 
endereço MAC da estação e um valor indicando autenticação shared-
key. 
2. O AP emite um quadro de resposta contendo um texto de desafio – Um 
fluxo de dados gerado aleatoriamente de 128byte. 
3. Usando a chave que já deve possuir, a estação criptografa o texto de 
desafio do AP e o envia de volta. 
4. Usando a mesma chave, o AP descriptografa o texto de desafio 
recebido da estação. Se o texto de desafio descriptografado 
corresponde ao texto de desafio que foi enviado no segundo quadro, a 
autenticação é bem sucedida. O quadro final na troca de autenticação 
indica sucesso ou fracasso. 
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12. Limitações da Autenticação Shared-key 
 
Autenticação shared-key (também chamada de WEP estático) é raramente 
usada por falha de segurança. Pelo fato de o AP enviar o desafio em texto claro e a 
estação criptografá-lo, um hacker pode obter um segmento do texto claro e o texto 
criptografado equivalente. Em seguida o hacker pode utilizar engenharia reversa e ter 
acesso, e até mesmo quebrar a chave. 
A maioria das redes sem fio agora usam autenticação aberta 802.11 e em 
seguida aplicam outra forma de autenticação após a estação concluir a associação. 
 
13. Associação 802.11 
 
Se a autenticação 802.11 (sistema aberto ou shared-key) é bem sucedida, a 
estação envia um quadro de solicitação de associação para o AP, o qual pode ser 
aceito ou rejeitado. Se a associação for aceita, o AP atribui um ID de associação para 
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a estação e aloca memória RAM e outros recursos para a conexão. O AP registra a 
estação na rede de modo que os quadros destinados para a nova estação são 
enviados para o AP correto para processamento. 
Se não houver autenticação suplementar a estação estará autenticada e 
associada, e será parte da rede. A estação estará permitida a transmitir quadros de 
dados, e o AP começará a processar quadros para ela. A associação permanece ativa 
até que ela seja terminada por uma das partes. As estações não podem associar-se 
com mais de um AP por vez. Elas podem, contudo, migrar e se associar novamente 
com um novo AP na mesma WLAN. 
 
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Noções Básicas de Segurança WLAN 
Neste módulo, você vai aprender sobre as opções atualmente disponíveis para 
a segurança de redes sem fio. Você vai aprender as vantagens e desvantagens de 
cada opção e identificar aqueles que são mais seguras. 
 
1. Autenticação, Privacidade e Integridade de Dados 
Para garantir a segurança das transmissões sem fio, você precisa implementar 
uma opção de segurança que oferece: 
• Autenticação – que garanta que somente usuários autorizados 
acessem a rede. 
• Privacidade de dados – que garanta que apenas o destinatário 
pretendido possa ler os dados, prevenindo que outros usuários os 
leiam. 
• Integridade de dados – que proteja os dados de adulteração antes que 
eles cheguem ao destinatário pretendido. 
 
2. Visão Geral das Opções de Segurança 
Há várias opções para proteger uma WLAN – algumas que impõe somente 
autenticação e algumas que impõe autenticação e provêm privacidade e integridade 
de dados. 
A opção que você seleciona depende da necessidade da empresa e dos 
usuários que acessarão a WLAN. Por exemplo, para proteger os dados da sua 
empresa você pode querer usar a opção mais forte de segurança para WLANs que 
são acessadas por funcionários. Pelo fato de não permitirem o acesso de usuários 
convidados à rede interna, você não precisa proteger as suas transmissões, então 
você pode usar uma opção menos segura para a WLAN de acesso dos convidados. 
 
3. Autenticação por MAC (MAC-Auth) 
Uma das primeiras restrições que você colocar no acesso sem fio é para fazer 
o filtro de solicitações baseadas no endereço MAC do quadro. Quando a MAC-Auth 
está habilitada, os quadros são aceitos ou rejeitados baseado em seus endereços 
MAC. 
A MAC-Auth pode ser habilitada de diferentes formas. Alguns APs e 
controladores usam listas de endereços MAC permitidos ou bloqueados. Outros APs e 
controladores checam os endereços MAC em suas bases de dados locais decontas 
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de usuários ou na base de dados de um servidor RADIUS externo. Neste caso, o 
endereço MAC é normalmente o nome de usuário e a senha da conta. 
• Vantagens – A MAC-Auth não requer configuração ou software 
específico no dispositivo que está tentando acessar a rede sem fio. Pelo 
fato de todos os dispositivos deverem incluir seus endereços MAC na 
solicitação de acesso, todos os dispositivos podem ser controlados 
através do MAC-Auth. Muitos fabricantes suportam a MAC-Auth porque 
ela é a única opção para dispositivos que não possuem interface de 
usuário ou não possuem suporte ao 802.1X. 
o A MAC-Auth pode ser também combinada com outros métodos 
de autenticação, reforçando o nível de segurança que ela provê. 
• Desvantagens – A MAC-Auth possui muitas desvantagens: 
o Este método de autenticação pode ser comprometido porque 
endereços MAC são falsificados facilmente. 
o Registrar e inserir os endereços MAC pode ser tanto tedioso e 
trabalhoso. 
o Esse método de autenticação é baseado em hardware, e não 
em usuário. Como resultado, você não pode usá-lo para 
conceder aos usuários diferentes níveis de acesso. 
 
4. WEP 
O WEP possui dois métodos de autenticação: 
• Chave WEP (WEP estático) 
• 802.1X (WEP dinâmico) 
 
A primeira tentativa do padrão 802.11 de proteger as transmissões sem fio foi o 
Wired Equivalent Privacy (WEP). Para fazer a segurança da rede sem fio igual à da 
rede cabeada o WEP foi desenvolvido para prover autenticação, privacidade e 
integridade de dados. 
Com o WEP todas as estações criptografam os quadros 802.11 com uma 
chave secreta antes de transmiti-los para o AP. O AP usa a mesma chave para 
descriptografar o quadro. Da mesma forma, o AP criptografa todo tráfego destinado 
para a estação com a chave. 
O WEP possui dois métodos de autenticação: 
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• Chave WEP (WEP estático) – na qual uma chave secreta é 
compartilhada por todas as estações associadas com o AP. (Se o AP 
recebe um quadro que não pode decifrar, ele simplesmente cai esse 
quadro). 
• 802.1X (WEP dinâmico) – na qual os usuários são autenticados 
individualmente por um servidor RADIUS e recebem chaves secretas 
individuais. Um servidor RADIUS (Remote Authentication Dial-In User 
Service) pode armazenar e gerenciar informações de usuários e 
dispositivos em uma base de dados central. Ele usa esta informação 
para permitir ou negar o acesso do usuário na rede e recursos nessa 
rede. 
Infelizmente o WEP não conseguiu fazer jus à promessa de seu nome. Ele foi 
quebrado quase que imediatamente, tornando-se uma escolha duvidosa para 
consumidores ou empresas. 
• Vantagens – Apesar das suas deficiências, WEP tem algumas 
vantagens sobre MAC-Auth, que por si só é muito menos seguro. 
o Embora as fraquezas do WEP sejam bem conhecidas, ele pelo 
menos criptografa os dados sem fio. Isso o torna uma opção 
mais segura do que o MAC-Auth, que impõe apenas a 
autenticação. 
o O WEP estático também controla quais usuários podem enviar e 
receber dados (porque esses usuários devem ter a chave). 
o O WEP dinâmico provê autenticação baseada em usuário e com 
chaves menos facilmente quebradas (porque cada usuário tem 
sua própria chave). 
• Desvantagens 
o O algoritmo WEP possui várias limitações. Aplicações que 
quebram o WEP estão prontamente disponíveis na internet, e os 
hackers precisam somente de uma pequena amostra de dados 
para usar com sucesso essas aplicações para se infiltrarem na 
rede sem fio. 
o O WEP dinâmico é mais difícil de configurar porque ele requer 
um servidor RADIUS. Além disso, ele é menos seguro que 
outros métodos que usam 802.1X. 
 
5. Desenvolvimento do WPA e WPA2 
Após o comprometimento do WEP a força tarefa do IEEE 802.11i começou a 
criar um novo padrão que fosse mais seguro. No entanto, como as empresas não 
poderiam esperar até que um novo padrão fosse criado a Wi-Fi Alliance projetou o Wi-
Fi Protected Access (WPA) como solução provisória. 
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O WPA atende somente a primeira parte do padrão 802.11i. Ele provê retro 
compatibilidade para equipamentos projetados para suportar o WEP enquanto 
reforçava substancialmente a segurança. O WPA2 foi criado para atender o padrão 
802.11i completo. 
 
6. Opções de Autenticação para WPA e WPA2 
 
Tanto o WPA quanto o WPA2 incluem algoritmos de criptografia e autenticação 
para prover privacidade e integridade de dados. No entanto, os algoritmos WPA2 são 
mais seguros. Portanto, WPA2 deve ser usado se as estações o suportarem. 
O WPA ou o WPA2 possuem duas opções de autenticação: 
• Preshared Key ou chave pré-compartilhada (PSK) 
• 802.1X 
 
7. WPA/WPA2-PSK 
Após a associação a estação envia uma chave pré-compartilhada. 
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Com o WPA/WPA2 Preshared Key, todos os usuários acessando a WLAN 
compartilham a mesma chave. Antes de uma estação poder enviar a PSK para 
aprovação, ela deve primeiro se associar com o AP. 
Uma vez que as estações estejam associadas, ela envia a PSK. Se esta chave 
não corresponder à que foi configurada para a WLAN, a estação não poderá transmitir 
ou receber dados na rede sem fio. 
• Vantagens 
o O WPA2 provê a melhor privacidade e medidas de integridade 
de dados disponíveis para redes sem fio. WPA é menos seguro, 
mas continua oferecendo muito mais segurança que o WEP. 
Além disso, o WPA/WPA2 PSK é fácil de configurar e não 
requer um servidor RADIUS. 
• Desvantagens 
A fraqueza do WPA/WPA2 PSK é a sua autenticação. Em razão de todos os 
usuários compartilharem a chave, é possível que a chave “vaze” ou que seja fornecida 
para um usuário não autorizado. Além disso, está opção de segurança não é baseada 
em usuário. Isto é. Você não pode garantir aos usuários que acessam a WLAN 
diferentes níveis de acesso. 
 
8. WPA/WPA2 com 802.1X 
O autenticador pode ser um ponto de acesso autônomo ou o controlador 
wireless. 
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O 802.1X reforça a autenticação baseada em usuário, assegurando que 
somente usuários autorizados sejam permitidos na rede. Além disso, permite que você 
aplique um determinado nível de acesso de cada usuário. Por exemplo, um usuário no 
grupo de Marketing pode receber diferentes direitos de acesso que um executivo na 
mesma empresa. 
O 802.1X exige três participantes no processo de autenticação: 
• Suplicante – O suplicante é a estação que está requisitando o acesso à 
rede. 
• Autenticador – O autenticador controla o acesso à rede, prevenindo o 
suplicante de transmitir dados na rede até que o mesmo tenha 
autenticado com sucesso. 
• Servidor de autenticação – O servidor de autenticação toma decisões 
de acesso baseado nas credenciais de autenticação fornecidas pelo 
usuário, se são válidas ou não. O servidor de autenticação é muitas 
vezes um servidor RADIUS, o que poderia ser um servidor externo 
(como o NPS – Microsoft Network PolicyServer) ou o próprio 
controlador de acesso. 
Quando uma estação se associa com a WLAN que é protegida por WPA/WPA2 
com 802.1X, o AP ou o controlador imediatamente bloqueiam todas as transmissões, 
exceto as utilizadas para autenticar a estação. 
O processo exato de autenticação varia, dependendo das opções 802.1X 
configuradas para a WLAN. O que você precisa saber para este curso é que o 
autenticador encaminha as credenciais do usuário para o servidor RADIUS. Este 
servidor, por sua vez, notifica o autenticador se o usuário está autorizado ou não. 
Se um usuário autentica com sucesso, a sua estação está permitida para 
transmitir dados na rede sem fio. As transmissões são criptografadas e protegidas, de 
acordo com as especificações do WPA ou WPA2. 
• Vantagens 
o O WPA/WPA2 com 802.1X prove a segurança mais forte para 
redes sem fio. O 802.1X previne qualquer um de transmitir ou 
receber qualquer dado na rede até que tenha autenticado com 
sucesso. Além disso, o 802.1X provê autenticação baseada em 
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usuário, permitindo que você garanta aos usuários diferentes 
níveis de acesso. 
o O WPA2 provê a melhor privacidade e medidas de integridade 
de dados disponíveis para redes sem fio. WPA é menos seguro, 
mas continua oferecendo muito mais segurança que o WEP. 
• Desvantagens 
o O 802.1X possui mais requerimentos que outras opções de 
segurança. Por exemplo, sua rede deverá incluir um servidor 
RADIUS que suporte opções 802.1X para redes sem fio, e você 
deverá configurar este servidor corretamente para suportar as 
WLANs protegidas pelo 802.1X. Além disso, a estação deverá 
possuir um suplicante 802.1X, e esse suplicante necessitará de 
configuração. 
 
9. Autenticação Web (Web-Auth) 
A Web-Auth permite que usuários acessem a rede provando a sua identidade 
através dos seus próprios navegadores web. 
 
A Web-Auth permite aos usuários acessar a rede sem fio através de seu 
navegador Web. Porque nenhum software de cliente é necessário, esta solução é 
normalmente usada para convidados e parceiros. 
A Web-Auth pode simplesmente direcionar os usuários para uma página de 
boas-vindas (se credenciais de login não forem necessárias) ou para uma página de 
login que solicita que os usuários digitem um nome de usuário e senha. Algumas 
soluções também permitem que os usuários paguem uma taxa de inscrição e criar 
suas próprias contas. 
A Web-Auth também pode ser combinada com WEP ou WPA/WPA2 para 
fornecer privacidade e integridade de dados. 
• Vantagens 
o A Web-Auth não requer um cliente especial. Qualquer estação 
pode autenticar em uma WLAN que usa Web-Auth desde que o 
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usuário tenha um nome de usuário legítimo, senha e um 
navegador web. 
o A Web-Auth também permite a você abrir parte da sua rede para 
convidados. Além disso, a Web-Auth provê autenticação 
baseada em usuário. 
• Desvantagens 
o Não requer criptografia embora criptografia seja uma opção em 
alguns dispositivos sem fio. 
o Pelo fato de a Web-Auth exigir interação com o usuário, você 
não pode usá-la para autenticar estações ou dispositivos que 
não têm interface web. 
 
10. Opções de Segurança Sem Fio em Resumo 
 
Neste módulo você aprendeu sobre as opções para autenticar usuários na rede 
sem fio, assegurando privacidade e integridade de dados. Estas opções estão 
sumarizadas na tabela acima. 
 
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Planejamento de Redes Sem Fio 
O planejamento é a etapa mais importante do projeto de instalação de uma 
rede sem fio. É nessa etapa que o responsável técnico pelo projeto levantará as 
informações necessárias para definir qual a configuração que atenderá a demanda 
exigida pelo cliente, ou seja, o mesmo deverá entender qual é a necessidade do 
cliente, para então propor uma solução. 
As informações que devem ser consideradas são as seguintes: 
• Utiliza outras tecnologias sem fio 
o O 802.11 usa bandas não licenciadas, isso significa que 
podemos encontrar outros dispositivos operando na mesma 
faixa de frequência, o que pode causar interferência e, em 
alguns casos, até indisponibilidade da rede. Por exemplo, 
telefones DECT, câmeras sem fio, Canopy, etc. 
• Tipo de ambiente 
o A radiação do sinal varia de acordo com o tipo de ambiente. É 
importante conhecer o ambiente para então definir modelo do 
AP, o ganho e o tipo de antena que será utilizada. 
• Criticidade/Importância da WLAN 
o Para determinar as áreas onde deverá haver redundância de 
sinal. 
• Tipo de aplicação e características do cliente sem fio 
o Redes sem fio podem ser utilizadas para vários tipos de 
aplicações, e cada uma possui exigências distintas de 
densidade de AP, redundância de sinal, potência de 
transmissão, protocolo 802.11, método de autenticação, etc. 
 
1. Site Survey 
O site survey é a realização de inspeção técnica nos locais onde serão 
instalados os equipamentos de rádio frequência da rede sem fio. Este levantamento 
tem a finalidade de dimensionar a área e identificar o local mais apropriado para a 
instalação dos APs, a quantidade de células e de pontos de acesso necessários para 
que as estações clientes tenham qualidade de sinal aceitável de recepção, acesso à 
rede e utilizar aplicações e recursos de modo compartilhado. 
Estes levantamentos devem ser realizados tanto nos ambientes internos 
(indoor) como nos ambientes externos (outdoor). 
Para o site survey o AP deverá ser configurado com a potência de transmissão 
do dispositivo de menor potência utilizado na rede, para não evitar o problema 
conhecido como Near-far. 
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1.1. Ferramentas de Site Survey 
Existem várias ferramentas que podem ser utilizadas para o site survey, desde 
as que medem somente o indicador de força de sinal recebido (RSSI) e distribuição 
dos canais, até as que fazem uma análise completa da rádio frequência, informando, 
por exemplo, os níveis de ruído e interferência, sobreposição das células, índice de 
MCS (Modulation and Coding Scheme), etc. 
O AirMagnet da Fluke Networks e o Ekahau Site Survey da Ekahau são as 
ferramentas mais completas do mercado. Tanto o AirMagnet, quanto o Ekahau 
realizam análises que vão além da RF, traçando o desempenho de rede real do 
usuário final nos termos da velocidade de conexão, taxa de transferência e estatísticas 
do pacote, etc. 
AirMagnet 
 
 
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Ekahau Site Survey 
 
 
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Pág. 43 
Wireless LAN Cisco Systems 
A Cisco possui vários produtos destinados às redes sem fio autônomas 
(Standalnoe) e controladas, esse curso terá foco, apenas, nas redes sem fio 
controladas. 
Redes sem fio controladas são compostas, basicamente,por controladores 
wireless e APs Lightweight. 
 
1. Wireless LAN Controller 
Nas palavras da própria Cisco – Controladores sem fio da Cisco fornecem a 
visibilidade, escalabilidade e confiabilidade necessárias para alta segurança em redes 
sem fio de escala empresarial. – De forma geral, o controlador é responsável por 
concentrar a configuração de todas as WLANs, gerenciar recursos de rádio frequência 
(TPC e DCA) manter informações dos clientes sem fio. 
 
1.1. Tipos de Wireless LAN Controllers 
Existem quatro tipos de controladores wireless – Integrados, módulos, 
autônomos e virtuais, cada um com modelos e capacidades distintas: 
Controlador Integrado – Como o próprio nome sugere é um controlador 
integrado a um switch. 
 
Cisco Catalyst 3750G Integrated Wireless LAN Controller 
 
Módulo – É um módulo de serviço para switches ou roteadores modulares. 
 
Wireless Services Module – WiSM Wireless Services Module 2 – WiSM2 
 
 
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Autônomo – É um hardware de função específica e independente. 
 
5500 Series Wireless Controller 2500 Series Wireless Controller 
 
Virtual – Conhecido também como Virtual Appliance o controlador virtual é 
instalado em um servidor VmWare. 
 
Cisco Virtual Wireless Controller 
 
Fundamentals of Wireless Controllers, http://www.youtube.com/watch?v=ZFTgI-
2gWsI (Em ingles). 
 
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Ambiente Lightweight 
Daqui em diante o foco desse material será a configuração de WLAN em 
ambientes lightweight e seus requisitos. No ambiente lightweight a gerência e 
configuração da WLAN são centralizadas no Wireless LAN Controller ou no Wireless 
Control System. 
 
1. Requisitos 
Antes de iniciar a configuração do WLC é preciso realizar alguns ajustes no 
ambiente, tais como: 
• Ter um servidor RADIUS Configurado, caso o método de autenticação 
desejado utilize 802.1X. 
• Criar VLANs para gerenciamento e para os SSIDs. 
o Uma VLAN para gerenciamento do WLC e APs. 
� A VLAN da interface de gerenciamento do controlador 
deve ter, por boa prática, no máximo 60 APs. 
o Em ambientes onde o número de APs for superior a 60 
recomenda-se a configuração de uma VLAN específica para 
alocação dos mesmos. 
� A VLAN para APs deve ter, por boa prática, no máximo 
100 APs. 
o Uma VLAN para cada SSID (máximo de 250 clientes por 
WLAN). 
� Caso o número de usuários na WLAN exceda os 250 
recomendados é possível segmentar o SSID em VLANs 
distintas usando o recurso de agrupamento de interfaces, 
agrupamento de APs ou os dois ao mesmo tempo. 
• Criar escopos de DHCP para atender aos APs/SSIDs novos. 
• Ajustar a rede para que os pontos de acesso se associem ao 
controlador. A associação pode ser feita, basicamente, de quatro 
formas: 
o Broadcast – O AP pode encontrar o controlador por broadcast 
quando está no mesmo domínio de broadcast do controlador. 
� Para associação por broadcast a única configuração 
necessária é a do escopo DHCP na VLAN dos APs ou 
atribuição estática de endereço IP por AP. 
o Domain Name System – Criar no DNS da rede uma entrada 
específica que aponte o IP do controlador para os seguintes 
registros do tipo A record com nome: CISCO-LWAPP-
CONTROLLER e CISCO-CAPWAP-CONTROLLER . 
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o Dynamic Host Configuration Protocol – Configurar a opção 43 
do DHCP com o endereço IP do controlador. 
o Estática – O endereço do WLC é configurado estaticamente em 
cada AP. 
Alguns controladores trabalham apenas em Gigabit Ethernet e dependendo do 
modelo podem suportar a configuração de EtherChannel. É uma boa prática configurar 
o EtherChannel nas plataformas que suportam esse recurso. A Cisco recomenda que 
para cada 50 APs em modo Local uma porta seja adicionada no EtherChannel. Por 
exemplo, em uma rede com 150 APs em modo Local o controlador deve ser 
configurado com 3 portas no EtherChannel. 
 
1.1. Configurar Opção 43 do DHCP 
http://www.cisco.com/en/US/tech/tk722/tk809/technologies_configuration_exam
ple09186a00808714fe.shtml 
 
2. Firewall 
Se houver um firewall na rede, entre o AP e o controlador, certifique-se que as 
seguintes portas estão permitidas para que o AP esteja apto para associar-se e 
comunicar-se com o controlador: 
• Para o tráfego CAPWAP 
o Control: Porta UDP 5246 
o Data: Porta UDP 5247 
• Para o tráfego LWAPP 
o Data: Porta UDP 12222 
o Control: Porta UDP 12223 
• Para o tráfego de mobilidade 
o Porta UDP 16666 
o Porta UDP 16667 
 
3. IOS Lightweight 
Existem dois tipos de IOS para AP, o autônomo e o lightweight. Com o IOS 
autônomo o AP funcionará de forma independente, ou seja, a configuração é individual 
e a gerência é descentralizada. Já com o IOS light o AP precisará de associação com 
o WLC para funcionar, tanto que o comando configure terminal não está disponível 
nesse IOS. 
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O comando para instalar o IOS no AP é o seguinte: 
AP# archive download-sw /overwrite tftp://[server IP]/[nome do arquivo].tar 
 
A atualização também pode ser feita utilizando a ferramenta Autonomous To 
Lightweight Mode Upgrade Tool da Cisco. 
Quando todos os requisitos do ambiente forem atendidos, basta conectar o 
ponto de acesso à rede e o mesmo procurará pelo WLC. Após a associação o AP faz 
o download da última versão do software necessário para o seu funcionamento, e 
automaticamente se registra e assume as configurações definidas no controlador. 
 
4. Configuração Estática do AP 
Caso o administrador opte pela configuração estática os comandos 
necessários para que o AP associe-se ao controlador são os seguintes: 
AP#lwapp ap ip address [IP do AP] [Mask] 
AP#lwapp ap ip default-gateway [IP do Gateway] 
AP#lwapp ap controller ip address [IP do controlador] 
 
5. Configuração do Switch para o WLC 
Quando o AP trabalha no modo Local todo o tráfego passa pelo controlador, se 
houver mais de um SSID configurado e cada um associado a uma VLAN distinta é 
preciso definir a porta do Switch onde está conectado o WLC para trunk, para que 
sejam passadas todas as tags das VLANs que tem permissão para comunicar com o 
controlador. Isso se deve ao fato de que todo o tráfego dos clientes wireless é 
tunelado via controlador. Como exibido na figura a seguir. 
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Ao operar no modo H-REAP/ FlexConnect com comutação local (não confunda 
com AP em modo Local) os dados da WLAN são comutados diretamente do AP para o 
switch na VLAN definida pelo administrador, apenas informações de autenticação e 
controle são enviadas ao controlador pela interface de gerenciamento. 
 
6. Configuração do Switch para o LAP 
Para os APs operando no modo local a porta do switch deve estar configurada 
no modo Acesso, logo que todo o tráfego é tunelado entre o controlador e o AP pelo 
protocolo CAPWAP. 
Para os APs operando no modo H-REAP/FlexConnect a porta do switch deve 
ser configurada no modo trunk com tag nas VLANsdos SSIDs cuja comutação seja 
local. 
 
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7. Interfaces do Controlador Wireless 
Management interface – É a interface para gerenciamento do WLC e também 
comunicação com os serviços de rede: Radius, DNS, NTP, DHCP. É também a 
interface utilizada para comunicação dos pontos de acesso com o controlador. 
Ap-manager interface – Interface disponível apenas nas plataformas mais 
antigas, utilizada para comunicação dos pontos de acesso com o controlador. 
Service Port – Em caso de uma rede de gerência OOB (out of band), esta 
porta pode ser habilitada pra gerenciar o controlador. Nem todas as plataformas 
possuem essa interface. 
Virtual Gateway Interface – Deve ser um endereço único e não roteável 
utilizado internamente pelo controlador. Deve ser igual em todos os controladores que 
pertençam ao mesmo grupo de RF e mobilidade. 
Antes de iniciar a configuração do WLC, será necessário definir a topologia, os 
endereços IPs, máscaras, gateway, VLANs e serviços de rede, com objetivo de 
minimizar o esforço de administração da solução. 
 
8. Startup do Controlador Wireless 
Quando o equipamento é ligado pela primeira vez é preciso fazer a 
configuração inicial, para isso, utilizando um emulador de terminal Serial e conectando 
este a porta de console do controlador nos padrões 9600-8-n-1 através do cabo 
fornecido, ligar o equipamento e aguardar a inicialização até que o script de startup 
seja apresentado. 
Abaixo segue o script da configuração inicial de um WLC série 5500. Algumas 
informações podem variar de acordo com a plataforma ou o modelo: 
Would you like to terminate autoinstall? [yes]: 
System Name [Cisco_62:9a:c4] (31 characters max): 
AUTO-INSTALL: process terminated -- no configuration loaded 
WLANCONTROLLER 
Enter Administrative User Name (24 characters max): admin 
Enter Administrative Password (24 characters max): M@ster123 
Re-enter Administrative Password : M@ster123 
Service Interface IP Address Configuration [none][DHCP]: DHCP 
 
Enable Link Aggregation (LAG) [yes][NO]: yes 
Management Interface IP Address: 10.0.5.195 
Management Interface Netmask: 255.255.252.0 
Management Interface Default Router: 10.0.5.50 
Management Interface VLAN Identifier (0 = untagged): 4 
Management Interface DHCP Server IP Address: 10.0.8.50 
Virtual Gateway IP Address: 1.1.1.1 
Mobility/RF Group Name: WLAN 
Network Name (SSID): WLAN 
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Allow Static IP Addresses [YES][no]: 
Configure a RADIUS Server now? [YES][no]: no 
Enter Country Code list (enter 'help' for a list of countries) [US]: br 
Enable 802.11b Network [YES][no]: 
Enable 802.11a Network [YES][no]: 
Enable 802.11g Network [YES][no]: 
Enable Auto-RF [YES][no]: 
Configure a NTP server now? [YES][no]: 
Enter the NTP server's IP address: 10.0.5.26 
Enter a polling interval between 3600 and 604800 secs: 3600 
Configuration correct? If yes, system will save it and reset. [yes][NO]: yes 
 
Restoring web auth cert 
Configuration saved! 
 
BR 116, 12.500 | Linha Verde | Parolin | 81.690-200 | Curitiba | PR 
Fone 41 : 2169-7777 
www.teletex.com.br | solucoes.teletex.com.br | www.box2u.com.br 
 
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CONFIGURAÇÃO – WLAN CONTROLLER 
Acesse o WLC utilizando o protocolo HTTPS e o seu endereço IP. Uma tela 
com o status será apresentada conforme abaixo. 
 
 
1. Configuração das Interfaces do Controlador 
A primeira etapa da configuração do ambiente wireless é a criação da interface 
por onde o tráfego wireless será encaminhado, para depois criar o SSID e associar a 
esta interface. 
Para criar uma interface selecione CONTROLLER � Interfaces � New... 
De um nome para a Interface e informe a VLAN a que ela pertence e clique em 
Apply . Na sequência informe o endereço IP, máscara, gateway e servidor DHCP e 
clique em Apply . 
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Fone 41 : 2169-7777 
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2. Adicionar Servidor de Autenticação RADIUS 
O RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service) é um protocolo AAA 
para aplicações para acesso à rede de computadores e mobilidade através de rede IP, 
esse protocolo pode ser utilizado para confirmar a identidade de usuários antes de 
permitir o acesso aos recursos de rede. 
Para adicionar um servidor de autenticação RADIUS siga o caminho 
SECURITY � RADIUS � Authentication � New... 
1. Na página RADIUS Authentication Servers > New entre com as 
seguintes informações; 
a. Server IP Address Endereço IP do servidor. 
b. No menu suspenso Shared Secret Format escolha o formato 
da senha utilizada pelo servidor RADIUS. 
c. Shared Secret Senha do servidor. 
d. Confirm Shared Secret Confirmar a senha do servidor 
e. Port Number Número da porta UDP. 
f. No menu suspenso Server Status selecione Enabled para 
habilitar o servidor. 
g. Marque a caixa de verificação Network User Enabled para 
autenticar usuários. 
BR 116, 12.500 | Linha Verde | Parolin | 81.690-200 | Curitiba | PR 
Fone 41 : 2169-7777 
www.teletex.com.br | solucoes.teletex.com.br | www.box2u.com.br 
 
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h. Marque a caixa de verificação Management User Enabled para 
autenticar administradores. 
i. ATENÇÃO! Não marque as duas opções, caso contrário 
os usuários terão acesso ao gerenciamento do WLC. 
2. Clique em Apply para aplicar a configuração. 
 
 
3. Adicionar Servidor de Accounting RADIUS 
Para adicionar um servidor de Accounting RADIUS siga o caminho SECURITY 
� RADIUS � Accounting � New... 
 
1. Na página RADIUS Accounting Servers > New entre com as 
seguintes informações; 
a. Server IP Address Endereço IP do servidor. 
b. No menu suspenso Shared Secret Format escolha o formato 
da senha utilizada pelo servidor RADIUS. 
c. Shared Secret Senha do servidor. 
d. Confirm Shared Secret Confirmar a senha do servidor. 
e. Port Number Número da porta UDP. 
f. No menu suspenso Server Status selecione Enabled para 
habilitar o servidor. 
g. Marque a caixa de verificação Network User Enabled para 
ativar o registro dos usuários. 
2. Clique em Apply para aplicar a configuração. 
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4. Configuração do SSID/WLAN 
Antes de criar um SSID deve-se ter definida uma interface pela qual o tráfego 
do mesmo sairá. Lembrando que o tráfego sairá pela interface definida no SSID 
somente quando o ponto de acesso trabalhar no modo Local. 
Para criar o SSID siga o caminho WLANs � Create New � Go. 
1. Na página WLANs >New entre com as seguintes informações; 
a. Profile Name Nome de identificação do perfil no controlador. 
b. SSID Nome da rede wireless. 
c. Clique em Apply para aplicar a configuração. 
 
2. Na página WLANs > Edit ‘SSID’ entre com as seguintes informações; 
a. Marque a caixa de verificação Status Enable para ativar o 
SSID. 
b. No menu suspenso Radio Policy escolha a política de rádio 
utilizada com esse SSID. 
c. No menu suspenso Interface/Interface Group (G) escolha a 
interface (ou grupo de interfaces) pela qual serão trafegados os 
dados desse

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