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Ética Geral - 02 B

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Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201603421351
 
 1a Questão
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa
testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por
isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da
comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre
as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que:
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a imunidade
profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra
e imagem.
 não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem imunidade profissional,
nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o
desacato, sob pena de conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de desobediência. Isso porque o
advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi
declarada pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a
autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional.
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia.
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art.
7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal.
Respondido em 21/03/2020 23:04:13
Explicação:
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB),
in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação
de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos
excessos que cometer¿.
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico pátrio. O
artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em
juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿).
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade
penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o
crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar
onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
 
 2a Questão
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
 A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de
administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu
próprio regime jurídico.
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
 
Respondido em 21/03/2020 23:04:24
Explicação:
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
 
 3a Questão
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o
ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
habeas data e mandado de injunção.
mandado de segurança.
 habeas corpus
habeas corpus e ação popular
habeas corpus e mandado de segurança
Respondido em 21/03/2020 23:04:32
Explicação:
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação
popular exigem a presença do advogado.
 
 4a Questão
Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
Da Procuradoria da Fazenda Nacional
 Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
Os vinculados à Defensoria Pública
Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Respondido em 21/03/2020 23:04:39
Explicação:
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.
 
 5a Questão
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
 d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.
Respondido em 21/03/2020 23:04:38
Explicação:
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da
OAB.
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais.
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal.
 
 6a Questão
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que
"A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de
acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado:
 
nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular;
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data.
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus.
 nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância);
nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais;
Respondido em 21/03/2020 23:04:56
Explicação:
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus.
 
 7a Questão
Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a
postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal
Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
 postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
Respondido em 21/03/2020 23:05:05
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados EspeciaisCiveis,
na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
 
 8a Questão
Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações
trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as
verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio
por advogado.
c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior.
a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do
advogado.
 d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
Respondido em 21/03/2020 23:05:14
Explicação:
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e
em alguns procedimentos admi nistrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conheci men to
sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a me lhor alternativa para o cliente.
A regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo,
ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n.
9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI
1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo
Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
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