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Valvulopatias Cardíacas

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Valvulopatias
Valvas Cardíacas
• Valvas Atrioventriculares
• Valva Tricúspide
• Valva Mitral
• Valvas Semilunares
• Valva Pulmonar
• Valva Aórtica
Valvas Cardíacas
• Valvas Atrioventriculares
• Valva Tricúspide
• Valva Mitral
• Valvas Semilunares
• Valva Pulmonar
• Valva Aórtica
Permitem o fluxo de sangue em um único sentido
não permitindo que este retorne fechando-se quando
o gradiente pressórico se inverte.
Valvas Atrioventriculares
• Impedem o retorno de sangue dos ventrículos para os átrios durante 
a sístole.
• Valva Tricúspide: Comunica AD com VD; 
• Valva Mitral: Comunica o AE com VE.
Dinâmica Valvar
• Sístole Ventricular
Dinâmica Valvar
• Diástole Ventricular
Valvas Atrioventriculares
• As cúspides são constituídas por tecido conjuntivo frouxo, com 
variável quantidade de colágeno, proteoglicanos e fibras elásticas.
Valvas Atrioventriculares
• Valva Tricúspide:
• O perímetro da valva tricúspide varia normalmente de 10 a 12 cm. 
• A cúspide anterior é a mais longa, seguida em extensão pela cúspide posterior 
e depois pela septal. 
Valvas Atrioventriculares
• Valva Mitral:
• A valva mitral tem sua circunferência variando entre 8 e 10 cm, apresentando 
duas cúspides.
• A anterior é a maior, mostrando formato grosseiramente triangular e 
apresentando grossas cordas de sustentação.
• A cúspide posterior é dividida em três bolsões proeminentes, separados entre 
si por pequenas fendas também guarnecidas por cordas em leque.
Valvas Cardíacas
• Caso a valva não se feche corretamente esta encontra-se com 
insuficiência valvar
• Caso a valva não se abra corretamente esta encontra-se com 
estenose valvar
Valvas Semilunares
• Impedem o retorno de sangue das artérias aorta e pulmonares para 
os ventrículos durante a diástole. 
• Valva Pulmonar: Comunica VD com a Artéria Pulmonar. 
• Valva Aórtica: Comunica VE com a Artéria Aorta;
Valvas Semilunares
• Em cada diástole, os folhetos semilunares abaulam-se pelo 
enchimento com sangue, formando os seios de Valsalva. 
• Apresentam três válvulas ou folhetos semilunares, cada um deles 
inserindo-se em uma linha com formato de "U”.
Valvas Atrioventriculares
• Prolapso Valvar
Valvas Atrioventriculares
• Estenose Valvar
ESTENOSE AÓRTICA
• Afeta 3-5% das pessoas > 65 anos
– Senil (processso histopatológico similar aterosclerose)
– Moléstia reumática
– Doenças congênitas
ESTENOSE AÓRTICA
• Obstrução progressiva via saída VE
– Hipertrofia ventricular
– Aumento das pressões de enchimento
– Disfunção diastólica
• Angina, síncope, insuficiência cardíaca
– Sobrevida média 2-3 anos
ESTENOSE AÓRTICA
Velocidade jato 
aórtico(m/s)
Gradiente 
médio(mm Hg)
Área valvar (cm2)
Leve < 3 < 25 > 1.5
Moderada 3 – 4 25 – 40 1 – 1.5 
Grave > 4 > 40 < 1
INSUFICIENCIA AÓRTICA
• Dilatação da aorta idiopática
• HAS
• Doenças congênitas (valva bicúspide)
• Moléstia reumática
• Endocardite infecciosa
• Dissecção aórtica
INSUFICIENCIA AÓRTICA
• Fisiopatologia
– VE de tamanho normal não acomoda volume regurgitante
– Aumento abrupto das pressões de enchimento
– Edema pulmonar, choque cardiogênico
– Aumento do volume diastólico final, complacência, hipertrofia
excentrica e concentrica
INSUFICIENCIA AÓRTICA
• Dispnéia
• Angina
– Mortalidade >10% ao ano
• Insuficiência Cardíaca
– Mortalidade >20% ao ano
ESTENOSE MITRAL
• Provoca redução do preenchimento do ventrículo esquerdo ao 
mesmo tempo em que aumenta a pressão do átrio esquerdo.
• Doença valvar mais importante nos países subdesenvolvidos
– Febre reumática (>60% dos casos)
• 2 F : 1 M
– Congênita (raro)
– Degenerativa (calcificação do anel)
ESTENOSE MITRAL
• Área normal da valva mitral é de cerca de 4 a 6 cm2
• Quando área < 1,5 cm2 à Aumento da pressão do AE
• Pressões venosa e capilar pulmonares aumentam à dispneia
• Fração de ejeção do VE comumente deprimida (30% - 40% dos casos)
• DC não se eleva normalmente em resposta ao exercício à EAP
ESTENOSE MITRAL
PAP (mmHg) Gradiente 
médio(mm Hg)
Área valvar (cm2)
Leve < 30 < 5 > 1.5
Moderada 30 – 50 5 – 10 1 – 1.5 
Grave > 50 > 10 < 1
ESTENOSE MITRAL
Fisiopatologia:
• Obstrução ao enchimento ventricular (VMi)
• Enchimento sob gradiente de pressão
• Elevação das pressões em AE
• Hipertensão pulmonar
• Débito cardíaco
– Subnormal ao repouso
– Insuficiente ao esforço
ESTENOSE MITRAL
Sintomas:
• Dispnéia
• Hemoptise
• Angina (hipertensão VD, DAC associada)
Mortalidade:
– Congestão pulmonar e sistêmica (60-70%)
– Embolia sistêmica (20-30%)
– Embolia pulmonar (10%)
– Endocardite (1-5%)
INSUFICIÊNCIA MITRAL
INSUFICIÊNCIA MITRAL
Causas
• Síndrome do prolapso da valva mitral
• Febre reumática
• Doença arterial coronariana
• Endocardite infecciosa
• Doenças do colágeno
Sintomas:
• Dispnéia
• Fadiga
• Insuficiência cardíaca
Valvulopatia e Exercício
• Exercício à aumento do DC à dispneia à tontura / IAM
• Limitação física:
• Leve à qualquer atividade
• Moderada (c/ alterações hemodinâmicas) à intensidade dependente
• Exercício físico não modificará a valvulopatia.
Desempenho Cardíaco
Débito cardíaco = FC x Vol.Sistólico
Fração de Ejeção 
Vol.Diastólico Final – Vol. Sistólico Final / VDF
Exemplo: 120ml – 60ml / 120ml = 0,5 (50%)
120ml
80ml 60ml ejetados
DC = 60 ml x 100 bpm= 6.000 ml/min
Tratamento Cirúrgico
Dilatação com balão
Troca Valvar
Cardiopatia Reumática
• Doença inflamatória desencadeada pela faringoamigdalite causada 
pela bactéria Streptococcus pyogenes. 
• Ocorre em crianças e adolescentes entre os 5 e 15 anos de idade.
• Caracteriza-se por fibrose e calcificação valvar, que causam 
deformidades estruturais nas valvas cardíacas. 
• Lesão da valva mitral é a mais comum, seguida da valva aórtica.
• Principais problemas de saúde pública do Brasil
• 20% de todas as cirurgias cardíacas realizadas no Hospital das Clínicas 
da UFMG
Manifestações clínicas e complicações:
• Insuficiência cardíaca (apresentação clínica mais frequente)
• Cansaço aos esforços, cansaço ao se deitar, tosse, chiado, hemoptise, 
edema periférico e fadiga
• Principal indicação de tratamento cirúrgico para reparo ou troca 
valvar = dispneia aos esforços. 
Cardiopatia Reumática

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