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sintese proteica

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Aluna: Vitoria Zago 
1 período de engenharia agronômica 
 Síntese protéica 
O início da síntese de uma proteína se dá quando determinado trecho de DNA, um gene, tem 
suas duas cadeias separadas pela ação de uma enzima chamada polimerase do RNA. A 
polimerase do RNA orienta os nucleotídeos livres presentes no núcleo junto a uma dessas 
cadeias de DNA. Os nucleotídeos de RNA agrupam-se segundo um emparelhamento de bases 
nitrogenadas parecido com o das duas cadeias do DNA, com a diferença de que a adenina se 
emparelha com a uracila (A - U). Forma-se então uma nova molécula de RNA, chamada de 
RNAm, que se desprende da cadeia de DNA e migra para o citoplasma. Este processo é 
chamado de transcrição. 
 
A sequência de bases transcritas a partir do DNA carrega consigo a informação codificada para 
a construção de uma molécula de proteína. Essa codificação se dá na forma de trincas de 
bases nitrogenadas, chamadas códons. 
 
As proteínas são moléculas formadas por uma sequência de unidades menores 
chamadas aminoácidos. Os códons do RNA formado nesse processo determinam os 
aminoácidos que constituirão uma determinada molécula de proteína. Eles contêm, portanto, 
uma mensagem para a síntese proteica. 
 
A etapa seguinte da síntese proteica ocorre no citoplasma das células, onde o RNAm formado 
durante a transcrição acopla-se a organelas chamadas ribossomos, que são constituídas por 
RNAr associado a proteínas. É nos ribossomos que ocorre a síntese - e eles podem encontrar-
se livres no citoplasma ou associados ao retículo endoplasmático rugoso. 
 
Entra em ação, então, o RNA transportador, que recebe esse nome em virtude de transportar 
com ele os aminoácidos . No RNAt há uma trinca de bases nitrogenadas 
denominadas anticódon, por meio das quais ele se liga temporariamente ao RNAm no 
ribossomo, pelas bases complementares (códon). 
 
Os aminoácidos transportados em cada RNAt unem-se entre si por meio de uma ligação 
química conhecida por ligação peptídica. O ribossomo, que catalisa esse processo, desloca-se 
então sobre o RNAm e o primeiro RNAt se desliga do conjunto ribossomo-RNAm, sendo que 
os aminoácidos permanecem ligados. 
 
Em seguida, uma nova molécula de RNAt se une ao ribossomo, transportando mais um 
aminoácido que se junta aos outros dois. O processo continua até que todos os códons do 
RNAm tenham sido percorridos pelo ribossomo, recebendo os RNAt complementares e 
formando uma cadeia de aminoácidos, ou seja, uma molécula de proteína. Este processo é 
chamado de tradução. 
 
Todas as proteínas presentes nos mais diferentes seres vivos são compostas por combinações 
entre 20 aminoácidos. Chamamos de código genético a correspondência entre os códons e 
os aminoácidos. 
 
As quatro bases nitrogenadas do RNAm combinam-se, três a três, formando 64 códons que 
correspondem a apenas 20 aminoácidos. Dois ou mais códons podem codificar um mesmo 
aminoácido, por isso costuma-se dizer que o código genético é degenerado. Existem também 
alguns códons que não correspondem a aminoácido nenhum. Neste último caso, tratam-se de 
códons que determinam o término do processo de tradução.

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