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Aula 00
História e Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte p/ Ministério Público-RN
(Todos os Cargos)
Professor: Leandro Signori
00000000000 - DEMO
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN ʹ Todos os Cargos 
Prof. Leandro Signori 
 
 
 
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AULA 00 - Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte: 
Aspectos Físicos do Rio Grande do Norte - Geologia, Clima, 
Solo, Hidrografia e Vegetação. 
 
 Caros alunos, 
É com imenso prazer que nos encontramos no ESTRATÉGIA 
CONCURSOS para esta jornada em busca de um excelente resultado na 
disciplina de HISTÓRIA E ASPECTOS GEOECONÔMICOS DO RIO GRANDE 
DO NORTE no concurso do MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL – TODOS OS 
CARGOS. 
 Sou o Professor Leandro Signori, gaúcho de Lajeado. Ingressei no serviço 
público com 21 anos e já trabalhei nas três esferas da administração pública – 
municipal, estadual e federal - o que tem sido de grande valia para a minha 
formação profissional – servidor e docente. Nas Prefeituras de Porto Alegre e 
São Leopoldo desenvolvi minhas atividades nas respectivas secretarias 
municipais de meio ambiente; na administração estadual, fui servidor da 
Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), estatal do governo do Rio 
Grande do Sul. 
 Fui também servidor público federal no Ministério da Integração Nacional, 
onde trabalhei como Geógrafo com planejamento territorial e desenvolvimento 
regional. 
 Graduei-me em Geografia – Licenciatura - pela Universidade Federal do 
Rio Grande do Sul (UFRGS) e – Bacharel - pelo UNICEUB em Brasília. A 
oportunidade de exercer a docência e poder alcançar o conhecimento necessário 
para a aprovação dos meus alunos me inspira diariamente e me traz grande 
satisfação. Como professor em cursos preparatórios on line e presencial ministro 
as disciplinas de Atualidades, Conhecimentos Gerais, Realidade Brasileira e 
Geografia. 
 Feita a minha apresentação, agora vamos falar do curso. 
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 O curso será de teoria e exercícios, no qual vamos contemplar todos os 
conteúdos listados no edital regulador. Ao todo serão cinco aulas, incluindo esta 
aula demonstrativa, cuja estrutura é a seguinte: 
 
Aula Conteúdo Programático 
00 
Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte: 
2. Aspectos Físicos do Rio Grande do Norte - Geologia. 
Clima. Solo. Hidrografia. Vegetação. 
01 
Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte: 
1. Atividades econômicas: agricultura; pecuária; 
carcinicultura; mineração; sal; indústria; produção de 
petróleo e gás; turismo, comércio e serviços. 
02 
Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte: 
3. Aspectos urbanos e regionais do Rio Grande do Norte 
- Região Metropolitana de Natal. Centralidade urbano-
regional no território do Rio Grande do Norte. 
03 
História do Rio Grande do Norte: 1. Período colonial 
- Processo de constituição do território norte-rio-
grandense: disputas entre povos e a consolidação do 
domínio português. 
04 
História do Rio Grande do Norte: 2. Período imperial 
- O poder oligárquico no Império: poder central X poder 
local. 3. Período republicano - As oligarquias na 
República Velha e o mandonismo local. A Segunda 
Guerra Mundial e o Rio Grande do Norte. Os governos 
militares e a formação das “novas oligarquias”. 
 
 A distribuição das aulas, neste formato, visa otimizar a amplitude dos 
conteúdos e sua interconexão em grandes temas. 
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 Na parte teórica seremos objetivos, todavia sem deixar de fora nenhum 
conteúdo e sem esquecer dos detalhes cobrados pelas bancas. Vamos ver as 
pegadinhas e as cascas de banana que são colocadas para escorregarmos na 
questão. 
 Quem quiser também pode me seguir no Facebook, curtindo a minha fan 
page. Nela divulgo gabaritos extraoficiais de provas, publico artigos, compartilho 
notícias e informações importantes do mundo atual. Segue o link: 
https://www.facebook.com/leandrosignoriatualidades. 
 Sem mais delongas, vamos aos estudos, porque o nosso objetivo é que 
você tenha um excelente desempenho na nossa disciplina. 
 Para isso, além de estudar, você não pode ficar com nenhuma dúvida. 
Portanto, não as deixe para depois. Surgindo a dúvida, não hesite em contatar-
me no nosso Fórum. 
 Estou aqui neste curso, muito motivado, caminhando junto com você, 
procurando passar o melhor conhecimento para a sua aprendizagem e sempre 
à disposição no Fórum de Dúvidas. 
 Ótimos estudos e fiquem com Deus! 
 Forte Abraço, 
 Professor Leandro Signori 
 
“Tudo posso naquele que me fortalece.” 
(Filipenses 4:13) 
 
 
 
 
 
 
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Sumário Página 
1. Geologia 4 
2. Relevo 5 
3. Solo 8 
4. Clima 9 
5. Vegetação 11 
6. Hidrografia 20 
7. A desertificação 22 
8. A seca no Rio Grande do Norte 26 
9. Questões Comentadas 28 
10. Lista de Questões 35 
11. Gabarito 38 
 
1. Geologia 
 A estrutura geológica do Rio Grande do Norte é formada por rochas 
cristalinas e rochas e terrenos sedimentares. 
 Toda a parte do Centro-Oeste e grande parte do Sul (cerca de 60%) do 
território estadual é formada por rochas cristalinas e terrenos antigos, com 
origem no período geológico chamado de Pré-Cambriano. 
 São rochas que se formaram quando a Terra deixou de ser uma bola de 
fogo e a crosta terrestre começou a se solidificar. Essas rochas e terrenos, que 
constituem mais da metade da geologia do Pré-Cambriano do Estado, são 
terrenos antigos, formados por rochas resistentes, tais como os granitos, os 
quartzitos, os gnaisses e os micaxistos, onde são encontrados os seguintes 
minerais: scheelita, berilo, cassiterita, tantalita, ferro, micas, ouro, cobre, 
columbita, enxofre, barita, corindon e alguns tipos de gemas, tais como: a água-
marinha, turmalina e quartzo, conforme detalhamento do mapa “Rio Grande do 
Norte - Ocorrências minerais”. 
A outra estrutura geológica que ocupa as partes Centro-Norte e todo o 
litoral do Estado é formada por rochas e terrenos sedimentares, de formação 
mais recente, que datam de eras geológicas chamadas de Mesozoica e 
Cenozoica. 
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Nessa geologia de rochas e terrenos sedimentares, representada no mapa 
do esboço geológico dunas, terrenos da formação Barreiras, Calcário Jandaíra e 
Açu, encontram-se minérios importantes para a economia do Estado. É o caso 
do petróleo, da água dos lençóis subterrâneos, do calcário (matéria-prima para 
a fabricação do cimento), da argila para a fabricação de telhas e tijolos, da 
diatomita que é usada na indústria de papel, da porcelana, do plástico e da 
cerâmica branca. 
 
 
Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
2. Relevo 
Os terrenos encontrados na superfície da Terra tomam diversas formas, 
que se modificam ao longo do tempo pela ação dos elementos da natureza 
(ventos, chuvas, rios) e pela ação dos seres vivos: homens e animais. Essas 
formas encontradas na superfície terrestre são chamadas no seu conjunto de 
relevo. 
No Rio Grande do Norte, as principais formas de relevo são representadaspelas Planície Costeira, Planícies Fluviais, Tabuleiros Costeiros, Depressão 
Sertaneja e Chapada do Apodi. 
Planície costeira: formada por praias que têm como limites, de um lado, 
o mar e, de outro, os tabuleiros costeiros, estende-se por todo o litoral. Esses 
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terrenos planos são alterados em suas formas pela presença de dunas, que 
chegam até aos 80 metros de altura, como é o caso das dunas de Natal. 
Nesse tipo de relevo vamos encontrar as praias famosas do litoral norte-
rio-grandense, como: Ponta Negra, Pirangi, Genipabu, Jacumã, Redinha, 
Maracajaú, Rio do Fogo, São Miguel do Gostoso, Cajueiro, Pipa, Galinhos, 
Caiçara e Tibau. 
Planícies fluviais: terrenos baixos e planos, situados nos lados dos rios. 
Podem também ser chamados de vales (vale do rio Ceará-Mirim, vale do Açu) e 
de várzea, inundados nas enchentes de alguns dos rios do Estado, como: 
Piranhas-Açu, Apodi-Mossoró, Ceará-Mirim, Potengi, Trairi, Jacu e Curimataú.
 Nas várzeas desses rios, próximo à desembocadura, vamos encontrar, nas 
áreas inundadas pelas marés, a vegetação de mangue. 
Tabuleiros costeiros: relevos planos e de baixa altitude, também 
denominados planaltos rebaixados, formados basicamente por argilas (barro), 
geralmente de cor amarelo-avermelhada, localizam-se próximo ao litoral, às 
vezes chegando até ao mar, como é o caso de Barra de Tabatinga, no município 
de Nísia Floresta, e de Pipa, em Tibau do Sul. 
Depressão sertaneja: terrenos baixos situados entre as partes altas do 
Planalto da Borborema e da Chapada do Apodi. 
Chapada do Apodi: terras planas, ligeiramente elevadas, formadas por 
terrenos sedimentares, cortados pelos rios Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu. 
Depressão sub-litorânea: terrenos rebaixados, localizados entre duas 
formas de relevo de maior altitude. No nosso Estado, essa depressão ocorre 
entre os Tabuleiros Costeiros e o Planalto da Borborema. 
Planalto da Borborema: terrenos antigos, formados pelas rochas Pré-
Cambrianas, como o granito, que se estendem por terras do Rio Grande do 
Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. É nessa forma de relevo que vamos 
encontrar as serras e picos mais altos do Estado. 
Chapada da Serra Verde: terrenos planos, ligeiramente elevados, 
localiza-se entre os Tabuleiros Costeiros de geologia sedimentar e o relevo 
residual do chamado “Sertão de Pedras” de geologia cristalina. 
Abrange as terras dos municípios de João Câmara, Jandaíra, Pedra Preta, 
Pedro Avelino e Parazinho. 
 
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Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Localização dos pontos culminantes 
 
Serras (pontos mais 
altos) 
Altitude (m) 
Localização 
(municípios) 
Serra de São Pedro 570 Monte das Gameleiras 
Serra São Marcelino Vieira 585 Marcelino Vieira 
Serra Pico do Cabugi 590 Angicos 
Serrote Barriguda 602 Alexandria 
Serra do Panati 607 Marcelino Vieira 
Serra São Bernardo 638 Caicó 
Serra Bico de Arara 654 Acari 
Serra Jaçanã 662 Jaçanã 
Serra do Bodó 687 Santana do Matos/Bodó 
Serra do Maracajá 691 Cerro Corá 
Serra do Patu 699 Patu 
Serra Portalegre 703 Portalegre 
Serra Negra 711 Tenente Ananias 
Serra da Coruja 713 Carnaúba dos Dantas 
Serra Garganta 719 Florândia 
Serra Preta 720 Santana do Matos 
Serra do João do Vale 739 
Campo Grande/Triunfo 
Potiguar 
Serra do Martins 760 Martins 
Serra das Queimadas 807 Equador 
Serra de São José 831 Luís Gomes/São Miguel 
Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
3. Solo 
O solo é toda a terra que cobre a superfície do nosso planeta. Estudá-lo é 
importante porque é nele que cultivamos as plantas, construímos nossas casas, 
ruas, edifícios, etc. É ele também que, através das raízes das árvores, sustenta 
e dá apoio aos vegetais. 
Formado por argilas, areias, cascalhos, pedras e por matéria orgânica, de 
origem animal e vegetal, o solo pode ser fértil ou não, dependendo da 
composição desses elementos. 
No Rio Grande do Norte, os solos se apresentam bastante variados; os 
tipos mais significativos são: pedregosos, conhecidos cientificamente como 
solos Litólicos e Bruno Não Cálcico. Esse tipo de solo ocupa todo o Centro-
Sul do Estado; arenosos ou de tabuleiros, conhecidos pelos nomes científicos 
de Areias Quartzozas e Latossolos Vermelho-Amarelo, que ocupam quase 
todo o litoral do Estado; solos argilosos, denominados de Podzólico 
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Vermelho-Amarelo, que por sua vez, ocupam algumas áreas do Estado, 
principalmente o alto Oeste, na região chamada de Tromba do Elefante. 
Ainda são encontrados os solos calcários, também denominados de 
Rendzina, especificamente nos terrenos da Chapada do Apodi, a oeste do 
Estado, onde predomina também um tipo de solo característico de terrenos 
sedimentares, conhecido cientificamente como Cambisol Eutrófico. 
 Os solos salinos, também chamados de Solonchak e Solonetz, são 
outro tipo de solo que ocorrem em pequenas áreas do território estadual. Além 
desses, temos os solos de várzea, também conhecidos como solos aluviais, 
que margeiam alguns dos nossos rios, como é o caso do Piranhas-Açu. Por fim, 
os solos de mangues, que ocorrem principalmente nas desembocaduras dos 
rios, como o Potengi e o Curimataú. 
 
 
Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
4. Clima 
 Felipe, Rocha e Carvalho (2011) classificam dividem o clima do Rio Grande 
do Norte em cinco tipos climáticos: úmido, subúmido, subúmido seco, 
semiárido e semiárido intenso. Essa classificação leva em conta os anos em 
que as chuvas caem com regularidade, como é o caso de 2006, as médias anuais 
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de precipitações e as isoietas. Vejamos as características de cada um desses 
climas: 
 Clima úmido: clima de uma pequena área do litoral do Estado, que vai 
de Baía Formosa ao de Nísia Floresta. A média anual de chuvas é de 1.200 
milímetros. Esse clima, na classificação de Köppen, equivale ao tropical chuvoso, 
com verão seco e com a estação chuvosa prolongando-se até os meses de 
julho/agosto. 
 Clima subúmido: esse clima vai do litoral de Parnamirim/Natal até o 
litoral de Touros, abrangendo também trechos da região serrana de Luís Gomes, 
Martins, Portalegre e as partes mais elevadas da Serra João do Vale. As médias 
pluviométricas anuais situam-se entre 800 e 1.200 milímetros de chuvas. 
Equivale na classificação de Köppen ao clima tropical chuvoso, com inverno seco 
e a estação chuvosa prolongando-se até o mês de julho. 
 Clima subúmido seco: esse clima abrange da chapada do Apodi e das 
serras de Santana, São Bernardo e Serra Negra do Norte. As médias de 
precipitação são de 600 e 800 milímetros de chuvas/ano. Na classificação de 
Köppen esse clima equivale à transição entre o tropical típico (Aw) e o semiárido 
(Bs). 
 Clima semiárido: abrange o vale do Açu, parte do Seridó e do Sertão 
centrale o litoral que vai de São Miguel do Gostoso ao município de Areia Branca. 
Portanto, é o de maior abrangência no Estado. Nesse clima as médias variam de 
400 a 600 milímetros de chuvas/ano. Na classificação de Köppen equivale ao 
clima semiárido (Bs). 
 Clima semiárido intenso: é o mais seco do Estado, a média anual fica 
em torno de 400 milímetros de chuvas. Esse tipo climático equivale na 
classificação de Köppen ao clima árido (Bw) e abrange os municípios de Equador, 
Parelhas e Carnaúba dos Dantas, no Seridó, e São Tomé, Lajes, Pedro Avelino, 
Fernando Pedrosa, Angicos e Afonso Bezerra. 
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Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
5. Vegetação 
 As formações vegetais estão diretamente relacionadas aos fatores 
climáticos, ao tipo de solo e ao relevo. No Rio Grande do Norte, essas formações 
vegetais vão determinar sete ambientes ecológicos, também denominados de 
ecossistemas: Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado, Floresta das Serras, 
Floresta Ciliar de Carnaúba, Vegetação das Praias e Dunas e os 
Manguezais. Ao longo dos séculos, as formações vegetais que caracterizavam 
o Rio Grande do Norte foram vítimas de muitas agressões. A cobertura vegetal 
primitiva foi quase toda destruída. O que hoje existe é uma vegetação 
secundária, apresentando um porte bastante inferior em relação ao passado. 
 
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Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
 A Caatinga, palavra de origem indígena, significa “mato branco” (tupi) ou 
seridó (cariri), referindo-se à aparência da vegetação no período seco. Existem 
outras denominações populares - carrasco, sertão, etc. É a vegetação que 
caracteriza o semiárido norte-rio-grandense, com uma predominância de 80% 
da cobertura vegetal do Estado. 
 O clima semiárido ou semiárido rigoroso que prevalece na maior parte do 
território estadual, associado a uma constituição predominante de solos 
pedregosos: litólicos eutróficos e os brunos não cálcicos são elementos 
definidores da flora da caatinga. Esses solos são rasos, bem drenados, situados 
em relevo plano a ondulado, originados a partir de diversas rochas, como os 
calcários, granitos e migmatitos. 
 A terra pedregosa, calcinada por sucessivos dias de sol forte e pela 
ausência ou escassez de chuvas, gera arbustos ou pequenas árvores. Nos raros 
períodos de chuva, aparece alguma folhagem, que logo cai durante a longa 
estação seca. Nessas condições climáticas a oferta d’água é sempre crítica, já 
que os rios ou riachos presentes nesse ecossistema são temporários, estando 
secos na maior parte do ano. 
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 As caatingas estão representadas no Rio Grande do Norte por duas 
formações: a caatinga hipoxerófila ou arbustiva arbórea e a caatinga 
hiperxerófila ou arbustiva. 
 A caatinga hipoxerófila é formada predominantemente por árvores e 
arbustos. Essa vegetação perde as suas folhas e torna-se ressequida na época 
seca. Sem as folhas, as plantas não perdem água por transpiração e não fazem 
fotossíntese, reduzindo o metabolismo; esse fenômeno é chamado de estivação. 
Estão localizadas predominantemente no Agreste do Estado, em áreas de clima 
subúmido seco e semiárido. 
 A caatinga hiperxerófila, uma formação vegetal resistente a grandes 
períodos de estiagem, é um tipo de vegetação mais seca, rala, de porte baixo, 
de solo pedregoso, raso e pouco fértil. Ela também se caracteriza por sua grande 
capacidade de adaptação à falta de água (ou xerofitismo) através de diferentes 
estratégias. São plantas quase todas espinhosas (bromeliáceas e cactáceas) a 
justificarem a roupa de couro que no passado os vaqueiros vestiam para 
arrebanhar o gado nas trilhas abertas na caatinga. Essa formação vegetal 
encontra-se nas áreas de clima semiárido e semiárido rigoroso, portanto, nas 
áreas mais quentes e secas do semiárido norte-rio-grandense. 
 A estação chuvosa, também chamada de inverno, não é a estação fria, 
mas é menos quente do que o verão. O nordestino usa a palavra inverno não 
para indicar estação fria, de baixas temperaturas, mas para designar o período 
das chuvas. No período seco, a vegetação da caatinga torna-se ressequida. 
Algumas plantas como a barriguda, o xiquexique, a palmatória-de-espinho e a 
coroa-de-frade retêm água em seus tecidos por mais tempo que outras. São 
mecanismos de suas estruturas para acumular água, servindo de sustento para 
o gado e o homem. As suas raízes profundas são uma forma de buscar água no 
solo. As espécies vegetais mais comuns são: o pereiro, o juazeiro, a catingueira, 
a jurema-preta, o marmeleiro, o xiquexique, a macambira, entre outras. 
 Quanto à fauna, é composta principalmente por animais de pequeno porte 
e adaptados às condições locais, como o tatu-verdadeiro, o peba, o preá e o 
mocó. Na caatinga ainda vive o primata sagui-do-nordeste e um cervídeo, o 
veado-catingueiro (atualmente em processo de extinção). 
A caatinga vem sofrendo fortes impactos ao longo do tempo, entre 
os quais: superexploração dos solos, além do uso excessivo da terra, o 
emprego de técnicas de manejo inadequadas; os desmatamentos que geram 
processos erosivos, assoreamentos de corpos d'água, inundações e perda 
da biodiversidade; contaminação das águas pelo uso indiscriminado de 
agrotóxicos; salinização dos solos em decorrência da irrigação mal planejada, 
entre outras problemáticas ambientais como a caça predatória. 
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As condições ambientais da região (clima, solo, água e vegetação), 
associadas à forte pressão antrópica sobre os recursos naturais, têm 
contribuindo de forma significativa para os processos de desertificação. 
A importância da Caatinga e a consequente necessidade de sua 
conservação se faz sentir diante da população que habita essa região. Os 
sertanejos, que em termos de Nordeste, representam os habitantes dessa 
região. A sua cultura é algo importante a ser preservado, juntamente com seu 
patrimônio ambiental. 
 A Mata Atlântica é um ecossistema formado pelo conjunto de vegetais e 
animais, que se estende ao longo de toda a costa brasileira, no Rio Grande do 
Norte até o Rio Grande do Sul, avançando pelo interior, ocupando os Estados do 
Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e ainda 
parcelas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. 
 No Rio Grande do Norte, essa mata originalmente estendia-se pela costa 
litorânea, de Baía Formosa até Ceará-Mirim/Maxaranguape, hoje estando 
restrita a uma faixa litoral leste do Estado, a pequenos fragmentos em 
decorrência do intenso desmatamento, historicamente para o cultivo da cana-
de-açúcar, mas também para a construção civil, para a indústria de móveis e 
pela expansão das cidades litorâneas. 
 São florestas perenifólias, e sua ocorrência está ligada à pluviosidade e à 
umidade que condicionam a uma formação vegetal de maior porte e densidade, 
possibilitando uma variedade de espécies pertencentes a várias formas 
biológicas e extratos, dos quais os inferiores dependem do extrato superior. 
A Mata Atlântica se constitui num dos ecossistemas de maior diversidadebiológica do planeta, pois abriga uma flora e fauna autóctones, com espécies 
raras, endêmicas, ou sejas, que não podem ser encontradas em nenhuma outra 
parte e muitas delas em processo de extinção. Entre as espécies de maior porte, 
destacam-se o pau-brasil, o jatobá, a sucupira, a maçaranduba, a gameleira, a 
sapucaia, o pau-ferro, a peroba e a amescla, além das orquídeas e trepadeiras. 
 Quanto à fauna, podemos encontrar mamíferos como o timbu, o gato-
maracajá-de-manchas-pequenas e o macaco guariba; aves, como a choca-
barrada, o beija-flor, o aracuá e o raro pássaro pintor-verdadeiro; répteis, o 
bico-doce e o tejuaçu, além de uma riqueza de insetos herbívoros, aranhas 
arborícolas, e entre as formigas destaca-se a tocandira, uma das maiores do 
mundo e encontrada no Parque Estadual das Dunas de Natal. 
A sua destruição vem ocorrendo desde o período colonial com a extração do 
pau-brasil e, em seguida, para dar lugar ao cultivo da cana-de-açúcar, coco, 
caju, bem como à urbanização, construção de estradas, indústrias e à pratica do 
turismo predatório. Ainda assim, podemos notar a sua fisionomia exuberante 
em alguns trechos, no sul da Bahia, norte do Espírito Santo e na Serra do Mar. 
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As primeiras referências sobre a Mata Atlântica brasileira estão na carta 
de Pero Vaz de Caminha, escrita a El-Rei de Portugal, ao descrever os nativos 
chamados pelos portugueses de índios. 
 No Rio Grande do Norte, em 1500, época do descobrimento do Brasil, a 
área da mata original era aproximadamente de 3.000 Km², 6% da área total do 
Estado. Restam, atualmente, cerca de 840 km² de remanescentes florestais, 
distribuídos geralmente em pequenos fragmentos em diferentes áreas. 
 Um dos mais extensos fragmentos de Mata Atlântica do Rio Grande do 
Norte é a Mata da Estrela. Trata-se de uma reserva particular, contando com 
cerca de 2.040 ha de florestas. Outras áreas estão protegidas em parques ou 
reservas, particulares ou públicas, de acordo com o quadro abaixo: 
 
Áreas remanescentes de Mata Atlântica Municípios 
Escola das Dunas Extremoz 
Parque Estadual das Dunas de Natal Natal 
Floresta Nacional de Nísia Floresta Nísia Floresta 
Santuário Ecológico de Pipa Tibau do Sul 
Mata Estrela Baía Formosa 
Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
 A preservação desse ecossistema se deve à sua importância ambiental, 
que envolve: a regulação e o fluxo dos mananciais hídricos, assegura a 
fertilidade do solo, controla o clima das cidades e protege as encostas das serras 
e dunas da erosão. 
 As Serras são terrenos elevados com fortes desníveis, e esse ambiente 
apresenta um ecossistema bastante diversificado, caracterizado pela Floresta 
das Serras, também chamada brejos de altitude. É composta de vegetais de 
grande porte. Desenvolve-se no Rio Grande do Norte nas partes mais altas das 
serras de topo plano, como as serras de João do Vale, Santana, Martins, São 
Miguel e Luiz Gomes, e também numa estreita faixa entre a zona úmida e o 
Agreste do Estado, na região denominada de Borborema Potiguar. 
 A sua flora está fortemente relacionada ao tipo de clima e ao relevo, 
podendo ser típica de caatinga arbórea no Sertão, com predominância de 
pereiros, marmeleiros e aroeiras ou ainda caracterizadas por formações 
associadas à Mata Atlântica, como os brejos de altitude nas serras úmidas do 
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Rio Grande do Norte, com predominância das espécies mulungu, sabiá e jatobá. 
Dessa forma, percebe-se uma relação direta do porte e das características desse 
tipo de vegetação com os diferentes tipos de climas apresentados no mapa de 
clima potiguar. 
 Quanto à fauna, é composta por inúmeras espécies de aves, como o galo-
de-campina, o gavião-pé-de-serra, o concriz, as rolinhas e juritis. Em face da 
ação antrópica, está reduzida em quase sua totalidade, pela extração da madeira 
para obtenção da lenha ou ainda pela agricultura de subsistência. 
 
 
Fonte: http://tudodorn.blogspot.com.br/2014/11/vegetacao-do-rn.html 
 
 Os Cerrados são conhecidos regionalmente também como “tabuleiros” ou 
“tabuleiros costeiros ou litorâneos”. O aspecto fitofisionômico característico é de 
árvores tortuosas, esparsas e intercaladas por um manto inferior de gramíneas 
e principalmente a presença de dois extratos, um arbóreo-arbustivo, com 
elementos isolados ou em grupos formando ilhas de vegetação como a 
mangabeira, a lixeira, o cajueiro; e um herbáceo ralo e descontínuo, 
caracterizado basicamente por gramíneas (capim). 
 O Cerrado ocupa os baixos platôs (tabuleiros) do litoral oriental, ocorrendo 
em manchas muitas vezes associadas com vegetação de restinga e caatinga. As 
áreas mais extensas dessa vegetação podem ser encontradas na porção sudeste 
do Rio Grande do Norte, em Canguaretama, Baía Formosa, Tibau do Sul e Pedro 
Velho, e também na porção nordeste, próximo a Touros. Sua devastação vem 
se dando principalmente para o suprimento de lenha às cidades próximas e 
também para dar lugar às monoculturas da cana-de-açúcar, coco, caju e à 
expansão urbana, de maneira que poucas são as áreas originais de cerrado no 
Rio Grande do Norte. 
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 A Floresta Ciliar de Carnaúba, também chamada de mata de galeria, é 
um domínio vegetal formado pela palmeira carnaúba. Ocorre nas baixadas mais 
úmidas e nas várzeas dos rios Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu. Envolve árvores 
de grande porte, isoladas ou agrupadas e entremeadas por uma vegetação 
herbácea não muito densa, ocorrendo sobre solos arenosos num relevo de plano 
a suave ondulado. Pode ocorrer também em pequenas várzeas da zona úmida 
costeira oriental. 
 É um tipo de vegetação que se adapta bem aos solos de várzea, mesmo 
aqueles salinos, daí sua destruição para aproveitamento de áreas para a 
produção de sal, dada sua localização nas várzeas terminais ou nos estuários. 
Essa formação vegetal é derrubada também para a extração de madeira. Vale 
ressaltar que uma quantidade expressiva dessa mata de carnaúbas foi submersa 
com a construção da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, nas várzeas dos rios 
Piranhas-Açu. 
 
 
A carnaúba, também chamada de “árvore da providência” ou “árvore da 
vida” é uma das plantas típicas do sertão nordestino. Os índios cariris 
chamavam-na de “anachi-cariri”. O pesquisador Jorge Marcgrav (séc. XVII) a 
chamou de carnaíba, do que resultaram carnaíba, carnaubeira e a carnaúba. Era 
uma das principais fontes de matéria-prima usada pelos índios tupis, que 
passaram aos portugueses seus conhecimentos sobre seu uso. 
Tudo dela se aproveita: a cera que reveste as folhas da carnaúba tem 
grande aplicação industrial, sendo usada na fabricação de ceras industriais, 
domésticas e de graxas lubrificantes. É usada, ainda, como matéria-prima para 
a fabricação de discos fonográficos, papel carbono e sabonetes; a palha é 
utilizada para a confecção de chapéus, esteiras e cestos. A população local 
aproveita o seu tronco para construir cercas, telhados e suas folhas para recobrir 
o teto; o fruto é utilizado na alimentação; as raízes, depois de fervidas, são 
transformadas em remédios; as sementes são torradas, moídas e consumidas 
como bebida. 
 
 As Dunas são um ecossistema frágil diante das ações modificadoras dos 
homens, comprometendo o equilíbrio ecológico e uma função importante para 
as populações desses espaços,que é a recarga das águas subterrâneas. É 
constituída pela acumulação de areias, denominadas Quartzosas Distróficas 
Marinhas, depositadas pela ação dos ventos provenientes dos solos 
desestruturados, classificados no mapa de solos do Rio Grande do Norte. 
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 Cobertura vegetal que se fixa nas dunas, as Vegetações das Praias e 
Dunas são essencialmente rasteiras, resistentes às condições ambientais: 
umidade, nutrientes escassos e evaporação intensa. As plantas mais conhecidas 
são o bredo-de-praia, a salsa-roxa e a ameixa. À medida que se afasta da praia, 
subindo as dunas, a vegetação aumenta de porte, surgindo arbustos que às 
vezes formam matas fechadas ou de pouca densidade, por exemplo o guajiru, 
espécie bastante comum. 
 Sua localização se estende ao longo de toda a costa, de Baía Formosa, no 
litoral oriental, até Tibau, no litoral norte. 
 Os principais impactos sobre essa vegetação estão intimamente 
relacionados à urbanização com a retirada da cobertura vegetal, 
desestabilizando as dunas, provocando o assoreamento de rios, riachos e lagoas. 
 
 
Fonte: http://tudodorn.blogspot.com.br/2014/11/vegetacao-do-rn.html 
 
Os Manguezais são um ecossistema costeiro composto por vegetais 
essencialmente arbóreos, e ocorrem na zona de transição entre os ambientes 
terrestre e marinho. Característicos de regiões tropicais e subtropicais da terra, 
estão sujeitos ao regime das marés. Os solos são salinos e ricos em matéria 
orgânica. 
 O manguezal ocorre nas margens de baías, enseadas, barras, 
desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro 
das águas dos rios e do mar, ou diretamente exposto à linha da costa. 
 A cobertura vegetal, ao contrário do que acontece nas praias arenosas e 
nas dunas, instala-se em substratos de formação recente, de pequena 
declividade, sendo inundados alternadamente por água salgada e por água doce. 
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As espécies mais encontradas são o mangue-manso, mangue-ratinho e o 
mangue-vermelho ou sapateiro. A riqueza biológica desse ecossistema costeiro 
faz com que essas áreas sejam os grandes “berçários” naturais de várias 
espécies de organismos marinhos. 
 A fauna é composta principalmente de caranguejos e ostras, além de 
camarões, siris e moluscos. Peixes, aves e outros animais migram para os 
manguezais apenas durante a época da reprodução, depositando ali seus ovos, 
e os filhotes permanecem no local até estarem desenvolvidos o suficiente para 
deixar o manguezal e completar seu ciclo de vida no mar. 
 No Rio Grande do Norte, os manguezais mais representativos estão 
distribuídos ao longo do litoral oriental: Curimataú/Cunhaú, Potengi, Ceará-
Mirim, Nísia Floresta/Papeba/Guaraíra, e ao longo do litoral norte: 
Apodi/Mossoró, Açu e Guamaré/Galinhos. Esses remanescentes apresentam-se 
em faixas estreitas e descontínuas, acompanhando paredões de salinas ou em 
bosques ribeirinhos pouco adensados. 
 Apesar de protegidos por lei, os manguezais vêm sendo desmatados há 
muito tempo. A atividade salineira e a carcinicultura são os principais 
responsáveis pela sua destruição, respectivamente para a construção de 
cristalizadores e viveiros. Portanto, a situação de preservação dos manguezais 
é bastante conflitante, haja visto o setor econômico persistir em utilizar os solos 
indiscriminadamente para a expansão de suas atividades. Os manguezais que 
ficam mais próximos das áreas urbanas são indevidamente utilizados como 
depósito de lixo. 
 
 
Fonte: http://tudodorn.blogspot.com.br/2014/11/vegetacao-do-rn.html 
 
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A importância dos manguezais: 
- Desempenha importante papel como depósito de matéria orgânica e 
nutrientes, funcionando como um depurador ambiental. 
- É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições 
ideais para reprodução, funcionando como berçário, criadouro e abrigo para 
várias espécies da fauna marinha e terrestre, de valor ecológico e econômico. 
- Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras 
que vivem em seu entorno. 
- A vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo assim a 
erosão e ao mesmo tempo estabilizando a crosta. 
- As raízes do mangue funcionam como filtro na retenção dos sedimentos. 
- Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas 
degradadas. 
 
 6. Hidrografia 
A hidrografia do Estado do Rio Grande do Norte é marcada pela 
temporariedade de seus rios, ou seja, rios que secam em um período do ano em 
decorrência do desprovimento de chuvas. No entanto, também existem rios de 
regime perene (que não secam) no agreste e no litoral. Dentre os rios que 
compõem a hidrografia, os principais são: Piranhas-Açu ou Piranhas e Açu, 
Apodi-Mossoró ou Apodi e Mossoró, Potengi, Ceará-Mirim, Trairi, Jacu, 
Curimataú e Seridó. 
O rio Piranhas-Açu nasce na Serra do Bongá, na Paraíba, com o nome 
de Rio Piranhas, recebe as águas dos rios paraibanos Piancó e do Peixe e entra 
no Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas, passando a 
receber as águas de todos os rios que formam a bacia hidrográfica da região do 
Seridó. 
O rio Piranhas-Açu é o mais importante rio do Estado, represado pela 
Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, passou a formar um grande 
lago, que, através de adutoras, abastece de água várias cidades do nosso Estado 
além de irrigar a área de cultivo de frutas tropicais, principalmente o melão. É o 
maior reservatório em volume de acumulação, com capacidade para represar 
2,4 bilhões de metros cúbicos de água. 
Com a vazão (sangria) da Barragem, o rio continua o seu curso, agora 
com o nome de Piranhas-Açu, indo desaguar no Oceano Atlântico, nas 
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imediações da cidade de Macau. Nas várzeas próximas a Macau estão localizadas 
as salinas dessa região. 
O rio Apodi-Mossoró é o segundo rio de maior importância do Estado, 
em extensão. Com nascente localizada na Serra de Luís Gomes, passa pelos 
municípios localizados na Chapada do Apodi e, depois de banhar a cidade de 
Mossoró, despeja suas águas no Oceano Atlântico entre os municípios de 
Grossos e Areia Branca, onde estão localizadas as salinas. 
No rio, foi construída a barragem de Apodi, a segunda maior do Estado em 
volume de acumulação, com capacidade para represar 600 milhões de metros 
cúbicos de água. O rio Do Carmo (rio intermitente), um dos principais afluentes 
do rio Apodi-Mossoró, tem parte do seu curso perenizado pela construção da 
barragem Umari, no município de Upanema. 
O rio Potengi nasce na Serra de Santana e banha os municípios de Cerro 
Corá, São Tomé, São Paulo do Potengi, Ielmo Marinho, Macaíba, São Gonçalo do 
Amarante e Natal. Na Barra do Rio Potengi, também chamada de 
desembocadura, lugar onde as águas do rio se encontram com as águas do mar, 
está localizado o Porto de Natal. 
O rio Ceará-Mirim nasce na Serra de Feiticeiro, no município de Lages, 
percorre cerca de 120 km até desaguar no Oceano Atlântico, na localidade de 
Barra do Rio. No seu caminho é represado pela Barragem de Poço Branco. Ao se 
aproximar do município de Ceará-Mirim, o rio forma um vale, cujos solos são deboa fertilidade para as atividades agrícolas. 
O rio Trairi tem suas nascentes na Serra do Doutor em terras dos 
municípios de Campo Redondo e Coronel Ezequiel. Banha vários municípios do 
Rio Grande do Norte. No seu baixo curso, que abrange terras dos municípios de 
Monte Alegre, São José de Mipibu e Nísia Floresta, o solo das várzeas é favorável 
à agricultura. No seu caminho em direção ao litoral, o Rio Trairi forma as lagoas 
de Nísia Floresta e Papeba, desaguando no oceano através da lagoa de Guaraíra. 
O rio Jacu nasce na Paraíba, entrando no Rio Grande do Norte através do 
município de Japi. Banha vários municípios do Estado e, quando chega ao 
município de Goianinha, forma uma várzea com solos férteis, indo desaguar no 
oceano também através da lagoa de Guaraíra. 
O rio Curimataú nasce na Chapada da Borborema na Paraíba, entrando 
no Rio Grande do Norte pelo município de Nova Cruz. Corta ainda com suas 
águas os municípios de Montanhas, Pedro Velho, Canguaretama e Baía Formosa, 
desaguando no Oceano na localidade de Barra do Cunhaú. 
O rio Seridó nasce em Cubati, na Paraíba, entra no Rio Grande do Norte 
pelo município de Parelhas, onde é represado pela Barragem do Boqueirão. 
Banhas as cidades de Jardim do Seridó, São José do Seridó, Caicó e São 
Fernando, onde deságua para dentro do rio Piranhas-Açu. Em seu leito, nas 
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imediações de São José do Seridó, foi construída a Barragem Passagem das 
Traíras. 
A poluição e degradação dos rios do Estado, a exemplo do que ocorre 
nos cursos d'água do país, é decorrente do lançamento de efluentes domésticos 
e industriais, resíduos sólidos, do uso de agrotóxicos nas atividades agrícolas. 
 
 
Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte - Felipe, Rocha e Carvalho - 2011 
 
7. Desertificação 
De acordo com a Convenção das Nações Unidas de Combate à 
Desertificação, o fenômeno da desertificação pode ser definido como a 
“degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, 
resultante de vários fatores, incluindo as variações climáticas e as 
atividades humanas”. Por “degradação da terra” entende-se a degradação dos 
solos, da fauna e flora e dos recursos hídricos, e como consequência a redução 
da qualidade de vida da população humana das áreas atingidas. 
 O primeiro grito de alerta sobre as possibilidades de desertificação no 
semiárido brasileiro foi dado pelo professor João Vasconcelos Sobrinho que, no 
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seu trabalho “Desertificação no Nordeste do Brasil”, identifica os territórios mais 
suscetíveis a esse fenômeno. 
 Mas recentemente outros estudos trouxeram novas evidências sobre as 
áreas submetidas aos processos de desertificação. A partir deles, foram 
selecionadas quatro áreas, dentre as seis mencionadas por Vasconcelos 
Sobrinho, para a realização de estudos mais específicos. Caracterizando-as 
como áreas desertificadas e de alto risco, o Ministério do Meio Ambiente 
agrupou-as na forma especificada na tabela a seguir: 
 
Brasil - Núcleos de Desertificação 
Núcleos Superfície 
(km²) 
População 
(habitantes) 
Causas principais de 
desertificação e/ou 
degradação 
1. Gilbués-PI 6.131 10.000 Região devastada por 
mineradoras 
2. Irauçuba-CE 4.000 34.250 
Ocupação 
desordenada do solo 
3. Seridó-RN 2.341 244.000 
Solos aluviais 
utilizados para 
extração de argila e 
lenha 
4. Cabrobó-PE 5.960 24.000 
O solo frágil não 
suportou a pecuária e 
a agricultura 
TOTAL 18.431 312.250 
Fontes dos dados básicos: GUSMÃO, Marcos (1999) – “O Sertão Virou Pó”. Revista Veja, São 
Paulo, edição 1.613, ano 32, n° 35, 01/09/1999/ Apud: ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. 
Secretaria de Planejamento e Finanças, Seplan; Plano de Desenvolvimento Sustentável do Rio 
Grande do Norte. Caicó-RN, Seplan, set., 2000, vol.1, p. 86 (tabela 3.2.6.1). 2 vol. Xerox. 
 
As principais causas da desertificação estão relacionadas ao uso 
inapropriado dos recursos da terra, agravados pelas secas; uso intensivo dos 
solos, tanto na agricultura moderna quanto na tradicional; pecuária extensiva; 
queimadas; desmatamento em áreas de preservação da vegetação nativa, 
margens de rios, etc. e técnicas inapropriadas de irrigação e a mineração. 
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 Segundo estudos de Carvalho (2000), a ação combinada desses fatores 
naturais e antrópicos resultam em prejuízos de ordem: 
 Ambiental: erosão e salinização dos solos, perda de biodiversidade, 
diminuição da disponibilidade e da qualidade dos recursos hídricos. 
 Social: desestruturação familiar pela necessidade de emigrar para centros 
urbanos devido à perda da capacidade produtiva da terra. 
 Econômica: queda na produtividade e produção agrícola, redução da 
renda e do consumo da população, além da perda da capacidade produtiva da 
sociedade, o que repercute diretamente na arrecadação de impostos e na 
circulação de renda. 
 A região considerada núcleo da desertificação no Rio Grande do Norte 
é a região do Seridó. A vegetação dessa região é predominantemente de 
caatinga. Nessa região se desenvolvem atividades de alto potencial de 
degradação, como a indústria ceramista, sendo o desmatamento a principal 
delas. A utilização de lenha pela indústria ceramista e para o uso doméstico 
exige uma demanda maior do que a natureza pode oferecer, colocando em 
desequilíbrio todo o ecossistema da caatinga. 
As marcas mais intensas da degradação estão nos municípios de Parelhas, 
Cruzeta, Equador, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos e Acari. Por ano, a área 
desmatada, apenas na região Seridó, chega a 4.274 hectares. Segundo estudos 
do Programa das Nações Unidas (PNU), o setor cerâmico, da panificação e das 
caieiras transformam em cinzas 175 mil metros cúbicos de lenha por dia, o que 
equivale a um campo de futebol. Quem devasta não leva em conta que a 
vegetação predominante, a caatinga, leva em média 30 anos para se recompor. 
 De acordo com o mapa e as tabelas seguintes, podemos dimensionar a 
evolução e a intensidade da desertificação no Rio Grande do Norte. Dos 53 mil 
km² de território potiguar, 72,4% estão em áreas de diversos estágios de 
desertificação. 
Desertificação no Rio Grande do Norte 
Classe de intensidade Área (km²) (%) População (%) 
Muito grave 12.965 24.3 289.767 11,0 
Grave 20.545 38,5 591.158 22,5% 
Moderada 5.120 9,6 215.112 8,2 
TOTAL 38.630 72,4 1.096.037 41,7 
Fonte: Plano Nacional de Combate à Desertificação – PNCD, 1997. 
 
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Evolução da desertificação no Rio Grande do Norte entre 1993-1995 
Classe de intensidade 1993 1995 Taxa de expansão 
Muito grave 8.337 12.965 55,5% 
Grave 18.665 20.545 10,07% 
Moderada 5.154 5.120 - 0,66% 
ÁREA TOTAL AFETADA 32.156 38.360 20,13% 
Fonte: Atlas Mundial da Desertificação/PNUMA-ONU, 1993; Plano Nacional de Combate à Desertificação – NMA, 1997. 
 
Deve-se enfatizar que a natureza da desertificação, como processo síntese 
de muitas razões e dimensões, requer uma ação do Estado voltada para a 
criação de instrumentos convergentes de política de recursos hídricos, 
programas educacionais, gestão ambiental e combate aos efeitos da seca, 
selecionando para tanto, espaços a serem objetos de identificaçãode demandas 
e de implementação das políticas locais. 
 
 
Fonte: Atlas Escolar do Rio Grande do Norte (2013) 
 
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 8. A seca no Rio Grande do Norte 
O RN possui dois calendários pluviométricos bem distintos. Um deles 
envolve o litoral leste, cujo período chuvoso começa em maio e se estende até 
meados de setembro. Toda a Grande Natal está nessa área. 
Já para o semiárido, o período chuvoso é mais curto. Começa ainda no 
final de dezembro, chega até o início de janeiro e logo é interrompido. Depois, 
as precipitações voltam no final de fevereiro e seguem até meados de março. A 
seca ocorre quando as chuvas ficam abaixo da média, o que vem acontecendo 
desde 2011. 
Os períodos de estiagem são um elemento natural do clima semiárido do 
estado. O período seco, marcado pela irregularidade e escassez de chuva atinge 
também outros estados da região nordeste que estão no Polígono das Secas. 
Além do Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, 
Alagoas, Sergipe, Paraíba, Bahia e uma pequena área de Minas Gerais também 
estão nessa região seca. 
São duas as causas do período seco: o El Niño e o relevo. O El Niño é um 
fenômeno natural do clima, que acontece quando as águas superficiais do 
Oceano Pacífico na região da linha do Equador se aquecem acima da média 
esperada, enfraquecendo e invertendo a direção das correntes de ar que ali 
atuam. Isso faz com que as massas de ar úmidas penetrem muito pouco no 
continente, trazendo escassez de chuvas no nordeste brasileiro. 
Aliado ao El Niño, o relevo dos altos planaltos próximos ao litoral, 
como o Planalto da Borborema, impossibilitam que as massas de ar já pouco 
úmidas cheguem ao sertão, agravando a situação causada pelo El Niño. 
No contexto regional de seca, o RN é o estado com melhores condições de 
enfrentar o fenômeno, pois detém a segunda maior reserva de água do nordeste 
setentrional, além do fato que a maior parte da população do estado vive no 
litoral, sendo o interior, que é a região mais afetada, também a menos povoada. 
 A escassez d’água castiga principalmente pequenas e médias cidades 
desconectadas das reservas. Um exemplo emblemático é a região Central 
Potiguar, que compreende o Seridó e o Vale do Açu. Nessas regiões, a população 
sofre com o abastecimento de água caro e ineficaz por caminhões-pipa, política 
adotada pelo governo durante a estiagem, que, ao invés de combater a seca, 
apenas cria condições para a população conviver com ela, o que favorece a 
manutenção da mão-de-obra barata, onde as pessoas aceitam trabalhar em 
troca de condições de sobrevivência. 
Outra medida adotada foi o estímulo à criação de açudes para armazenar 
água. A medida, porém, não solucionou o problema. Com açudes sendo criados 
indiscriminadamente em qualquer córrego, não importando seu porte, muitas 
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vezes não se conseguia armazenar a água durante a estação seca, onde ela 
evaporava mais rápido que era consumida pela população. 
 
 A seca atual 
O Rio Grande do Norte, assim como os outros estados situados no polígono 
das secas, passa hoje por uma seca que já dura mais de cinco anos. Desde 2011, 
sem chuvas regulares, não é considerada a mais duradoura, mas a mais severa 
da história do estado. 
No final de junho de 2016, o Ministério da Integração Nacional reconheceu 
a situação de emergência decretada pelo governo estadual. Atualmente, a seca 
afeta 153 dos 167 municípios potiguares. Destes, 14 estão em colapso (quando 
a companhia de água admite que não há como continuar a abastecer os 
moradores) e 77 desenvolveram sistemas de rodízio para o abastecimento da 
população. 
O governo do estado declarou, em março de 2016, que a pecuária havia 
perdido mais de 135 mil cabeças de gado, de 2012 a 2015, e que, entre 2012 e 
2014 houve uma redução de 65,79% na produção de grãos (milho, arroz, feijão 
e sorgo). 
O abastecimento tem sido feito por caminhões-pipa e pelos açudes 
escavados pela região, porém, além de não oferecerem água potável, são caros 
e ineficientes. A população tem investido de maneira autônoma na exploração 
das águas do lençol freático e comercializado para as comunidades, que 
aproveita a água não-potável para a manutenção das casas. 
Nos últimos dez anos, foi montada no estado uma política de recursos 
hídricos que resultou no programa de construção de 1.050 km de adutoras 
(sistemas de coleta, armazenamento, distribuição e tratamento de água) e mais 
duas barragens. 
Quando o projeto for concluído, 62 cidades serão beneficiadas com água 
potável de boa qualidade. A barragem de Oiticica, considerada a solução 
definitiva para a seca na região do Seridó, deve ficar pronta em 2017, segundo 
a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). 
Quando pronto, o reservatório de 566 mil m³ de capacidade será o terceiro maior 
do estado e abastecerá 17 cidades. A obra faz parte do PAC e até dezembro de 
2016 estava 50% concluída. 
Os meteorologistas da Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN) 
afirmam que as esperanças para o fim desta seca pairam em 2017, quando as 
chuvas devem normalizar-se durante o ano todo. 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS: 
 
01) (ESAF/SET-RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL) 
A Caatinga é um importante ecossistema do Rio Grande do Norte. Entre 
as suas características podemos destacar 
a) a vegetação arbustiva e clima tropical úmido. 
b) a predominância de uma vegetação arbórea e semi-arbustiva e clima 
semiárido. 
c) a presença de solos do tipo litólicos e vegetação arbórea. 
d) a presença de vegetação do tipo xerófila e subxerófila e solos litólicos 
eutróficos. 
e) em clima semiúmido e vegetação de cactáceas. 
 
COMENTÁRIOS: 
 As caatingas estão representadas no Rio Grande do Norte por duas 
formações: a caatinga hipoxerófila ou arbustiva arbórea e a caatinga 
hiperxerófila ou arbustiva. Predominam solos pedregosos, dos tipos litólicos 
eutróficos e brunos não cálcicos. 
Gabarito: D 
 
02) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Com 
seus 868 m de altitude, o ponto mais elevado do RN é a 
A) Depressão do Trairi. 
B) Serra do Espinhaço. 
C) Cordilheira do Curimataú. 
D) Serra da Neblina. 
E) Serra do Coqueiro. 
 
COMENTÁRIOS: 
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 De acordo com o Atlas Escolar do Rio Grande do Norte, de Felipe, Rocha e 
Pereira (3ª edição, página 31, Ed. Grafset, 2011), o ponto culminante do Estado 
é a Serra de São José, com 831 metros de altitude. 
No entanto, na internet, no Wikipedia, consta a seguinte informação: 
Serra do Coqueiro é uma formação montanhosa situada no estado 
brasileiro Rio Grande do Norte, onde está localizado o ponto mais alto do estado. 
Localiza-se no município de Venha-Ver, na tríplice-fronteira com o Ceará e a 
Paraíba. O ponto culminante possui 868 metros de altitude acima do nível do 
mar. 
Assim, temos duas informações. Como professor, sempre prefiro ficar com 
a informação dos livros, do que as de sites da internet. Se aparecer uma questão 
destas na sua prova, preste atenção nas alternativas apresentadas e veja qual 
é a resposta mais adequada.Gabarito: E 
 
03) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Alguns 
dos principais rios que cortam o território do RN são 
A) Apodi, Açu, Potengi e Trairi. 
B) Parnamirim, Macaíba e Ceará-Mirim. 
C) Natal, Mossoró e São Gonçalo do Amarante. 
D) Coqueiro, Currais Novos e Macau. 
E) Angicos, Canguaretama e Guajiru. 
 
COMENTÁRIOS: 
Dentre os rios que compõem a hidrografia, os principais são: Piranhas-Açu 
ou Piranhas e Açu, Apodi-Mossoró ou Apodi e Mossoró, Potengi, Ceará-Mirim, 
Trairi, Jacu, Curimataú e Seridó. 
Gabarito: A 
 
04) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca 
dos aspectos geográficos do RN, assinale a opção correta. 
A) O cerrado domina a paisagem do interior. 
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B) Semiárido é o clima predominante no litoral. 
C) Inexistem depressões no relevo do estado. 
D) O litoral apresenta áreas de mangue. 
E) Florestas de araucárias situam-se ao sul do estado. 
 
COMENTÁRIOS: 
 A caatinga domina a paisagem interior. No litoral leste predominam os 
climas úmido e subúmido e no litoral norte predominam os climas subúmido seco 
e semiárido. Há depressões no relevo do Estado: Depressão Sublitorânea e 
Depressão Sertaneja. Não existem florestas de araucárias no Rio Grande do 
Norte. No litoral encontram-se áreas de mangue. 
Gabarito: D 
 
05) (CONSULPLAN/IBGE/2009 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) 
Sobre os biomas brasileiros e a partir da análise da foto abaixo, pode-
se afirmar que essa área representa o seguinte domínio: 
 
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Fonte: Ab’ Saber, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil: 
potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003 
A) Araucária. 
B) Cerrado. 
C) Caatinga. 
D) Floresta Amazônica. 
E) Pradarias. 
 
COMENTÁRIOS: 
Na fotografia podemos identificar muitas espécies arbustivas cactáceas e 
vegetação de menor porte, gramíneas, bem como um solo pobre, arenoso, 
características do domínio morfoclimático da caatinga. 
Gabarito: C 
 
06) (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E 
MAPEAMENTO) 
 
Na imagem acima é mostrado um tipo de vegetação adaptado a solos 
arenosos, localizados em áreas litorâneas, típico de qual ambiente 
natural? 
a) Campos rupestres 
b) Restinga 
c) Campos limpos 
d) Pantanal 
e) Mata equatorial 
 
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A restinga é um tipo de vegetação adaptada a solos arenosos, localizado 
em áreas litorâneas. 
Gabarito: B 
 
07) (CESGRANRIO/IBGE/2013 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES 
GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) 
 
Disponível em: <vivaterra.org.br.> Acesso em: 03 ago. 2013. 
Na imagem acima, está registrada uma vegetação típica do ambiente 
natural denominado 
a) caatinga 
b) manguezal 
c) campo limpo 
d) campo rupestre 
e) mata de cocais 
COMENTÁRIOS: 
O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os 
ambientes terrestre e marinho. Está sujeito ao regime das marés, dominado por 
espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais 
e animais. O manguezal está associado às margens de baías, barras, enseadas, 
desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro 
de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. A 
riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os 
grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies características desses 
ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas 
costeiras durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida. 
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Os manguezais estão distribuídos desde o Amapá até Laguna, em Santa 
Catarina, no litoral brasileiro. O mangue é o tipo de vegetação predominante 
nos manguezais. 
Na foto da questão é possível ver uma das características desta vegetação, 
com longas raízes expostas, que permitem a sustentação das árvores no solo 
lodoso. 
Gabarito: B 
 
08) (FGV/BNB/2014 – ANALISTA BANCÁRIO) Analise as características 
dos biomas descritos abaixo: 
I. É um bioma exclusivamente brasileiro, constituído principalmente por 
savanas estépicas, ocupando a totalidade do estado do Ceará, parte de 
Alagoas, Bahia, Pernambuco e Piauí, entre outros. Entre as espécies de 
planta encontradas nesse bioma, há a amburana, a aroeira, o umbu e o 
juazeiro. 
II. É um bioma considerado uma das savanas mais ricas do mundo em 
biodiversidade, reunindo uma grande variedade de paisagens, entre 
chapadas e vales. Esse bioma se estende pelos estados de Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Distrito Federal e 
Piauí, sobretudo. 
As características descritas correspondem, respectivamente, aos 
biomas: 
a) Mata Atlântica e Pampa; 
b) Pampa e Amazônia; 
c) Caatinga e Cerrado; 
d) Cerrado e Mata Atlântica; 
e) Amazônia e Caatinga. 
 
COMENTÁRIOS: 
A Floresta Amazônica caracteriza-se pela grande diversidade: um 
hectare contém mais de 300 espécies. É uma floresta densa, úmida e latifoliada, 
isto é, composta por árvores de folhas largas, que propiciam intensa 
evapotranspiração. 
A caatinga é caracterizada pelo domínio de espécies arbustivas, 
especialmente cactáceas, entremeadas por gramíneas e por algumas árvores de 
maior porte. Por isso é considerada uma vegetação complexa. As plantas 
denominadas xerófitas (adaptadas a climas secos) têm muitos espinhos, caules 
grossos e poucas folhas. Entre as espécies mais conhecidas estão à umburana, 
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o umbuzeiro e o mandacaru. Com algumas dessas plantas são produzidos ceras, 
fibras, óleos vegetais e, principalmente, forragem para a pecuária, a base da 
renda dos vaqueiros e dos fazendeiros do sertão. 
O Cerrado caracteriza-se pela presença de arbustos e árvores dotados de 
raízes profundas, troncos e galhos retorcidos e recobertos por cascas grossas. 
Essas formações são entremeadas por gramíneas e poucas árvores de maior 
porte. A presença de três grandes bacias hidrográficas da América do Sul na 
região (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) favorece a biodiversidade, 
bastante afetada pela expansão agrícola. O bioma que ostenta uma rica 
biodiversidade, já perdeu 48% da sua vegetação original, até 2010, segundo o 
Ministério do Meio Ambiente. 
O Pantanal é um complexo heterogêneo composto de cerrados, florestas, 
campos, charcos inundáveis e ambientes aquáticos (lagoas, riachos). 
Desenvolve-se em terrenos baixos (planícies) e, devido à baixa declividade do 
terreno, a água que extrapola os canais dos rios escoa lentamente pelo terreno, 
mantendo-o alagado durante um período (período de chuva nas cabeceiras dos 
rios). A vegetação diversifica-se conforme três tipos de áreas: as alagadas, as 
periodicamente alagadas e as que não sofrem inundação. 
Caracterizada pela sua imensa biodiversidade, a Mata Atlântica abriga 
muitas espécies vegetais que também prosperam na Floresta Amazônica. Muitos 
dos animais brasileiros ameaçados de extinção vivem em suas florestas: 
espéciesde mico-leão, o macaco muriqui (monocarvoeiro), a lontra, o tatu-
canastra e a onça-pintada. No entanto essa magnífica formação florestal está 
seriamente ameaçada, restando em trono de 7% da sua área original. Ocorre 
sobretudo nas encostas próximas ao litoral, estendendo-se desde o Rio Grande 
do Norte até o Rio Grande do Sul. 
No centro-sul do Rio Grande do Sul, desenvolveu-se uma rica vegetação 
herbácea de gramíneas, associada ao clima subtropical. São os pampas 
gaúchos, imensas planícies caracterizadas por uma sucessão de suaves colinas 
cobertas de campos limpos, chamadas popularmente de coxilhas. Os pampas 
constituem paisagens naturais de excepcional qualidade para a criação de gado, 
uma das principais atividades econômicas da região. 
Gabarito: C 
 
 
 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES: 
 
01) (ESAF/SET-RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL) 
A Caatinga é um importante ecossistema do Rio Grande do Norte. Entre 
as suas características podemos destacar 
a) a vegetação arbustiva e clima tropical úmido. 
b) a predominância de uma vegetação arbórea e semi-arbustiva e clima 
semiárido. 
c) a presença de solos do tipo litólicos e vegetação arbórea. 
d) a presença de vegetação do tipo xerófila e subxerófila e solos litólicos 
eutróficos. 
e) em clima semiúmido e vegetação de cactáceas. 
 
02) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Com 
seus 868 m de altitude, o ponto mais elevado do RN é a 
A) Depressão do Trairi. 
B) Serra do Espinhaço. 
C) Cordilheira do Curimataú. 
D) Serra da Neblina. 
E) Serra do Coqueiro. 
 
03) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Alguns 
dos principais rios que cortam o território do RN são 
A) Apodi, Açu, Potengi e Trairi. 
B) Parnamirim, Macaíba e Ceará-Mirim. 
C) Natal, Mossoró e São Gonçalo do Amarante. 
D) Coqueiro, Currais Novos e Macau. 
E) Angicos, Canguaretama e Guajiru. 
 
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04) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca 
dos aspectos geográficos do RN, assinale a opção correta. 
A) O cerrado domina a paisagem do interior. 
B) Semiárido é o clima predominante no litoral. 
C) Inexistem depressões no relevo do estado. 
D) O litoral apresenta áreas de mangue. 
E) Florestas de araucárias situam-se ao sul do estado. 
 
05) (CONSULPLAN/IBGE/2009 – Agente de Pesquisa e Mapeamento) 
Sobre os biomas brasileiros e a partir da análise da foto abaixo, pode-
se afirmar que essa área representa o seguinte domínio: 
 
Fonte: Ab’ Saber, Aziz Nacib. Os Domínios de Natureza no Brasil: 
potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003 
A) Araucária. 
B) Cerrado. 
C) Caatinga. 
D) Floresta Amazônica. 
E) Pradarias. 
 
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06) (CESGRANRIO/IBGE/2014 – AGENTE DE PESQUISAS E 
MAPEAMENTO) 
 
Na imagem acima é mostrado um tipo de vegetação adaptado a solos 
arenosos, localizados em áreas litorâneas, típico de qual ambiente 
natural? 
a) Campos rupestres 
b) Restinga 
c) Campos limpos 
d) Pantanal 
e) Mata equatorial 
 
07) (CESGRANRIO/IBGE/2013 – TÉCNICO EM INFORMAÇÕES 
GEOGRÁFICAS E ESTATÍSTICAS A I) 
 
Disponível em: <vivaterra.org.br.> Acesso em: 03 ago. 2013. 
Na imagem acima, está registrada uma vegetação típica do ambiente 
natural denominado 
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a) caatinga 
b) manguezal 
c) campo limpo 
d) campo rupestre 
e) mata de cocais 
 
08) (FGV/BNB/2014 – ANALISTA BANCÁRIO) Analise as características 
dos biomas descritos abaixo: 
I. É um bioma exclusivamente brasileiro, constituído principalmente por 
savanas estépicas, ocupando a totalidade do estado do Ceará, parte de 
Alagoas, Bahia, Pernambuco e Piauí, entre outros. Entre as espécies de 
planta encontradas nesse bioma, há a amburana, a aroeira, o umbu e o 
juazeiro. 
II. É um bioma considerado uma das savanas mais ricas do mundo em 
biodiversidade, reunindo uma grande variedade de paisagens, entre 
chapadas e vales. Esse bioma se estende pelos estados de Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Distrito Federal e 
Piauí, sobretudo. 
As características descritas correspondem, respectivamente, aos 
biomas: 
a) Mata Atlântica e Pampa; 
b) Pampa e Amazônia; 
c) Caatinga e Cerrado; 
d) Cerrado e Mata Atlântica; 
e) Amazônia e Caatinga. 
 
 
 
01 – D 02 – E 03 - A 04 – D 05 – C 
06 – B 07 - B 08 - C XXXX XXXX 
 
 
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