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Instalações-Água-Fria

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PES - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
DE SERVIÇOS
	SERVIÇO:
	EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS -ÁGUA FRIA
	PES N.º 23
	REVISÃO:
00
	FOLHA N.º:
11 / 8
	
1. OBJETIVO:
· Este documento visa padronizar os procedimentos para acompanhamento da execução das instalações prediais de água fria.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
· Projeto de instalações de água fria;
· NR-18: Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho);
· ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria;
· ABNT NBR 6493 - Emprego de cores para identificação de tubulações – Procedimento
· TEM de tubos e conexões de PVC 
3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS:
ESTE ITEM NÃO SE APLICA A ESTE PROCEDIMENTO
4. MÉTODO EXECUTIVO:
· A descrição do método executivo para o acompanhamento das instalações prediais de água fria abrange as seguintes etapas:
A - Condições para o início dos serviços
B - Cuidados na execução
· Preparo manuseio e locação dos tubos.
· Execução das juntas nas tubulações
· Instalação de conexões galvanizadas na linha de PVC
· Execução de tubulações aparentes
· Execução de tubulações embutidas 
· Execução de tubulações enterradas
· Execução de elementos complementares:
· Reservatórios
· Bombas centrífugas
· Torneiras de bóias
· Válvulas redutoras de pressão
· Suportes
C - Recebimento dos sistemas prediais de água fria:
· Ensaio de estanqueidade das tubulações
· Ensaio de estanqueidade em peças de utilização e reservatórios
· Testes de operação de bombas centrífugas
· Regulagem das válvulas redutoras de pressão
· Limpeza e desinfecção
· Identificação e registros de execução e inspeção
4.1. Condições para o início dos serviços:
· O projeto das instalações prediais de água fria deverá ter sido elaborado por projetista com formação profissional de nível superior, legalmente habilitado e qualificado, e ser acompanhado da devida anotação de responsabilidade técnica (ART). Em todos os elementos do projeto deverão constar os dados de registro do profissional responsável junto ao CREA, a saber: número da carteira e da região.
· Deve ser verificado se a versão do projeto é a mais atual.
· Antes de se iniciar a execução do serviço, o Gerente da Obra deverá indicar os responsáveis pelas inspeções (Vide PIS).
· Antes de se iniciar a execução das instalações de água fria é necessário verificar se os elementos das tubulações (tubos, conexões, dispositivos e acessórios) foram recebidos de acordo com a TEM.
· No caso das tubulações embutidas nas alvenarias, a fixação da alvenaria deverá ter sido concluída.
· Identificar o valor da pressão de projeto para a seção crítica, definindo previamente a pressão dos ensaios de estanqueidade.
	( ATENÇÃO
	 Embora não seja vedada pela ABNT NBR 5626 a utilização de tubos e conexões de marcas diferentes, é recomendável não se adotar esta prática.
4.2. Cuidados na execução:
4.2.1. Preparo, manuseio e locação dos tubos:
· No preparo dos tubos a serem utilizados nas instalações prediais de água fria é recomendável tomar os seguintes cuidados:
1. Cortar os tubos perpendicularmente ao seu eixo longitudinal com arco de serra. Para tubos de grande diâmetro é recomendável ainda, utilizar guia de madeira, papel cartolina ou fita crepe para obter melhor esquadro;
2. Chanfrar as pontas dos tubos uniformemente com uma lima, em toda a volta, num ângulo aproximado de 150º; 
3. Limpar as rebarbas formadas na hora do corte
· Os cuidados a serem tomados no carregamento, transporte, descarregamento, manuseio e armazenamento dos elementos das tubulações de PVC estão definidos na TAM.
· Na locação dos tubos deverá ser tomado como referência portas, janelas, pilares e pisos, marcando-se os pontos de passagem e traçando-se os percursos horizontais e verticais das tubulações. Utilizar para isto, metro, régua, nível e lápis.
	( ATENÇÃO
	1. Embora não seja obrigatório, é recomendável a pré-montagem de kits hidráulicos em bancadas, pois além de aumentar a produtividade, melhora a qualidade da execução das juntas e conexões.
2. As curvas deverão ser executadas com as conexões apropriadas. Em hipótese alguma, deverá ser utilizado fogo (ou outra fonte de calor) para curvar os tubos de PVC.
4.2.2. Execução das juntas nas tubulações:
· Na execução das juntas soldáveis nas tubulações deverá ser seguida a seqüência executiva abaixo: 
1. Tirar o brilho das paredes da bolsa e ponta a serem soldadas, utilizando para isto uma lixa de pano n.º 100. A lixa é importante, pois aumenta a área de ataque do adesivo facilitando a sua ação;
2. Limpar a ponta e bolsa dos tubos, utilizando a solução limpadora, para eliminar as impurezas e as substâncias gordurosas que prejudicam a ação da solda;
3. Aplicar uma camada fina e uniforme de solda na bolsa, cobrindo o terço inicial da mesma, e uma camada equivalente ao comprimento da bolsa, na ponta do tubo;
4. Encaixar a ponta na bolsa até atingir o fundo da mesma, sem torcer;
5. Remover o excesso do adesivo plástico, utilizando papel absorvente, e deixar secar;
6. Aguardar o tempo necessário recomendado pelo fabricante antes de carregar a linha com água.
4.2.3. Instalação de conexões galvanizadas na linha de PVC:
· Na instalação de conexões galvanizadas deverá ser obedecida a seguinte seqüência executiva: 
1. Colocar o adaptador ou a luva com rosca nas peças metálicas, utilizando a fita de vedação para garantir a estanqueidade da rosca;
2. Soldar as pontas dos tubos nas bolsas das conexões de PVC
	( ATENÇÃO
	Nunca fazer a operação inversa, pois o esforço de torção pode danificar a soldagem, ainda em processo de secagem.
4.2.4. Execução de tubulações aparentes:
· O espaçamento entre suportes, ancoragens ou apoios deverá garantir níveis de deformação compatíveis com os materiais empregados (no caso deste PES: tubulações de PVC). Na Tabela 1 estão indicados os espaçamentos recomendados para as tubulações horizontais.
	DIÂMETRO (mm)
	ESPAÇAMENTO (m)
	20
	0,9
	25
	1,0
	32
	1,1
	40
	1,3
	50
	1,5
	60
	1,7
	75
	1,9
	85
	2,1
	110
	2,5
Tabela 1 - Espaçamentos dos suportes das instalações aparentes horizontais
· A execução dos suportes para as instalações aparentes deverá seguir as recomendações definidas no item 4.2.7 - letra e .
4.2.5. Execução de tubulações embutidas:
· A travessia de elementos estruturais por tubos de PVC deverá ser feita através de aberturas previamente definidas, com dimensões que permitam a passagem com folga das tubulações. 
	( ATENÇÃO
	A não observância desta recomendação poderá provocar danos às tubulações, pois estas, por possuírem coeficiente de dilatação diferente das estruturas de concreto, se estiverem aderidas aos elementos estruturais ficarão impedidas de “trabalhar” convenientemente. Esta situação poderá gerar tensões nos tubos de PVC além dos valores suportados por este material. 
· Durante a execução das lajes deverão ser marcadas nas formas com giz de cera a posição das passagens, em conformidade com os projetos de alvenaria e instalação.
· As caixas de passagem deverão ser fixadas com arame recozido e pregos 15x15 antes da colocação da armadura, preenchendo-se os vazios da passagem com serragem.
· Na execução dos ramais embutidos nas alvenarias deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
1. Pré-montar os kits que serão embutidos nas alvenarias;
2. Verificar a estabilidade da parede antes da abertura dos rasgos na alvenaria;
3. Abrir os rasgos na alvenaria com equipamentos mecânicos apropriados. O uso de talhadeiras, ou outras ferramentas manuais, além de pouco produtivo, gera desperdícios;
4. Preencher os furos verticais dos blocos onde serão apoiados os kits com entulho;
5. Colocar os kits pré-montados nos rasgos abertos, com auxílio de cunhas ou pedaços dos blocos utilizados na alvenaria;
6. Chumbar os kits com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, nos pontos de utilização ou onde houver conexões e registros, verificando alinhamento e afastamento.
· Os rasgos abertossó poderão ser fechados após a realização dos ensaios de estanqueidade definidos no item 4.4.1.
4.2.6. Execução de tubulações enterradas:
· No caso de tubulações enterradas, alguns cuidados deverão ser tomados: 
1. As valas deverão ter largura suficiente para permitir o assentamento e montagem das tubulações e o reaterro das valas sob condições adequadas de trabalho;
2. Preparar a base para o assentamento dos tubos (fundo da vala), espalhando uma camada de 15 cm de areia e compactando-a adequadamente;
3. Em trechos longos é recomendável instalar os tubos em forma de “cobra”, isto é, não alinhados demasiadamente;
4. Envolver a tubulação com areia, compactando-a bem e manualmente, em camadas sucessivas de 15 cm até uma altura de, no mínimo, 30 cm acima do tubo, complementando o reaterro, quando for o caso, com outro material;
5. Sob leito de ruas (ou onde haja tráfego de veículos), a tubulação deverá ser assentada a uma profundidade mínima de 80 cm. Nas tubulações sob os passeios esta profundidade deverá ser de 60 cm. Nas demais situações, esta profundidade poderá ser reduzida para 30 cm. Quando não for possível adotar estas medidas, deverá ser previsto um dos sistemas de proteção apresentados na Figura 1.
 
6. As tubulações deverão ser mantidas limpas, devendo-se limpar cada componente internamente antes do seu assentamento, mantendo-se a extremidade tampada até que a montagem seja realizada. 
4.2.7. Execução de elementos complementares:
· Deverá ser acompanhada ainda, a instalação dos seguintes elementos do sistema predial de água fria: reservatórios, bombas centrífugas, torneiras de bóia, válvulas redutoras de pressão e suportes.
a) Reservatórios:
· Antes da concretagem dos reservatórios deverão ser tomados os seguintes cuidados: 
1. Fazer a locação precisa e conferir os diâmetros dos tubos de aço galvanizado a serem concretados com o reservatório;
2. Conferir o estado das roscas dos tubos de aço galvanizado e assegurar que estejam em perfeito estado, untadas com óleo mineral (somente as roscas) e protegidas com plásticos.
	( ATENÇÃO
	Utilizar preferencialmente peças especialmente preparadas para saídas de reservatório de concreto. 
b) Bombas centrífugas:
· A instalação das bombas centrífugas requer os seguintes cuidados: 
1. Identificar claramente todas as tubulações, conforme indicado em projeto, em especial: tubulação de recalque, tubulação de sucção, acessórios da montagem (registros, válvulas, etc.);
2. Executar as bases de assentamento, incluindo a instalação dos fixadores;
3. Interpor entre a base da bomba e a base de assentamento, placas de madeira, lençóis de borracha, calços de neoprene ou similares, de modo a garantir uma fixação firme, mas não rígida. Para bombas de grandes dimensões deverão ser projetados detalhes específicos neste sentido;
4. Procurar montar as bombas de tal forma que fiquem naturalmente alinhadas com as tubulações, mesmo que isto provoque algum desalinhamento em relação a elementos como paredes de reservatórios ou de casa de bombas;
5. Com a bomba previamente colocada no local, verificar se há interferência de portas, janelas ou outros elementos com a mesma;
6. Posicionar as bombas sem, contudo, proceder a sua fixação definitiva, pois é necessário uma pequena mobilidade para facilitar as conexões com as tubulações de recalque e sucção;
7. Ao se instalar a tubulação de recalque, especial atenção deverá ser dada à posição da válvula de retenção;
8. Concluir a instalação da bomba centrífuga, instalando a tubulação de sucção conforme projeto.
	( ATENÇÃO
	Cuidado na hora da conexão com a carcaça da bomba: os modelos mais comuns têm carcaça de ferro fundido onde qualquer sobreaperto ou entrada de rosca torta pode danificar irremediavelmente a carcaça da bomba, exigindo sua substituição. 
c) Torneiras de bóias:
· Na instalação da válvula de bóia deverão ser tomados os seguintes cuidados, além dos habituais: 
1. A haste deverá ter liberdade para se movimentar sem esbarrar na parede e/ou na tampa do reservatório, ou mesmo em outro elemento que por ventura esteja presente em seu interior;
2. Ajustar a haste, flexionando-a para cima ou para baixo, até que o nível máximo atingido pela água no reservatório seja o compatível com o exigido em projeto.
d) Válvulas redutoras de pressão - VRP:
· Na instalação das VRP é importante adotar a seqüência executiva e as recomendações descritas abaixo: 
1. Antes de iniciar a operação, “lavar” a coluna que abastece a válvula redutora, ou seja, abrir a água através da tubulação por alguns minutos para certificar-se de que a mesma se encontra livre de resíduos, limalhas, etc.;
2. Remover toda rebarba ou limalha que porventura esteja presente na tubulação e “lavar” os tubos após cortados e preparados;
3. Evitar que materiais de solda plástica ou vedantes passem para o interior da tubulação;
4. Medir a posição da VRP, mas não a instalar ainda. Observar que esta sempre será instalada por uniões roscadas, ou por flanges.
5. Encerrar a montagem, sem ainda colocar a VRP;
6. Retirar o elemento filtrante do filtro e novamente fazer circular água por alguns minutos pela instalação;
7. Instalar o elemento filtrante e a VRP;
8. Proceder a fixação definitiva e a regulagem da VRP.
	( ATENÇÃO
	Todo trabalho de instalação da VRP deverá ser feito de maneira extremamente limpa e, se após a sua fixação e regulagem, ainda estiver previsto algum serviço que utilize cal, cimento ou areia, ou ainda gere poeira como polimentos de pisos e similares, a estação redutora de pressão deverá ser envolvida em plástico grosso.
e) Suportes:
· No caso da instalação dos suportes, deverão ser tomados os seguintes cuidados: 
1. Os suportes deverão ficar bem firmes, mas não extremamente rígidos, ou seja, deverá existir algum tipo de mecanismo ou folga para permitir movimentação às tubulações;
2. Deverão ser previstos sempre suportes próximos a singularidades, como curvas, junções, tês, desvios de direção, válvulas ou outros elementos;
3. Os suportes deverão ser distribuídos de forma regular e estética na tubulação, mesmo que esta fique escondida por forros falsos.
	( ATENÇÃO
	Não utilizar “gambiarras”, nem ancorar uma tubulação em outras. Deverão ser utilizados para este fim braçadeiras, suportes de teto ou outros suportes construídos por serralheiros.
4.3. Recebimento dos sistemas prediais de água fria:
4.3.1. Ensaio de estanqueidade das tubulações:
· A ABNT NBR 5626 (item 6.3.3) estabelece que as tubulações deverão ser submetidas a ensaio para verificação da estanqueidade durante o processo de sua montagem, quando elas ainda estão totalmente expostas e, portanto, sujeitas a inspeção visual e a eventuais reparos.
· No caso de edificações com mais de um pavimento, estes ensaios deverão ser realizados por partes e complementados por uma verificação global, de modo a garantir no final, que a instalação predial de água fria esteja integralmente estanque.
· Para a realização destes ensaios serão necessários os seguintes equipamentos:
a) Bomba de água, elétrica ou manual, capaz de fornecer pressão de água de até 8 kgf/cm², dotada, quando necessário, de uma câmara hidropneumática acoplada, para evitar golpes de aríete ou oscilações de pressão;
b) Manômetro para pressão máxima de 10 kgf/cm², com precisão de ( 0,2 kgf/cm², dotado de registro de macho de três vias para purga de ar e respectivas conexões para ligação dos pontos de água do sistema predial.
· Os ensaios de estanqueidade (parcial ou global) deverão seguir os seguintes procedimentos:
1. Limpar toda tubulação com descargas sucessivas de água;
2. “Plugar” todos os pontos;
3. Preencher as tubulações com água, cuidando-se para que o ar seja expelido completamente do seu interior;
4. Conectar as tubulações a bomba de água, elevando gradativamente a pressão da água;
5. Submeter as tubulações, durante 1 h, a uma pressão de 1,5 vezes o valor da pressão previsto em projeto para a seção crítica;
6. Durante este período de pressurização, inspecionarvisualmente as tubulações, procurando eventuais vazamentos, e observar o manômetro para detectar possíveis quedas de pressão. Se não for detectado vazamento e não ocorrer queda de pressão, a parte da instalação ensaiada poderá ser considerada estanque;
7. No caso da ocorrência de vazamento, este deverá ser reparado e o ensaio repetido.
	( ATENÇÃO
	1. Os manômetros deverão estar calibrados.
2. Seção crítica é aquela que em uso estará submetida ao maior valor de pressão em condições estáticas.
3. A pressão de ensaio em qualquer seção da tubulação deverá ser superior a 0,1 MPa (=1 kgf/cm² ou 10 mca), qualquer que seja a parte da instalação sob ensaio considerado.
4. Nos ensaios de estanqueidade os pontos de utilização poderão contar com as respectivas peças de utilização já instaladas ou, caso isto não seja possível, deverão ser vedados com bujões ou tampões.
4.3.2. Ensaio de estanqueidade em peças de utilização e reservatórios:
· O item 6.3.4 da ABNT NBR 5626 estabelece que este ensaio deverá ser realizado após a execução da instalação predial de água fria, com a instalação totalmente cheia de água, pois desta forma as peças de utilização estarão sob condições normais de uso.
· Todas as peças de utilização deverão permanecer fechadas e mantidas sob carga, durante o período de 1 h. Todos os registros de fechamento deverão estar abertos. Os reservatórios deverão estar preenchidos até o nível operacional.
· Deverá ser observado se ocorrem vazamentos nas juntas das peças de utilização e dos registros de fechamento. Da mesma forma, deverão ser observadas as ligações hidráulicas e os reservatórios.
· Deverá ser observado também, se ocorrem vazamentos nas peças de utilização, quando estas são manobradas, a fim de se obter o escoamento próprio da condição de uso.
· As peças de utilização e reservatórios poderão ser considerados estanques se não for detectado vazamento No caso de ser detectado vazamento, este deverá ser reparado e o procedimento repetido.
4.3.3. Testes de operação de bombas centrífugas:
· Antes de iniciar o teste de operação das bombas centrífugas deverá ser certificado que todos os registros estejam fechados.
· O registro de recalque e de sucção de uma das bombas deverá ser aberto e, posteriormente, certificado de que a bomba está preenchida por água.
	( ATENÇÃO
	1. As bombas centrífugas não têm a capacidade de bombear ar, ou seja, devem estar cheias de água para operar. A não observância dessa recomendação e o acionamento da bomba vazia poderão causar danos irreparáveis ao sistema de vedação do eixo (selo), obrigando a desmontagem da bomba para substituição do selo.
2. O processo de enchimento prévio da bomba com água recebe o nome de escorva, e pode ser procedido de duas formas:
a) Diretamente, quando a bomba estiver montada abaixo do nível de água do reservatório que a supre (bomba afogada);
b) Através da inserção de água externamente, seja manualmente, desmontando-se o recalque e enchendo-a por meio de um funil (caso raro) ou através de uma tubulação especialmente projetada para tal fim.
· O registro de recalque deverá ser fechado, a bomba acionada e novamente aberta (totalmente) o registro de recalque, permitindo que a água flua pela tubulação.
· Deverá então, ser verificada a efetivação do bombeamento, a ausência de vazamentos e de ruídos estranhos, ou qualquer outra anomalia.
· Este processo deverá ser repetido para as outras bombas e, estando tudo bem, a operação deverá ser colocada em modo automático.
4.3.4. Regulagem das válvulas redutoras de pressão:
· A regulagem das VRP só deverá ser providenciada após a liberação do local de trabalho, ou seja, tubulações fixadas e serviços de construção civil encerrados, procedendo-se da seguinte forma:
1. Retirar as proteções da estação redutora de pressão;
2. Abrir alguns aparelhos nos pontos mais altos atendidos pela VRP;
3. Fechar os registros da VRP superior e abrir o registro de saída da VRP inferior;
4. Abrir lentamente o registro de entrada da VRP inferior, a água então, deverá começar a fluir pela mesma, e o manômetro começar a indicar alguma pressão. Se isto não ocorrer em alguns segundos após o registro ter sido aberto (cerca de 50%), provavelmente o motivo é que a válvula se encontra fechada. Para abri-la, segurar a cabeça do parafuso, com uma chave estrela, deslocar a porca com uma chave fixa, até que a mesma encoste na cabeça do parafuso, em seguida apertar o parafuso lentamente, observando o fluxo de água e a indicação do manômetro;
5. Certificar-se de que não existe mais ar na tubulação e, ainda com alguns aparelhos abertos, ajustar o parafuso até que a pressão indicada no manômetro coincida com a especificada no projeto;
6. Fechar todos os aparelhos e observar se a pressão indicada continua sendo a mesma, ou muito próxima desta. Realizar o mesmo teste com a abertura de mais aparelhos e observar se a pressão não varia muito;
7. Fechar todos os aparelhos e mantê-los assim por cerca de 4 horas, observando se a pressão indicada pelo manômetro não sobe muito acima do especificado;
8. Travar a regulagem de pressão, segurando-se o parafuso com uma chave estrela, e deslocando a porca com uma chave fixa, até apertá-la contra o corpo da válvula;
9. Fechar os registros da VRP inferior e repetir os passos 3 a 8 com a VRP superior, deixando uma das duas em operação.
4.3.5. Limpeza e desinfecção:
· A obra deverá entregar a instalação de água fria em condições de uso. Para tanto, deverão ser executadas a limpeza e desinfecção estabelecidas no item 6.5 da ABNT NBR 5626, cujo objetivo é garantir que a água distribuída pela instalação atenda ao padrão de potabilidade.
· A limpeza e, consequentemente, a desinfecção, só poderão ser realizadas após a conclusão da execução da instalação, inclusive inspeção, ensaios e eventuais reparos.
· A limpeza consistirá na remoção de materiais e substâncias eventualmente remanescentes nas diversas partes da instalação predial de água fria e na subseqüente lavagem através do escoamento de água potável pela instalação.
· A desinfecção deverá seguir os procedimentos descritos no item 6.5.2 da ABNT NBR 5626 e obedecer a seguinte seqüência executiva: primeiro deverão ser desinfectados o reservatório inferior e a instalação elevatória, somente após a conclusão desta, deverão ser desinfectados o reservatório superior e a rede predial de distribuição.
4.3.6. Identificação e registros de execução e inspeção:
A) IDENTIFICAÇÃO:
· A instalação predial de água fria deverá ser adequadamente identificada, de modo a garantir a sua operação e manutenção, e permitir a sua eventual modificação. Esta identificação deverá seguir a convenção definida em projeto.
B) REGISTROS DE EXECUÇÃO:
· No caso de situações não previstas, onde tiver sido necessário introduzir modificações no projeto (autorizadas pelo projetista), deverão ser registradas adequadamente as alterações procedidas na execução, para inclusão no projeto “como construído” das instalações prediais.
C) REGISTROS DE INSPEÇÃO:
· A execução das instalações prediais de água fria deverá ser inspecionada de acordo com o PIS-23. Este procedimento define os aspectos a serem verificados durante a execução dos serviços (itens de verificação). Todas as inspeções deverão ser registradas em FVS’s específicas.
· O recebimento de cada um dos componentes do sistema predial de água fria (definidos nos itens 4.3.1 a 4.3.5) deverá ser registrado nos formulários apresentados nos anexos deste procedimento. 
· No caso dos testes de estanqueidade, são definidos no Anexo 01 os formulários para o registro dos resultados dos testes das tubulações e das peças de utilização e reservatórios.
	( ATENÇÃO
	1. O responsável pelo recebimento dos componentes do sistema predial de água fria deverá ser indicado no Plano de Inspeção da Obra.
2. Os registros referentes ao recebimento dos sistemas prediais de água fria deverão ser guardados no Arquivo Técnico da Obra, preferencialmente em uma única pasta, e farão parte dos registros da qualidade a serem preservadosapós a conclusão da obra.
3. O arquivamento das FVS’s deverá seguir os mesmos critérios daquelas referentes a outros serviços controlados.
5. ANEXOS:
Anexo 01. Testes de estanqueidade
Anexo 02. Teste de operação das bombas centrífugas
Anexo 03. Regulagem das válvulas redutoras de pressão
Anexo 04. Limpeza e desinfecção
Figura 1 – Proteção de tubulações enterradas
	Elaborado/revisado por:
Maurício Murat dos Reis
	01/08/2013
Data
	Aprovado para uso:
Maurício Murat dos Reis
	01/08/2013
Data

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