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ESTUDO DISCIPLINAR DE FARMACOTÉCNICA ESPECIAL UNIP – FARMÁCIA 6º SEMESTRE 1) Alternativa D: F/V/V/F/V O polimorfismo é definido como a habilidade de uma substancia existir no estado sólido com, no mínimo, duas estruturas cristalinas diferentes. A técnica de HPLC e CLAE são incapazes de identificar polimorfos, processo que é realizado através da ressonância magnética nuclear. 2) Alternativa D: Em 100 partes de mistura, 1 parte é do medicamento. A diluição geométrica é um método utilizado para assegurar que pequenas quantidades de pós (fármacos) estejam distribuídos uniformemente em uma mistura. As diluições podem ser empregadas de 1:10, 1:100, 1:1000, dependendo da faixa de dosagem, sendo 1 parte de medicamento, para “n” partes de mistura. 1:100 = 1% (1g de ativo + 99g de excipientes). 3) Alternativa C: Difração a Laser e Microscopia ótica. Difração a laser mede as distribuição de tamanho das partículas por medição da variação angular na intensidade da luz difundida à medida que um feixe de laser interage com as partículas dispersas na amostra. Microscopia ótica é considerada uma extensão natural na observação a olho nú, podendo ser determinados de forma manual, volume, coloração e tamanho de partículas ao todo. 4) Alternativa A: açúcares, polióis, água. Xaropes são líquidos de sabor doce e alta viscosidade. Seus constituintes são açúcares (sacarose, glicose) ou polióis (sorbitol e manitol), dissolvidos em agua, junto com seus princípios ativos. 5) Alternativa D: O/A, sofreu um processo de coalescência, que poderia ser evitado através da adição de um agente doador de viscosidade e utilização do homogeneizador. A emulsão O/A pois o óleo é a fase interna da emulsão. A coalescência é um processo irreversível como “quebra da emulsão”, separação das fases. Durante o processo as gotículas da fase interna começam a se fundir devido as baixas concentrações do surfactantes. E para ser evitado, deve se aumentar a viscosidade da fase externa. 6) Alternativa B: Emulsão múltipla, A/O/A A emulsão múltipla A/O/A permite que os dois fármacos fiquem na fase interna, ficando protegidos do fator extrínseco, aumentando sua estabilidade. Para via oral, é preferível emulsão contendo água, como fase interna, pois favorece a adesão do paciente. 7) Alternativa C: 9,5 Soma-se todos os produtos lipídicos: óleo mineral, silicone e lanolina. 5 + 5 + 5 = 15% 5 ÷ 15 = 0,333 ÓLEO MINERAL ------------ 0,333 * 10 = 3,33 LANOLINA ------------ 0,333 * 8 = 2,67 SILICONE ------------ 0,333 * 10,5 = 3,5 EHL req. = 3,33 + 2,67 + 3,5 = 9,5 8) Alternativa E: 4,2g e 5,8g EHL cetoest. = 15,4 – 9,5 = 5,9 (parte 1) EHL oleico = 5,3 – 9,5 = 4,2 (parte 2) 5,9 + 4,2 = 10,1 (partes totais) Como o agente emulsivo equivale a 10% do total, refere-se a 10g de agente emulsivo. 10g ---- 10,1 partes totais X1 ---- 4,2 oleico X1 = 4,16g 10g ---- 10,1 X2 ---- 5,9 cetoest. X2 = 5,84g 9) Alternativa B: Pomada propriamente dita, curativa, preparada por fusão dos excipientes. É pomada, pois possui excipientes lipossolúveis. É curativa, pois trata o problema sob efeitos locais. E sua preparação, deve-se através de aquecimento de seus excipientes. 10) Alternativa A: A lipossolubilidade ou hidrossolubilidade do fármaco e excipientes, e tamanho da partícula não influenciam na velocidade de dissolução e a disponibilidade para absorção. Quanto menor o tamanho da partícula, mais rápida a dissolução e absorção. Quanto menor a afinidade do fármaco pelo excipientes, mais fácil será sua liberação. 11) Alternativa E: Apenas I Óvulos são utilizados para obtenção de efeito local. A adesão dos pacientes que utilizam óvulos foi elevada, segundo dados da tabela, no qual de 279 prescrições, tiveram 240-250 de adesão. 12) Alternativa A: Pulverização – Tamisação – Diluição geométrica entre o ácido salicílico e o ácido bórico. Pulverização garante redução do tamanho das partículas para fina. A tamisação separa partículas de tamanhos diferentes. A proporção de ácido salicílico para ácido bórico é maior que 1:5, por isso requer diluição geométrica para garantir a homogeneidade. 13) Alternativa B: II, III e IV estão corretas Enemas são preparações farmacêuticas líquidas cuja via de administração é retal. 14) Alternativa A: I e II corretas Espera-se que cada capsula tenha 5mg de varfarina. Usando a proporção 1:10, em cada capsulas teremos 50mg da diluição realizada. Fc = 10,5mg * 10 = 50mg 50mg * 30 capsulas = 1500mg ou 1.5g da diluição 15) Alternativa C: Fc é igual a 2,5 Fator de correção (Fc) Fc = 100% / 40% Fc = 2,5 16) Alternativa E: 5,55 Kg Fcr = 100% / 100 – teor de umidade Fcr = 100 / 100-10 Fcr ≈ 1,11 1,11 * 5 = 5,55Kg Deve-se pesar a quantidade de 5,55Kg de atenolol. 17) Alternativa A: Em uma suspensão, o princípio ativo é insolúvel no veículo, estando emulsificado no mesmo. A suspensão não pode emulsionada por se tratar de um liquido, e fármacos em partículas sólidas e insolúvel, no qual para o uso deve-se agitar vigorosamente para re-suspender as partículas dispersas no meio. 18) Alternativa D: Feq 1,19 Feq = Eq. Sal / Eq. Base Feq = 504,97/424,99 Feq = 1,1881 ou 1,19 19) Alternativa B: Vaselina sólida, lactose, glicerina e gelatina. EXCIPIENTE DE POMADAS: Vaselina, parafina, lanolina e ceras. EXCIPIENTE DE CAPSULA: Usada para criar volume, tais como lactose, manitol e celulose. EXCIPIENTE DE SUSPENSÃO: Usado para aumento de viscosidade ou carreador de substancia, como óleo, PVP e glicerina. EXCIPIENTE DE ÓVULOS: gelatina glicerinada, base graxa (PEG). 20) Alternativa D: Deverá ser pesado 20mg de maleato de enalapril para atender esta prescrição. Segundo a tabela de equivalência as substâncias maleato de enalapril e enalapril, possuem fator de equivalência igual a 1. Logo, a dosagem permanece a mesma de 20mg, pois o equivalente serve apenas de referência para cálculo do fator.
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