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Instalações Elétricas- Divisão de circuitos [Salvo automaticamente]

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INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
 Para que possamos fazer uma boa instalação elétrica é 
importante saber onde se localiza a sua instalação dentro 
de um sistema elétrico, a partir do gerador até os pontos 
de utilização em baixa tensão.
 As instalações elétricas de baixa tensão são 
regulamentadas pela norma NBR 5410: 2004, da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que 
estabelece a tensão de 1 000 volts como o limite para a 
baixa tensão em corrente alternada e de 1 500 volts para 
a corrente contínua. A frequência máxima de aplicação 
dessa norma é de 400 Hz. 1
 A fim de visualizarmos melhor onde se encontra a nossa instalação 
predial dentro de um sistema elétrico, conheçamos os componentes do 
mesmo, desde a estação geradora até os consumidores de baixa 
tensão. Desse modo, compreenderemos facilmente as diferentes 
transformações de tensões, desde o gerador até a nossa residência. 
 Toda a energia gerada para atender a um sistema elétrico existe sob 
a forma alternada trifásica, tendo sido fixada, por decreto 
governamental, a frequência de 60ciclos/segundo ( 60 HZ) para uso 
em todo o território brasileiro.
2
Observe a figura abaixo, na qual está representado, em diagrama, um 
sistema elétrico que compreende os seguintes componentes:
• Geração;
• Transmissão englobando a subestação elevadora (T-1) e a abaixadora (T-2);
• Distribuição
3
GERAÇÃO
 A geração industrial de energia elétrica no Brasil é realizada, 
principalmente, por meio do uso da energia potencial da água 
(geração hidrelétrica) ou utilizando a energia potencial dos 
combustíveis (geração termelétrica).
 De acordo com dados de abril de 2011 da Agência Nacional de 
Energia Elétrica (ANEEL), no Brasil, cerca de 70,8% (81000 MW) da 
energia é gerada por hidrelétricas, pois o nosso país apresenta um 
rico potencial hidráulico, que, além do já aproveitado, contém um 
potencial a ser explorado, o qual é estimado em mais de 150 000 
MW
4
Das termelétricas existentes no Brasil:
 26,4% são convencionais – 30 072 MW ,as quais utilizam 
combustíveis fósseis (petróleo, gás natural, carvão mineral ,etc.), 
biomassa (madeira, bagaço de cana , etc.)
 1,8% são nucleares – 2 007 MW que utilizam combustível nuclear 
(urânio enriquecido).
 Os geradores de eletricidade necessitam de energia mecânica 
(cinética) para fazer girar os rotores das turbinas, nos quais estão 
acoplados, no mesmo eixo, os rotores dos geradores de eletricidade. 
Portanto, a geração precisa de uma turbina (hidráulica ou térmica) e 
de um gerador síncrono, montados no mesmo eixo na vertical ou na 
horizontal.
5
 Na figura vemos a fotografia da usina hidrelétrica de Marimbondo, que 
consta de uma barragem de concreto, 8 geradores de 180 MVA cada um e 
uma subestação elevadora com 24 transformadores de 63,3 MVA cada um.
6
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
7
EIXO DE UM GERADOR DA USINA
HIDRELÉTRICA DE ITAIPU
8
GERADOR EÓLICO
9
 A título de exemplo, a seguir, as potências de algumas usinas 
hidrelétricas brasileiras que figuram entre as maiores do mundo.
Usina de Itaipu 12600 MW
Usina de Tucuruí 8000 MW
Usina de Ilha Solteira 3444 MW
Usinas de Paulo Afonso I - II - III - IV 462 MW
Usina de Jupiá 1551 MW
Usina de Serra da Mesa 1275 MW
Usina de Furnas 1216 MW 10
País Consumo 
anual(kWh/habitante)
Noruega 24880
Canadá 16544
Estados Unidos 12857
Japão 7572
Alemanha 6610
Rússia 6095
Portugal 4520
Argentina 2587
Brasil 2138
Índia 523
Média mundial 2600
Fonte: CIA World Fact Book, 2008 – população
EIA, US Information Administration – consumo
11
TRANSMISSÃO
 Transmissão significa o transporte de energia elétrica gerada até os 
centros consumidores.
 Para que seja economicamente viável, a tensão gerada nos geradores 
trifásicos de corrente alternada normalmente de 13,8kV deve ser 
elevada a valores padronizados em função da potência a ser 
transmitida e das distâncias aos centros consumidores.
 As tensões mais usuais em corrente alternada nas linhas de 
transmissão são: 69 kV, 138 kV, 230 kV, 400 kV e 500 kV. A partir de 
500 kV, somente um estudo econômico decidirá se deve ser usada a 
tensão alternada ou contínua, como é o caso da linha de transmissão 
de Itaipu, com ±600 kV em corrente contínua. 
12
Na Figura abaixo, vemos em destaque três torres de linhas de transmissão, duas 
em corrente alternada trifásica e, à frente, uma de corrente contínua (um bipolo
de ±600 kV).
Linha de transmissão. (Cortesia de Furnas Centrais Elétricas.)
13
DISTRIBUIÇÃO
A distribuição é a parte do sistema elétrico incluída nos centros de utilização 
(cidades, bairros, indústrias). A distribuição começa na subestação abaixadora, 
onde a tensão da linha de transmissão é baixada para valores padronizados nas 
redes de distribuição primária, por exemplo, 13,8 kV e 34,5 kV.
14
A título de ilustração, apresentamos a Figura abaixo, que mostra a 
configuração do sistema de distribuição primária de Brasília (2006), onde, da 
SE (Sub estação) geral, partem várias linhas de 34,5 kV até as diversas 
subestações abaixadoras. Essas linhas são, às vezes, denominadas 
Subtransmissão.
Das subestações de distribuição primária partem as redes de distribuição 
secundária ou de baixa tensão
15
A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora para a baixa 
tensão, ou seja, a tensão de utilização (380/220 V, 220/127 V – Sistema trifásico; e 
220/110 V – Sistema monofásico com tape). No Brasil, há cidades onde a tensão 
fase-neutro é de 220 V (Brasília, Recife etc.); em outras, essa tensão é de 127 V 
(Rio de Janeiro, Porto Alegre etc.) ou, mesmo, 115 V (São Paulo)
Tipos de sistema de distribuição primária.
16
17
• As redes de distribuição dentro dos centros urbanos podem ser 
aéreas ou subterrâneas. 
• Nas redes aéreas, os transformadores podem ser montados em 
postes ou em subestações abrigadas; nas redes subterrâneas, os 
transformadores deverão ser montados em câmaras subterrâneas.
• A entrada de energia dos consumidores finais é denominada ramal 
de entrada (aérea ou subterrânea).
• As redes de distribuição primária e secundária normalmente são 
trifásicas, e as ligações aos consumidores poderão ser monofásicas, 
bifásicas ou trifásicas, de acordo com a sua carga:
• Até 4 kW – monofásica (2 condutores)
• Entre 4 e 8 kW – bifásica (3 condutores)
• Maior que 8 kW – trifásica (3 ou 4 condutores)
18
Rede de distribuição 
Aérea
Fiação da rede elétrica na rua Oscar 
Freire
19
Rua Oscar Freire, depois da obra 
de rede subterrânea
Rede de Distribuição 
Subterrânea
Eu quero assim!!!!
20
Transformador abaixador a óleo e a seco. (Cortesias de Indústria de 
Transformadores ITAIPU Ltda. e de TRAFOMIL Ltda.)
Transformadores, são equipamentos utilizados na transformação de 
valores de tensão e corrente em circuitos elétricos.
21
Na Figura abaixo, temos a representação de um sistema típico de geração-
transmissão-distribuição de energia elétrica, vemos como se processam o 
aumento e a diminuição de tensão nos transformadores ao longo do sistema
22
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Os diagramas representam a instalação elétrica como um todo. 
Possuem diversos modelos. Os mais utilizados são: Unifilar e o 
Multifilar.
Diagrama Unifilar.
 É o que comumente vemos nas plantas de instalações elétricas prediais. 
 Define as principais partes do sistema elétrico permitindo identificar o 
tipo de instalação, sua dimensão, ligação, o número de condutores, 
modelo do interruptor, e dimensionamento de eletrodutos, 
condutores, lâmpadas e tomadas.
 Esse tipo de diagrama localiza todos os componentes da instalação. 23
DIAGRAMAS ELÉTRICOS-UNIFILAR
Ilustração de Representação do Diagrama Unifilar.
24
DIAGRAMAS ELÉTRICOS-UNIFILAR
O trajeto dos condutores é representado por um único traço. Esse tipo 
de diagrama geralmente representa a posição física dos componentes 
da instalação, porém não representa com clarezao funcionamento e a 
sequência funcional dos circuitos.
O diagrama unifilar deve indicar para cada carga (ponto de luz, 
tomada, ou aparelho específico), os seguintes elementos básicos:
• fonte (ponto de suprimento ou quadro de distribuição);
• circuito a que pertence;
• pontos de comando (interruptores e chaves associados);
• condutores associados.
25
DIAGRAMAS ELÉTRICOS-
UNIFILAR
Ilustração de Representação do Diagrama Unifilar
No exemplo acima a ligação de uma lâmpada a um interruptor:
O Condutor com função retorno ora está no potencial do neutro quando a 
lâmpada esta desligada, ora está no potencial da fase quando a lâmpada estiver 
acesa. 
26
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
 Estes e outros símbolos são normalizados pela ABNT através de 
normas específicas. Este esquema é somente representado em 
plantas baixas, mas o eletricista ou técnico necessita de um outro 
tipo de esquema chamado multifilar, onde se mostram detalhes de 
ligações e funcionamento, representando todos os seus condutores, 
assim como símbolos explicativos do funcionamento.
27
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
 Diagrama Multifilar
 Representa todo o sistema elétrico, indicando todos os condutores 
detalhadamente. Cada condutor é representado por um traço que 
será utilizado na ligação dos componentes.
Ilustração de Representação do Diagrama Multifilar
28
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Diagrama Funcional.
 É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional de 
forma clara e acessível.
Ilustração de Representação do Diagrama 
Funcional.
29
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
 Diagrama de Ligação.
 Representa exatamente como uma instalação é executada na 
prática. Também é utilizado para fins didáticos. 
Ilustração de Representação do Diagrama de Ligação
30
DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Comparativo
31
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Distribuição dos circuitos de uma instalação elétrica residencial
Para que uma instalação residencial funcione de forma correta há um 
conjunto de requisitos que devem ser cumpridos: cumprimento das normas, 
correto dimensionamento de componentes e cabos, escolha adequada de 
interruptores, tomadas e lâmpadas e a distribuição dos circuitos da 
instalação.
Chama-se circuito o conjunto de pontos de consumo (pontos de luz e 
tomadas), alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo 
dispositivo de proteção. Todos os circuitos iniciam-se no QDC (quadro de 
distribuição de circuitos) e finalizam nos pontos de tomadas, iluminação e 
as demais cargas.
32
 Infelizmente uma grande parte das instalações residenciais no 
Brasil não tem corretamente distribuídos os seus circuitos e muitas 
instalações se quer possuem um QDC.
33
PARA QUÊ SEPARAR A INSTALAÇÃO EM CIRCUITOS?
A instalação elétrica deve ser dividida em circuitos separados de modo a:
 Diminuir as consequências de uma falha, a qual provocará apenas o seccionamento do 
circuito defeituoso;
Nas casas onde não há distribuição dos circuitos uma falha geralmente acarreta no 
seccionamento do disjuntor geral, isto provoca do desligamento total da instalação o que 
não permite por exemplo que sejam ligado aparelhos e ferramentas elétricas as vezes 
necessárias a manutenção adequado do local defeituoso.
 O risco de acidente físico em uma instalação em que haja falta de iluminação devido 
ao um seccionamento geral é muito alto, principalmente quando a falha ocorre no 
período noturno.
 Facilitar o funcionamento adequado dos dispositivos de proteção garantindo 
seletividade;
 Facilitar as verificações, os ensaios e as manutenções. Caso não haja distribuição de 
circuitos não e possível averiguar parte por parte de uma instalação elétrica, este 
procedimento ajuda muito para encontrar o ponto exato das falhas elétricas.
34
A SELETIVIDADE TEM TUDO A VER COM A ESCOLHA CORRETA DO
DISJUNTOR, E QUANDO A SELETIVIDADE FOI FEITA
CORRETAMENTE EVITA QUE MAIS DE UM DISJUNTOR OU O
DISJUNTOR ERRADO SEJA SECCIONADO EM CASO DE FALHA.
35
COMO DIVIDIR A INSTALAÇÃO
 Para que a divisão seja adequada e siga as normas devem ser 
observadas as seguintes restrições:
 A carga total deve ser dividida de modo a construir circuitos de 
potências próximas, porém sem ultrapassar 1.200 watts em 
distribuições de 110 volts e 2.200 watts em distribuição de 220 volts, 
em 12 pontos de luz por circuito;
 Circuitos de potências próximas garantem um equilíbrio de corrente 
entre os circuitos, em casos onde haja mais de uma fase distribuída 
entre os circuitos (circuitos bipolares ou tripolares) este equilíbrio é 
muito importante para que um polo de um disjuntor bipolar ou 
tripolar não se aqueça de forma desigual a outros polos.
36
 Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro;
 Nos casos de circuitos monofásicos esta regra é essencial para que 
não haja sobreaquecimento dos cabos elétricos de neutro, a perda 
de um neutro, o famoso neutro interrompido, pode causar 
desequilíbrio das tensões de uma instalação e queima de aparelhos 
eletrodomésticos.
 Devem ser previstos circuitos particulares para aparelhos de 
potência igual ou superior a 1.200 watts em distribuições de 110 
volts e de 2.200 watts em distribuições de 220 volts (aquecedores 
de água, fogões, máquinas de lavar, etc.);
 Todo ponto onde a corrente nominal for superior a 10A deve ser 
instalado um circuito independente. 37
 Estes pontos se complementam, com a atual norma de tomadas 
existem tomadas de 10A e 20A comercial, os circuitos mencionados 
acima ou terão uma corrente máxima de 10A ou serão superiores e 
dedicas devendo ser utilizadas tomadas de 20A. Circuitos que 
necessitem de corrente maiores que 20A para um aparelho, caso de 
um chuveiro elétrico por exemplo) não deve ser usado tomadas e 
sim uma conexão direta com emendas.
 Deve ser previsto pelo menos um circuito para cada 60m² ou fração 
da residência.
 Esta medida visa uma divisão por área da a instalação e garante 
fisicamente divisão dos circuitos em áreas distintas da instalação.38
 Os pontos de cozinha, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, 
lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuito 
exclusivamente destinado a alimentação de tomadas desses locais.
 Geralmente nestes cômodos estão os eletrodomésticos mais potentes de 
uma casa e por isso seus circuitos são mais carregados, devem ser 
distintos dos demais para evitar aquecimento indevido ou sobrecarga.
 Em instalações habitacionais, pontos de tomadas e iluminações podem 
ser alimentados por circuitos comuns (iluminação e tomada) desde 
que:
A corrente de projeto do circuito comum não seja superior a 16A.
Os pontos de iluminação não sejam alimentados por um só circuito 
comum em sua totalidade.
Os pontos de tomadas não sejam alimentados por um só circuito 
comum em sua totalidade. 
39
 Devido a grande quantidade de instalações que não possuem a divisão correta 
de circuitos, conhecer as regras sobre a divisão de circuitos é uma grande 
oportunidade de trabalho, o profissional autônomo que trabalha prestando 
serviço de manutenção e instalação irá se deparar diversas vezes com 
instalações deste tipo e este serviço deve ser ofertado aos clientes, é 
trabalhoso para um instalação já pronta ter a divisão feita posterior a esta 
instalação por isso é um trabalho que tem maior valor agregado.
 É muito importante na divisão manter os pontos dos circuitos próximos, não é 
recomendado por exemplo que um circuito que alimente por exemplo uma 
parte da sala de um lado da casa, venha a alimentar um outro ponto do lado 
oposto da casa, além de gastar muitos cabos na hora da instalação pode 
causar confusão a quem for realizar uma manutenção posterior.
AUTOR: Henrique Mattede
FONTE: Mundo da elétrica
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃODE CARGA
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QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
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Condutores Elétricos
Tipos e Aplicações dos Condutores 
Elétricos
Servem para:
Baixa Tensão (BT)
Média Tensão (MT)
Alta Tensão (AT)
A maioria dos condutores em instalações 
elétricas são de baixa tensão 48
MATERIAL DOS CONDUTORES
Os Materiais mais comuns em instalações elétricas são o Cobre 
e Alumínio. 
Sejam de cobre ou de alumínio, são construídos de diversas 
formas e cada uma delas possuiu um determinado tipo de 
Aplicação. 
Redondo sólido (fio): 
Formado por um único fio de metal, sendo sua construção 
limitada às seções menores (até 16mm2). 
É chamado de condutor rígido .
Cabo
É um condutor constituído de vários fios encordoados, 
isolados uns dos outros ou não. O conjunto pode ser isolado ou 
nu (até 10mm2)
É chamado de condutor flexível
49
A NBR 6880 estabelece, para condutores de 
cobre seis classes de encordoamento:
Classe 1 – condutores sólidos (fios).
Classe 2 – condutores encordoados, compactados 
ou não.
Classe 3 – condutores encordoados, não 
compactados.
Classe 4, 5 e 6 – condutores flexíveis.
50
Fios e cabosCondutor de cobre: - Fio: 
classe 1 - Cabo: classe 2 - Cabo 
flexível: classes 5 e 6 Isolação PVC 
Aplicações: Instalações industriais, 
comerciais e residenciais.
Condutor: Flexível de cobre 
Isolação: PVC 
Aplicações: Alimentação 
de aparelhos e máquinas 
portáteis, lustres e 
luminária pendentes
Condutor: Flexível de cobre 
Isolação: PVC (Identificação por cores ou números) 
Cobertura: PVC Flexível 
Aplicações: São empregados em instalações fixas, sendo 
recomendados em circuitos que exijam cabos de maior
flexibilidade para alimentação e distribuição de energia 
elétrica 
em edifícios residenciais, comerciais, industriais, etc
Condutor: Flexível de cobre Isolação: PVC 
Cobertura: PVC Aplicações: Alimentação de 
máquinas e equipamentos móveis e 
portáteis 51
Coloração dos condutores
De acordo com a norma NBR 5410, os condutores deverão ter as colorações abaixo.
- Condutor de proteção (PE ou terra): verde ou verde-amarelo
- Condutor de neutro: azul.
- Condutor de fase: qualquer cor, exceto as utilizadas no condutor de proteção e no 
condutor de neutro.
- Condutor de retorno (utilizado em circuitos de iluminação): utilizar preferencialmente 
a cor preta.
52
Isolação
Para a proteção do condutor contra choques mecânicos, umidade e elementos 
corrosivos, é utilizada uma capa de material isolante denominada isolação, que 
tem como principal propriedade a separação entre os diversos condutores. A 
camada isolante deve suportar a diferença de potencial entre os condutores e 
terra e à temperaturas elevadas. Alguns condutores possuem duas camadas de 
materiais diferentes, nesse caso, a camada interna (isolação) é constituída por 
um composto com propriedades de proteção elétricas, e a externa (cobertura) é 
constituída por um material com características de proteção mecânicas 
elevadas
53
Abaixo tabela que mostra o limite de condução elétrica pelos condutores 
com relação ao diâmetro da seção.
Limites de Condução Elétrica de Condutores
Como já se sabe, os condutores devem estar protegidos contra 
sobrecargas e curtos circuitos através de disjuntores adequados que 
também são dimensionados de acordo com sua capacidade de condução de 
corrente, especificada pelo fabricante.
54
 “Dimensionar o condutor (fio ou cabo) de um circuito é definir a 
bitola (seção nominal) dos cabos alimentadores do circuito de 
forma que seja garantido que a corrente que circular por ele, 
durante um tempo ilimitado, não provocará superaquecimento.”
 Seção Mínima dos Condutores
A NBR 5410/04 estabelece as seções mínimas dos condutores de um 
circuito em função do uso e determina a unidade da seção em mm2
Para circuitos de iluminação, a seção mínima de um condutor 
de cobre é de 1,5mm2, e para circuitos de tomadas (TUE E TUG) a 
seção mínima de um condutor de cobre é de 2,5 mm2
55
Seção Mínima do Condutor de Proteção
56
 As emendas de fios e cabos devem possibilitar a passagem da corrente 
admissível para o condutor mais fino sem aquecimento excessivo, ou seja, 
não devem apresentar mau contato e ter suficiente seção, de modo que 
não venham a aquecer muito por efeito Joule. 
 Possuir resistência mecânica suficiente para o serviço ou tipo de 
instalação e isolamento pelo menos igual ao dos condutores emendados e 
com a mesma classe de isolação.
EMENDAS E SOLDAS
PROCEDIMENTOS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
57
 Emenda em prosseguimento
Sempre que a extensão de uma rede ou linha aberta for maior que o 
condutor disponível, devem-se emendar os condutores em prosseguimento
Os procedimentos que se seguem devem ser atentamente observados:
1 – Desencapar as pontas dos condutores. Com uma faca, retire o 
isolamento em direção à ponta, assim como se estivesse apontando um 
lápis. O comprimento das pontas deve ser igual a 50 vezes o diâmetro do 
condutor nu, aproximadamente. Na prática, pode-se desencapar o fio:
1,5mm2 → 8cm
2,5mm2 →10cm
4mm2 →13cm
58
Retire os restos de isolamento porventura 
presos ao metal, ou raspe com as costas da 
lâmina a oxidação.
Emenda em prosseguimento
Eliminando sujeiras
Cruze as pontas dos condutores e, a seguir, torça uma sobre a outra em sentido 
oposto. Cada ponta deve dar seis voltas sobre o condutor, no mínimo.
Iniciando a emenda
59
Complete a torção das pontas com a ajuda de um ou dois alicates, 
dependendo do diâmetro do condutor.
As pontas devem ficar completamente 
enroladas e apertadas no condutor, 
porém com 
pequeno espaçamento entre as espiras, 
para a solda penetrar.
Emenda concluída.
60
Soldar a emenda.
a) Ligue o ferro de soldar à rede de energia e deixe-o aquecer até a temperatura de 
fusão da solda.
b) Aplique um pouco de solda à ponta do ferro para que esta faça bom contato térmico 
com a emenda.
c) Encoste a ponta do ferro à emenda, aquecendo-a.
d) Aplique o fundente sobre a emenda
e) No início, aplique a solda entre a ponta do ferro e a emenda, até que a solda flua 
para a mesma.
f) Mude a posição do ferro para cima da emenda e aplique solda no local até preencher 
todos os espaços entre as espiras.
g) Repita o processo em toda a extensão da emenda.
h) Retire o ferro de soldar, rapidamente, sem arrastar na emenda e deixe esfriar
61
Isolar a emenda em prosseguimento.
a) Inicie na extremidade mais cômoda, prendendo a ponta da fita e, em seguida, 
dê uma volta sobre a mesma.
b) Continue enrolando a fita, de modo que cada volta se sobreponha à anterior, na 
metade da largura da fita, até atingir uns dois centímetros sobre o encapamento
do condutor. Mantenha a fita esticada durante todo o tempo, para que a 
aderência seja perfeita.
c) Retorne com a fita, enrolando-a agora com inclinação oposta, porém da mesma 
forma anterior.
d) Complete o isolamento com três ou mais camadas, de modo que a espessura do 
isolamento fique, pelo menos, igual ao encapamento do condutor.
e) Seccione a fita com uma lâmina.
62
Emendas em derivação
Na ligação dos ramais, será necessário emendar os condutores em derivação. Observe 
atentamente a sequência de procedimentos:
1 – desencapar as pontas dos condutores do circuito ramal. Proceda como 
anteriormente.
2 – desencapar os condutores da linha.
a) Marque com dois piques de faca uma faixa de uns 20mm a partir do ponto de 
derivação.
b) Retire, com uma faca, o isolamento em volta do condutor, entre as marcas.
A faca não deve atingir o metal para evitar pontos de ruptura (quebra) do condutor. 63
1-Desemcapar o fio 4 – emendar os condutores.
2-limpar os condutores.
a) Cruze a ponta sobre a derivação e 
enrole-a sobre esta, de modo que as 
espiras fiquem com ligeiro espaçamento 
entre si.
b) Complete a torção da ponta com a 
ajuda do alicate.
A ponta deve ficar completamente 
enrolada e apertada no condutor e 
contar, pelo menos, 6 espira
64
5-soldar a emenda em derivação.
6 – isolar a emendaem derivação.
a) Enrole a fita primeiramente no condutor da rede e, ao voltar, enrole-a 
no condutor do ramal.
b) Para os demais detalhes, proceda como anteriormente.
Isolar a emenda.
65
Emendas na caixa de passagem
Os procedimentos a seguir devem ser atentamente observados:
a) desencape as pontas, em um comprimento igual a cinquenta vezes o diâmetro do 
condutor nu.
b) cruze os condutores.
c) torça os condutores, inicialmente com a mão, auxiliado por um alicate.
d) dê o aperto final com dois alicates.
e) dobre a ponta dos condutores.
solde os terminais e efetue a isolação.
Emenda soldada e isolada.
66
67
Não faça isso
Novas tecnologias para emendas e conexões
 6x mais rápido que uma fita isolante
 Conexões seguras e duráveis
 Não é necessário decapar os cabos
 Padronização de instalação elétrica e emenda
Conector de 
Emenda e 
Derivação 3M™ 
Scotchlok™ IDC
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Conexão Automática 
WAGO. 
Condutores: Flexível 0,14 – 4mm²,
Rígido e Semirrígido 0,2 – 4mm²
Tensão máxima de operação: 450V
Intensidade de corrente elétrica: 32A
Grau de proteção: IP 20
Para todos 
os tipos de 
condutores.
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Conector Elétrico
É um dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica 
entre condutores, concebido para eliminar ou reduzir 
fugas de corrente provocadas por emendas ou outros 
tipos de conexões.
Sua função é unir (emendar) duas partes de um mesmo 
fio.
Os conectores evitam perda de energia elétrica e 
consumo desnecessário quando dimensionados e 
instalados corretamente para os fios.
ECONOMIA DE TEMPO 
• Reduz o tempo de instalação em até 90%
• Conecta e isola ao mesmo tempo
• Ponto de teste de corrente disponível em todos os conectores
• Livre de manutenção, sem parafusos que precisem de reaperto.
REDUÇÃO DE CUSTOS
• Economiza até 50% do investimento total com a Instalação Elétrica
• Elimina o uso de solda e estanho nas emendas
• Reutilizável
• Conexão perfeita: não precisa de mão de obra especializada, extingue o mau contato e a fuga de 
corrente
• Reduz o desperdício de fios e cabos.
SEGURANÇA
• Produto feito com material auto extinguível que não propaga chamas e não produz fumaça tóxica
• Os plugues macho e fêmea possuem conexão contra inversão de polaridade
• Manutenção segura: produtos totalmente isolados, sem partes vivas
• Atende as normas NBR5410, NR10 e NR12
VERSATILIDADE
• Permite derivações e facilitam a conexão de equipamentos em série.
• Podem ser usados em aplicações prediais e industriais
• Resistente a corrosão: Não enferruja.
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TRACIONAMENTO DE CONDUTORES EM TUBULAÇÕES
Os condutores serão enfiados dentro do eletroduto, através de um cabo guia. Faz-se 
amarração no arame com os condutores desencapados, devendo-se evitar um acúmulo 
excessivo deles em um só ponto, para não tornar mais difícil sua passagem dentro da 
tubulação. Após a amarração, passa-se fita isolante e logo depois talco industrial, para 
a penetração da conexão fluir com maior facilidade dentro do eletroduto
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Dificuldade em tracionar os condutores.
O dimensionamento dos eletrodutos está relacionado à 
determinação do diâmetro nominal dos mesmos. O 
diâmetro dos eletrodutos deve ser tal que os condutores 
possam ser facilmente instalados ou retirados. Dessa 
forma, segundo o item 6.2.11.1.6 da NBR 5410, a taxa 
de ocupação do eletroduto, não deve ser superior a: 
 53% no caso de um condutor; 
 31% no caso de dois condutores; 
 40% no caso de três ou mais condutores; 
Via de regra, levando em conta que a 
maioria dos trechos contém mais de 
dois condutores, utiliza-se como área 
de ocupação máxima uma taxa de 
40% do interior do eletroduto.
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Quantidade de condutores em um eletroduto
Tabela de conversão de polegadas para milímetros
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Uma instalação elétrica interna está sujeita a defeitos e acidentes de 
diversas naturezas, sendo portanto, necessária a existência de um sistema 
de proteção e segurança adequados, a fim de evitar maiores danos.
A instalação elétrica deverá ser executada de acordo com Normas e 
materiais adequados e de qualidade. É inadmissível deixar de utilizar 
dispositivos de proteção, materiais de qualidade e os procedimentos 
estabelecidos em Normas, com o objetivo de diminuir os custos de uma 
instalação elétrica. Isto poderá ficar muito mais caro no futuro. Quanto 
mais investir, maior será a proteção e segurança de uma instalação 
elétrica interna.
Segurança em instalações elétricas
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A Norma vigente, a NBR 5410/97 – “Instalações Elétricas de Baixa 
Tensão” da ABNT, estabelece os critérios para garantir a segurança de 
pessoas, de animais domésticos, de bens e da própria instalação elétrica, 
contra os perigos e danos que possam ser causados pelas instalações 
elétricas, tais como:
• Proteção contra choques elétricos;
• Proteção contra sobrecorrentes;
• Proteção contra sobretensões e subtensões;
• Proteção contra falta de fase.
Segurança em instalações elétricas
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Considerações Básicas Sobre os Choques Elétricos
As pessoas e os animais domésticos devem ser protegidos contra os 
perigos que possam resultar de um contato direto e/ou indireto com as 
instalações elétricas e de seus componentes e equipamentos.
E lembre-se: Os equipamentos/componentes elétricos utilizados em uma
instalação elétrica, não devem dar choques elétricos. Se isso acontece é 
porque o equipamento/componente está com defeito. Deve-se consertá-los 
imediatamente.
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Contato Direto
O contato direto é caracterizado por um contato acidental ou por um 
contato intencional (por imprudência) de uma pessoa em uma parte da 
instalação elétrica energizada que esteja com o isolamento elétrico 
danificado. O isolamento danificado pode ocorrer devido a: falhas no 
isolamento, ruptura ou remoção indevida dos isolamentos elétricos. 
Exemplo: uma pessoa em contato com um fio energizado e desencapado.
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Contato Indireto
É o contato de uma pessoa com uma parte metálica de uma instalação ou 
de um componente, normalmente sem tensão elétrica, mas que pode ficar 
energizada devido a falhas no isolamento ou por uma falha interna (curto-
circuito).
É perigoso, em particular, porque a pessoa não suspeita da energização 
acidental na instalação/componente e não está em condições de evitar um 
acidente.
Exemplo: encostar na carcaça de uma máquina de lavar, que está com 
defeitos
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Tensão de Contato
Denomina-se Tensão de Contato, a tensão que pode aparecer entre dois 
pontos simultaneamente acessíveis.
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A Norma NBR 5410/97 estabelece os seguintes valores como limites 
máximos suportáveis para as tensões de contato, conforme Tabela 4.3.
A Tensão de Contato limite (ULimite) 
É o valor máximo da tensão de contato que pode ser mantida 
indefinidamente sem riscos à segurança de pessoas ou animais domésticos.
• Situação 1: ambientes normais (sem umidade);
• Situação 2: áreas externas, canteiros de obras, outros locais em que as 
pessoas estejam em contato com umidade.
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Os tempos de duração do contato (em segundos) estão limitados aos 
valores estabelecidos na Tabela 4.4, após o qual a corrente deve ser 
interrompida.
• Situação 1: ambientes normais (sem umidade);
• Situação 2: áreas externas, canteiros de obras, outros locais em que 
as pessoas estejam em contato com umidade.
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Choque Elétrico
Choque elétrico é a perturbação, de natureza e efeitos diversos,
que se manifesta no organismo humano (ou de animais) quando este
é percorrido por uma corrente elétrica (Contato Direto e/ou Contato
Indireto).
Os efeitos da perturbação produzida pelo choque elétrico variame dependem 
de certas circunstâncias, tais como:
• O percurso da corrente no corpo humano;
• A intensidade, o tempo de duração, a espécie e a freqüência da corrente 
elétrica;
• As condições orgânicas do indivíduo.
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O efeito do choque elétrico
O efeito do choque elétrico nas pessoas e animais pode causar consequências
graves e irreversíveis, como parada cardíaca e respiratória.As perturbações causadas por um choque elétrico, são principalmente:
• Inibição dos centros nervosos (efeito tetanização), inclusive os que comandam a 
respiração, com possível asfixia;
• Alterações no ritmo de batimento do coração, podendo produzir tremulação
(fibrilação) do músculo cardíaco, com consequente parada cardíaca;
• Queimaduras de vários graus;
• Alterações do sangue provocadas por efeitos térmicos e eletrolíticos da corrente etc.
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sensações produzidas 
As sensações produzidas nas vítimas de choque elétrico variam de pessoa 
para pessoa desde uma ligeira contração superficial, até uma contração 
violenta dos músculos. Quando esta contração atinge o músculo cardíaco, pode 
paralisá-lo. Pode acontecer também a crispação muscular, fazendo com que a 
vítima se agarre ao condutor sem conseguir soltar-se (tetanização).
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O efeito do choque elétrico depende também da Resistência Elétrica 
do corpo humano. 
A Resistência do corpo humano varia conforme as condições apresentadas na
Tabela 4.5 (da Norma NBR 5410/97).
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Proteção e Segurança – Prevenção na Execução
As pessoas que executam serviços elétricos devem:
• Ser instruídas e esclarecidas sobre as precauções relativas ao seu trabalho;
• Ser instruídas sobre a teoria e prática dos procedimentos dos primeiros socorros a 
serem prestados em casos de acidentes;
• As instalações elétricas deverão ser executadas de forma a evitar danos às
pessoas e animais domésticos, devendo para tanto, ser observadas algumas
precauções, tais como:
1. Seguir as recomendações da Norma da ABNT, a NBR 5410/97 
2. Instalar os equipamentos e componentes elétricos da forma que recomendada
para cada tipo de equipamento/componente;
3. Usar as ferramentas (alicates, chaves de fendas, etc) de isolamento compatível com a 
tensão da instalação.
Para cada tipo de serviço, deve-se usar a ferramenta apropriada e não as improvisadas.
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4. As ferramentas elétricas portáteis, deverão ser dotadas de isolação dupla ou 
reforçada a fim de prevenir acidentes (choques elétricos) por falha na isolação 
básica;
5. Antes que seja executado qualquer serviço, deve-se pensar e analisar sobre a 
tarefa que será executada: se a pessoa já sabe exatamente o que irá fazer e se está 
preparada para executar a tarefa, os riscos que essa tarefa poderá trazer para si 
e/ou para outras pessoas. Confirmar se todos os materiais (equipamentos e 
ferramentas) necessários, estão no local da tarefa. Em caso de dúvidas, sem 
pressa, deve-se estudar novamente a tarefa que será executada.
Se a dúvida ainda persistir, deve-se procurar a ajuda de um colega de profissão.
Deve-se procurar também, literatura técnica sobre o assunto, Normas vigentes da 
ABNT , etc;
6. Nunca deve se distrair durante o trabalho e também nunca distrair outras 
pessoas que estejam trabalhando;
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7. O eletricista deve usar os Equipamentos de Proteção Individual, tais 
como:
capacete, luvas apropriadas de borracha, luvas de couro, botina de couro 
com solado de borracha, óculos de segurança, etc. Durante a execução dos
trabalhos, evitar o uso de materiais metálicos no corpo, como o relógio, 
por exemplo;
8. Usar os aparelhos de medição e testes necessários no trabalho;
9. Devem ser desligados os circuitos elétricos energizados, através dos
dispositivos de proteção, antes de executar ou dar manutenção nas 
instalações elétricas.
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Elementos Básicos para Segurança e Proteção
Para um funcionamento eficiente dos dispositivos de proteção e de 
segurança, os elementos básicos da instalação elétrica devem ser 
adequadamente dimensionados:
• Aterramento;
• Condutor de Proteção (PE);
• Condutor Neutro.
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