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Geração e Distribuição de Vapor Unidade 1 Seção 1 AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – História do Vapor • 1 – Heron de Alexandria • Matemático construiu o primeiro engenho a vapor • 2 – Eolípila • Engenho a vapor de Heron • 3 – Revolução industrial – Mudanças na Europa substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e o uso de máquinas – 1 - 760 a 1860 – Inglaterra – Industria de tecidos – máquinas a vapor aprimoradas – 2 – 1960 a 1900 – Outros países, entrada do aço e energia elétrica e – combustíveis do petróleo, motor a explosão, locomotiva a vapor e produtos químicos 3 – Século XX e XXI - tecnologia • 4 – Denis Papin – Inventor do precursor da panela de pressão • 5 – Thomas Savery – Bomba de água a vapor – Miner’s friend – Vácuo do condensado • 6 – Thomas Newcomen – 1712 1ª Caldeira industrial – Bombear ‘água de minas • 7 – James Watt – Melhorou máquina de Newcomen – separou condensador da caldeira - > eficiência • 8 – Qual era a profissão de James Watt? – Fabricante de instrumento na Universidade de Glasgow – Requisitado pela universidade para fazer uma máquina de Newcomem – usar nas aulas • 9 – James Watt – 1782 – Cria a 1ª máquina a vapor com eixo e volante - patente • 10 – Final do Século XVIII – Matthew Boulton – Criam empresa e patente de Watt é estendida por 25 anos AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – História do Vapor • 11 – Século XIX – Máquina a vapor com pressão e cilíndrica • 12 – Thomas Newcomen e John Calley – Patentearam a máquina a vapor e foram parceiros de negócios • 13 – Thomas Savery – melhorou a máquina a vapor montando um bomba de água com o vapor do condensador. • 14 – Quanto tempo durou a era do vapor? – De 1600 a 1800 – 200 anos • 15 – Qual metal era utilizado para as primeiras caldeiras e como se mantinham as placas unidas? – Eram de cobre, em placas rebitadas • 16 – Qual metal que sucedeu o material anterior? - Ferro • 17 – Qual era a forma das primeiras caldeiras? – De Concha • 18 – Qual o formato que passou a ser utilizado depois? - Cilíndricas e horizontais AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – História do Vapor • 19 – O inventor americano Oliver Evans introduziu que tipo de caldeira? Nos EUA Evans inventou a máquina a vapor com caldeira cilíndrica e alta pressão • 20 – Qual a grande vantagem da caldeira de forma cilíndrica horizontal quando ela foi introduzida? • Como os gases passavam em volta do cilíndrico da caldeira havia uma maior área de • transferência de calor e puderam ser fabricadas de modo mais barato. A pressão pode ser • aumentada por causa do formato cilíndrico. • 21 – Qual a contribuição do Engenheiro Britânico Richard Trevithick par aa utilização do vapor? • Cria uma máquina estacionária a alta pressão de depois a locomotiva a vapor • 22 – Qual era o grande problema das caldeiras no inicio em termos de segurança? – Elas explodiam facilmente. AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – História do Vapor • 23 – O engenheiro Britânico William Fairbarn melhorou a caldeira de Evans e Trevithick introduzindo uma caldeira de que tipo em 1845 (Patente) – A caldeira flamo tubular – gases quentes passavam pelos tubos imersos na ‘água e aumentaram a superfície de transferência de calor. • 24 – A caldeira do item anterior passou a ser utilizada para que tipo de utilização? Movimentar motores para fins de potência • 25 – Os Inventores George Herman Babcock e Stephen Wilcox patentearam que tipo de caldeira em • 1867. – – Babcok & Wilcox patentearam a caldeira aquatubular com maior superfície de aquecimento e melhor circulação de água e reduziram drasticamente o risco de explosão. Virou um padrão para caldeiras maiores AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – História do Vapor • 27 – Quais as vantagens da caldeira patenteada por Babcok e Wilcox? – Maior taxa de transferência de calor e aproveitamento dos gases e tubos tornaram mais barato o custo de fabricação • 28 – Em termos de construção de caldeira qual a vantagem do uso de tubos em relação placas de metal? – O uso de tubos permitiu redução no custo de produção das caldeiras • 29 – O que Babcok e Wilcox fizeram em 1867? EM que Pais? – Fundaram uma empresa de fabricação de caldeiras e até hoje estão no mercado nos USA • 30 – Qual o nome da empresa de Babcok e Wilcox? Babcok & Wilcox Company AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – História do Vapor • 31 – Em seguida apareceram as caldeiras tipo “Drum boilers” ou caldeiras tambor qual era a inovação delas? – Separar o vapor da água, com uma nova tecnologia de fabricação de tubos e permitam a ligação – dos tubos com o tambor. Manufatura mais fácil • 32 – A caldeira “ Tube Walled Furnace” proporcionou uma importante – Uso de solda nos tubos , o que levou a utilização de paredes de água • 33 – Em seguida a Segunda Guerra Mundial houve a introdução de caldeiras com que tipo de • vapor? – Uso do vapor superaquecido, com o melhoramento dos materiais e tratamento de água • 34 – O uso de caldeiras com altas temperaturas e altas pressões se deu a partir de qual década? – Década de 30 AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – História do Vapor LINHA DO TEMPO – HISTÓRIA DO VAPOR LINHA DO TEMPO – HISTÓRIA DO VAPOR LINHA DO TEMPO – HISTÓRIA DO VAPOR LINHA DO TEMPO – HISTÓRIA DO VAPOR AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Geradores de vapor • DEFINIÇÃO de GERADOR DE VAPOR • Trocador de calor que produz vapor de água em pressão superior a atmosférica a partir de energia de um combustível e de um elemento comburente (Ar). • Caldeiras de vapor são recipientes pressurizados onde a água é introduzida e pela aplicação contínua de energia é evaporada, que se torna vapor, o fluido de trabalho mais utilizado na indústria • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – VAPOR • DEFINIÇÃO de VAPOR • Vapor – em termos físicos é a agua no estado gasoso • Vapor – meio de transporte e utilização de energia • Água é abundante e de fácil obtenção e baixo custo • Como vapor tem alto conteúdo de energia por unidade de massa e volume • Utilizado para produção de energia elétrica em ciclos termodinâmicos ( Gerador de vapor – Turbina a vapor • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – VAPOR • Utilização do vapor • Fonte de aquecimento: –Reatores químicos, trocadores de calor, evaporadores, secadores e processos e equipamento térmicos. Indústria metalúrgica , metalomecânica e eletrônica – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – VAPOR • Utilização do vapor • Processos são dimensionados para utilizar: – Vapor Saturado – Vapor Superaquecido – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – VAPOR • VAPOR SATURADO • Utilizado na maioria das indústrias e processos • Vantagem em manter temperatura constante durante a condensação a pressão constante • Temperatura varia entre 130°C a 350°C • Maioria 170°C com 8 KGf/cm2 • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – VAPOR • VAPOR SUPERAQUECIDO • Utilizado em grandes complexos industriais • Geração de energia elétrica ou mecânica em ciclos termodinâmicos • Possui a temperatura mais elevada na faixa de 400°C a 560°C • Aquecimento do vapor saturado, mantendo inalterada a sua pressão • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - • VAPOR SUPERAQUECIDO • Vapor fica superaquecido quanto ultrapassa temperatura de saturação de uma determinada pressão • Vapor superaquecidoé isento de umidade e comporta-se nas tubulações como gás • Limitação da temperatura – materiais • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – VAPOR AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • Vapor – primeira maneira eficiente de produzir energia sem força muscular de homem ou animal ou do vento e águas • Revolução industrial • Máquinas de vapor – água se expande ocupando volume até 1600 vezes maior que o original – pressão atmosférica • Denis Papin 1690 bombeou água • Thomas savery 1698 utilização efetiva • Thomas Newcomen e John Calley – aperfeiçoam • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • - 1711 - Thomas Newcomen desenvolveu a caldeira com reservatório esférico e aquecimento direto no fundo – Caldeira de Haycock • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • - 1711 - Thomas Newcomen desenvolveu a caldeira com reservatório esférico e aquecimento direto no fundo – Caldeira de Haycock • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • - 1769 – James Watt modificou – desenho a caldeira vagão, precursora das utilizadas em locomotivas, • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • Todos os modelos apresentavam problemas de explosões – Grande acúmulo de vapor no recipiente – fogo direto • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • John Stevens – Caldeira com tubos de água – barco a vapor no Rio Hudson. • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • Babcock e Wilcox 1856 – Gerador de vapor com tubos inclinados – • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Desenvolvimento dos Geradores de vapor • 1880 – Stirling – caldeira de tubos curvados – concepção básica é ainda hoje utilizada nas grandes caldeiras • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Fontes de aquecimento: • Elétricas • Combustíveis – Sólidos – Carvão, Biomassa – Líquidos – óleo combustíveis – Gasosos – GN e GLP • Reatores Nucleares • 1880 – Stirling – caldeira de tubos curvados – concepção básica é ainda hoje utilizada nas grandes caldeiras • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Classificação por pressão de Trabalho • Baixa Pressão: 10 kgf/cm2– 0,980665 MPa • Média Pressão: 11 kgf/cm2 (1,07MPa) a 40 kgf/cm2 (3,92266MPa) • Alta Pressão: >40 kgf/cm2 (3,92266MPa) • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Classificação – posição dos gases quentes – Flamotubulares – Aquatubulares – Mistas • Classificação – Posição dos tubos – Verticais – Horizontais – Inclinados – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Gases quentes circulam pelo interior dos tubos e a água se encontra na parte externa – Fácil construção e operação – Baixa produção de vapor – 10 ton/h – Baixa pressão de operação 15 kgf/cm2 (1,47 Mpa) a 20 kgf/cm2 (1,96MPa) – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Verticais – Horizontais • Geradores de chama direta • Geradores de chama de retorno – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Verticais – Horizontais • Geradores de chama direta passam num só sentido até a chaminé • Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Horizontais • Geradores de chama de retorno • Gases percorrem dois ou mais sentidos antes de seguir para a chaminé – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Projetada para combustão ocorrer totalmente no interior pois contato da chama com partes metálicas pode danificar a caldeira – Combustíveis líquidos ou gasosos – para demanda de vapor variável – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Vantagens – Custo de aquisição mais baixo – Exigem pouca alvenaria – Atendem bem a aumentos instantâneos da demanda de vapor – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Flamotubulares – Desvantagens • Baixo rendimento térmico • Limitação de pressão de operação • Baixa taxa de vaporização ( kg de vapor/m2.hora) • Dificuldade para instalação do economizador, superaquecedor, pre-aquecedor – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas - AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Aquatubulares – Gases quentes circulam pela parte externa dos tubos e a água se encontra na parte interna dos mesmos, dispostos na forma de paredes de água ou de feixes tubulares – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Aquatubulares – Caldeiras mais difíceis de serem construídas e necessitam maior controle na operação. – Alta produção – até 750 ton/h – Normal entre 15 e 150 Ton – Alta pressão de operação – de 90 Kgf/cm2 a 200 kgf/cm2 – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Aquatubulares – Vapor corre nos tubos que interligam dois ( paredes de água) ou mais reservatórios cilíndricos, chamados coletores ou tubulões • Tubulão superior – separação da fases liquida e do vapor • Tubulão inferior – onde é feita a adição de água e decantação e purga do material sólido e em suspensão – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Aquatubulares – Circulação de água entre o tubulão superior e inferior pode ser por : • Circulação natural – diferença de densidade faz com que agua circula entre os tubulões • Circulação assistida: Quando se utiliza uma bomba para circular o líquido entre os tubulões – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR– Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Aquatubulares – Circulação de água entre o tubulão superior e inferior pode ser por : • Circulação natural – diferença de densidade faz com que agua circula entre os • Circulação assistida: Quando se utiliza uma bomba para circular o líquido entre os tubulões – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Aquatubulares – Circulação de água ocorre por diferenças de densidade, provocada pelo aquecimento de água e vaporização, ou seja por circulação natural. Se a circulação for deficiente poderá ocorrer uma superaquecimento localizado com consequente ruptura dos tubos – HÁ duas seções distintas de transcal nessas caldeiras • Seção de radiação: A troca de calor ocorre por radiação direta da chama dos tubos de água , os quais geralmente delimitam a câmara de combustão. • Seção de convecção: A troca de calor se dá por convecção forçada, dos gases quentes que saíram da Câmara de combustão atravessando um banco de tubos de água – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras Aquatubulares – Paredes de água – Totalmente integrais: Quando um tubo esta encostado no outro formando uma parede impermeável aos gases; – Tubos aletados: Quando há aletas soldadas nos tubos, interligando um tubo ao outro; – Tubos espaçados e parede refratária: O calor que não atinge diretamente o tubo é re-irradiado pelo revestimento refratário; – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Classificação – posição dos gases quentes – Aquatubulares – Paredes de água • Totalmente integrais • Tubos aletados • Tubos espaçados e parede refratária AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Aquatubulares – Vantagens e desvantagens das caldeiras • Como vantagens, apresentam: – alto rendimento térmico; – altas pressões de operação; – relativa facilidade de inspeção; – relativa facilidade para instalação de economizador, superaquecedor e pré-aquecedor. – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Aquatubulares – Vantagens e desvantagens das caldeiras • Como desvantagens: – Custo de aquisição alto – Custo de manutenção alto – Exigem muita alvenearia – Demorada a partida e a parada do equipamento – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras mistas – Combustíveis sólidos – São caldeiras flamotubulares com uma antecâmara de combustão com paredes revestidas de tubos de água. – Na antecâmara se dá a combustão de sólidos usando grelhas de diversos tipos e possibilitando o volume de câmara necessários aos combustíveis sólidos: como lenha em toras, cavacos etc. – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – Classificação dos Geradores de vapor • Caldeiras mistas – Media de produção – 3 a 25 ton.... / h – Pressão de operação 15 a 30 Kgf/cm2 – Fonte: ANDRADE. A. S. UFPR – Máquinas Térmicas • Diálogo Aberto • Engenheiro – atuar na produção e potência • Trainee – Projeto – otimizar ciclo de potência – equipamento desativado – avaliar • Relatório qualitativo – melhorias • Componentes – completo? • Não pode Faltar • Importância do vapor • Destilação de combustíveis, reações químicas, turbinas geradores de potência, aquecimento de residências (Europa, EUA, Canadá, Sibéria, Alaska, Artivo, Islândia, Ásia • Panelas de pressão – indústria de alimentos • Profissional – suprir vapor economicamente • Usinas hidrelétricas convertem energia potencial em elétrica – reservatório – altura • Turbina no fundo – Itaipu 95 metros • Agua rotacional turbina – energia elétrica AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR • Diálogo aberto • Indústria • Não dá para ter reservatório de água • Outra fonte de potência – Vapor – energia cinética – captada na turbina e transformada em potência • EXEMPLIFICANDO – Queima de biomassa, óleo, ou gás AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR • SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR • Instalação de equipamentos em conjunto que produz potência líquida a partir da queima de combustível fóssil, energia solar ou nuclear utilizando água como fluido de trabalho. • Análise de sistemas de geração de potência – Etapas constituintes AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR Fonte: adaptada d Moran et. Al (2003,p.186) • FIGURA – • Quatro SUBSISTEMAS – A, B, C , D • SUBSISTEMA B – Queima de combustível na caldeira – Energia – Aquecimento – vaporização – Vapor a alta temperatura e pressão – Turbina – vapor reduz T e P – Gera trabalho pela conversão de calor – Diferença entre energia do fluido na entrada e saída é aproveitada para movimentar o eixo do gerador elétrico ( entalpia ) • SUBSISTEMA C – resfriamento da água que sai do condensador na torre – aumento de área especifica para resfriar ( gotículas) - parte da água se perde – evaporação – reposição – bombeamento – linhas extensas mais bombas – Qualidade da água - Sais dissolvidos, gases dissolvidos e microrganismos – corrosão e depósitos – Preocupações ambientais – não pode jogar água quente nos rios e córregos – LEI 9433 8/01/1997. AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR • FIGURA – • Quatro SUBSISTEMAS – A, B, C , D • SUBSISTEMA B – Circulação do fluido – Natural – sem mecanismo propelente – Forçada – Bomba impulsiona o fluido na fase líquida – ( placa de orifício regula a vazão) – Sistema com produção contínua de vapor – Tubulão – Parte cilíndrica das caldeiras – onde a água é alimentada – ocorre separação do vapor – Tubos descendentes - - fluido de trabalho circula sem aquecimento ( AB) – Amos sistemas contém fornalhas – recebe o combustível e ocorre mistura com ar e ocorre a combustão – gases quentes – transcal – vaporização – Segmento BC AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR • Exemplo de estrutura – Fábrica de Papel e Celulose • Dimensiona pela condição mais rigorosa – Produção de 63 Mpa – cozimento dos cavacos de madeira – Vapor a 42 Mpa para geração de potência (turbine e gerador) – Vapor a 11 Mpa para processos de fabricação – Vapor a 0,2 Mpa – outros processos – Como distribuir o vapor? • Pressão máxima maior que necessária – 70MPa • Diferença de pressão – escoamento • Vapor de cozimento – reaquecido – 42 Mpa - - turbina • Segunda Caldeira – produz 11 Mpa e 0,2 Mpa • Linha de processo – válvulas redutoras • AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – SISTEMA DE POTÊNCIA A VAPOR Pascal (Pa) Mega Pascal (MPa) Kilo Pascal (KPa) Psi (Libra por /pol2 BAR Kgf/cm2 mH2O 1 0,000001 0,001 0,000145038 0,00001 0,000010197- 0,00010197 10 0,00001 0,01 0,00145038 0,0001 0,00010197 0,00101974 100 0,0001 0,1 0,0145038 0,001 0,00101972 0,01019744 1.000 0,001 1 0,145038 0,01 0,0101972 0,10197442 10.0000 0,01 10 1,450377 0,1 0,1019716 1,01974428 100.000 0,1 100 14,503774 1 1,0197162 10,1974428 1.000.000 1 1000 145,037738 10 10,1971621 101,974428 10.000.000 10 10000 1450,377377 100 101,971623 1019,74428 AULA Geração e Distribuição do Vapor INTRODUÇÃO Unidade 1 Seção 1 – SISTEMADE POTÊNCIA A VAPOR
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