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Português facilitado (CESPE/CEBASPRE) parte 9

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Livro Eletrônico
Aula 09
Português p/ Polícia Federal (Agente) Com Videoaulas - 2019
Décio Terror Filho
 
 
 
 
 
 
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Correspondência oficial (conforme Manual de Redação 
da Presidência da República). Aspectos gerais da redação 
oficial. Finalidade dos expedientes oficiais. Adequação da 
linguagem ao tipo de documento. Adequação do formato 
do texto ao gênero. 
Sumário 
1 に O que é Redação Oficial? .............................................................................................. 3 
1.1. A Impessoalidade ....................................................................................................................... 3 
1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais ........................................................................ 4 
1.3. Formalidade e Padronização ...................................................................................................... 5 
1.4. Concisão e Clareza ...................................................................................................................... 6 
2 に Pronomes de Tratamento........................................................................................... 19 
2.1 に Emprego dos Pronomes de Tratamento ................................................................................ 22 
2.2 に Fechos para Comunicações .................................................................................................... 30 
2.3 に Identificação do Signatário .................................................................................................... 33 
3 に O Padrão Ofício .......................................................................................................... 35 
3.1. Partes do documento no Padrão Ofício ................................................................................... 35 
3.2. Forma de diagramação ............................................................................................................ 39 
3.3 に Aviso e Ofício .......................................................................................................................... 41 
3.3.1. Definição e Finalidade .......................................................................................................................................... 41 
3.3.2. Forma e Estrutura ................................................................................................................................................. 41 
3.4 に Memorando ............................................................................................................................ 52 
3.4.1. Definição e Finalidade .......................................................................................................................................... 52 
3.4.2. Forma e Estrutura ................................................................................................................................................. 52 
4 に Exposição de Motivos ................................................................................................. 67 
4.1. Definição e Finalidade .............................................................................................................. 67 
4.2. Forma e Estrutura .................................................................................................................... 67 
5 に Mensagem ................................................................................................................. 70 
5.1. Definição e Finalidade .............................................................................................................. 70 
5.2. Forma e Estrutura .................................................................................................................... 70 
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6 に Telegrama .................................................................................................................. 72 
6.1. Definição e Finalidade .............................................................................................................. 72 
6.2. Forma e Estrutura .................................................................................................................... 72 
7 に Fax ............................................................................................................................. 73 
7.1. Definição e Finalidade .............................................................................................................. 73 
7.2. Forma e Estrutura .................................................................................................................... 73 
8 に Correio Eletrônico ...................................................................................................... 75 
8.1 Definição e finalidade ................................................................................................................ 75 
8.2. Forma e Estrutura .................................................................................................................... 75 
8.3 Valor documental ...................................................................................................................... 75 
9 に ATA ............................................................................................................................ 78 
10 に Parecer ..................................................................................................................... 80 
11 に Relatório .................................................................................................................. 83 
12 に Requerimento .......................................................................................................... 87 
13 に Declaração ............................................................................................................... 89 
14 に Atestado .................................................................................................................. 89 
15 に Lista de questões ...................................................................................................... 91 
16 に Gabarito ................................................................................................................. 124 
 
 
 Olá, pessoal! 
A teoria desta aula engloba um extrato do Manual de Redação da Presidência da República, 
para que você tenha em mão um material claro, efetivo e que englobe o que realmente cai na prova. 
Você vai perceber ao longo da aula que algumas vezes são cobradas as expressões literais deste 
manual. Por isso evitei colocar considerações minhas, mas um retrato fiel sobre o que esse manual 
expõe. 
 
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1 に O QUE É REDAÇÃO OFICIAL? 
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige 
atos normativos e comunicações. 
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de 
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos 
decorrem da Constituição, que dispõeがàミラà;ヴデキェラàンΑぎàさA administração pública direta, indireta ou 
fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)ざくà
Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, 
claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais. 
Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, 
que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, 
bemcomo sua inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um 
texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza 
e concisão. 
Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de 
linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única 
interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de 
linguagem. 
A identificação das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o 
entendimento de que se proponha a criação ou existência de uma forma específica de linguagem 
administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma 
distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do 
jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases. 
A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que 
sua finalidade básica に comunicar com impessoalidade e máxima clareza に impõe certos parâmetros 
ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da 
correspondência particular, etc. 
Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise 
pormenorizada de cada uma delas. 
1.1. A IMPESSOALIDADE 
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja 
comunicação, são necessários: 
a) alguém que comunique; 
b) algo a ser comunicado; e 
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c) alguém que receba essa comunicação. 
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele 
Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum 
assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o 
público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da 
União. 
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam 
das comunicações oficiais decorre: 
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, 
de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público 
que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que 
comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa 
uniformidade; 
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser 
dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, 
temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; 
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das 
comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que 
não cabe qualquer tom particular ou pessoal. 
1.2. A LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS 
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais 
decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua 
finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras 
para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado 
se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes 
oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade. 
As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por 
todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem 
restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação 
restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão 
dificultada. 
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é 
extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode 
eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a 
entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua 
escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e 
vale-se apenas de si mesma para comunicar. 
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A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela 
se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de 
linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, 
não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um 
padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos. 
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de 
informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há 
consenso de que o padrão culto é aquele em que 
a) observam-se as regras da gramática formal, e 
b) emprega-se um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. 
É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial 
decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, 
dos modismos vocabulares, das idiossincrasias linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja 
a pretendida compreensão por todos os cidadãos. 
Lembre-se de que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que 
não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica 
emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem 
próprios da língua literária. 
Pode-se concluir, então, que ミ?ラàW┝キゲデWàヮヴラヮヴキ;マWミデWà┌マàさpadrão oficial de linguagemざ; o 
que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo 
uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas 
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de 
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre 
sua compreensão limitada. 
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar 
o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a 
determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se 
ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da 
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
1.3. FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO 
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de 
forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, 
é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida 
quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo 
nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao 
assunto do qual cuida a comunicação. 
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A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das 
comunicações.Ora, se a administração federal é una, é natural que as comunicações que expede 
sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão exige que se atente para todas as 
características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos. 
1.4. CONCISÃO E CLAREZA 
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto 
que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija 
com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se 
escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas 
vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias. 
O esforço de sermos concisos atende, basicamente, ao princípio de economia linguística, à 
mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de 
forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens 
substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras 
inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. 
Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma 
complexidade: ideias fundamentais e ideias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido 
daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não 
acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, 
por isso, ser dispensadas. 
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele 
texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja 
por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela 
concorrem: 
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um 
tratamento personalista dado ao texto; 
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição 
avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; 
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; 
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe 
acrescentam. 
É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda, 
a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros 
e de erros gramaticais provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção. 
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu 
destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que 
adquirimos sobre certos assuntos em decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz 
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com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, 
desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os 
conceitos específicos que não possam ser dispensados. 
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas 
comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto 
que não seja seguida por sua ヴW┗キゲ?ラくà さNão há assuntos urgentes, há assuntos atrasadosざがàSキ┣à ;à
máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir. 
 
1. (CESPE / STM Analista Judiciário に 2018) 
Na redação de súmulas, dado seu caráter técnico, devem-se empregar, sempre que possível, 
jargões. 
Comentário:VラIZàミ?ラàヮヴWIキゲ;ヴキ;àゲ;HWヴàゲラHヴWàラàデキヮラàSWàSラI┌マWミデラàさゲ┎マ┌ノ;ざがàマ;ゲà;ヮWミ;ゲàミラデ;ヴàケ┌Wがà
IラミaラヴマWà┗キマラゲà;ミデWヴキラヴマWミデWがàミ┌マ;àヴWS;N?ラàラaキIキ;ノがàさラàテ;ヴェ?ラàH┌ヴラIヴ=デキIラがàIラマラàデラSラàテ;ヴェ?ラがàdeve 
ser evitado, pois terá ゲWマヮヴWàゲ┌;àIラマヮヴWWミゲ?ラàノキマキデ;S;ざく 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
2. (CESPE / STM Analista Judiciário に 2018) 
2 Informo, ainda, que a pauta e os documentos da reunião serão enviados oportunamente. 
3 Por fim, solicito, encarecidamente, que seja feito contato com a equipe de apoio deste 
Ministério para confirmação de sua presença na reunião, por meio do endereço eletrônico 
ministerio@mp.gov.br. 
Atenciosamente, 
Considerando que o fragmento de texto apresentado integra parte de uma correspondência 
oficial, julgue os itens a seguir. 
O emprego do advérbio encarecidamente é inadequado, visto que prejudica o caráter 
impessoal que deve ser adotado em textos oficiais. 
Comentário: Oà;S┗YヴHキラàさWミI;ヴWIキS;マWミデWざàaWヴWà;àキマヮWゲゲラ;ノキS;SWくàLWマHヴW-se de que a linguagem 
na redação oficial deve primar pela impessoalidade. Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
3. (CESPE / STM Analista Judiciário に 2018) 
O trecho a seguir está em conformidade com o padrão culto da língua portuguesa, sendo, por 
isso, adequado para compor uma redação oficial. 
Décio Terror Filho
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No momento que o infrator se apresenta ou é recapturado em 10 dias, é desclassificado para 
o art. 187 do CPM, a deserção especial prevista no art. 190 do mesmo diploma legal, 
Comentário: Nesta questão, devemos só observar se o padrão culto foi preservado. Note que o 
ヮヴラミラマWàヴWノ;デキ┗ラàさケ┌WざàSW┗WàゲWヴàヮヴWIWSキSラàS;àヮヴWヮラゲキN?ラàさWマざがàヮラキゲàさem queざàYàラà;Sテ┌ミデラà;S┗WヴHキ;ノà
SWàデWマヮラくàáノYマàSキゲゲラがàラà;Sテ┌ミデラà;S┗WヴHキ;ノàキミデWヴI;ノ;Sラàさpara o art. 187 do CPMざàSW┗WàゲWヴàゲWヮ;ヴ;Sラà
por dupla vírgula. Por fキマがà;àノラI┌N?ラà┗WヴH;ノàS;à┗ラ┣àヮ;ゲゲキ┗;àさé desclassificadoざàSW┗WàIラミIラヴS;ヴàIラマàラà
ゲ┌テWキデラàヮ;IキWミデWàさa deserção especialざàWàデラS;àaヴ;ゲWàSWIノ;ヴ;デキ┗;àSW┗WàゲWヴàaキミ;ノキ┣;S;àヮラヴàヮラミデラàaキミ;ノくà
Veja a correção: 
No momento em que o infrator se apresenta ou é recapturado em 10 dias, é desclassificada, para o 
art. 187 do CPM, a deserção especial prevista no art. 190 do mesmo diploma legal. 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
4. (CESPE / STM Técnico Judiciário に 2018) 
Brasília, X de novembro de 20XX. 
Assunto: Convite para cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar 
 
 Senhor Juiz-Auditor titular da 12.ª Circunscrição 
 Judiciária Militar, 
 Convido-o para a cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar, a realizar-
se na sede do órgão, em Brasília, no dia 1.º de março de 20XX. 
 Por favor, confirme sua presença até o dia 1.º de fevereiro de 20XX. 
 
A linguagem empregada no texto é inadequada à correspondência oficial, por sua 
informalidade e simplicidade. 
Comentário: A linguagem empregada neste documento realmente apresenta uma informalidade, 
ヮラキゲàラàヮヴラミラマWàヮWゲゲラ;ノàラHノケケ┌ラàさラざàSW┗Wヴキ;àゲWヴàゲ┌Hゲデキデ┌ケSラàヮラヴàさVラゲゲ;àE┝IWノZミIキ;ざくàM;ゲàミão se pode 
IラミSWミ;ヴà;àノキミェ┌;ェWマàヮWノ;àゲキマヮノキIキS;SWがàエ;テ;à┗キゲデ;àケ┌WàラàM;ミ┌;ノàヮヴW┗Zàケ┌Wàさラàヮ;Sヴ?ラàI┌ノデラànada 
tem contra a simplicidade de expressãoがàSWゲSWàケ┌Wàミ?ラàゲWテ;àIラミa┌ミSキS;àIラマàヮラHヴW┣;àSWàW┝ヮヴWゲゲ?ラざく 
 Assim, a afirmação está errada nesse ponto. 
Gabarito: E 
5. (CESPE / TRF 1ª Região Técnico Judiciário に 2017) 
De acordo com o MRPR, não existe um padrão oficial de linguagem. 
Comentário:A afirmação é literalmente o que consta no Manual de Redação da Presidência da 
República: 
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さPラSW-se concluir, então, que não W┝キゲデWàヮヴラヮヴキ;マWミデWà┌マàさpadrão oficial de linguagemざ; o que há 
Yàラà┌ゲラàSラàヮ;Sヴ?ラàI┌ノデラàミラゲà;デラゲàWàIラマ┌ミキI;NロWゲàラaキIキ;キゲくざ 
Assim, a questão está correta. 
Gabarito: C 
6. (CESPE / SEEDF Professor に 2017) 
Decorre do princípio da moralidade a prescrição de que não deve haver impressões pessoais 
em textos oficiais. 
Comentário:Ofato de haver impressões pessoais numa correspondência oficia não fere a 
moralidade, mas o princípio da impessoalidade, conforme prevê o MRPR. 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
7. (CESPE / DEPEN Nível Superior に 2015) 
O uso da variedade padrão da língua na redação dos expedientes oficiais tem por base um 
padrão oficial de linguagem, isto é, uma forma de linguagem comum na escrita de documentos 
oficiais e que se caracteriza pela seleção de determinadas expressões linguísticas e pela 
utilização de estruturas sintáticas tradicionais. 
Comentário: No penúltimo parágrafo do tópico 1.2 (A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais), 
afirma-se que ミ?ラàW┝キゲデWàヮヴラヮヴキ;マWミデWà┌マà さpadrão oficial de linguagemざ; o que há é o uso do 
padrão culto nos atos e comunicações oficiais. 
 Assim, a afirmativa está errada. 
Gabarito: E 
8. (CESPE / DEPEN Nível Médio に 2015) 
A impessoalidade, propriedade dos textos oficiais, não se confunde com o uso de uma forma 
de linguagem administrativa caracterizada pela presença de expressões do jargão burocrático 
e por padrões arcaicos de construção de frases. 
Comentário: Conforme se observa no tópico 1 e 1.1, realmente a impessoalidade é própria dos 
textos oficiais. Ela não se confunde com o uso de uma forma de linguagem administrativa, como se 
┗ZàミラàデルヮキIラàヱぎàさA identificação das características específicas da forma oficial de redigir não deve 
ensejar o entendimento de que se proponha a criação ou existência de uma forma específica de 
linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratêsくざ 
 Assim, a afirmativa está correta. 
Gabarito: C 
 
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(CESPE / CNJ Analista Judiciário に 2013) 
Nos itens seguintes, são apresentadas propostas de trechos de correspondências oficiais. 
Julgue-os quanto à correção gramatical e à adequação às normas de redação oficial. 
9. 
No que pertine aos problemas tratados na reunião hora em comento, informamos que as 
providências necessárias já foram tomadas. 
Comentário:A afirmativa est=àWヴヴ;S;がàヮラヴケ┌Wàミ?ラàW┝キゲデWàラà┗WヴHラàさpertineざくàE┝キゲデWがàゲキマがàラàゲ┌Hゲデ;ミデキ┗ラà
さpertinênciaざàWàラà;SテWデキ┗ラàさpertinenteざくàEマàノ┌ェ;ヴàSWゲゲWà┗WヴHラがàヮラSWヴ-se-キ;àキミゲWヴキヴàさconcerneざぎàさNo 
que concerne aos problemasざくà 
Gabarito: E 
10. 
Dadas a funcionalidade, a relevância e as características gerais do software de registro de 
ocorrências via Web, manifestamos o interesse desta instituição em implementá-lo. 
Comentário:A afirmativa está correta, porque está de acordo com os padrões gramaticais e com os 
princípios da correspondência oficial, como linguagem objetiva, clara e formal. Note o particípio 
さD;S;ゲざà ミラà ヮノ┌ヴ;ノà IラミIラヴS;ミSラà Iラマà ラゲà デヴZゲà WノWマWミデラゲà ;à ケ┌Wà ゲWà ヴWaWヴWぎà さa funcionalidade, a 
relevância e as características geraisざく 
Gabarito: C 
(CESPE / CNJ Técnico Judiciário に 2013) 
Nos itens a seguir, são apresentadas propostas de trechos de correspondências oficiais. Julgue-
os quanto à correção gramatical e à adequação às normas de redação oficial. 
11. 
Encaminhamos cópia do Processo n.º 20100.001100/2012-15 para que sejam adotadas as 
providências por parte dessa Coordenação, nos termos do despacho do Diretor-Geral. 
Comentário: A afirmativa está correta, porque está de acordo com os padrões gramaticais e com os 
princípios da correspondência oficial. NラデWà ラà ヮヴラミラマWà さSWゲゲ;ざà ┌デキノキ┣;Sラà ヮ;ヴ;à ヴWaラヴN;ヴà ケ┌Wà ;à
Coordenação é o destinatário. 
Gabarito: C 
12. 
Tendo em vista a proximidade das esperadas festas de comemoração do aniversário de 50 anos 
da nossa instituição, tenho o prazer de informar que este setor terá seu horário de 
atendimento reduzido em função da necessidade dos preparativos da referida festa. 
Comentário:A afirmativa está errada, porque vimos no item 1.1 que deve haver um tratamento 
impessoal aos assuntos que constam das comunicações oficiais Assim, não pode haver expressões 
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que denotem impressões individuais SWàケ┌WマàIラマ┌ミキI;くàáゲゲキマがà;àW┝ヮヴWゲゲ?ラàさtenho o prazer de 
informarざàミ?ラàYàキマヮWゲゲラ;ノàWàSWゲI;ヴ;IデWヴキ┣;à;àaラヴマ;ノキS;SWàSラàデW┝デラく 
Gabarito: E 
13. 
Solicito verificar a viabilidade de novo espaço para os ensaios do nosso Coro Sinfônico, os quais 
ocorrem segundas e quartas, das 19h às 22h. 
O espaço onde o Coro ensaia atualmente estará em reforma durante o primeiro semestre de 
2013. 
Comentário: A afirmativa está correta, porque a linguagem está de acordo com a norma culta e com 
a formalidade que a correspondência oficial exige. Você poderia ter sentido a necessidade de uma 
ヮヴWヮラゲキN?ラà;ミデWゲàSラà;Sテ┌ミデラà;S┗WヴHキ;ノàSWàデWマヮラàさsegundas e quartasざàVWテ;ぎ 
さくくくos quais ocorrem às segundas e quartas, das 19h às 22h...ざ 
さくくくos quais ocorrem nas segundas e quartas, das 19h às 22h...ざ 
 Porém, o adjunto adverbial de tempo, em determinados casos, pode dispensar a preposição. 
Isso é muito visto em estruturas como: 
Segunda-feira, irei ao trabalho. Na segunda-feira, irei ao trabalho. 
Esta noite, tive um sonho lindo. Nesta noite, tive um sonho lindo. 
Gabarito: C 
14. (CESPE / SEGER-ES Analista do Executivo に 2013) 
Com relação ao tipo de linguagem adequado a um expediente oficial, assinale a opção correta. 
A O redator de um expediente oficial deve utilizar todos os recursos convenientes para que 
o texto seja compreendido. Na hipótese de o destinatário da comunicação oficial ser pessoa 
com baixo grau de escolarização, por exemplo, pode-se empregar linguagem coloquial. 
B Os textos oficiais devem ser redigidos conforme a norma padrão da língua, isto é, devem 
primar pelo preciosismo, por meio do emprego de linguagem rebuscada e polida. 
C O tipo de linguagem empregado em comunicações oficiais é denominado padrão oficial de 
linguagem. 
D Em geral, a linguagem empregada em comunicações oficiais deve ser própria do meio em 
que circula, isto é, restrita aos seus usuários. 
E O emprego imotivado de linguagem técnica deve ser evitado em correspondências oficiais. 
Comentário: A alternativa (A) está errada. Realmente um expediente oficial deve ser compreendido 
pelo destinatário, mas não se deve usar linguagem coloquial para tal. 
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 A alternativa (B) está errada, pois, conforme ラàゲYデキマラàヮ;ヴ=ェヴ;aラàSラàキデWマàヱくヲがàSWàさnenhuma 
forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos 
sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literáriaくざ 
 A alternativa (C) está errada, pois, conforme o oitavラà ヮ;ヴ=ェヴ;aラà Sラà キデWマà ヱくヲがà さnão existe 
ヮヴラヮヴキ;マWミデW ┌マ けヮ;Sヴ?ラ ラaキIキ;ノ SW ノキミェ┌;ェWマげき ラ ケ┌W エ= Y ラ ┌ゲラ Sラ ヮ;Sヴ?ラ I┌ノデラ ミラゲ ;デラゲ W 
comunicações oficiaisざく 
 áà;ノデWヴミ;デキ┗;àふDぶàWゲデ=àWヴヴ;S;がàヮラキゲがàIラミaラヴマWàラàゲWェ┌ミSラàヮ;ヴ=ェヴ;aラàSラàキデWマàヱくヲがàさエ=àケ┌WàW┗キデ;ヴà
o uso de ┌マ;àノキミェ┌;ェWマàヴWゲデヴキデ;à;àSWデWヴマキミ;Sラゲàェヴ┌ヮラゲざくà 
 A alternativa (E) é a correta, poisがà IラミaラヴマWàラàミラミラàヮ;ヴ=ェヴ;aラàSラà キデWマàヱくヲがà ;à さlinguagem 
técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso 
indiscriminadoざくà 
Assim, entendemos que, para haver o uso da linguagem técnica, deve haver uma motivação, uma 
necessidade. Portanto, a afirmativa está correta, pois o uso imotivado da linguagem técnica, isto é, 
sem motivo, desnecessário, deve ser evitado em correspondências oficiais. 
Gabarito: E 
15. (CESPE / TRE-MS Técnico Judiciário に 2013) 
Considerando os princípios da impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de 
linguagem formal, constantes do Manual de Redação da Presidência da República, assinale a 
opção que apresenta um trecho adequado para compor um documento oficial. 
A É com grande honra e satisfação, que comunico que V. Exa.será agraciada, pelo Presidente 
desta Instituição com a Medalha de Condecoração. 
B Venho por meio deste solicitar autorização para realização do seminário sobre o tabagismo 
no salão de reuniões nos dias 27 e 28 de março. 
C A senadora saudou a presidenta da República, em seu discurso, e solicitou sua intervenção 
no seu Estado, mas isso não surpreendeu-a. 
D Solicitamos a prorrogação do estágio da estudante de administração alocada nesta Seção 
por mais um semestre, tendo em vista que a mesma tem desempenhado as atividades dela 
com extrema eficiência. 
E O cancelamento de reunião deverá ser imediatamente comunicado à Secretaria do 
Gabinete. 
Comentário: áà;ノデWヴミ;デキ┗;àふáぶàWゲデ=àWヴヴ;S;がàヮラヴケ┌Wà;àW┝ヮヴWゲゲ?ラàさcom grande honra e satisfaçãoざàデWマà
tom particular, pessoal, o que fere a impessoalidade. Além disso, não pode haver vírgula entre a 
ノラI┌N?ラà ┗WヴH;ノà S;à ┗ラ┣à ヮ;ゲゲキ┗;à さゲWヴ=à ;ェヴ;Iキ;S;ざà Wà ゲW┌à ;ェWミデWà S;à ヮ;ゲゲキ┗;à さヮWノラà PヴWゲキSWミデWà SWゲデ;à
Iミゲデキデ┌キN?ラざく 
 áà;ノデWヴミ;デキ┗;àふBぶàWゲデ=àWヴヴ;S;がàヮラヴケ┌Wà;àW┝ヮヴWゲゲ?ラàさVenho por meio desteざàYàヮヴWゲIキミSケ┗Wノがàヮラヴà
não ser essencial para a informação. Assim, tal expressão fere a concisão. Note que, se o remetente 
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tivesse usaSラà さ“olicito autorização para realização do seminário sobre o tabagismo no salão de 
reuniões nos dias 27 e 28 de marçoざがà;àキミaラヴマ;N?ラàゲWヴキ;àデヴ;ミゲマキデキS;àIラマàマ;キゲàラHテWデキ┗キS;SWく 
 áà;ノデWヴミ;デキ┗;àふCぶàWゲデ=àWヴヴ;S;がàヮラヴケ┌WàラゲàヮヴラミラマWゲàさゲ┌;ざàWàさゲW┌ざàI;┌ゲ;マà;マHキェ┌キS;de, ferindo 
;àヮヴWIキゲ?ラàSWàノキミェ┌;ェWマがàキゲデラàYがà;àIノ;ヴW┣;くàáノYマàSキゲゲラがàラà;S┗YヴHキラàさミ?ラざàYàヮ;ノ;┗ヴ;à;デヴ;デキ┗;àWàaラヴN;à;à
ヮヴルIノキゲWぎàさnão a surpreendeuざく 
ObservaçãoぎàOà ヮヴラミラマWà さ;ざà IラミデW┝デ┌;ノマWミデWà ゲWà ヴWaWヴWà <à ヮヴWゲキSWミデ;がà ヮラヴà キゲゲラà ミ?ラà ラà IキデWキà Iラマラà
possível ambiguidade. 
 A alternativa (D) está errada, porque ラàヮヴラミラマWàさSWノ;ざàé prescindível, por não ser essencial 
para a informação. Assim, tal expressão fere a concisão. Além disso, deve-se evitar o uso do pronome 
SWマラミゲデヴ;デキ┗ラàSWàヴWaラヴNラàヴWaノW┝キ┗ラàさマWゲマラざàIラマà┗;ノラヴàゲ┌Hゲデ;ミデキ┗ラくàCラミゲデヴ┌NロWゲがàIラマラàさラàマWゲマラざがà
さà;àマWゲマ;ざがàaWヴWマà;àaラヴマ;ノキS;SWàW┝キェキS;àミ;àIラヴヴWゲヮラミSZミIキ;àラaキIキ;ノく 
 A alternativa (E) é a correta, pois a frase encontra-se no padrão formal de linguagem, com a 
devida clareza e objetividade. 
Gabarito: E 
16. (CESPE / Polícia Civil ES Inspetor に 2012) 
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, os expedientes oficiais têm como 
finalidade informar com clareza e objetividade. Para atender a essa finalidade, foi estabelecido 
um padrão oficial de linguagem, chamado de linguagem burocrática. 
Comentário: Vimos nos parágrafos anteriores que a linguagem burocrática deve ser evitada. Ela 
deve ser simples, clara e impessoal. 
Gabarito: E 
17. (CESPE / Correios nível superior に 2011) 
Nas correspondências oficiais, a informação deve ser prestada com clareza e concisão, 
utilizando-se o padrão culto da linguagem. 
Comentário: Vimos que a linguagem da correspondência oficial prima pela clareza, concisão, com 
uso do padrão culto. Assim, a afirmativa está correta. 
Gabarito: C 
18. (CESPE / EBC Nível Superior に 2011) 
Nos textos de correspondência oficial, recomenda-se, para facilitar a compreensão da 
mensagem, o emprego de períodos pouco extensos e escritos em linguagem formal e culta. 
Comentário:O uso de frases curtas evita a prolixidade e ajuda na objetividade, concisão e 
simplicidade na linguagem. 
 Além disso, a linguagem formal e a norma culta são características essenciais da 
correspondência oficial. 
 Assim, a afirmativa está correta. 
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Gabarito: C 
19. (CESPE / PCES Superior に 2010) 
 A redação oficial deve caracterizar-se por impessoalidade, uso do padrão culto de 
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos 
decorrem da Constituição (...). Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais 
de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos 
e comunicações oficiais. 
Manual de Redação da Presidência da República. 2.a ed. 2002, p. 4. Internet: <www.planalto.gov.br> (com 
adaptações). 
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca das 
normas que regem a redação de correspondências oficiais. 
O uso do padrão culto da linguagem em um texto oficial reduz o tempo despendido com sua 
revisão, que passa a ser dispensável. 
Comentário:A revisão é vital para se manter a correção gramatical e a formalidade do texto oficial. 
Por isso, não é dispensável. 
Gabarito: E 
20. (CESPE / DPU Médio に 2010) 
 As opções que se seguem apresentam propostas de trechos de parecer. Assinale a opção 
cujo texto corresponde ao que preceituam as normas de redação oficial. 
A Nossos estudos técnicos demonstram que a crônica do jogo no Brasil é repleta de exemplos 
que desaconselham a legalização, como a violência das gangues que controlam ele, lavagem 
de dinheiro e cooptação de autoridades para fazerem vista grossa diante das ilegalidades. 
B Acreditamos que o poder do dinheiro sujo e nojento do jogo não tem limites. Por sua vez, 
as instituições, seus órgãos e funcionários não são impermeáveis à corrupção que contamina 
o sistema administrativo. Isso é uma pena. 
C Observa-se que desde os anos 90, quando os caça-níqueis e os bingos invadiram as cidades, 
não faltam episódios para mostrar a vulnerabilidade dos agentes do poder público ao canto da 
sereia que ecoa dos cofres emporcalhados da jogatina. 
D É incontável o número de policiais canalhas, trapaceiros e vagabundos (inclusive de altos 
escalões) em todo o país, ligados à contravenção à bandidagem. 
E Os envolvidos no jogo não hesitam em apelar para a violência e a eliminação física. Além 
disso, o secretário nacional antidrogas da Presidência da República identifica nos 
equipamentos eletrônicos de jogos de azar uma forma de legalização do dinheiro do 
narcotráfico internacional. 
Comentário:A banca cobrou nossa atenção quanto à preservação da norma culta, o padrão formal 
e a impessoalidade. 
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 N;à;ノデWヴミ;デキ┗;àふáぶがàヮWヴIWH;àケ┌Wàラà┗WヴHラàデヴ;ミゲキデキ┗ラàSキヴWデラàさcontrolamざàミ?ラà;SマキデWàラàラHテWデラà
SキヴWデラà ヴWヮヴWゲWミデ;Sラà ヮWノラà ヮヴラミラマWà さeleざくà Oà ラHテWデラà Sキヴeto deve ser representado pelo pronome 
ラHノケケ┌ラà =デラミラà さoざくà Cラマラà ラà ┗WヴHラà デWヴマキミ;à Wマà さmざがà WゲゲWà ヮヴラミラマWà ヴWIWHWà ;à Iラミゲラ;ミデWà さnざぎà
controlam-noくà áノYマàSキゲゲラがà ;à W┝ヮヴWゲゲ?ラà さvista grossaざà Yà ヮヴルヮヴキ;à S;à ノキミェ┌;ェWマàIラノラケ┌キ;ノがà ヮラヴà キゲゲラà
transmite subjetividade e informalidade, sendo contrário aos princípios da correspondência oficial. 
 N;ゲà;ノデWヴミ;デキ┗;ゲàふBぶがàふCぶàWàふDぶがà;ゲàW┝ヮヴWゲゲロWゲàさdinheiro sujo e nojentoざàWàさIsso é uma penaざきà
さcanto da sereiaざàWàさemporcalhadosざきàさcanalhas, trapaceiros e vagabundosざàWàさbandidagemざàゲ?ラà
próprias da coloquialidade, informalidade e subjetividade. Por isso, não são admitidos em textos de 
correspondência oficial. 
 Perceba que a alternativa (E) possui um texto claro, formal e correto gramaticalmente. Por 
tudo isso, pode fazer parte de um texto de correspondência oficial. 
Gabarito: E 
(CESPE / SERPRO Médio に 2010) 
 As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, devem obedecer a 
determinadas regras de forma: além das exigências de impessoalidade e uso do padrão culto 
de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. 
Manual de Redação da Presidência da República. 2.ª ed., 2002, p. 10 (com adaptações). 
Julgue os itens seguintes com relação à redação de correspondências oficiais. 
21. 
A linguagem formal é requerida na redação oficial como forma de se denotar impessoalidade 
e transmitir informações comclareza. 
Comentário:Quando se usa a linguagem coloquial, informal, é normal a transmissão de uma 
proximidade própria de pessoas conhecidas, amigas. Justamente isso é condenável na 
correspondência oficial, pois a impessoalidade tem por base a formalidade e a preservação da norma 
culta. Assim, a afirmativa está correta. 
Gabarito: C 
22. 
Termos empregados em linguagem técnica bem como expressões da oralidade devem ser 
evitados em textos oficiais, uma vez que, nesses textos, a compreensão e a formalidade são 
requisitos primordiais. 
Comentário:Vimos na teoria expressa anteriormente que a linguagem técnica pode ser usada, desde 
que seja elemento fundamental para a compreensão da informação, para que se evite a falta de 
clareza e se preserve a impessoalidade. 
 Assim, a afirmativa está correta. 
Gabarito: C 
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23. (CESPE / TCU Superior に 2010) 
Respeita os quesitos de clareza, objetividade e uso do padrão culto da língua portuguesa o 
seguinte parágrafo em um documento oficial. 
Tratam-se de irregularidades referentes à execução do convênio 333-44/08, tendo por objeto 
a construção de um ginásio de esportes na cidade de XXYYY, que vem sendo insistentemente 
denunciadas na mídia impressa e televisiva sem que os poderes municipais tomem 
providências. 
Comentário: VWテ;à ケ┌Wà ラà ┗WヴHラà さTratamざà Yà デヴ;ミゲキデキ┗ラà キミSキヴWデラà Wà ラà ヮヴラミラマWà さseざà Yà ラà ケミSキIWà SWà
indeterminação do sujeito. Assim, esse verbo obrigatoriamente se flexionará no singular (Trata-se). 
áノYマàSキゲゲラがàラàヮ;ヴデキIケヮキラàさdenunciadasざàミ?ラàヮラゲゲ┌キàヴWaWヴWミデWàミo contexto, pois anteriormente a ele 
não há palavra no feminino e plural. Ele deve concordar no feminino e singular (denunciada), pois 
ゲWàヴWaWヴWà;ラàゲ┌Hゲデ;ミデキ┗ラàさconstruçãoざくàCラマラàミ?ラàエ=àIノ;ヴW┣;àWàヮヴWゲWヴ┗;N?ラàS;àミラヴマ;àI┌ノデ;がà;àケ┌Wゲデ?ラà
está errada. 
Gabarito: E 
(CESPE / SERPRO Superior に 2010) 
24. 
Os princípios que regem a redação de correspondências oficiais favorecem a existência de uma 
única interpretação para o texto do expediente, assim como asseguram a impessoalidade e 
uniformidade no trato dos assuntos concernentes aos órgãos governamentais. 
Comentário: A interpretação única pode ser resumida pela palavra clareza. Além disso, realmente o 
texto deve se pautar na objetividade, impessoalidade e uniformidade (padrão formal). Por isso, a 
questão está correta. 
Gabarito: C 
25. 
O nível de linguagem utilizado em atos e expedientes oficiais encontra justificativa no seu 
caráter público e no fim a que eles se destinam, além da obrigatoriedade de que sejam 
inteligíveis para qualquer público. 
Comentário: Releia o primeiro e segundo parágrafo do item 1.2 (A Linguagem dos Atos e 
Comunicações Oficiais). A questão cobrou literalmente o que ali está escrito: 
さA necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, 
de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os 
atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta 
dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua 
elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja 
finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade. 
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 As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo 
e qualquer cidadão brasileiroくざ. 
 Por isso, a questão está correta. 
Gabarito: C 
26. 
Um texto de redação oficial deve ser redigido com vistas a evitar a prolixidade. 
Comentário: A prolixidade é o contrário da concisão. Prolixo é a característica do falar demasiado, 
com número excessivo de palavras. Por isso deve ser evitada na correspondência oficial, que requer 
objetividade, clareza e concisão. Esta última é entendida como a exploração do máximo de 
informação com o mínimo de palavras. Por isso, a questão está correta. 
Gabarito: C 
27. (CESPE / SEDUES Médio に 2010) 
Fragmento do texto: 
 O Brasil deve investir em pesquisa e desenvolvimento, para alcançar níveis mais altos de 
produtividade e de competitividade e desenvolver produtos inovadores que ampliem ou criem 
mercados com rapidez. 
 OàデWマ;àさキミラ┗;N?ラざà┗WマàラI┌ヮ;ミSラàWゲヮ;NラàI;S;à┗W┣àマ;キラヴàミラàヮノ;ミWテ;マWミデラàS;ゲàヮラノケデキI;ゲà
públicas e na preocupação do empresariado, mas o Brasil ainda ocupa posição muito 
desfavorável nesse requisito quando comparado com outros países. Entre 48 países, o Brasil 
ficou na 42.ª posição em inovação, de acordo com um estudo da Organização para a 
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Está na frente de México, África do Sul, 
Argentina, Índia, Letônia e Romênia. 
Pela clareza, objetividade e impessoalidade, esses dois parágrafos poderiam compor 
adequadamente uma correspondência oficial. 
Comentário: Perceba que esses dois parágrafos não possuem ambiguidade, nem marcas de 
impressão pessoal. Portanto, a linguagem é adequada à correspondência oficial. 
Gabarito: C 
28. (CESPE / SEDUES Médio に 2010) 
Fragmento do texto: O impacto da demanda chinesa nos preços das matérias-primas foi talvez 
o principal fator da notável transformação das contas externas brasileiras, o que, por sua vez, 
abriu caminho para o crescimento. Uma eventual mudança para pior no quadro da expansão 
chinesa seria danosa para a economia global e para o Brasil em particular. A China foi o caso 
mais marcante de superação da crise de 2008, porque conseguiu crescer 8,7% no ano passado, 
enquanto o resto do mundo patinhava. 
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áà W┝ヮヴWゲゲ?ラà さo resto do mundo patinhavaざà Wゲデ=à ;SWケ┌;S;à ヮ;ヴ;à ゲWヴà ┌デキノキ┣;S;à Wマà ┌マ;à
correspondência oficial. 
Comentário: A expressão さo resto do mundo patinhavaざàデヴ;ミゲマキデWà┌マ;àキマヮヴWIキゲ?ラàヮラヴàマWキラàS;ゲà
palavras em negrito. Assim, não há clareza, por isso é inadequada à correspondência oficial. 
Gabarito: E 
29. (CESPE / PCES Médio に 2010) 
 CラミゲキSWヴ;ミSラà ラà ゲWェ┌キミデWà ヴWケ┌キゲキデラぎà さáà ヴWS;N?ラà ラaキIキ;ノà SW┗Wà I;ヴ;IデWヴキ┣;ヴ-se pela 
キマヮWゲゲラ;ノキS;SWがà ┌ゲラà Sラà ヮ;Sヴ?ラà I┌ノデラà SWà ノキミェ┌;ェWマがà Iノ;ヴW┣;がà aラヴマ;ノキS;SWà Wà ┌ミキaラヴマキS;SWざà
(Manual de Redação da Presidência da República, 2002), o item a seguir apresenta um 
fragmento de texto que deve ser julgado certo se atender ao citado requisito, ou errado, em 
caso negativo. 
Vimos informar aos usuários do nosso sistema que, conforme a legislação em vigor sobre o 
tema, o plano de saúde XYZ sofrerá reajuste de 10% a partir do mês de dezembro de 2010. 
Comentário: Perceba que o texto não possui marcas de impressões pessoais, nem ambiguidade. Por 
isso utiliza linguagem adequada à correspondência oficial. 
Gabarito: C 
30. (CESPE / TCE-AC Superior に 2009) 
Respeita as normas gramaticais e o padrão estabelecido para documentos oficiais o seguinte 
parágrafo de um regimento: 
 1.º に Não serão admissíveis a reiteração de pedidos, salvo se fundados em novas provas. 
Comentário: Oàゲ┌テWキデラàYà;àW┝ヮヴWゲゲ?ラàさa reiteração de pedidosざがàヮラヴàキゲゲラàラà┗WヴHラàSW┗e ficar no singular 
(Não será admissível). 
Gabarito: E 
31. (CESPE / Correios nível superior に 2011) 
O emprego da linguagem técnica, com a utilização de termos específicos de determinada área 
do conhecimento, deve ser privilegiado em expedientes destinados a órgãos públicos. 
Comentário: Os termos técnicos podem ser utilizados quando realmente forem necessários, pois a 
correspondência oficial deve primar pela linguagem simples e objetiva. Assim, o erro foi afirmar que 
さO emprego da linguagem técnica (...) deve ser privilegiado...ざ 
Gabarito: E 
 
 
 
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19 
 
(CESPE / ANNEL Médio に 2010) 
32. 
Considerando a redação de correspondências oficiais, julgue os próximos itens. 
A impessoalidade que deve caracterizar a redação oficial é percebida, entre outros aspectos, 
no tratamento que é dado ao destinatário, o qual deve ser sempre concebido como 
homogêneo e impessoal, seja ele um cidadão ou um órgão público. 
Comentário: Veja que essa afirmação está implícita nas informações do item 1.1. Assim, 
entendemos que realmente a impessoalidade deve caracterizar a redação oficial, o tratamento dado 
ao destinatário não deve conter impressões individuais e deve ser sempre concebido como 
homogêneo e impessoal, seja ele um cidadão ou um servidor público, pois o destino das 
correspondências oficiais é o cidadão ou outro serviço público. 
Gabarito: C 
33. 
Embora 227 milhões de pessoas tenham conseguido sair das favelas, desde 2000, elas abrigam 
ainda 827,6 milhões de habitantes em todo o mundo. No Brasil, o número de moradores de 
favelas diminuiu 16%, passando de 31,5% da população para 26,4%, enquanto a média, nos 
países latino-americanos, é de 19,5%. 
Comentário: O texto está corretamente construído em linguagem culta, não havendo ambiguidade 
ou imprecisão. Por isso, está correta a questão. 
Gabarito: C 
2 に PRONOMES DE TRATAMENTO 
Esses pronomes são empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou 
cerimoniosamente. 
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas 
peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda 
pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a 
concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a 
ノラI┌N?ラà Iラマラà ゲW┌à ミ┎IノWラà ゲキミデ=デキIラぎà さVラゲゲ;à Senhoria nomeará ラà ゲ┌Hゲデキデ┌デラざきà さVラゲゲ;à Excelência 
conhece ラà;ゲゲ┌ミデラざく 
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre 
os da terceira peゲゲラ;ぎàさVラゲゲ;àSenhoria nomeará seu ゲ┌Hゲデキデ┌デラざàふWàミ?ラàさVossa ... vossoくくくざぶく 
 Já quanto aos adjetivos ou particípios de locuções verbais da voz passiva referidos a esses 
pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o 
ゲ┌Hゲデ;ミデキ┗ラàケ┌WàIラマヮロWà;à ノラI┌N?ラくàáゲゲキマがà ゲWàミラゲゲラà キミデWヴノラI┌デラヴà aラヴàエラマWマがàラàIラヴヴWデラàYàさVossa 
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Excelência está atarefadoざがàさVossa Senhoria deve estar satisfeitoざきàゲWàaラヴàマ┌ノエWヴがàさVossa Excelência 
Wゲデ= ;デ;ヴWa;S;ざが さVラゲゲ; “Wミエラヴキ; SW┗W Wゲデ;ヴ ゲ;デキゲaWキデ;ざく 
Quando esses pronomes estão na função de objeto indireto ou complemento nominal, 
;ミデWIWSキSラゲàS;àヮヴWヮラゲキN?ラàさ;ざがàミ?ラàヴWIWHWマàIヴ;ゲWがàヮラキゲàミ?ラà;SマキデWマà;ヴデキェラくà 
Refiro-me a Vossa Senhoria. 
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. O senhor e a 
senhora são empregados num tratamento formal; você e vocês, no tratamento familiar e amigável. 
Dentre os pronomes de tratamento, somente senhora ;SマキデWà;ヴデキェラàさ;ざがàヮラヴà キゲゲラがàゲWàWゲゲWà
ヮヴラミラマWàaラヴàヮヴWIWSキSラàSWàヮヴWヮラゲキN?ラàさ;ざがàエ;┗Wヴ=àIヴ;ゲWぎ 
Refiro-me à senhora Gioconda. 
 
34. (CESPE / SEEDF Professor に 2017) 
XXXXX n.º 134/2014/GR 
 
Brasília, 15 de outubro de 2014. 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Antonio Carlos Gustavo 
Ministro da Educação 
Ministério da Educação 
Esplanada dos Ministérios 
70.160-900 に Brasília.DF 
 
Assunto: Convite para Cerimônia do I Prêmio Professor Pesquisador 
 
Senhor Ministro, 
 
1. Com o objetivo de estimular a produção de pesquisas nas mais diversas áreas do 
conhecimento, a Universidade das Garças criou, no ano de 2014, o Prêmio Professor 
Pesquisador. 
2. A Cerimônia de Entrega das premiações da primeira edição do prêmio será às 19 h de 1.º 
de novembro de 2014 e terá lugar nesta Universidade. 
3. Assim, gostaríamos de convidar Sua Excelência para participar da referida cerimônia 
entregando as premiações aos escolhidos e também proferindo breve discurso de 
encerramento. 
 Respeitosamente, 
PAULO MARCOS ROBERTO 
Reitor da Universidade das Garças 
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Considerando as características e padronização das correspondências oficiais constantes no 
Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue os itens a seguir, pertinentes 
ao documento oficial hipotético anteriormente apresentado. 
A fim de obedecer aos preceitos do MRPR, o pronome de tratamento no terceiro parágrafo do 
texto ね Sua Excelência ね deveria ser substituído por Vossa Excelência. 
Comentário: Como o corpo do texto é informação tratada diretamente com a autoridade, o 
pronome de tratamento correデラàヴW;ノマWミデWàYàさVラゲゲ;àE┝IWノZミIキ;ざく 
 “ルàWマヮヴWェ;マラゲàさ“┌;àE┝IWノZミIキ;ざàケ┌;ミSラàa;ノ;マラゲàS;à;┌デラヴキS;SWく 
 Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
35. (CESPE / TRE-MS Técnico Judiciário に 2013) 
Considerando a concordância dos pronomes de tratamento, uma comunicação dirigida ao 
presidente do Senado Federal deverá ser redigida da seguinte maneira: Vossa Excelência será 
informado da tramitação do projeto em pauta. 
Comentário: áà;aキヴマ;デキ┗;àWゲデ=àIラヴヴWデ;がàヮラヴケ┌Wàラà┗WヴHラàSW┗WàゲWàaノW┝キラミ;ヴàミ;àデWヴIWキヴ;àヮWゲゲラ;àふさseráざぶà
para concordar com o pronome de tratamento. Como sabemos que o Senado Federal é presidido 
ヮラヴà ┌マà エラマWマà ふさ;o ヮヴWゲキSWミデWà Sラà “Wミ;Sラà FWSWヴ;ノざぶがà ラà ヮ;ヴデキIケヮキラà ふさinformadoざぶà ミ?ラà IラミIラヴS;à
ノキデWヴ;ノマWミデWàIラマà;àヮ;ノ;┗ヴ;àaWマキミキミ;àさE┝IWノZミIキ;ざがàマ;ゲàIラマào sexo da pessoa a que ele se refere. 
Gabarito: C 
36. (CESPE / PCES Médio に 2010) 
 CラミゲキSWヴ;ミSラà ラà ゲWェ┌キミデWà ヴWケ┌キゲキデラぎà さáà ヴWS;N?ラà ラaキIキ;ノà SW┗Wà I;ヴ;IデWヴキ┣;ヴ-se pela 
キマヮWゲゲラ;ノキS;SWがà ┌ゲラà Sラà ヮ;Sヴ?ラà I┌ノデラà SWà ノキミェ┌;ェWマがà Iノ;ヴW┣;がà aラヴマ;ノキS;SWà Wà ┌ミキaラヴマキS;SWざà
(Manual de Redação da Presidência da República, 2002), o item a seguir apresenta um 
fragmento de texto que deve ser julgado certo se atender ao citado requisito, ou errado, em 
caso negativo. 
Venho comunicar à Vossa Senhoria que nossa empresa não necessita mais dos seus serviços 
profissionais, e que, consequentemente, vai desligar você dos seus quadros funcionais dentro 
de trinta dias úteis, a contar da data desta carta. 
Comentários 
O pronome de tratamento não admite artigo; por isso, deve-se retirar a crase antes do 
ヮヴラミラマWà さVossa Senhoriaざくà áノYマà Sキゲゲラがà ラà ヮヴラミラマWà さvocêざà ミ?ラà Yà ヮヴルヮヴキラà S;à aラヴマ;ノキS;SWà S;à
IラヴヴWゲヮラミSZミIキ;à ラaキIキ;ノà Wà ラà ヮヴラミラマWà さseusざà デヴ;ミゲマキデWà ;マHキェ┌キS;SWきà ヮラキゲà ミ?ラà ゲWà ゲ;HWà ゲWà エ=à
ヴWaWヴZミIキ;à;àさvocêざàラ┌à;àさempresaざく 
Gabarito: E 
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37. (CESPE / PCES Superior に 2010) 
A redação oficial deve caracterizar-se por impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, 
clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem 
da Constituição (...). Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda 
administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e 
comunicações oficiais. 
Manual de Redação da Presidência da República. 2.a ed. 2002, p. 4. Internet: <www.planalto.gov.br> (com 
adaptações). 
Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, acerca das 
normas que regem a redação de correspondências oficiais. 
É fundamental observar o emprego correto dos pronomes de tratamento em um expediente 
oficial, o que, somado a outros cuidados, imprime formalidade no tratamento de assuntos 
públicos. 
Comentários 
A formalidade expressa em um documento oficial é justamente o cuidado no uso da 
linguagem, formatação do texto, impessoalidade, objetividade, clareza, concisão. Tudo isso é 
reforçado pelo correto emprego dos pronomes.Assim, a questão está correta. 
Gabarito: C 
38. (CESPE / PCES Superior に 2010) 
Os adjetivos referidos aos pronomes de tratamento concordam com o gênero do interlocutor. 
Comentários 
Os adjetivos normalmente concordam com o núcleo do termo a que se refere. Assim, há 
Iラミゲデヴ┌NロWゲàIラマラàさVossa Senhoria está cansadaざきàさVossa Excelência está exaustaざくà 
 Porém, quando o contexto nos informa se tratar de um gênero masculino, por motivo de 
clareza, deve o adjetivo concordar ideologicamente no masculino: 
さSenhor Delegado, Vossa Senhoria está cansadoくざき 
さVossa Excelência está exausto, Deputadoざく 
 Por isso, a afirmativa está correta. 
Gabarito: C 
2.1 に EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO 
 O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. Assim são de uso 
consagrado: 
 Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: 
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a) do Poder Executivo; 
Presidente da República; 
Vice-Presidente da República; 
Ministros de Estado1; 
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; 
Oficiais-Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; 
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; 
Prefeitos Municipais. 
b) do Poder Legislativo: 
Deputados Federais e Senadores; 
Ministros do Tribunal de Contas da União; 
Deputados Estaduais e Distritais; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. 
c) do Poder Judiciário: 
Ministros dos Tribunais Superiores; 
Membros de Tribunais; 
Juízes; 
Auditores da Justiça Militar. 
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo 
Senhor, seguido do cargo respectivo: 
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: 
Senhor Senador, 
 
1 Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado, 
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de 
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o 
Chefe da Corregedoria-Geral da União. 
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Senhor Juiz, 
Senhor Ministro, 
Senhor Governador, 
 
39. (CESPE / STM Analista Judiciário に 2018) 
Em um documento a ser enviado pelo ministro presidente do Superior Tribunal Militar ao 
ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, é adequado o emprego do pronome de 
tratamento Vossa Senhoria como vocativo, pois ambos (remetente e destinatário) ocupam 
cargos de mesmo nível hierárquico. 
Comentário: Como vimos, o vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas ao Chefe de Poder 
é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: 
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
 Assim, a afirmação está errada. 
Gabarito: E 
40. (CESPE / STM Técnico Judiciário に 2018) 
Brasília, X de novembro de 20XX. 
Assunto: Convite para cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar 
 
 Senhor Juiz-Auditor titular da 12.ª Circunscrição 
 Judiciária Militar, 
 Convido-o para a cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar, a realizar-
se na sede do órgão, em Brasília, no dia 1.º de março de 20XX. 
 Por favor, confirme sua presença até o dia 1.º de fevereiro de 20XX. 
 
Considerando-se o emprego dos pronomes de tratamento na referida correspondência oficial, 
estaria correta a substituição do trecho Convido-o por Convido Vossa Excelência. 
Comentário: A fim de manter a formalidade, é necessário realmente trocar o pronome pessoal 
ラHノケケ┌ラà=デラミラàさラざàヮWノラàヮヴラミラマWàSWàデヴ;デ;マWミデラà;SWケ┌;SラàWàaラヴマ;ノàさVラゲゲ;àE┝IWノZミIキ;ざく 
 Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
 
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41. (CESPE / TRF 1ª Região Técnico Judiciário に 2017) 
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas a um juiz de direito é Senhor, seguido 
do cargo: Senhor Juiz. 
Comentário: A afirmação é literalmente o que consta no Manual de Redação da Presidência da 
República: 
さáゲàSWマ;キゲà;┌デラヴキS;SWゲàゲWヴ?ラàデヴ;デ;S;ゲàIラマàラà┗ラI;デキ┗ラà“WミエラヴがàゲWェ┌キSラàSラàI;ヴェラàヴWゲヮWIデキ┗ラぎ 
Senhor Senador, 
Senhor Juiz, 
Senhor Ministro, 
“WミエラヴàGラ┗Wヴミ;Sラヴがざ 
Assim, a questão está correta. 
Gabarito: C 
42. (CESPE / SEEDF Professor に 2017) 
O vocativo a ser empregado em comunicações oficiais a um juiz é Senhor Juiz. 
Comentário: Conforme o MRPR, realmente o vocativo a ser empregado em comunicações oficiais a 
um juiz é Senhor Juiz. Confirme: 
さAs demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: 
 Senhor Senador, 
 Senhor Juiz, 
 Senhor Ministro, 
 Senhor Governadorざく 
 Assim, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
43. (CESPE / TRE-MS Técnico Judiciário に 2013) 
No que se refere às normas para elaboração de correspondência Oficial, em correspondências 
enviadas a deputado, juiz, embaixador e diretor-geral de agência reguladora, deve-se 
empregar o pronome de tratamento Vossa Excelência. 
Comentário: A afirmativa está errada, porque consta na relação vista anteriormente que o 
tratamento Vossa Excelência é empregado para deputado, juiz, embaixador; porém não há 
referência a diretor-geral de agência reguladora, o qual tem tratamento de Vossa Senhoria. 
Gabarito: E 
 
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44. (CESPE / TRE-MS Técnico Judiciário に 2013) 
Em relação à correspondência oficial, em documentos endereçados a um ministro de Estado, 
deve-se empregar o vocativo Excelentíssimo Senhor Ministro. 
Comentário: A afirmativa está errada, porque o vocativo Excelentíssimo Senhor deve ser 
WマヮヴWェ;Sラà;ヮWミ;ゲàヮ;ヴ;àCエWaWゲàSWàPラSWヴくàOà┗ラI;デキ┗ラà;SWケ┌;Sラà;à┌マàマキミキゲデヴラàSWàEゲデ;SラàYàさSenhor 
Mキミキゲデヴラざく 
Gabarito: E 
45. (CESPE / SESA - ES Superior に 2011) 
Excelentíssimo Senhor Ministro é o vocativo adequado a ser empregado em documento oficial 
dirigido a um ministro de Estado e Vossa Excelência, o pronome de tratamento apropriado, 
devendo a forma verbal que com ele concorda estar flexionada na segunda pessoa do plural, 
como sinal de respeito à autoridade ね Vossa Excelência conheceis bem o assunto. 
Comentário: Oà┗ラI;デキ┗ラà ;SWケ┌;Sラà Yà さ“WミエラヴàMキミキゲデヴラざà Wà ラà ┗WヴHラà SW┗Wà ゲWà aノW┝キラミ;ヴà Wマà デWヴIWキヴ;à
pessoa do singular: Vossa Excelência conhece bem o assunto. 
Gabarito: E 
46. (CESPE / PCES Superior に 2010) 
Embaixadores, secretários de estado dos governos estaduais e auditores da justiça militar estão 
entre as autoridades que devem ser tratadas por Vossa Excelência. 
Comentário: Releia a lista de autoridades. Todas elas estão previstas para cargos com tratamento 
de Vossa Excelência. 
Gabarito: C 
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades 
arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, 
sendo desnecessária sua repetida evocação. 
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo 
adequado é: 
Senhor Fulano de Tal, 
(...) 
No envelope, deve constar do endereçamento: 
Ao Senhor 
Fulano de Tal 
Rua ABC, no 123 
12345-000 に Curitiba. PR 
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Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o 
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento 
Senhor. 
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo 
indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas 
que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por 
doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o 
tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. 
 Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em 
comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: 
Magnífico Reitor, 
(...) 
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: 
Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é: 
Santíssimo Padre, 
(...) 
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. 
Corresponde-lhe o vocativo: 
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou 
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal, 
(...) 
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; 
Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores 
religiosos. Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos. 
 
47. (CESPE / STM Técnico Judiciário に 2018) 
Brasília, X de novembro de 20XX. 
Assunto: Convite para cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar 
 
 Senhor Juiz-Auditor titular da 12.ª Circunscrição 
 Judiciária Militar, 
 Convido-o para a cerimônia de posse do presidente do Superior Tribunal Militar, a realizar-
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 Por favor, confirme sua presença até o dia 1.º de fevereiro de 20XX. 
 
Caso o documento hipotético em questão tenha sido enviado pela Assessoria de Cerimonial da 
Presidência do Superior Tribunal Militar, no documento de confirmação enviado à autoridade 
emissora, deverá ser empregado o pronome de tratamento Vossa Senhoria. 
Comentário: Pela afirmação, um documento em resposta à autoridade emissora, que é a Assessora 
SWàCWヴキマラミキ;ノàS;àPヴWゲキSZミIキ;àSラà“┌ヮWヴキラヴàTヴキH┌ミ;ノàMキノキデ;ヴがàSW┗WがàゲキマがàWマヮヴWェ;ヴàラàデヴ;デ;マWミデラàさVラゲゲ;à
“Wミエラヴキ;ざがàヮラキゲàミ?ラàYà┌マ;à;ノデ;à;┌デラヴキS;SWがàS;ゲàWノWミI;S;ゲàミラàM;ミ┌;ノàSWàRWS;N?ラàS;àPヴWゲキSZミIキ;àS;à
República. Assim, o tratamento é realmente Vossa Senhoria. 
 Por isso, a afirmação está correta. 
Gabarito: C 
48. (CESPE / TRE-MS Técnico Judiciário に 2013) 
Apesar de menos usuais, ilustríssimo e digníssimo são pronomes de tratamento aceitos em 
comunicações oficiais. 
Comentário: A afirmativa está errada, porque vimos anteriormente que em comunicações oficiais, 
está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD). Além disso, fica dispensado o emprego do 
superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para 
particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. 
Gabarito: E 
49. (CESPE / Polícia Civil ES Inspetor に 2012) 
As autoridades que devem ser tratadas por Vossa Excelência incluem os juízes, procuradores, 
reitores e ministros de Estado. 
Comentário: “?ラàデヴ;デ;SラゲàIラマラàさVossa Excelênciaざàラゲàテ┌ケ┣WゲàWàマキミキゲデヴラゲàSWàEゲデ;SラがàIラマラàさVossa 
MagnificênciaざàラゲàヴWキデラヴWゲàWàさVossa SenhoriaざàラゲàヮヴラI┌ヴ;SラヴWゲく 
Gabarito: E 
50. (CESPE / STM Superior に 2011) 
No item a seguir, é apresentado um trecho de correspondência oficial. Julgue-o com relação à 
língua portuguesa padrão e à forma e ao estilo requeridos na redação oficial. 
Senhor Coronel José Silva, Vossa Senhoria está convidado a comparecer ao ato solene em 30 
de janeiro de 2010. 
Comentário: O erro está na falta da formalidade. O vocativo, na correspondência oficial, deve ficar 
em linha superior ao texto e não na própria linha do texto. Perceba que não há erro na concordância 
Wマà さestá convidadoざがàマWゲマラà Iラマàラà ヮヴラミラマWàSWà デヴ;デ;マWミデラà ミラà aWマキミキミラくà Eゲゲ;à IラミIラヴS>ミIキ;à Yà
possível, porque a locução se refere a alguém do sexo masculino. 
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Gabarito: E 
51. (CESPE / EBC Nível Superior に 2011) 
O item a seguir apresenta trecho de texto. Julgue-o com relação à língua portuguesa padrão e 
à forma e ao estilo requeridos para a redação de correspondência oficial. 
Senhor Ministro, 
Em complemento às informações transmitidas no último telegrama, informamos a Vossa 
Excelência que a reforma no setor de telecomunicações terá início às 7 h 30 min da próxima 
segunda-feira e deverá se estender por duas semanas. Nesse ínterim, as salas anexas ao setor 
ficarão disponíveis para a execução das atividades laborais. 
Comentário: O texto está escrito de acordo com a norma cult;くàNラデWàケ┌Wà;à;HヴW┗キ;デ┌ヴ;àさhざàWàさminざà
ヴWヮヴWゲWミデ;マàさhorasざàWàさminutosざがàヴWゲヮWIデキ┗;マWミデWく 
 VWヴキaキケ┌Wàデ;マHYマàケ┌Wà;ミデWゲàSラàヮヴラミラマWàSWàデヴ;デ;マWミデラàミ?ラàヮラSWàエ;┗WヴàIヴ;ゲWàふさinformamos 
a Vossa Excelênciaざぶがàラàケ┌Wàaラキàマ┌キデラàHWマàラHゲWヴ┗;SラàミラàデW┝デラく 
 A linguagem do texto preservou a formalidade, a objetividade, a clareza e a impessoalidade, 
as quais são características fundamentais numa correspondência oficial. 
 Portanto, a questão está correta. 
Gabarito: C 
52. (CESPE / EBC Nível Superior に 2011) 
O item a seguir apresenta trecho de texto. Julgue-o com relação à língua portuguesa padrão e 
à forma e ao estilo requeridos para a redação de correspondência oficial. 
Ilustríssimos Senhores, 
Dirigimos-nos a esta secretaria afim de solicitar a divulgação dos resultados institucionais 
obtidos no triênio 2008-2010. 
Comentário: OàデW┝デラàミ?ラàWゲデ=àWゲIヴキデラàSWà;IラヴSラàIラマà;àミラヴマ;àI┌ノデ;くàOà┗WヴHラàさDirigimosざがàWマàIラミデ;デラà
IラマàラàヮヴラミラマWàラHノケケ┌ラàさnosざがàSW┗WàヮWヴSWヴàラàさsざぎàさDirigimo-nosざく 
 Como o documento é endereçado a uma secretaria com um receptor com quem se fala, o 
ヮヴラミラマWàSWマラミゲデヴ;デキ┗ラà;àゲWヴà┌ゲ;SラàYàさessaざく 
 Há no texto uma oração subordinada adverbial de finalidade reduzida de infinitivo. Assim, a 
ノラI┌N?ラàヮヴWヮラゲキデキ┗;àIラヴヴWデ;àSW┗WàゲWヴàさa fim deざくà 
 Além disso, ミ?ラà ゲWà ┌ゲ;à ラà デヴ;デ;マWミデラà さilustríssimoざà ;à ;┌デラヴキS;SWゲà ケ┌Wà ミ?ラà ヮラゲゲ┌;マà ラà
デヴ;デ;マWミデラàSWàさVossa ExcelênciaざくàPラヴデ;ミデラがàラàキSW;ノàゲWヴキ;ぎ 
 
 さSenhor (Fulano de Tal), 
Oàデヴ;デ;マWミデラàさ“WミエラヴざàSW┗WàゲWヴàゲWェ┌キSラàSラàミラマWàS;à;┌デラヴキS;SWがà
quando esta não tiver tratamento de Vossa Excelência. 
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Dirigimo-nos a essa secretaria a fim de solicitar a divulgação dos resultados institucionais obtidos 
no triênio 2008-2010.ざ 
 Portanto, a questão está errada. 
Gabarito: E 
2.2 に FECHOS PARA COMUNICAÇÕES 
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de 
saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela 
Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de 
simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos 
diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial: 
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: 
 Respeitosamente, 
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: 
 Atenciosamente, 
 Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que 
atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério 
das Relações Exteriores.53. (CESPE / SEEDF Professor に 2017) 
XXXXX n.º 134/2014/GR 
Brasília, 15 de outubro de 2014. 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Antonio Carlos Gustavo 
Ministro da Educação 
Ministério da Educação 
Esplanada dos Ministérios 
70.160-900 に Brasília.DF 
 
Assunto: Convite para Cerimônia do I Prêmio Professor Pesquisador 
 
 Senhor Ministro, 
 
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1. Com o objetivo de estimular a produção de pesquisas nas mais diversas áreas do 
conhecimento, a Universidade das Garças criou, no ano de 2014, o Prêmio Professor 
Pesquisador. 
2. A Cerimônia de Entrega das premiações da primeira edição do prêmio será às 19 h de 1.º 
de novembro de 2014 e terá lugar nesta Universidade. 
3. Assim, gostaríamos de convidar Sua Excelência para participar da referida cerimônia 
entregando as premiações aos escolhidos e também proferindo breve discurso de 
encerramento. 
 Respeitosamente, 
PAULO MARCOS ROBERTO 
Reitor da Universidade das Garças 
Considerando as características e padronização das correspondências oficiais constantes no 
Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue os itens a seguir, pertinentes 
ao documento oficial hipotético anteriormente apresentado. 
O fecho da comunicação manter-se-ia adequado ao padrão preconizado pelo MRPR caso fosse 
substituído por Atenciosamente. 
Comentário: Eマà WゲI;ノ;à エキWヴ=ヴケ┌キI;がà ゲ;HWマラゲà ケ┌Wà さヴWキデラヴざà Yà ;┌デラヴキS;SWà ケ┌Wà ゲWà ゲ┌HラヴSキミ;à ;ラà
さマキミキゲデヴラざく 
 áゲゲキマがàラàaWIエラàさRWゲヮWキデラゲ;マWミデWざàSW┗WàゲWヴàマ;ミデキSラく 
Gabarito: E 
54. (CESPE / DEPEN Nível Médio に 2015) 
Nos expedientes normalmente classificados com o padrão ofício, independentemente dos seus 
destinatários, são usados apenas os fechos Atenciosamente ou Respeitosamente, 
excetuando-se dessa prescrição os casos de comunicações oficiais dirigidas a autoridades 
estrangeiras. 
Comentário: O emprego do fecho depende da hierarquia funcional do destinatário, por isso a 
afirmativa está errada. 
Gabarito: E 
55. (CESPE / CNJ Técnico Judiciário に 2013) 
A escolha do fecho a ser usado nas correspondências oficiais é determinada pela hierarquia 
que existe entre o destinatário e o remetente do documento. 
Comentário: A afirmativa está correta, porque realmente a escolha do fecho tem relação direta com 
a hierarquia entre o destinatário e o remetente: 
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República: 
 Respeitosamente, 
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior: 
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 Atenciosamente, 
Gabarito: C 
56. (CESPE / TRE-MS Técnico Judiciário に 2013) 
No que se refere às normas para elaboração de correspondência Oficial, apesar da 
recomendação para que se empreguem os fechos Atenciosamente e Respeitosamente, nas 
redações oficiais, admite-se também o uso de Cordialmente, Saudações e Com meus 
cumprimentos, se o conteúdo do documento for solene. 
Comentário: A afirmativa está errada, porque o Manual estabelece o emprego de somente dois 
aWIエラゲàSキaWヴWミデWゲàヮ;ヴ;àデラS;ゲà;ゲàマラS;ノキS;SWゲàSWàIラマ┌ミキI;N?ラàラaキIキ;ノくàáゲàW┝ヮヴWゲゲロWゲàさCordialmenteざがà
さSaudaçõesざàWàさCom meus cumprimentosざ têm cunho pessoal e devem ser evitadas. 
Gabarito: E 
57. (CESPE / ANTAQ Superior に 2009) 
O fecho das comunicações é obrigatório em qualquer tipo de documento oficial e restringe-se 
a apenas dois: Respeitosamente e Atenciosamente, a depender da relação hierárquica 
existente entre o remetente e o destinatário. 
Comentário: OàヮヴラHノWマ;àミWゲデ;àケ┌Wゲデ?ラàYàラà┌ゲラàS;àヮ;ノ;┗ヴ;àI;デWェルヴキI;àさqualquerざくàVWヴWマラゲà;Sキ;ミデWà
que alguns documentos não possuem fecho. 
Gabarito: E 
58. (CESPE / PCES Superior に 2010) 
OàaWIエラàさáデWミIキラゲ;マWミデWざàSW┗WàゲWヴàWマヮヴWェ;Sラàヮ;ヴ;àゲ;┌S;ヴàautoridades de mesma hierarquia 
ou de hierarquia inferior. 
Comentário: Veja que a questão cobra literalmente o que está previsto na letra b do item 2.2 Fechos 
para as comunicações. 
Gabarito: C 
59. (CESPE / Previc Médio に 2010) 
O seguinte fecho seria adequado a ofício destinado a servidor que ocupasse cargo de grau 
hierárquico equivalente ao ocupado pelo autor do documento, mas em órgão diverso. 
Com cordiais saudações, 
Fulano de Tal 
Comentário: Primeiro, o fecho de um documento padrão-ラaケIキラà Yà さRespeitosamenteざà ラ┌à
さAtenciosamenteざくà áノYマà Sキゲゲラがà ;à W┝ヮヴWゲゲ?ラà さCom cordiais saudaçõesざàマ;ヴI;à ;ゲヮWIデラゲà ヮWゲゲラ;キゲがà
subjetivos. Por isso, a questão está errada. 
Gabarito: E 
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2.3 に IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO 
 Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais 
comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local 
de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte: 
(espaço para assinatura) 
Nome 
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República 
 
(espaço para assinatura) 
Nome 
Ministro de Estado da Justiça 
 Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do 
expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho. 
 
60. (CESPE / DEPEN 2015 Nível Superior (banca CESPE) 
Comunicações oficiais cujo remetente é o presidente da República caracterizam-se pelo 
emprego da forma Respeitosamente como fecho, pela ausência de assinatura e pela presença 
da identificação do signatário como forma de se evitarem equívocos. 
Comentário: Oà aWIエラà さRWゲヮWキデラゲ;マWミデWざà SW┗Wà ゲWヴà WマヮヴWェ;Sラà ヮ;ヴ;à ;┌デラヴキS;SWà ゲ┌ヮWヴキラヴくà
N;デ┌ヴ;ノマWミデWがàラàPヴWゲキSWミデWàS;àRWヮ┎HノキI;à┌デキノキ┣;àラàaWIエラàさáデWミIキラゲ;マWミデWざがàラàケ┌;ノàYàSキヴWIキラミ;Sラà<ゲà
autoridades de mesmo nível hierárquico e inferior. As comunicações oficiais assinadas pelo 
Presidente da República não trazem o nome e o cargo, abaixo do local de sua assinatura. Por fim, os 
documentos oficiais devem ser assinados. 
Gabarito: E 
61. (CESPE / DEPEN Nível Médio に 2015) 
Para a correta identificação dos interlocutores envolvidos na comunicação mediada pelos 
textos oficiais, todos esses expedientes devem apresentar informações relativas ao 
destinatário da comunicação bem como o nome e o cargo da autoridade que a expede. 
Comentário: CラミaラヴマWà ゲWà WミデWミSWà Sラà デルヮキIラà ヲくンがà WゲヮWIキaキI;マWミデWà S;à W┝ヮヴWゲゲ?ラà さExcluídas as 
comunicações assinadas pelo Presidente da Repúblicaざがà ;ゲà Iラマ┌ミキI;NロWゲà ラaキIキ;キゲà ;ゲゲキミ;S;ゲà ヮWノラà
Presidente da República não trazem o nome e o cargo, abaixo do local de sua assinatura. Assim, a 
afirmativa está errada. 
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Gabarito: E 
62. (CESPE / TRE-MS Técnico Judiciário に 2013) 
Em relação à correspondência oficial, nos documentos do padrão ofício, o signatário deve ser 
identificado pelo nome, seguido do nome da instituição. 
Comentário: A afirmativa está errada, porque o Manual estabelece que, excluídas as comunicações 
assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome 
e o cargo da autoridade que as expede, e não o nome da instituição. 
Gabarito: E 
63. (CESPE / Correios nível superior に 2011) 
Como medida de proteção aos servidores da administração pública, a identificação do 
signatário é facultativa nos expedientes oficiais. 
Comentário: Vimos que, à exceção do Presidente da República, a identificação do signatário é 
obrigatória nos expedientes oficiais. 
Gabarito: E 
64. (CESPE / EBC nível superior に 2011) 
Nas comunicações oficiais, com exceção das assinadas pelo presidente da República, devem 
constar nome e cargo da autoridade que as expede. 
Comentário: VWテ;à ケ┌Wà Wゲデ;à ケ┌Wゲデ?ラà IラHヴ;à ノキデWヴ;ノマWミデWà ラà キデWマà ヲくンぎà さExcluídas as comunicações 
assinadas pelo Presidente

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