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Direito Tributário II - Resenha Crítica Prescrição e decadência no Direito Positivo - Sidney de Souza SIlva

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Aluno: Sidney de Souza Silva
Matrícula: 201512240613
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO TRIBUTÁRIA À LUZ DO DIREITO POSITIVO
Resenha crítica de Caso
Trabalho apresentado como requisito parcial de nota da prova da disciplina de Direito financeiro e tributário II Professor: Jesus Alexsandro Alves Rosa
Rio de Janeiro
2020
 Sidney de Souza silva
Trata-se de uma análise crítica acerca de um artigo acadêmico escrito por Marcelo Kiyoshi Harada, onde o autor discorre sobre o Decadência e Prescrição Tributária à luz do Direito Positivo , O autor ainda esclarece que o texto normativo que versa sobre a matéria, após décadas não teve nenhum reconhecimento de inconstitucionalidade pelo guardião da constituição, entretanto ainda há divergências na doutrina e na jurisprudência exclusivamente na categoria de prescrição e decadência.
Inicialmente, o autor conceitua detalhadamente a decadência e a prescrição, onde possuem características únicas que as diferenciam, sendo a primeira por não conter o requisito suspensivo e interruptivo, não há possibilidade de renúncia e deve ser pronunciada de ofício; o que se difere da segunda, onde permite-se a suspensão e interrupção e as partes podem renunciar, e o interessado deverá argui-la. Divergindo somente nesses pontos, há o entendimento conjunto de que o direito não socorre a quem dorme, pois é o titular do direito o interessando em obtê-lo, não cabendo ao Estado ativamente em busca do jurisdicionado em busca de demandas pendentes, pelo contrário, se o titular tem o direito, não o faz, esqueçamos o assunto e sigam seus caminhos, visando resguardar as relações jurídicas. 
Em seguida, o autor evidenciou que tanto a decadência quanto a prescrição é o titular do direito mantém o interesse alheio submetido ao próprio interesse e caso, entre as partes haja uma composição, não há motivo para provocar o judiciário, entretanto , havendo o conflito de interesses, não há outra alternativa legal, do que levar essa demanda perante ao judiciário. Esclarece ainda, fazendo uma análise de que, o gera prescrição é a pretensão: exemplificando o direito potestativo, onde são definidos por ação constitutiva, não há violação, tampouco pretensão, e isso gera decadência, pois existe um prazo determinado para o exercício; O que se difere da prestação, onde são suscetíveis de violações gerando assim a pretensão que será analisada pelo judiciário por meio de ação, estará sujeita, a prescrição. 
O autor, após demonstrar de forma generalizada a conceitualização da prescrição e decadência, veio fazer o emparelhamento no território tributário, que tanto o prazo decadencial como prescricional extinguem a obrigação principal, e a prescrição, conforme súmula do STF poderá ser decretada de ofício, o que resta evidente do que foi esclarecido no início da análise, onde de uma forma geral, a prescrição só será analisada se for arguida pelo interessado, e no âmbito tributário será decretada de ofício, ou seja o sistema tributarista tem uma definição específica para essa nomenclatura. Em continuação com especificidades, o que antes, de uma maneira geral separamos prestações que geram violações e pretensões, dos direitos potestativos promovidos por ações constitutivas, no campo tributário vemos a faculdade do sujeito ativo de tornar a obrigação líquida, está ligada ao direito potestativo da fazenda de efetuar o lançamento. Até mesmo há peculiaridade no prazo prescricional, onde de maneira geral, começa a contar do trânsito em julgado, especificamente no bojo tributarista, de acordo com o artigo 174 do CTN, há 4 marcos que são parâmetros para contagem de prazos, o fato do juiz ordenar a citação da execução fiscal, não há mais o que se discutir tampouco impugnar, entretanto, visualizando o processo numa linha do tempo, após a ordem do juiz de citação de execução fiscal, não havendo mais possibilidade de recurso, ocorrendo o trânsito em julgado, de onde se deveria começar a contar o prazo prescricional, o legislador entendeu que ,caso futuramente causa um inequívoco extrajudicial, interrompe-se o prazo.
Analisando o artigo tendo em vista a peculiaridade do sistema tributário, onde se contrapondo com os conceitos de maneira geral e normas jurisdicionais, vemos que as divergências doutrinárias e jurisprudenciais serão discussões intermináveis, onde uma parte da doutrina defenderá a indistinguível definição marcos de decadenciais e prescricionais, enquanto a outra parte da doutrina, visualizará as regras de uma forma geral. Aumentando consequentemente o número de demandas judiciais em que gerarão em opostas jurisprudências. E ainda assim, que o Guardião da constituição, reconheça que o princípio da especialidade não se confunda: regras gerais com sentidos especiais no sistema tributário. Há inconstitucionalidades na norma, onde após o trânsito em julgado, não há que se discutir o mérito. A extinção do procedimento inquisitório jurisdicional tributário, visto que não há independência no cargo de juiz. Tornando assim, a reforma no processo; no procedimento; na aplicação; inevitável.

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