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A internet das coisas

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Etec Fernando Prestes
3ºTAT
Enrique Barbosa
Luan Prudente
João Vitor Furukawa
Kennedy Anderson
Lucas Marthe
Matheus Araújo
A INTERNET DAS COISAS
BRUNO
Sorocaba
2019
Sumário
Introdução	3
Como surgiu o termo?	3
Aplicações da Internet das Coisas	4
Iniciativa de unificação da Internet das Coisas	5
Qual a sua importância?	5
Tecnologia Aplicada exemplos	6
Segurança e privacidade	8
Conclusão	9
Introdução
A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, roupas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos, como computadores e smartphones. 
A ideia é que, cada vez mais, o mundo físico e o digital se tornem um só, através dispositivos que se comuniquem com os outros, os data centers e suas nuvens. Aparelhos vestíveis, como o Google Glass e o Smartwatch 2, da Sony, transformam a mobilidade e a presença da Internet em diversos objetos em uma realidade cada vez mais próxima. 
Como surgiu o termo?
A ideia de conectar objetos é discutida desde 1991, quando a conexão TCP/IP e a Internet que conhecemos hoje começou a se popularizar. Bill Joy, cofundador da Sun Microsystems, pensou sobre a conexão de Device para Device (D2D), tipo de ligação que faz parte de um conceito maior, o de “várias webs”. 
Em 1999, Kevin Ashton do MIT propôs o termo “Internet das Coisas" e dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal. De acordo com o especialista, a rede oferecia, na época, 50 Pentabytes de dados acumulados em gravações, registros e reprodução de imagens. 
A limitação de tempo e da rotina fará com que as pessoas se conectem à Internet de outras maneiras. Segundo Ashton, assim, será possível acumular dados do movimento de nossos corpos com uma precisão muito maior do que as informações de hoje. Com esses registros, se conseguirá reduzir, otimizar e economizar recursos naturais e energéticos, por exemplo. Para o especialista, essa revolução será maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos hoje.
Aplicações da Internet das Coisas
O protótipo Mobii, que está sendo desenvolvido pela Ford e pela Intel, pretende reinventar o interior dos automóveis. Ao entrar em um carro com essa tecnologia, uma câmera vai fazer o reconhecimento do rosto do motorista, a fim de oferecer informações sobre seu cotidiano, recomendar músicas e receber orientações para acionar o mapa com GPS. 
Se o sistema não reconhecer a pessoa, ele tira uma foto e manda as informações para o celular do dono, evitando furtos. Esse é um exemplo de um carro dentro de um ambiente da Internet das Coisas, com acessórios online e agindo de maneira inteligente.
Outro exemplo de aplicação da Internet das Coisas, envolve uma parceria da fabricante de elevadores Thyssenkrupp com a Microsoft. Juntas, as empresas desenvolveram um sistema inteligente e online para monitorar os elevadores através de call centers e técnicos. O software funciona em grandes redes de computadores de mesa e portais, além de rodar em um app para tablets com Windows.  
O intuito do programa é prestar assistência em tempo real e evitar acidentes com manutenções preventivas nos elevadores da marca. Essa iniciativa resulta em uma redução de custo e é um exemplo de aplicabilidade da Internet das Coisas em infraestrutura. 
A Universidade da Califórnia de São Francisco (UCSF) também está investindo nesse ramo e usou Google Glass na mesa de cirurgia. O teste foi feito pelo doutor Pierre Theodore, um cirurgião, mas ele enfrentou alguns problemas. Os comandos de voz não funcionaram bem na hora de fazer uma operação e para agilizar os procedimentos, um operador acionou os comandos dos óculos pela conexão sem fio. 
O aparelho funcionou com imagens de raio-X, mas precisou de uma claridade menos intensa para exibir informações com maior nitidez. A iniciativa pode ser o início do uso de gadgets móveis em massa por parte de médicos, sobretudo os novos óculos tecnológicos.
Iniciativa de unificação da Internet das Coisas
Já nos dias de hoje, são muitos os objetos conectados, como geladeiras, óculos, elevadores e carros. A rede pode intervir em pequenos gadgets ou em infraestruturas complexas. Pensando em toda essa usabilidade, vêm surgindo iniciativas, que envolvem empresas grandes, para unificar a Internet das Coisas.
Dell, Intel e Samsung, por exemplo, se uniram em julho deste ano exatamente para padronizar as conexões, em um grupo chamado Open Interconnect Consortium (OIC). Eles pretendem criar um protocolo comum para garantir o bom funcionamento da conexão entre os mais variados dispositivos. Wi-Fi, Bluetooth e NFC serão recursos desenvolvidos pela organização. Fazem parte do consórcio também a Atmel, empresa de microcontroladores; a Broadcom, de soluções de comunicação com e sem fio; e Wind River, de software e tecnologia embarcada.
Essa, no entanto, não é a única iniciativa nesse sentido. Arquitetado em dezembro de 2013, o Allseen Alliance tem 51 empresas participantes, entre as quais estão nomes de peso, como LG, Panasonic, Qualcomm, D-Link e a Microsoft. No Brasil, o escritório do W3C, responsável pela criação do World Wide Web, a navegação padronizada por browsers, busca difundir a ideia de Internet das Coisas. O órgão é ligado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). 
Qual a sua importância?
É verdade que a Internet das Coisas é muito vantajosa e pode facilitar o dia a dia de muita gente. Porém, essa não é a sua única característica. A sua importância vai muito além disso. O fato é que ela pode trazer a salvação da humanidade e do planeta, mesmo que de forma indireta. Como assim?
A população mundial aumentou muito nos últimos anos e, com ela, o consumo. Comida, energia, água e eletricidade tiveram um aumento de uso considerável. Levando isso em conta, quem mais sofre com esse aumento? O planeta. E é aí que entra a Internet das Coisas!
É através dela que a população e as indústrias poderão controlar os índices de produtividade e consumo para não agredir tão fortemente o planeta. Isso porque, a partir do momento em que os objetos e máquinas passam a se comunicar entre si, trocando dados sobre uso, descarte e produtividade, não há mais necessidade de desperdício e, assim, o planeta viverá mais.
Com relação à produção de papel, por exemplo, a partir dessa tecnologia, o planeta não sofrerá mais com a derrubada de árvores para produzi-los, graças às impressoras 3D. Ainda, não haverá a produção em larga escala nas indústrias, devido ao uso das máquinas inteligentes, o que pode frear o aquecimento global e o desmatamento. Consequentemente, a vida humana estará livre da extinção e o planeta também
Tecnologia Aplicada exemplos
1. Sensores estão ficando cada vez menores, baratos e poderosos
Eles permitem que dispositivos vejam, escutem e sintam além da capacidade humana. Permitir que os dispositivos sintam e controlem o ambiente é parte fundamental para a criação de uma rede conectada.
2. Softwares inteligentes podem ser embutidos em qualquer produto ou solução
Ao inserir softwares em dispositivos e objetos, permitimos sua conexão com a internet e com a Nuvem, deixando-os mais inteligentes, além de possibilitar a sua integração a um sistema. Igualmente, viabiliza que o sistema seja aperfeiçoado por meio de simples atualizações de software. A presença dos códigos em nossas vidas cresceu tanto que hoje em dia, por exemplo, geladeiras de última geração têm mais linhas de código que um computador de mesa tinha há 20 anos.
3. Conectividade
A conectividade está ficando mais rápida, onipresente e indo mais longe. Para atingir todo o potencial de rede da Nuvem, dispositivos devem estar conectados por meio de internet de alta velocidade, baixo custo e ampla abrangência. Conexões preparadas para lidar com redes mais densas já estão sendo desenvolvidas para serem mais flexíveis e rápidas.
4. Tecnologias de segurança
Elasevoluem continuamente para permitir que os dispositivos fiquem conectados e os dados fiquem protegidos mesmo com a evolução das ameaças.
Quanto mais os dispositivos conectados fazem parte de nossas vidas, mais precisamos que tecnologias se renovem continuamente para garantir um uso seguro da rede. A criptografia, por exemplo, já está sendo utilizada para proteger dados, para assegurar que apenas dispositivos habilitados estejam conectados à rede e para proteger dados em trânsito e armazenados na Nuvem.
5. Inovação para todos
A inovação não está restrita a grandes empresas, mas também nasce nas garagens de empreendedores e inventores independentes
Com a proliferação de dispositivos conectados e das Nuvens e a facilidade para se comprar e conectar sensores, o percurso entre ideia e protótipo e entre protótipo e produto está encurtado, facilitando a criação de novas soluções conectadas por inventores independentes. A inovação não está mais limitada às grandes corporações.
6. Ecossistemas
Muitos ecossistemas da internet das coisas irão surgir, e as batalhas comerciais e técnicas irão dominar segmentos como casas inteligentes, cidades inteligentes e saúde. Fabricantes de produtos podem ter de desenvolver variantes para suportar diversos padrões ou ecossistemas e deverão estar preparados para atualizar produtos durante o seu ciclo de vida, à medida que padrões evoluem e novos padrões e APIs relacionados surgem.
Sistemas operacionais tradicionais, como Windows e iOS, também terão que mudar, porque eles não foram projetados para aplicações de IoT. Ou seja, consomem muita energia e precisam de processadores rápidos e, em alguns casos, recursos como resposta em tempo real. Portanto, novos OSs irão surgir.
Segurança e privacidade
Como Bruce Schneider uma vez falou, se tudo é um computador, então segurança da computação é segurança de tudo. O mesmo vale para a informação, e, consequentemente, para a Internet das Coisas. E quais são os desafios que a Internet das Coisas representa e como as empresas podem melhor se preparar para resolvê-los?
A maior preocupação é em relação à segurança e privacidade dos sensores usados em IoT e dos dados que eles armazenam. E mais do que isso, a integração de dispositivos para transferir todos os dados críticos também apresenta problemas.
Com bilhões de dispositivos conectados entre si, o que as pessoas podem fazer para garantirem que suas informações irão permanecer seguras? Alguém estará apto a hackear a sua torradeira e, assim, ganhar acesso à toda a sua rede? Por esse mesmo motivo, a Internet das Coisas também poderá aumentar os riscos envolvendo ameaças à segurança de empresas de todo o mundo.
Conclusão
Durante o último século, porém mais intensamente na última década, nós vimos surgir um campo de dados global. Os objetos, pessoas e até a natureza, emitiam grande quantidade de dados, nós apenas não conseguíamos ver, ouvir, nem fazer sentido deles. É comum que pensarmos como, ao longo da história da humanidade, nossa tecnologia avançou o suficiente para que pudéssemos perceber coisas cada vez menores: os átomos, prótons, elétrons, quarks, etc.
Entretanto, a Internet das Coisas e os dados que geramos é um dos exemplos das coisas gigantes que passamos a ver, entender, e usar a nosso favor com o avanço tecnológico. 
É isso que a IoT veio mudar na nossa realidade, porque agora tudo à nossa volta tem inteligência, e está interconectado, de modo que nós passamos a ter acesso aos dados, ou melhor, à informação. No fundo, tínhamos um mar de dados, que agora somos capazes de colocar inteligência e transformá-los em informação, conhecimento e, no final, em sabedoria.
E uma vez que conseguimos perceber os padrões de todos esses dados, a sociedade vai se tornar mais eficiente, aumentando a produtividade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e do nosso planeta em si. Com isso, podemos gerar novos insights, novas atividades e, claro, fomentar ainda mais a inovação. 
A ponte entre a coleta de dados e o compartilhamento adequado desses dados, com segurança e proteção para todas as partes, permanece um desafio-chave na evolução deste setor. Apesar disso, é um segmento animador e que devemos acompanhar de perto.

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