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Esportes adaptados no ambiente escolar

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8
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
JEFFERSON DOS SANTO SILVA
LEONARDO LUIZ FERREIRA DA ROCHA
SUELAYNE ALBUQUERQUE AMARAL
YLANNA MILLY COSTA DA COSTA
Belém /Pará
2020
	
JEFFERSON DOS SANTO SILVA
LEONARDO LUIZ FERREIRA DA ROCHA
SUELAYNE ALBUQUERQUE AMARAL
YLANNA MILLY COSTA DA COSTA
Atividades esportivas inclusivas na escola 
Trabalho desenvolvido durante a disciplina de cinesiologia aplicada na educação física, educação e tecnologias, educação inclusiva, fisiologia do exercício II e políticas públicas da educação básica como parte da avaliação referente ao 7º semestre. 
Tutor presencial: Jesser Vitor
Belém - Pa 
2020
Introdução
O que nos torna humanos é a nossa característica de pensar racionalmente, que fez os primeiros homens criassem ferramentas para sobreviver ao meio hostil e sobre diversas situações e paralelos de sua vida. Somos feitos de várias formas e jeitos, vivemos entre os diferentes e/ou deficientes corpos sociais, a evolução trouxe adaptações como também exclusões daqueles que nasciam com algum tipo de limitação, tido como “anormal”.
Os egípcios por exemplo respeitavam as pessoas com deficiência. Já os gregos eliminavam as crianças que nasciam com algum tipo de deficiência, pois o culto ao corpo, a estética e a forma eram base nesta época e as pessoas (principalmente os homens) eram treinadas para o combate em guerras. Na Idade Média a Igreja chega para proibir a extermínio destas pessoas, era pecado, e esta cuidava dos deficientes com o isolamento.
Com o passar dos séculos foram surgindo novos modos de pensar, os estudos científicos começaram a ter mais espaço e voz para com a sociedade contribuindo de forma absoluta na mudança de enxergar estas pessoas.
Dentre as formas que a educação se desdobra temos a Educação Física com objeto de trabalho na inclusão do deficiente físico, mental e sensorial no meio social através do esporte, fortalecendo este como cidadão consciente do meio que interage e vive de forma participativa. Trazemos a premissa do judô um esporte olímpico para os alunos cegos como possibilidade acesso à escola e como este esporte acarreta benefícios e transforma a vida destas pessoas e de todos os que se envolvem neste cenário, transformando e modificando os olhares acerca dos alunos com deficiências fazendo com que a escola também cumpra sua função social que é cuidar e educar (BRASIL, 1996).
Desenvolvimento
Atualmente toda e qualquer pessoa tem seus direitos assegurados por lei, mas nem sempre foi assim. No início dos séculos antes de Cristo as pessoas com deficiências como física, mental como cegas ou surdas eram então vistas como desnecessárias por não fazerem parte dos padrões de força e beleza da época, desta forma eram deixados e ignorados até o final de suas vidas.
Em Egito antigo, no entanto não se tinha a exclusão de pessoas com deficiência, elas faziam parte de diferentes classes e posições dentro da sociedade. O Egito ficou conhecido durante um tempo como a terra dos cegos, devido uma boa parte do povo sofre de cegueira por infecções muito recorrentes da época.
Em Roma havia uma técnica chamada de exposição, onde as crianças que nasciam com alguma deficiência eram deixadas em um rio, floresta ou desertos onde eram abandonadas para morrer.
Com o surgimento do cristianismo, ocorreu então que Jesus curava os aleijados e os cegos, logo todos eram vistos como filhos de Deus tento direito a vida, desta forma, não podendo serem assassinados. No entanto, muitos eram comprados e usados como forma de divertimento nos palácios, as que tinham condições de trabalhar eram acolhidos pela igreja e outros viviam pedindo esmolas.
Já na idade média eram vistas como endemoniados partindo ainda da premissa da religião e em seguida como as escolhidas para pagar os pecados da humanidade.
Após a 7° cruzada o rei Luiz IX fundou o primeiro hospital para cegos, chamando de Quinze-Vingts em homenagem aos seus 300 cavaleiros que tiveram os olhos vazados.
Já no século XX os avanços tecnológicos tiveram papel importante para as pessoas com deficiência, aperfeiçoando por exemplo cadeiras de roda, bengalas e o sistema de ensino para cegos e surdos, e o surgimento de Institutos. Vale ressaltar também, que a sociedade já começava a reconhecer a necessidade de integração das pessoas com deficiência no meio social.
Inúmeros foram os acontecimentos para que hoje houvesse o reconhecimento dos direitos à vida, ao convívio em sociedade, entre outros. Como a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos – DUDH – em 1948, documento que garante a todos os direitos humanos básicos.
Em 1990 na Tailândia surge a primeira declaração que tratava de erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental a Declaração de Jomtien, em seguida em 1994 outra forma de universalizar e garantir o acesso de forma mais específica a Declaração de Salamanca que surge com a proposta de “Princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais” que trata da educação especial como um urgência e que deveria ter uma pedagogia centrada na própria criança que traduz de forma explicita que todas elas possuem diferenças e necessidades a serem assistidas e que a distribuição igualitária de saberes não trará benefícios e tão pouco otimizará a absorção deste pelo alunado. A Declaração de Salamanca (1994) nos mostra que além de uma pedagogia estilizada o docente precisa de recursos e locais equipados para que o educar se faça presente, como também a escola junto ao grupo que a compõe devem proporcionar um ambiente não discriminatório e de inclusão para que este aluno tenha meios e subsídios para se desenvolver de forma integral tornando-se um cidadão.
A Declaração de Salamanca (1994) ainda nos informa sobre as formas que os governos devam dar prioridade as políticas financeiras para os sistemas educacionais para dar base ao princípio da educação inclusive em forma de lei, ainda menciona que as escolas terão de ter estruturas para abarcar todas as crianças independente de sua condição física e social. 
A Declaração de Salamanca convida as nações a participar de uma educação inclusiva “ao viés de se adaptar a criança às aprendizagens […] Uma pedagogia centrada na criança é beneficiar a todos os estudantes e consequentemente, à sociedade como um todo (Salamanca,1994). Reforçar as políticas participativas que otimizem os recursos sem desperdício que irão acarretar mudanças significativas no quadro escolar.
Mas à frente uma nova convenção surge para reforçar o caráter de erradicar a exclusão dos deficientes, em 1999 a Convenção de Guatemala que no Brasil se transformou em um decreto e para todos que a assinaram. Este decreto visa a eliminação de todas as formas de descriminação contra portadores de deficiências que embora assinado apenas em 2001 é bem específico em seus 14 (quatorze) artigos que discorrem sobre políticas e formas de exercê-las afim de banir a descriminação e exclusão social e do trabalho visto que este decreto enuncia outras formas de descriminação também. 
Este decreto define o que seria a deficiência e descriminação, como também define formas de segregar ou diferenciar as pessoas com incapacidades aparentes, mas o objetivo que norteia esta lei é a prevenção e eliminação de todas as formas de descriminação de portadores de deficiência e traz providencias para estes se integrarem na sociedade (BRASIL,2001).
No que tange a política de educação para firma compromisso com a garantia de direito ao acesso a ela temos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 – LDB - , define e regulariza a organização da educação brasileira com base nos princípios presentes na constituição.
Em 2015 foi promulgada a Lei Brasileira de Inclusão, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, que trata de diversos aspectos relacionados à inclusão das pessoas com deficiência. No capítulo IV, a lei aborda o acesso à Educação e traz avanços importantes, como a proibição da cobrança pelas escolas de valores adicionais pela implementação de recursos de acessibilidade.O texto diz que o sistema educacional deve ser inclusivo em todos os níveis, mas não cita explicitamente que a matrícula de alunos com deficiência deva se dar na rede regular em vez de escolas especiais, o que é um ponto de controvérsias.
Atualmente, o MEC está revisando a atual Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), que é de 2008. O texto proposto enfrenta forte oposição de alguns grupos de educadores que tratam do assunto, para quem a nova redação voltaria a estimular a volta da separação das pessoas com deficiência indo na contramão da perspectiva social - que aponta para a eliminação das barreiras e na promoção da acessibilidade, e não separação dos alunos com e sem deficiência.
Durante a elaboração da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a disputa se deu pela retirada do texto introdutório de detalhamentos sobre a Educação Inclusiva, um trecho que havia sido redigido por meio de contribuições de entidades e pesquisadores que trabalham com o tema. Além disso, o documento cita a necessidade de uma "diferenciação curricular", o que é repudiado por especialistas, por ser uma forma de discriminação.
Há uma outra proposta política que surge para assegura acesso aos portadores de deficiências, a Lei de N° 6.571 de 17 de setembro de 2008, que se refere ao atendimento educacional especializado (AEE) e tem a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superlotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
O AEE precisa ter um professor específico, atuando devidamente com os demais professores do ensino regular. No caso de alunos surdos deve haver obrigatoriamente, intérprete de libras na sala de aula por exemplo para a tradução simultânea do conteúdo repassado. Só assim os alunos surdos irão absorver e compreender o que o professor de ensino regular estará abordando. Existem ações que garantam a educação inclusiva que são a formação de professores e demais profissionais da educação para o atendimento educacional inclusivo, que pode ocorrer através das plataformas à distância do Ministério de Educação e Cultura - MEC; e a adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade. 
Frente a estas políticas e enredo histórico voltemos nossos olhares o chão da escola, a prática educativa enquanto transformara de cidadãos. Trazemos a proposta do Judô como esporte adaptado para os alunos que possuem cegueira como deficiência e de quais formas este esporte pode ser praticado durantes as aulas de educação física.
O judô é uma arte marcial esportiva criada no Japão, no ano de 1882, pelo professor de educação física Jigoro kano, nascido em 28 de outubro de 1860 em Mikage no Japão ao criar esta arte marcial Kano como era conhecido, tinha como objetivo principal criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e a mente. Sua técnica rapidamente ficou conhecida e passou a ganhar vários adeptos, tanto no Japão como em outros países da Ásia Oriental. 
Seu sucesso foi tão grande que não demorou muito e o judô virou modalidade olímpica, inicialmente teve sua estreia no programa olímpico nos jogos de Tóquio no ano de 1964, apenas como demonstração e somente passou a valer medalha a partir de 1972 em Munique, e somente 20 anos mais tarde em Barcelona, as mulheres foram aceitas e começaram a competir.
Esta arte é permeada de regras, dentre elas as lutas de judô são praticadas em um tatame de formato quadrado, medindo entre 14 a 16 metros de lado, cada luta dura até cinco minutos vencerá quem conquistar o IPPON (no idioma japonês significa golpe ou ponto “perfeito”) primeiro, se até o final da luta nenhum dos judocas conseguir o IPPON, vencerá aquele que tiver mais vantagens. 
Objetivo do judô é conquistar o ippon que é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra. 
A modalidade chegou ao Brasil por meio do Conde Koma, cujo o nome seria Mitsuyo Maeda, o judô teve sua primeira aparição no Brasil no ano de 1915, na cidade de Porto Alegre.
O judô adaptado teve início no Brasil na década de 80, a prática do judô acontecia muitas vezes dentro das academias onde às vezes apareciam alunos com deficiência visual e então caberia ao professor adaptar as aulas para que estes alunos participassem das atividades. No entanto não existiam muitas competições específicas para estes alunos. 
As regras do judô para deficientes visuais são praticamente as mesmas do judô convencional, apenas com a alteração no início da luta, uma vez que no judô paraolímpico o combate inicia quando ambos os atletas estiverem segurando no quimono do adversário, a luta também é interrompida quando os atletas perdem o contato. No judô os atletas são classificados em três divisões oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem), no entanto as divisões participam juntas das competições. 
Atualmente a CBDV organiza o Grand Prix de judô para cegos, evento que ocorre duas vezes ao ano e que tem como objetivo a divulgação do esporte por todo o país. Além dos torneios descritos anteriormente o judô para deficientes visuais foi incluído no maior evento paraolímpico brasileiro as "Paraolimpíadas Escolares", com participação de alunos com idade entre 12 e 18 anos, e organizado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Considerações finais
O processo histórico foi lento e brutal para aqueles que nasceram com algum tipo de deficiência e a sociedade teve que se adaptar ao decorrer dos anos para inclui-los no âmbito social, e as leis tem um papel fundamental nesse processo, garantindo que hoje que os mesmos tenham seus direitos assegurados.
A educação inclusiva ainda é um grande desafio para os profissionais da educação, tendo em vista que a inclusão dentro e fora da escola ainda é muito presente. O objetivo do presente trabalho foi mostrar como a educação física pode atuar na inclusão dentro de sala de aula, desta forma, apresentando a modalidade esportiva do judô como exemplo de inclusão de alunos com deficiência visual, com elaboração de uma atrativa, vale ressaltar também os benefícios das práticas de atividades físicas por esses indivíduos que esta prática de judô poderá proporcionar, tais como uma vasta vivência motora a seus participantes, com a aprendizagem dos golpes e quedas os alunos desenvolvem a lateralidade, noção espaço temporal, bem como a melhoria no deslocamento dentro e fora do tatame. Por outro lado, o professor que irá ministras as aulas para deficientes visuais tem como necessidade a verbalização da aula. Um a vez que as demonstrações das técnicas não podem ser utilizadas como metodologia de ensino, cabe então ao professor descrever verbalmente como serão os golpes com riqueza de detalhes. Além do enriquecimento por parte dos alunos o professor ganha profissionalmente muito com esta prática. 
Visto que a educação física atribui uma soma de atividades de cunho próprio temos a Carta Internacional da Educação Física da Unesco para reforçar seu caráter essencial (1978), que proclamou:
[...] o desenvolvimento da educação física e do esporte a serviço do 
progresso humano, promovendo seu desenvolvimento e instando governos, 
organizações não governamentais competentes, educadores, famílias e as 
pessoas em geral a se guiarem por ela, a disseminá-la e colocá-la em prática. 
[...]Todo ser humano tem o direito fundamental ao acesso à educação física 
e ao esporte, que são essenciais para o pleno desenvolvimento da sua 
personalidade [...] (UNESCO, 1978, p. 2-3).
 Portanto, que entre os objetivos propostos a atuação do judô como uma prática pedagógica desportiva junto da educação física escolar complementam um processo de orientação e mobilidade, não podemos esquecer que todos que interagem com deficiente visual, direta ou indiretamente devem assumir um papel de facilitador de seu desenvolvimento,dessa forma estabelecer o esporte como fator de promoção e exploração das possibilidades sociais, da cultura corporal do movimento é uma tarefa de todos que trabalham com educação especial.
Conclusão 
A educação inclusiva ainda é um grande desao para os prossionais da educação, tendo em 
vista, que a inclusão dentro e fora da escola ainda é muito presente.
 O objevo do presente trabalho foi mostrar como a educação !sica pode atuar na inclusão 
dentro de sala de aula, desta forma, apresentando a modalidade esporva do judô como 
exemplo de inclusão de alunos com deciência visual, com elaboração de aula atravas, vale 
ressaltar também os bene!cios das prácas de avidades !sicas por esses indivíduos que são 
desde !sicas, mentais e até sociais.
 O processo histórico foi lento e brutal para aqueles que nasceram com algum po de 
deciência e a sociedade teve que se adaptar ao decorrer dos anos para inclui-los no âmbito 
social, e as leis tem um papel fundamental nesse processo, garanndo que hoje os mesmo 
tenham seus direitos assegurados.
Toda e qualquer práca desporva junto a educação especial torna-se de vital importância aos
portadores de deciência visual contudo o judô tem-se destacado por suas caracteríscas e 
por ser um desporto que tem no desenvolvimento da arte, tanta ou maior importância que o 
objevo de vencer, as avidades de judô trazem equilíbrio, motricidade e orientação espacial 
para pessoas com deciência visual, além da auto conança e socialização para Estes 
indivíduos.
Pôde-se concluir, portanto, que entre os objevos propostos a atuação do judô como uma 
práca pedagógica desporva que irá complementar um processo de orientação e mobilidade,
não podemos esquecer que todo que interage com deciente visual, direta ou indiretamente 
deve assumir um papel de facilitador de seu desenvolvimento, dessa forma estabelecer o 
esporte como fator de promoção e exploração das possibilidades sociais, culturais e motoras é 
uma tarefa de todos que trabalham com educação especial, destacando-se que ulizar as ricas 
potencialidades que o judô oferece pode ser um privilégio à docência especial
ReferÊncIas
BRASIL/ MEC. Lei nº 9.394, de dez de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 20 de dez de 1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 20 de abr. de 2020.
BRASIL. Lei 13.146, 06 de jul de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 06 de jul de 2015. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm> Acesso em: 20 de abr. de 2020.
BRASIL. Decreto de n. 6.571 de 17 de set de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto nº 6.253, de 13 de novembro de 2007. Brasília, DF, 17 de set de 2008. Disponível em <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2008/decreto-6571-17-setembro-2008-580775-publicacaooriginal-103645-pe.html> Acesso em: 20 de abr. de 2020.
CHIAKI, Ishii. História do Judô, origem, ippon, wazzari, koka, yuko, luta, faixas, graduações, tatame. Sua pesquisa.com. [S.I]: 2018. Disponível em<https://m.suapesquisa.com/educacaoesportes/judo.htm> Acesso em: 02 de mai. 2020.
DECLARAÇÃO DE GUATEMALA. Convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. Aprovado pelo Conselho Permanente da OEA, na sessão realizada em 26 de maio de 1999. (Promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001).
GUGEL, Maria Aparecida. A pessoa com deficiência e sua relação com a história. AMPID, 2007. Disponível em <http://www.ampid.org.br/ampid/Artigos/PD_Historia.php> Acesso em: 02 de abr. de 2020
LDB. Educação inclusiva História da legislação sobre inclusão. Todos pela educação. [S.I]:2018. Disponível em <https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/conheca-o-historico-da-legislacao-sobre-inclusao> Acesso em: 02 de mai. de 2020
SANTANA, Gonçalves; GUSTAVO, Cassiano. O judô como esporte para deficientes visuais. Portal Educação. [S.I]: 2009. Disponível em <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao-fisica/o-judo-como-esporte-para-deficientes-visuais/32736> Acesso em: 02 mai. 2020.
ONU. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Nova York, 2006.
UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos. Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Tailândia, 1990.
UNESCO. Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência (CORDE). Declaração de Salamanca de princípios, política e prática as necessidades educativas especiais. Brasília, 1994.
UNESCO. Carta internacional da Educação Física e do Esporte. Ciências Humanas e Sociais da Representação da UNESCO no Brasil. Brasília, 2012. Disponível em <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216489_por> Acesso em: 11 de mai. De 2020

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