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Júlia Lopes de Almeida

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Júlia Lopes de Almeida 
 
Nascida no Rio de Janeiro em 1862, filha de portugueses emigrados, cultos e ricos, 
Júlia Lopes de Alemida teve uma educação sofisticada e liberal. Dos sete aos vinte e três 
anos, morava em uma fazenda com a família, em Campinas (SP), onde, incentivada pelo 
pai, publica suas primeiras crônicas no jornal local. Em 1886, parte para Lisboa, onde 
permanece por dois anos, quando, casada com o poeta português Filinto de Almeida, 
retorna ao Brasil. Seu primeiro romance, Memórias de Marta, é lançado em 1889, em São 
Paulo, onde o casal mora por quatro anos, em razão das atividades jornalísticas do marido. 
A partir de 1925, a família fixa residência por seis anos em Paris. Em 1934, oito dias após 
voltar de uma viagem à África, morre, em sua cidade natal, vítima de malária, aos setenta 
e dois anos. 
 Pioneira da literatura infantil no Brasil, seu primeiro livro, Contos Infantis (1886), 
foi uma reunião de 33 textos em verso e 27 em prosa destinados às crianças, escrito em 
parceria com sua irmã, Adelina Lopes Vieira. Um ano depois, publicou Traços e 
Iluminuras, o primeiro dos seus 10 romances. Escreveu também para teatro, com dois 
volumes publicados e cerca de 10 textos inéditos. 
Foi presidente honorária da Legião da Mulher Brasileira, sociedade criada em 
1919. Sua coletânea de contos Ânsia Eterna, 1903, sofreu influência de Guy de 
Maupassant e uma das suas crônicas veio a inspirar Artur Azevedo ao escrever a peça O 
dote. Em colaboração com o marido, escreveu, em folhetim do Jornal do Commercio, seu 
último romance, A Casa Verde, em 1932. 
Júlia Lopes de Almeida integrava o grupo de escritores e intelectuais que planejou 
a criação da Academia Brasileira de Letras. Seu nome constava da primeira lista dos 40 
"imortais" que fundariam a entidade, elaborada por Lúcio de Mendonça. 
Na primeira reunião da ABL, porém, seu nome foi excluído. Os fundadores 
optaram por manter a Academia exclusivamente masculina, da mesma forma que 
a Academia Francesa, que lhes servia de modelo. No lugar de Júlia Lopes entrou 
justamente o seu marido, Filinto de Almeida, que chegou a ser chamado de "acadêmico 
consorte". 
O veto à participação de mulheres só terminou em 1977, com a eleição de Rachel 
de Queiroz para a cadeira nº 5. 
Principais obras: 
1. Romances 
a. A Família Medeiros 
b. Memórias de Marta 
c. A Viúva Simões 
d. A Falência 
e. Cruel Amor 
f. A Intrusa 
g. A Silveirinha 
h. A Casa Verde (com Felinto de Almeida) 
i. Pássaro Tonto 
j. O Funil do Diabo 
 
 
2. Novelas e contos 
a. Traços e Iluminuras 
b. Ânsia Eterna 
c. Era uma vez… 
d. A Isca (quatro novelas) 
e. A caolha 
3. Teatro 
a. 1909 - A Herança (peça em um ato) 
b. 1917 - Teatro 
4. Diversos 
a. Livro das Noivas 
b. Livro das Donas e Donzelas 
c. Correio da Roça 
d. Jardim Florido 
e. Jornadas no Meu País 
f. Eles e Elas 
g. Oração a Santa Dorotéia 
h. Maternidade (obra pacifista) 
i. Brasil (conferência) 
5. Escolares 
a. Histórias da Nossa Terra 
b. Contos Infantis (com Adelina Lopes Vieira) 
c. A Árvore (com Afonso Lopes de Almeida)

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