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UNIP - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MD I EXERCÍCIOS

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20/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/11
Módulo 1: Desenvolvimento Sustentável: Um Paradigma em Construção
Ao se considerar o título deste módulo, convém se questionar: por que falar no
desenvolvimento sustentável (DS) enquanto um paradigma e em construção?
Respondendo primeiramente à pergunta do por que ser o DS um paradigma, vale
ressaltar que o conceito trata de uma crítica ao modelo atual de desenvolvimento.
Desenvolvimento esse que se dá num mundo globalizado sob vários aspectos -
político, social, cultural, econômico - ensejando, dentre outros, um vínculo direto
com o crescimento econômico.
Esse crescimento se alimenta diretamente pela sociedade de consumo em massa
em que vivemos, a qual exige uma produção igualmente massificada de bens, o
que demanda, a seu turno, o consumo em grande escala de recursos naturais,
numa ponta, e o descarte em massa de rejeitos/resíduos, assim como a assunção
de riscos e a produção de poluições de toda sorte, na outra ponta.
Exemplos nesse sentido podem ser encontrados em elementos de nosso
quotidiano, como é o caso de um smartphone, que demanda algo como 70kg de
recursos naturais para ser produzido; na carne bovina, que exige 15 mil litros de
água por quilo; na produção de energia, que já foi responsável direta ou indireta
por várias catástrofes ambientais, ilustradas aqui, por exemplo, por Chernobyl;
ou, ainda, na produção de minério, que tem nos casos de Mariana e Brumadinho
os exemplos dos maiores acidentes do gênero no País.
Nesse quadro se apresenta a proposta do DS, a qual vem lado a lado com a busca
da proteção internacional do meio ambiente, até mesmo pelos marcos da linha do
tempo da sustentabilidade, que caminham de maneira conjunta e cooperativa com
a proteção ambiental.
Assim, o desenvolvimento sustentável se apresenta enquanto paradigma - algo
que serve de exemplo geral ou de modelo - (fonte: "paradigma", in Dicionário
Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, disponível em:
https://dicionario.priberam.org/paradigma, acesso em 26-03-2020) na medida em
que busca, justamente, rever o atual modelo de desenvolvimento, que é
insustentável.
O conceito se apresenta, noutra vertente, como ainda estando em construção. Por
quê? Esse fato se vincula ao próprio surgimento e à evolução do conceito de DS.
Com efeito, os primeiros passos rumo ao que hoje se conhece por
desenvolvimento sustentável foram dados com todas as críticas que se fizeram ao
modo de vida do ser humano, notadamente nos países industrializados, onde a
sociedade, que tinha já nos anos 1960 e 1970, acesso a uma grande quantidade
de bens, experimentava a perda da qualidade de vida, por exemplo, pelas
poluições de toda sorte, pela má gestão dos resíduos e rejeitos, pela escassez de
recursos naturais, pelos problemas de saúde decorrentes do uso indiscriminado de
agrotóxicos, pelos riscos decorrentes da produção de energia por centrais
nucleares, pela poluição urbana, hídrica, dos solos etc.
É, assim, a partir da primeira conferência da ONU em matéria ambiental, realizada
em Estocolmo em 1972 (Conferência da ONU sobre o meio humano), que vai se
discutir quais são os limites ao crescimento econômico, limites esses que estarão
https://dicionario.priberam.org/paradigma
20/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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justamente no meio ambiente enquanto fonte de recursos naturais, de uma parte,
e como destino certo dos rejeitos - inclusive das poluições de toda natureza -
oriundos da sociedade industrializada, de outra parte.
Destarte, a partir desses elementos, é natural que os pilares do DS - econômico,
social e ambiental - apareçam na Declaração de Estocolmo de 1972, onde estão
efetivamente dados os primeiros passos na proteção do meio ambiente, em
consonância com o ainda nascente conceito de desenvolvimento sustentável.
Podem ser notados no princípio 14, quando se fala em “conciliar as diferenças que
possam surgir entre as exigências do desenvolvimento e a necessidade de
proteger e melhorar o meio ambiente”, assim como no princípio 15, ao mencionar
ser o planejamento dos assentamentos humanos indispensável para “evitar
repercussões prejudiciais sobre o meio ambiente e […] obter os máximos
benefícios sociais, econômicos e ambientais para todos.”
Os três pilares do DS devem estar, obrigatoriamente, em equilíbrio; não há que se
falar em um pilar prevalecer sobre o outro. Deve haver crescimento econômico?
Sim, mas não se pode deixar de considerar seus limites, tanto na natureza como
na sociedade. Deve-se atender às exigências oriundas do pilar social? Sim, a
partir, até mesmo, dos frutos do crescimento econômico se voltarem à sociedade
como um todo e, por certo, considerando a proteção da qualidade de vida, por
meio de um ambiente ecologicamente equilibrado. Deve-se preservar (i.e., não
tocar, não usar) o meio ambiente? Sim, onde seja necessário, na medida em que
a sociedade e a economia dependem de recursos naturais. É esta, de maneira
simples, a ideia que se expressa pelo conceito de desenvolvimento sustentável.
A esse primeiro passo, dado em 1972 - quando ainda não se falava
expressamente em DS - segue a concepção e a afirmação do conceito de DS ao
mundo, o que ocorre, efetivamente, no âmbito do processo preparatório da
conferência do Rio de Janeiro de 1992 (Conferência da ONU sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento), por meio da publicação do Relatório “Nosso futuro comum”,
também conhecido como Relatório Brundtland, em 1987.
O relatório vai trazer ao mundo o conceito de DS, que norteia a conferencia do Rio
de 1992, o qual será traduzido, em linhas gerais, pela seguinte definição: o
desenvolvimento que atende às necessidades da gerações presentes, sem com
isso comprometer as necessidades das gerações futuras.
Ora, se os pilares da sustentabilidade constituem um elemento essencial ao
conceito de DS, há que se notar que a noção de “necessidades” também é cara ao
desenvolvimento sustentável. Isso, pois, falar em necessidades numa sociedade
de produção e de consumo em massa exige que se dissocie das necessidades
criadas pelo mercado e pela própria sociedade aquelas que são, realmente,
necessidades, por serem essenciais.
Assim, à pergunta “o que é necessidade?”, várias respostas advirão. O que pode
ser essencial para uma pessoa poderá ser considerado como desnecessário ou
supérfluo para outra. Por certo: devo, sempre, ter o melhor modelo de
smartphone? Meu carro ou moto tem que ser trocado a cada ano? É necessário ter
um guarda-roupas com várias camisas, calças ou casacos que não uso? Devo,
sempre, consumir carne bovina ou frutas exóticas, que vêm de outros países?
A partir desses exemplos verifica-se com clareza o quanto somos induzidos,
enquanto sociedade, a comportamentos de consumo que se explicam a partir de
necessidades criadas pelo mercado. E, claro, essas necessidades impactam
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gravemente na seara ambiental, o que vem se tentando mensurar pelo conceito
de “pegada ecológica”.
Esse conceito foi criado nos anos 1990 e visa a mensurar quantos hectares do
Planeta são necessários para que um indivíduo atenda às suas necessidades, no
período de um ano.
Ora, se estamos diante de necessidades criadas e supérfluas, a quantidade de
hectares aumentará consideravelmente diante das necessidades reais - e vitais -
dos seres humanos. Nesse sentido, numa comparação de opostos, tem-se que o
norte-americano médio, em quatro meses do ano, consome tudo o que a natureza
coloca à sua disposição para o ano inteiro, ao passo que o residente de um país na
África Subsaariana gasta esses mesmos recursos naturais em um período de 4
anos.
Diante desses elementos, deve-se contemplar sob a ótica do DS não as
necessidadescriadas, mas as necessidades efetivas da sociedade. Não se prega,
por óbvio, abandonar por completo e de maneira abrupta o modo de vida no qual
nos encontramos inseridos, mas sim rever as necessidades e a forma de consumo
de cada indivíduo; exige-se, portanto, ser bastante crítico em relação à nossa
postura de consumidores. O DS está, assim, focado na mudança em nossos
modos de produção e de consumo, elemento que se apresenta, inclusive,
enquanto princípio na Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, de 1992.
Além dos três pilares e da noção de necessidades, o conceito de DS vai
contemplar, igualmente, uma noção dúplice de solidariedade: intra-geracional e
intergeracional. Isso, pois fala em gerações presentes e gerações futuras. Quem
são elas?
As gerações presentes somos todos os que, hoje, estamos no Planeta. O DS, em
relação a nós, exige a chamada solidariedade intra-geracional, chamando a
atenção para a necessária solidariedade que deve nos mover em nossas relações
planetárias - em especial no tocante à proteção ambiental.
Quando às gerações futuras, são aquelas que virão dentro de um milênio. Essa
noção enseja que o DS busque garantir a transmissibilidade de um patrimônio
comum, que é o ambiental, das gerações atuais para as gerações futuras. Trata-se
da solidariedade intergeracional, por meio da qual se busca garantir que todos,
hoje a amanhã, tenhamos condições de acesso aos bens ambientais, à qualidade
de vida e ao meio ambiente. Que as gerações futuras possam, igualmente, ver
atendidas as suas necessidades, a partir do que o ambiente as proverá.
Seguindo na linha da evolução do desenvolvimento sustentável, está justamente a
conferência do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, de 1992,
que se norteia pelo DS, afirmando, no princípio 1º de sua declaração final, que o
ser humano está no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável.
É interessante notar que é na Conferência do Rio de 1992 que se adota um
ousado plano de ação - um documento que estabelece como se iriam concretizar
os compromissos adotados nessa reunião - que certamente é de conhecimento
geral, qual seja, a Agenda 21.
Trata-se de um documento que é considerado pela doutrina do Direito Ambiental
como sendo uma verdadeira “cartilha” para a concretização do desenvolvimento
sustentável, na medida em que não apenas traça como alcançá-lo, em linhas
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gerais, mas também indica quem são os atores da sustentabilidade e como devam
agir.
Nessa linha, a Agenda 21 estabelece quem faça parte dos chamados “grupos
principais” ou, em inglês, dos major groups: mulheres, crianças e jovens, povos
indígenas, ONG’s, autoridades locais, trabalhadores e sindicatos, comércio e
indústria, comunidade científica e tecnológica e agricultores.
Esses grupos, segmentos da sociedade, têm, todos, um papel importante na
construção prática do DS, na medida em que podem, em suas atividades
respectivas, contribuir com a implementação do conceito a partir da mudança nas
suas práticas, mas também educar, conscientizar, enfim, agir em prol da
sustentabilidade.
Outro ponto interessante da Agenda é o de que enuncia os problemas
vivenciados, hoje, em relação à falta de sustentabilidade, apresenta, em seguida,
as soluções a esses problemas e, logo, passar a indicar o quanto, em recursos
financeiros, é necessário para tanto. Nesse sentido, a ideia não era apenas a de
“colocar um preço” no DS, mas sim de buscar que os países ditos “do Norte”
pudessem transferir recursos para financiar ações de sustentabilidade nos países
“do Sul”.
A Agenda 21 é, portanto, um marco de grande relevo na afirmação internacional -
e global - do desenvolvimento sustentável, até mesmo pelo fato de que está
guiada por um lema - agir localmente, pensar globalmente - que implica a posta
em prática de ações em prol da sustentabilidade desde cada indivíduo e até a
escala planetária.
No campo das ações governamentais, considerando-se a estrutura político-
administrativa do Brasil, há que se ter em mente que cada município adote sua
Agenda 21 local, cada Estado e o DF adotem, igualmente, seus planos de
sustentabilidade, assim como a União o faça, no plano nacional. E, na
coordenação com a escala global, que haja um alinhamento com as ações de
todos os demais países, para que o DS possa se converter numa realidade global.
O panorama da proposta é por demais interessante e ousado, mas ainda longe de
ser real, diante, entre outras, das dificuldades para se promover uma ampla
mudança nos padrões de produção e de consumo. Não se pode, entretanto, deixar
de reconhecer que, desde 1992, com o advento da Agenda 21 e com a crescente
conscientização quanto à necessidade de se promover a sustentabilidade, vários
comportamentos vêm mudando, influenciados e influenciando normas e políticas
públicas em vários países.
Seguindo com a linha evolutiva, destaca-se a primeira conferência da ONU sobre
desenvolvimento sustentável, realizada em Joanesburgo, África do Sul, em 2002.
Foi também apelidada de Rio+10.
Ocorre que essa conferência, apesar do nome remeter diretamente ao DS, não
representou qualquer avanço, seja no plano do Direito Internacional do Meio
Ambiente, seja no do próprio desenvolvimento sustentável. Ao contrário, a
Declaração de Joanesburgo praticamente coloca em xeque o conceito de DS, ao
lançar dúvidas sobre se as gerações futuras realmente virão a habitar o Planeta:
“Do continente Africano, berço da humanidade, afirmamos solenemente, aos
povos do mundo e às gerações que certamente herdarão este planeta, estarmos
determinados a assegurar que nossa esperança coletiva para o desenvolvimento
sustentável seja realizada.” (Parágrafo 37 da Declaração de 2002, disponível em
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https://cetesb.sp.gov.br/proclima/wp-
content/uploads/sites/36/2013/12/decpol.pdf, acesso em 26.3.2020).
Dez anos depois, vem a segunda conferência onusiana que aborda a temática do
DS diretamente, qual seja, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento
Sustentável, realizada no Rio de Janeiro, novamente, em junho de 2012. Foi
apelidada de Conferência Rio+20.
Apesar de não haver-se adotado nada de concreto naquele momento, salvo a
declaração final da Conferência, intitulada “O futuro que queremos”, alguns
avanços puderam ser verificados no pós-Conferência, seja diretamente a ela
vinculados, seja a partir da ação de outras instâncias no âmbito da ONU.
Nesse sentido, impende destacar, de uma parte, que se criou, no Conselho
Econômico e Social da ONU, uma instância que substitui o Comitê de DS, qual
seja: o Fórum Político de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável. Essa
instância logo se viu responsável pelo acompanhamento da posta em prática da
hoje vigente agenda global de desenvolvimento (sustentável) dada pelos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Agenda
2030 da ONU.
De outra parte, destaca-se a implementação, no âmbito do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente, da Assembleia Ambiental da ONU, uma estrutura
que ficou responsável pelo pilar ambiental do desenvolvimento sustentável e que
congrega todos os países membros da ONU.
Note-se, enfim, que vários outros documentos, agendas, propostas, resoluções
etc., no plano internacional e especificamente onusiano, contemplam o conceito
de DS, com destaque para uma seara que concerne a maior parte da população
planetária, qual seja, o mundo urbano.
Trata-se das agendas destinadas às cidades, a primeira adotada em 1996, por
ocasião da Conferência Habitat II - a Agenda Habitat - e a segunda, hoje
plenamente em vigor e em consonância com os ODS, como também com a luta
contra as mudanças climáticas ou, ainda, a redução dos riscos de catástrofes: a
Nova Agenda Urbana Mundial.O desenvolvimento sustentável, enfim, é um conceito que norteia igualmente as
normas e políticas públicas no Brasil, na medida em que, mesmo não estando
expressamente previsto no texto da Constituição Federal de 1988 - a primeira
constituição brasileira a tratar especificamente da temática ambiental - se infere
por exemplo de seu artigo 170, VI, quando fala no incentivo a atividades menos
impactantes (remetendo a uma mudança nos padrões de produção e, por
conseguinte, de consumo) ou, ainda, no caput do artigo 225, quando afirma um
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, para as gerações presentes
e futuras (remetendo à dupla solidariedade que norteia o conceito de DS).
Exercício 1:
Umas das consequências da revolução tecno-científica ocorrida nos meados do século XX proporcionou que os
sistemas de informação criassem inúmeras bases de dados via satélites que puderam constatar mundialmente a
destruição da natureza e consequente danos aos recursos naturais, bem como permitiu ter uma visão global por meio
https://cetesb.sp.gov.br/proclima/wp-content/uploads/sites/36/2013/12/decpol.pdf
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de fotos sobre os efeitos da poluição do ar e da água, as queimadas, o degelo dos polos e o avanço da degradação
ambiental de modo geral.
 
A)
Isso contribuiu ao lado das conferencias internacionais, para se politizar tais questões que transcenderam da esfera
científica para a midiática e desta para a esfera internacional. 
B)
Isso nao contribuiu nem mesmo as conferencias internacionais, para se politizar tais questões que transcenderam da
esfera científica para a midiática e desta para a esfera internacional.
C)
Isso contribuiu ao lado das conferências internacionais, para se politizar tais questões que transcenderam da esfera
midiática e desta para a esfera cientifica internacional.
D)
Isso contribuiu ao lado das conferencias internacionais, para se popularizar tais questões que transcenderam da esfera
midiática e desta para a esfera internacional.
E)
Ao lado das conferencias internacionais, para se politizar tais questões que transcenderam da esfera mundializada para
a midiática e desta para a esfera internacional.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 2:
Há uma crescente preocupação da sociedade com as questões relacionadas e Sustentabilidade que são diretamente
ligadas ao meio ambiente. Com isso, aumentou a importância de uma atuação efetiva para o equacionamento da sua
problemática tornando, então, indispensável a condução sistematizada de um conjunto de ações visando se promover
a melhoria ambiental.
Para atender às suas necessidades básicas, a sociedade:
 
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A)
acaba interferindo no ambiente alterando das condições de qualidade ambiental. Assim, as demandas empresariais
levam a determinadas interações e justificam intervenções que podem resultar em diferentes impactos ambientais. 
 
 
B)
acaba interferindo no ambiente alterando das condições de qualidade ambiental. Assim, as demandas acasionais levam
a determinadas interações e justificam intervenções que podem resultar em diferentes impactos ambientais. 
 
C)
acaba interferindo no ambiente alterando das condições de qualidade ambiental. Assim, as demandas sociais levam a
determinadas interações e justificam intervenções que podem resultar em diferentes impactos ambientais. 
D)
acaba interferindo no ambiente alterando das condições de qualidade ambiental. Assim, as demandas de tempo levam
a determinadas interações e justificam intervenções que podem resultar em diferentes impactos ambientais. 
E)
acaba interferindo no ambiente alterando das condições de qualidade ambiental. Assim, as demandas continentais
levam a determinadas interações e justificam intervenções que podem resultar em diferentes impactos ambientais. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 3:
A temática do desenvolvimento sustentável é um campo fértil de discussão de ideias, algumas das quais estão
apresentadas abaixo.
I. O artigo 225 da Constituição Federal de 1988 incorpora a ideia de desenvolvimento sustentável ao afirmar que
todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado como um bem de uso comum que deve ser
preservado e defendido para as gerações presentes e futuras.
II. O desenvolvimento sustentável visa, entre outros objetivos, adequar a cadeia produtiva de forma a garantir a
continuidade das atividades econômicas atuais, sem prejuízo das necessidades de recursos naturais das gerações
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futuras.
III. O desenvolvimento sustentável tem, entre outros objetivos, o de garantir a continuidade do crescimento
econômico das gerações futuras por meio da manutenção do modelo de utilização de recursos naturais pelas
gerações atuais.
IV. A incorporação da ideia de desenvolvimento sustentável, inclusive pelas políticas públicas, em um período de
tempo relativamente curto, se deu menos por razões éticas que por motivações econômicas e de preservação da
espécie humana.
Está correto o que se afirma APENAS em
A)
I e II.
B)
I, II e III.
C)
I, II e IV.
D)
II e III.
E)
II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 4:
“Pegada ecológica” é um indicador que calcula a superfície exigida para sustentar um gênero de vida específico.
Segundo o “Atlas do Meio Ambiente” (Le Monde Diplomatique Brasil, 2008, p. 13), esse indicador ultrapassou a
capacidade de abastecimento do planeta. A "pegada ecológica" humana pode ser minimizada globalmente se
forem aplicados, com efeito, os princípios relacionados ao conceito de:
A)
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orçamento participativo.
B)
desenvolvimento sustentável.
C)
produção flexível.
D)
comércio justo.
E)
economia popular.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 5:
 
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as
necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das
futuras gerações. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o
desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. 
Nesse sentido, a sustentabilidade representa um conceito que se expande em três
dimensões principais, a saber: 
 
A)
 ideológica, política e social
 
B)
 econômica, ambiental e social
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C)
política, econômica e cultural
 
D)
 histórico-cultural, ideológica e geopolítica
 
E)
 geopolítica, ideológica e cultural
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 6:
Segundo a linha do tempo dos principais acontecimentos na área do contexto ambiental da sustentabilidade, está
incorreta a alternativa: 
A)
publicação do Relatório “Nosso futuro comum”, também conhecido como Relatório Brundtland, em 1987.O
relatório vai trazer ao mundo o conceito de DS, que norteia a conferencia do Rio de 1992, o qual será
traduzido, em linhas gerais, pela seguinte definição: o desenvolvimento que atende às necessidades da
gerações presentes, sem com isso comprometer as necessidades das gerações futuras.
 
B)
 
 Em 1972: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em Estocolmo(Suécia). O termo “sustentabilidade”
começa a ser delineado.
C)
 
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1992 - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, no Rio de Janeiro (ECO 92) , dela
foi elaborada um documento conhecido como a Agenda 21, com vistas, dentre
outros, a diminuir os impactos gerados pelo aumento do consumo e do
crescimento da economia pelo mundo.
 
D)
 Em 2002 se deu na Itália, a Formação do Clube de Roma, associação de cientistas
políticos e empresários preocupados com questões globais.
E)
 Em 2012 - Rio+20: Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável no Rio de Janeiro .
.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) 
D)

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