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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INTRODUÇÃO A palavra equidade pode ser definida como uma justiça natural; disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um. Em resumo, significa reconhecer que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos atendimentos. O princípio da equidade norteia as políticas de saúde pública brasileira, reconhecendo necessidades de grupos específicos e atuando para reduzir o impacto das diferenças. No Sistema Único de Saúde (SUS) a equidade se evidencia no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidados. Busca-se, com este princípio, reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde e nas necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenças sociais e deve atender a diversidade. Um exemplo prático de aplicação da equidade ocorre em atendimentos de urgência em hospitais. A prioridade no atendimento é definida por critérios combinados, que englobam desde a hora da chegada na unidade de saúde até a gravidade de cada caso. Sendo assim, uma vítima de acidente grave passará na frente de quem necessita de um atendimento menos urgente, mesmo que esta pessoa tenha chegado mais cedo ao hospital. DESENVOLVIMENTO Falaremos a seguir, a importância da inclusão das pessoas com deficiência. A inclusão de pessoas com deficiência é um desafio para muitos gestores de empresas. A legislação brasileira para o apoio às PCDs é extensa e passa pelas demandas de acessibilidade, cotas e várias outras questões. Assim, a inclusão de pessoas com deficiência é um desafio para muitos gestores de empresas. Porém, promover a inclusão é também uma questão de responsabilidade social, muitos gestores ficam com dúvida sobre o que caracteriza o PCD por confundirem algumas doenças com essa condição. Segundo a lei 13.146/2015, a pessoa com deficiência é aquela que tem algum tipo de limitação de longo prazo que pode gerar obstáculos na sua participação social nas mesmas condições que as outras pessoas. Esses obstáculos, porém, são derivados de barreiras (que podem ser físicas, sensoriais, mentais ou intelectuais) que dificultem a inserção das pessoas com deficiência na educação, no trabalho, na saúde, na comunicação, entre outros aspectos da vida. À lei também contempla os casos de reabilitação, ou seja, aqueles em que a pessoa sofreu um acidente de trabalho e foi recolocada na empresa. A Lei Brasileira de Inclusão de Pessoas com Deficiência, nº 13.146/2015 (também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência), traz os diversos direitos de PCDs em várias questões, como saúde, educação, moradia e trabalho. Quando a organização tem mais de 100 funcionários, ela tem a obrigação de ter de 2 a 5% de profissionais com deficiência no seu quadro, conforme a lei 8.213/1991, conhecida como Lei de Cotas. Apesar de ter sido feita na década de 90, essa norma só entrou em prática muitos anos depois, quando a Justiça desenvolveu mecanismos de fiscalização e especificou o que era considerado deficiência. A quantidade de PCDs mínima exigida vai variar de acordo com o total de colaboradores. Em um time de até 200 profissionais, deve haver pelo menos 2% de pessoas com deficiência. Com 201 a 500 empregados, 3% devem ser PCDs. Na faixa de 501 a 1000, 4%. Com mais de 1.001 pessoas compondo a equipe, a organização deve contar com no mínimo 5% de pessoas portadoras de necessidades especiais. E isso vale para a empresa toda, não por filial. A ideia de acessibilidade foi se ampliando ao longo do tempo e, hoje, se fala em 6 tipos diferentes de acessibilidade. Arquitetônica: aqui estamos falando das rampas, elevadores, indicadores para portadores de deficiências visuais, banheiros adaptados a pessoas com deficiência física, ou seja, o cuidado com obstáculos físicos e do ambiente. Comunicacional: envolve várias medidas, como a escrita em braille, a adaptação de computadores, a presença de intérpretes de libras e o uso de letras maiores em textos para pessoas com baixa visão, por exemplo. Esse tipo de acessibilidade diz respeito ao diálogo interpessoal, comunicação escrita e virtual. Metodológica: os métodos e as técnicas de trabalho não devem promover diferenciações que excluem nem criam obstáculos à participação de pessoas com deficiência. Isso vale para a ergonomia, treinamentos, plano de carreira e avaliação de desempenho, por exemplo. Instrumental: também está ligada ao ambiente, mas tem mais relação com os instrumentos usados no trabalho. Aqui é preciso pensar em material de escritório, canetas, ferramentas, computadores adaptados, impressora, enfim, os objetos usados nas tarefas cotidianas. Programática: tem relação com as regras e políticas da organização. Essas normas devem ser construídas objetivando a inclusão e a aposta no potencial dos colaboradores. É preciso estar atento para não embutir ideias limitantes e obstáculos na construção dessas regras. Atitudinal: ligada principalmente à atitude da equipe frente as pessoas com deficiência. Envolve barrar estigmas, estereótipos e exclusões. Demanda principalmente políticas de conscientização dos profissionais e uma aprendizagem para lidar com a diferença. Fortalecer os laços na equipe, incentivar a cooperação e a visão de todos como talentos buscando crescimento e realização na carreira também é fundamental. Fiscalização: O Ministério do Trabalho e Emprego lançou, em 2012, a instrução normativa nº 98, uma norma que regulamenta a fiscalização. As Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego enviam auditores fiscais para as organizações, para verificar o cumprimento da legislação que atende as pessoas com deficiência. O fiscal deve monitorar se a empresa oferece garantia da participação equitativa de PCDs no recrutamento, seleção, contratação e processos de trabalho, com jornada e pagamento equivalentes. Ele verifica também se a empresa promove condições de acessibilidade, estímulo e capacitação para a pessoa com deficiência. A multa pela violação da lei de https://www.metadados.com.br/recrutamento-e-selecao cotas, por exemplo, é de R$ 1.925,81 por pessoa com deficiência que deixa de ser admitida, podendo chegar a R$ 192.578,66. A Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou nos anos de 1980 um sistema de classificação de deficiências de modo a desenvolver uma linguagem comum para a pesquisa e a prática clínica. A partir daí, a Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CIDID) conceituou deficiência como sendo “qualquer perda ou anormalidade relacionada à estrutura ou à função psicológica, fisiológica ou anatômica”. Dados da própria OMS apontam que cerca de 10% da população possui algum tipo de deficiência. No Brasil, segundo o IBGE, são cerca de 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o equivalente a 23,9% da população. Para Goiás, essa mesma projeção aponta para cerca de 1,6 milhão de goianos com alguma deficiência. Essa deficiência pode ser visual, auditiva, motora, mental ou intelectual. Ainda segundo IBGE (pelo Censo de 2010), a deficiência mais comum no país é a visual, seguida da motora, depois a auditiva e a deficiência mental. A Gerência de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência atua na articulação e coordenação das políticas públicas voltadas às Pessoas com Deficiência. Programas/atividades desenvolvidos: Passe Livre Intermunicipal da Pessoa com Deficiência: garante o direito da gratuidade em viagens intermunicipais em todo o território goiano as Pessoas com Deficiência em conformidade com o Decreto nº 5.737/2003; Centro Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência – CEAD: tem por objetivo promover a habilitação e/ou reabilitação de pessoas com deficiência visual, auditiva, física, intelectual e múltiplas, síndromes e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, envolvendo a família em todo o processo. Os atendimentos são realizados por equipes multiprofissionais, com formação e características específicas para crianças, jovens e adultos, ocorrendo individualmente, em duplas ou em grupo, de acordo com as especificidades dos usuários. Os serviços ofertados são: apoio pedagógico, artes, atividades de vida https://www.social.go.gov.br/component/content/article/26-a%C3%A7%C3%B5es/pessoa-com-defici%C3%AAncia/56-passe-livre-da-pessoa-com-defici%C3%AAncia.html?Itemid=101 http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/decretos/numerados/2003/decreto_5737.htm autônoma e social, Braile (sistema de leitura e escrita para cegos), Soroban (matemática para cegos), datilografia Braile, escrita à tinta, estimulação I e II, fisioterapia, fonoaudiologia e informática, Língua Brasileira de Sinais (Libras), psicopedagogia, estimulação visual, odontologia, orientação e mobilidade, psicologia, psicomotricidade e serviço social. Central de Interpretação de Libras – CIL: oferece atendimento de qualidade às pessoas com deficiência auditiva/surdez por meio de serviços de tradução e interpretação, além de facilitar o acesso a serviços públicos em locais nem sempre preparados para recebê-los. Na central, intérpretes fazem, quando solicitados, a mediação da comunidade surda com órgãos e concessionárias de serviços públicos. Disponível nas cidades de Goiânia, Valparaíso e Trindade. Direitos da Pessoa com Deficiência Estatuto da Pessoa com Deficiência; Cartilha com os principais direitos da Pessoa com Deficiência. Contexto biológico de pessoas com deficiência Os diversos tipos de deficiência observáveis se relacionam com a situação dos acidentados e com as alterações biológicas sofridas pelo indivíduo e suas respectivas necessidades específicas. Desse ponto de vista, a participação da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é essencial. Assim, incorporada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a CIF constitui um instrumento de abordagem e de orientação em todo o mundo. A Classificação foi adotada como norma internacional para descrever e avaliar a saúde e as deficiências das pessoas. Desse modo, a CIF considera a maneira como as pessoas convivem com essas questões e como mantêm uma existência produtiva e enriquecedora. O resultado produz mudanças na prática médica, assim como na legislação e nas políticas de acesso aos cuidados da saúde. Além disso, a CIF incorpora as Regras Gerais sobre a Igualdade de Oportunidades para as Pessoas com Deficiência, que http://www.secretariacidada.go.gov.br/uploads/arquivos/06142de6cccd95385f78a1f4e33326a5.pdf http://www.secretariacidada.go.gov.br/uploads/arquivos/ed6dd5633633df99262a443bbd07e101.pdf foram adotadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, desde 1993. Nesse sentido, as Regras têm como finalidade garantir que pessoas com deficiência, como membros de suas respectivas sociedades, possam ter os mesmos direitos que os demais. No Brasil, as diferentes formas de deficiência estão consideradas no Decreto N o 5.296/2004 e suas alterações, nos seguintes termos: 1. Deficiência física: “alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando- se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções”; 2. Deficiência auditiva: “perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz”; 3. Deficiência visual: “cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 o ; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores”; 4. Deficiência intelectual (originalmente mental): “funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: 1. comunicação; 2. cuidado pessoal; 3. habilidades sociais; 4. utilização dos recursos da comunidade; 5. saúde e segurança; 6. habilidades acadêmicas; 7. lazer; e 8. trabalho”; 5. Deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências. Contexto social de pessoas com deficiência Existe um aparato legal firmemente instaurado que visa a inclusão social das pessoas com deficiência. No entanto, além do suporte da lei, é necessário que haja uma modificação nas relações sociais para que essa intenção aconteça de fato, sobretudo para a inserção dessas pessoas com deficiência no mercado de trabalho e nas escolas. Atualmente, nossa sociedade se encontra em um fértil momento de discussão e aprendizado a respeito das diferenças, sobre todo e qualquer aspecto. Nesse contexto, a inclusão da pessoa com deficiência se apresenta como uma experiência de contribuição muito positiva para essa reflexão. Um dos primeiros sinais que caracterizam a implementação de um processo de inclusão é a evolução e a consolidação da maneira de se referir à pessoa com deficiência (lembrando que esse é o termo correto). Por sua vez, muito além da melhor terminologia aplicada, essa evolução altera o conceito a respeito da própria condição de deficiência. Assim, em uma importante inversão de paradigmas, a limitação passa a ser atribuída à sociedade que ainda não derrubou as barreiras que impedem o pleno desenvolvimento de todos os seus cidadãos. Dessa forma, no atual contexto social, a inserção da pessoa com deficiência deixa o âmbito exclusivamente pessoal, familiar ou das instituições especializadas para alcançar toda a sociedade. Trata-se, agora, de uma questão de cidadania e de redução da desigualdade social. Um exemplo, no âmbito previdenciário, isso se deu a partir da publicação do Decreto N o 6.949/2009, que promulgou no país a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Nesse caso, a política previdenciária brasileira teve que promover estudos e adequar-se para a concessão dos benefícios como o da aposentadoria para as pessoas com deficiência, revendo conceitos e formas de avaliação da condição. Desse modo, podem ser relacionados como benefícios acessíveis às pessoas com deficiência e hoje consolidados: aposentadoria da pessoa com deficiência; http://www.freedom.ind.br/blog/como-e-a-aceitacao-de-pessoas-com-deficiencia-no-mercado-de-trabalho/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost benefício da prestação continuada da assistência social (BPC); reserva de vagas no mercado de trabalho; reserva de vagas em concursos públicos; reserva de vagas em estacionamentos; saque do PIS; saque do fundo de garantia (FGTS); quitação do financiamento da casa própria, no caso de invalidez; livre acesso ao transporte coletivo. É certo, porém, que a obrigação de fazer imposta pela lei às empresas, escolas, poder público e demais componentes da estrutura social é capaz de criar uma cultura que vá além da boa vontade de alguns ou da simples imposição legal. É a própria natureza do aprendizado social. Essa condição, portanto, vem permitindo à pessoa com deficiência uma retomadado controle sobre sua própria vida. Desse modo, é capaz de participar ativamente nos segmentos laborais e educacionais onde atua e politicamente em sua comunidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS A sociedade tem passado por muitas transformações, que também afetaram a indústria. A noção de uma organização apenas ligada a questões financeiras ficou para trás e deu lugar a ideias bem mais amplas. Agora, as empresas passam a ter uma um papel político e social e a se preocupar com sustentabilidade, direitos do trabalhador e do consumidor, qualidade e saúde ligada aos seus produtos. Ou seja: a empresa passa a ter uma responsabilidade social, um dever com a coletividade, e trabalhar a inclusão é uma maneira de cumprir esse dever. Integrar as pessoas com deficiência é possibilitar que esse grupo tenha acesso aos direitos que são garantidos pela Constituição. Assim, a verdadeira razão de incluir pessoas com deficiência no time não é a obrigação ou uma suposta ação solidária, mas, sim, o cumprimento de uma responsabilidade, garantindo o respeito aos direitos de PCDs. Além disso, essa é uma ótima forma para a equipe aprender a lidar com as diferenças e trabalhar estigmas e preconceitos. Segundo o censo de 2010 do IBGE, no Brasil, 45,6 milhões de pessoas têm alguma deficiência, o que representa 23,9% da população. De acordo com dados de uma cartilha publicada pelo instituto, entre as 44 milhões de pessoas em idade ativa que têm algum tipo de deficiência, 53% não estavam ocupadas, representando uma população de 23,7 milhões. Diante desse cenário, há ainda muito trabalho a ser feito quando se trata de inclusão. A inclusão das pessoas com deficiência é fundamental para a organização, tanto pela responsabilidade social quanto pela aprendizagem da equipe e por respeito a esse público. Com a lei de cotas e a promoção de acessibilidade, as organizações podem facilitar a inserção de PCDs, mas é preciso que essa inclusão seja também social, com a igualdade de oportunidades e respeito às necessidades especiais dessas pessoas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BLOG DO RH: https://blogrh.com.br/. Acesso em 03 de Maio de 2020. 2. BLOG DA SAÚDE / MINISTÉRIO DA SAÚDE: http://www.blog.saude.gov.br/. Acesso em 03 de Maio de 2020. 3. PLANALTO: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em 04 de Maio de 2020. 4. SOCIAL: https://www.social.go.gov.br/areas-de-atuacao/pessoa-com-deficiencia.html. Acesso em 04 de Maio de 2020. 5. BLOG FREEDOM: https://blog.freedom.ind.br/pessoa-com-deficiencia-evolucao-do-termo-e-dos- conceitos-aplicados/. Acesso em 04 de Maio de 2020. file:///C:/Users/wheni/Downloads/BLOG https://blogrh.com.br/ http://www.blog.saude.gov.br/ http://www.blog.saude.gov.br/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm https://www.social.go.gov.br/areas-de-atuacao/pessoa-com-deficiencia.html https://blog.freedom.ind.br/pessoa-com-deficiencia-evolucao-do-termo-e-dos-conceitos-aplicados/ https://blog.freedom.ind.br/pessoa-com-deficiencia-evolucao-do-termo-e-dos-conceitos-aplicados/
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