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RELATORIO PRÁTICA PENAL E CIVIL RENATA CRISTINA DOS SANTOS SOUSA

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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
RELATÓRIO FINAL DA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II “PRÁTICA CIVIL E PRÁTICA PENAL”
TUCURUÍ – PARÁ 2019
FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
RENATA CRISTINA DOS SANTOS SOUSA
RELATÓRIO FINAL DA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II “PRÁTICA CIVIL E PRÁTICA PENAL”
Relatório apresentado a Disciplina Estágio Supervisio- nado II (Prática Penal e Prática Civil) como parte dos requisitos para obtenção de nota na disciplina.
Orientação: Professora Aurea Beatriz R. Araújo e Professor Rodrigo Melo
TUCURUÍ – PARÁ 2019
FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
RENATA CRISTINA DOS SANTOS SOUSA
	QUESITOS AVALIADOS
	Cumprimento do Prazo
	Cumprimento da Carga Horária (100hs)
	Relatório Final dentro dos critérios estabelecidos
PARECER:
DATA: 	/_ 	/ 	
NOTA FINAL: _ 	
AVALIADOR (01)	AVALIADOR (02)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
PRÁTICA CIVIL	6
AÇÃO DE ALIMENTOS	6
CONTESTAÇÃO	8
AÇÃO REVISIONAL	12
PRÁTICA PENAL	20
 RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE	20
RESPOSTA À ACUSAÇÃO	22
MEMORIAIS ESCRITOS	24
RECURSO DE APELAÇÃO	26
QUEIXA CRIME	29
CONSIDERAÇÕES FINAIS	32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	33
INTRODUÇÃO
A Prática Simulada é componente curricular obrigatório do Curso de Gradu- ação em Direito correspondente à disciplina de Estágio Supervisionado II, a qual ob- jetiva atender a necessidade acadêmica de integração entre a extensa teoria com a prática forense.
No transcurso do 8º semestre foram trabalhados em sala de aula vários tipos de peças, sendo que, apenas algumas foram selecionadas para serem anexadas no presente relatório.
Dessa forma, tal disciplina - Estágio Supervisionado II - revelou-se muito importante e fundamental para a formação acadêmica, uma vez que possibili- tou um aprimoramento na escrita e desenvolvimento de um raciocínio lógico- argumentativo a todos os acadêmicos, em especial pela aplicação de técnicas tal como a do silogismo, através do qual a argumentação jurídica torna-se mais inteligí- vel e fácil de explicitar.
A carga horária foi cumprida em sua totalidade com a elaboração das se- guintes peças, as quais encontram-se dispostas neste trabalho.
29
1 PRÁTICA CIVIL
1.1 AÇÃO DE ALIMENTOS
É pacífica e unanimemente compreensível a lógica da assistência familiar que os pais devem aos filhos, de maneira que o legislador pretendeu preservar a família, por conseguinte os filhos, sobretudo os menores de idade, reservando-lhe na Constituição Federal de 1988 um espaço próprio, senão vejamos:
Art. 227. É dever da família, sociedade e Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimenta- ção, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá- los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violên- cia, crueldade e opressão;
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, ca- rência ou enfermidade;''
Mister se faz o destaque acerca da proteção constitucional que ora se osten- ta, em colocar as crianças a salvo de toda a forma de negligência. Neste segmento protecionista, o poder-dever familiar não se extingue em face de separação judicial, entendimento este colacionado nos termos do art.1.703, do Código Civil, sobre o qual se transcreve in verbis: ''Art. 1.703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos.''
Não obstante, as evidências legais exploradas até então falarem por si só, merece realce a nota esclarecedora do renomado jurista Yussef Said Cahali, quando leciona nos seguintes verbetes:
''Existem duas modalidades de encargos legais a que se sujeitam os genito- res em relação aos filhos: o dever de sustento e a obrigação alimentar. [...] O dever de sustento diz respeito ao filho menor, e vincula-se ao pátrio poder (leia-se: poder familiar). [...] A obrigação alimentar não se vincula ao pátrio poder, mas a relação de parentesco, representando uma obrigação mais ampla, que tem como causa jurídica o vínculo ascendente-descendente.''
Ante o exposto, passemos a análise de um caso simulado onde será redigi- do uma peça processual requerendo alimentos.
Enunciado da questão – Peça 01:
	
Enunciado Peça 01: Ação de Alimentos
Luiza, brasileira, solteira, natural e residente em Tucuruí, no Pará, maior e capaz, conheceu Gustavo, brasileiro, solteiro, natural do São Luís/MA, também maior e capaz.
Gustavo era um próspero empresário que visitava o Pará semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2012.
Desde então passaram a namorar e Luiza passou a frequentar todos os lugares com Gustavo que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Luiza engravidou de Gustavo, onde nasceu Bella, Gustavo reconheceu a filha após o Nascimento.
Após o nascimento da menor, Gustavo dizendo que o relacionamento estava acabado, que não que não queria ser pai naquele momento, não veio mais na cidade de Tucuruí, nem tampouco iria contribuir economicamente com a subsistência da criança, que deveria ser criada por Luiza sozinha.
Luiza ficou desesperada com a reação de Gustavo, pois estava desempregada e sem condições de custear sozinha a despesa com a manutenção da criança.
Luiza decidiu procurar orientação jurídica. É certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Luiza conferiam indícios que Gustavo possui condições de arcar com pagamento de uma pensão alimentícia para o sustento da filha.
Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Bella, elabore a peça judicial adequada, a fim de garantir que Bella tenha condições para sua subsistência, como alimentação, vestuário, lazer, etc. 
Ação de Alimentos Petição Inicial, (Ação de alimentos com Pedido de Tutela Antecipada), com fundamento na Lei 5.478/1968, conforme doc. 01 em anexo.
1.2 CONTESTAÇÃO
O processo do Novo CPC consolida a contestação como principal defesa do réu, ampliando sua importância. Sendo que toda a matéria de defesa pode, a partir da entrada em vigor do Novo CPC, se concentrar na contestação, vejamos a reda- ção dos arts. 336 e 337 do Novo CPC em que se consolida a concentração da maté- ria de defesa e se elenca o rol de matérias preliminares ao mérito:
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Apenas após a realização da audiência (e não a partir da citação), inicia a fluência do prazo para a contestação.
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I – da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II – do protocolo do pedido de cancelamento daaudiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I;
III – prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
O prazo, assim, é de 15 dias, lembrando que a contagem com o novo CPC só considera dias úteis, nos termos do art. 219.
O inciso II do art. 335 citado é uma exceção, pois para que a audiência de conciliação não seja realizada é necessário que autor (na petição inicial) e o réu em manifestação com no mínimo 10 dias de antecedência da audiência se manifestem por sua não realização. Se o autor apresentou sua opção por não realizar audiência de conciliação/mediação, o prazo para a contestação começará a fluir da data em que o réu também manifestou-se neste sentido.
O Novo CPC, em seu art. 183, inova ao tratar a Fazenda Pública em um títu- lo exclusivo, inovação legislativa cria um critério único para qualquer manifestação no processo:
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respecti- vas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
Por fim, percebe-se que no NCPC a Contestação deixa de ser o principal instrumento de defesa para ser a verdadeira peça de defesa, praticamente única, concentrando toda a matéria de defesa, inclusive impugnações que eram anexas ao processo e a reconvenção.
	Enunciado Peça 02: Contestação
Gustavo foi demandando por sua filha Bella, para lhe pagar a quantia de três salários mínimos mensais a título de pensão alimentícia.
Na exordial alimentícia, consta que Gustavo é um próspero empresário que visitava o Pará semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2012, o que não é verdade, Gustavo trabalhava como representante comercial para uma grande empresa, porém, no dia 16 de outubro do ano de 2012, foi demitido de seu emprego, encontrando-se, desde então, desempregado.
O valor que recebe a título de seguro desemprego é insuficiente para suprir suas necessidades básicas, tais como alimentação, medicamentos, aluguel e de- mais contas, fazendo com que ele não possa arcar com o valor pretendido pela Re- querente na inicial.
Ademais, no final do ano de 2012, Gustavo contraiu novas núpcias, da qual lhe adveio outro filho, o menor João, conforme comprova a certidão de nascimento em anexo (doc. 01). Sua atual esposa também se encontra desempregada, sendo que o único sustento da família é o seguro desemprego do Réu, o qual, inclusive, está com os dias contados.
Cumpre ressaltar, ainda, que a genitora do Requerente está empregada desde janeiro de 2013, percebendo um salário mensal no montante de R$ 2.000,00 (dois mil reais), sendo este mais do que suficiente para seu próprio sustento e para sustendo da filha em comum.
Gustavo foi devidamente citado para comparecer à audiência de conciliação e mediação que ocorreu em 25.03.2013, que restou inexitosa, tendo o juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Tucuruí, aberto prazo para Gustavo apresentar a defesa cabível.
Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade de advogado(a) de Gustavo, a peça jurídica cabível, apresentando todas as teses jurídicas de direito material e processual pertinentes. A peça deverá ser datada no último dia do prazo.
1.3 AÇÃO REVISIONAL
A fundamentação jurídica, tanto material quanto processual, para a ação revi- sional de alimentos, estão dispostas, nos artigos 1.699, do Código Civil, e no arti- go 15, da Lei nº 5.478/ 1.968 que prescreve, respectivamente:
“Art 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação finan- ceira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado re- clamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majo- ração do encargo”;
“Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados”.
A Ação Revisional de Alimentos tem rito especial, pois fundada na Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/68) e no novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/ 15). A competência para a propositura da ação revisional é a do domicílio do alimentan- do, ou seja, daquele que recebe a verba alimentar, nos termos do artigo 53, II, do Código de Processo Civil.
A referida ação deve ser livremente distribuída a uma das Varas de Famí- lia e Sucessões da comarca do domicílio do alimentando. Não cabe distribuição por dependência à ação principal que fixou ou homologou os alimentos, tendo em vista que aquela ação já foi extinta, com trânsito em julgado, razão pela qual não se ob- serva justificativa apta a atrair a distribuição por dependência regulada no artigo 286, do novo CPC;
A Intervenção do Ministério Público é obrigatória, sob pena de nulidade, por força do art. 178, II, do novo CPC, quando envolver interesse de incapazes. A doutrina entende necessária a intervenção ministerial mesmo em caso de filho mai- or.
Quanto ao valor da causa deve corresponder ao proveito econômico pretendido, sendo ditado na ação revisional pelo valor anual da diferença entre o valor da pensão já fixada e o valor pretendido, nos termos do art. 292, III, do CPC.
No que tange ao efeito da sentença que majora os alimentos, retroage à data da citação, por força do art. 13, § 2º, da Lei nº 5.478/ 1.968. Tal não ocorre no caso de minoração, tendo em vista a repetibilidade dos valores adimplidos e a im- possibilidade de compensação do excesso pago com prestações vincendas (art. 1.707, do Código Civil).
Enunciado da questão – Peça 02:
 
	Enunciado Peça 03: Ação Revisional de Alimentos 
Luiza, brasileira, solteira, natural e residente em Tucuruí, no Pará, maior e capaz, conheceu Gustavo, brasileiro, solteiro, natural do São Luís/MA, também maior e capaz.
Gustavo era um próspero empresário que visitava o Pará semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2012.
Desde então passaram a namorar e Luiza passou a frequentar todos os lugares com Gustavo que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Luiza engravidou de Gustavo, onde nasceu Bella, Gustavo reconheceu a filha após o nascimento.
Após o nascimento da menor, Gustavo dizendo que o relacionamento estava acabado, que não queria ser pai naquele momento, não veio mais na Cidade de Tucuruí, nem tampouco iria contribuir economicamente com a subsistência da criança, que deveria ser criada por Luiza sozinha.
Luiza ficou desesperada com a reação de Gustavo, pois estava desempregada e sem condições de custear sozinha a despesa com a manutenção da criança.
Luiza decidiu procurar orientação jurídica. É certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Luiza conferiam indícios que Gustavo possui condições de arcar com pagamento de uma pensão alimentícia para o sustento da filha.
Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Bella, elabore a peça judicial adequada, a fim de garantir que Bella tenha condições para sua subsistência, como alimentação, vestuário, lazer, etc
 
2. PRÁTICA PENAL
2.1 RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
Havendo prisão em flagrante deve-se, primeiramente, analisar se a prisão é legal ou ilegal. Caso a prisão seja ilegal, a peça será o pedido de relaxamento da prisão em flagrante, com fundamento no artigo 310, I, do CPP, além do art. 5º, LXV, da CF.
O relaxamento de prisão tem como causa uma prisão em flagrante ilegal, deve-se requerer o relaxamento da prisão em flagrante, com a expedição do alvará de soltura.
Cabe ressalvar que prisão em flagrante ilegal é aquela que pode apresen- tar duas espécies de vícios:
1. Vício material: quando não há configuração da situação de flagrante prevista no artigo 302 do CPP.
2. Vício formal: quando ocorre irregularidade na confecção do auto de pri- são em flagrante, ou seja, foi realizado em desconformidade com as determinações dos artigos 304 e seguintes do CPP.
Enunciadoda Peça 01:
Na data de ontem, por volta das 20 horas, na cidade de Tucuruí/PA, Mévio encontrava-se no interior de sua residência, quando ouviu um barulho no quintal. Munido de um revolve, abriu a janela de sua casa e percebeu que duas pessoas, também portando armas, caminhavam furtivamente dentro dos limites de sua propri- edade.
Com efeito, e com o intuito de proteger a si e sua família do ataque iminente, desferiu três tiros, que acabaram atingindo a um dos assaltantes em região letal, causando-lhe sua morte, tendo ou outro fugido. Imediatamente. Mévio dirigiu-se à Delegacia de Polícia mais próxima, onde comunicou o ocorrido.
O Delegado plantonista, após ouvir os fatos, prendeu-o em flagrante delito pelo crime de homicídio, onde foi lavrado auto de prisão em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 121, do Código Penal, sendo-lhe negado no referido auto de prisão em flagrante o direito de entrevistar-se com seus advogados ou com seus fa- miliares.
Dois dias após a lavratura do auto de prisão em flagrante, em razão de Mé- vio ter permanecido encarcerado na Delegacia de Polícia, você é procurado pela família do preso, sob protestos de que não conseguiam vê-lo e de que o delegado não comunicará o fato ao juízo competente, tampouco à Defensoria Pública.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser in- feridas pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de Mévio, redija a peça cabível, exclusiva de advogado, no que tange à liberdade de seu cliente, questio- nando, em juízo, eventuais ilegalidades praticadas pela Autoridade Policial, alegan- do para tanto toda a matéria de direito pertinente ao caso.
2.2 RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Tem previsão legal no art. 396, do CPP e prazo de 10 dias, contados a partir da citação, se feita pessoalmente ou do dia do comparecimento do réu ao processo, se citado por edital.
O art. 396-A, do CPP, prevê que na resposta à acusação o réu deve “arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e jus- tificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário”.
Deve alegar, se for o caso, atipicidade do fato, causa excludente da ilicitude do fato, causa excludente de culpabilidade e extinção da punibilidade.
Ademais, o STJ em jugados já entendeu serem possíveis os requerimentos de nulidade do processo, rejeição da denúncia (art. 395) e absolvição sumária (art.
397) (ARAÚJO JR. E BARROSO (coord.), 2014, p. 235-236).
	Enunciado da Peça 02:
Defuntina Souza Cruz, nascida em 28/04/1990, terminou relacionamento amoroso com Amável Pinto, não mais suportando as agressões físicas sofridas, sendo expulsa do imóvel em que residia com o companheiro em comunidade carente na cidade de Breu Branco, Pará, juntamente com o filho do casal de apenas 02 anos. Sem ter familiares no Estado e nem outros conhecidos, passou a pernoitar com o filho em igrejas e outros locais de acesso público, alimentando-se a partir de ajudas recebidas de desconhecidos. Nessa época, Defuntina fez amizade com Vitória Carne e Osso, outra mulher em situação de rua que frequentava os mesmos espaços que ela.
No dia 24 de dezembro de 2010, não mais aguentando a situação e vendo o filho chorar e ficar doente em razão da ausência de alimentação, após não conseguir emprego ou ajuda, Defuntina decidiu ingressar em um grande supermercado da região, onde escondeu na roupa uma lata de leite, cujo valor totalizava R$12,00 (doze reais). Ocorre que a conduta de Defuntina foi percebida pelo fiscal de segurança, que abordou no momento em que ela deixava o estabelecimento comercial sem pagar pelo bem, e apreendeu o produto escondido. 
Em sede policial, Defuntina confirmou os fatos, reiterando a ausência de recursos financeiros e a situação de fome e risco físico de seu filho. Juntado à Folha de Antecedentes Criminais sem outras anotações, o laudo de avaliação do bem subtraído confirmando o valor, e ouvidos os envolvidos, inclusive o fiscal de segurança e o gerente do supermercado, o auto de prisão em flagrante e o inquérito policial foram encaminhados ao Ministério Público, que ofereceu denúncia em face de Defuntina pela prática do crime do Art. 155, caput, c/c Art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, além de ter opinado pela liberdade da acusada.
O magistrado em atuação perante o juízo competente, no dia 18 de janeiro de 2011, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público, concedeu liberdade provisória à acusada, deixando de converter o flagrante em preventiva, e determinou que fosse realizada a citação da denunciada. Contudo, foi concedida a liberdade para Defuntina antes de sua citação e, como ela não tinha endereço fixo, não foi localizada para ser citada.
	No ano de 2015, Defuntina consegue um emprego e fica em melhores condições. Em razão disso, procura um advogado, esclarecendo que nada sabe sobre o prosseguimento da ação penal a que respondia. Disse, ainda, que Vitória Carne e Osso, hoje residente na rua X, na época dos fatos também era moradora de rua e tinha conhecimento de suas dificuldades. Diante disso, em 16 de março de 2015, segunda-feira, sendo terça-feira dia útil em todo o país, Defuntina e o advogado compareceram ao cartório, onde são informados que o processo estava em seu regular prosseguimento desde 2011, sem qualquer suspensão, esperando a localização de Defuntina para citação. Naquele mesmo momento, Defuntina foi citada, assim como intimada, junto ao seu advogado, para apresentação da medida cabível.
Cabe destacar que a ré, acompanhada de seu patrono, já manifestou desinteresse em aceitar a proposta de suspensão condicional do processo oferecida pelo Ministério Público. Considerando a situação narrada, apresente, na qualidade de advogado(a) de Defuntina Souza Cruz, a peça jurídica cabível, diferente do habeas corpus, apresentando todas as teses jurídicas de direito material e processual pertinentes. A peça deverá ser datada no último dia do prazo. 
Resposta à Acusação, com fundamento nos arts. 396 e 396-A, ambos do Código de Processo Penal, conforme doc.02 em anexo;
 
2.3 MEMORIAIS ESCRITOS
 Os memoriais têm previsão legal no art. 403, § 3º, do CPP.
Têm a função substitutiva dos debates orais em razão da complexidade do caso ou do número de réus, sendo cabíveis após a instrução processual, no prazo de 5 dias sucessivos à acusação e à defesa.
Por exigência, os memoriais devem conter o pedido de absolvição do réu (memoriais da defesa) ou de condenação (memoriais da acusação), bem como pre- liminares, teses de mérito e subsidiárias de mérito.
Enunciado da Peça 03:
JÚLIO, nascido em 02 de abril de 1990, é filho de Tina, empregada doméstica que trabalha na residência da família Melo. Ao tomar conhecimento, por meio de sua mãe, que os donos da residência estariam viajando para comemorar a virada de ano, vai até o local, no dia 02 de janeiro de 2010, e subtrai o veículo automotor dos patrões de sua genitora, pois queria fazer um passeio com sua namorada.
Desde o início, contudo, pretende apenas utilizar o carro para fazer um passeio pelo quarteirão e, depois, após encher o tanque de gasolina novamente, devolvê-lo no mesmo local de onde o subtraiu, evitando ser descoberto pelos proprietários. Ocorre que, quando foi concluir seu plano, já na entrada da garagem para devolver o auto- móvel no mesmo lugar em que o havia subtraído, foi surpreendido por policiais mili- tares, que, sem ingressar na residência, perguntaram sobre a propriedade do bem.
Ao analisarem as câmeras de segurança da residência, fornecidas pelo próprio Júlio, perceberam os agentes da lei que ele havia retirado o carro sem autorização do ver- dadeiro proprietário. Foi, então, Júlio denunciado pela prática do crime de furto sim- ples, destacando o Ministério Público que deixava de oferecer proposta de suspen- são condicional do processo por não estarem preenchidos os requisitos do Art. 89 da Lei nº 9.099/95, tendo em vista que Júlio responde a outraação penal pela práti- ca do crime de porte de arma de fogo.
EM 18 DE MARÇO DE 2010, A DENÚNCIA FOI RECEBIDA PELO JUÍZO COMPE-
TENTE, qual seja, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Belém/PA. Os fatos acima descritos são integralmente confirmados durante a instrução, sendo certo que Júlio respondeu ao processo em liberdade.
O juiz determinou, alegando celeridade ao caso, no início, o interrogatório do acusa- do, mesmo não concordando, foi interrogado, confessando que, de fato, utilizou o veículo sem autorização, mas que sua intenção era devolvê-lo, tanto que foi preso quando ingressava na garagem dos proprietários do automóvel. Após, foram ouvidos os policiais militares como teste- munhas de acusação,
Após, foi juntada a Folha de Antecedentes Criminais de Júlio, que ostentava apenas aquele processo pelo porte de arma de fogo, que não tivera proferida sentença até o momento, o laudo de avaliação indireta do automóvel e o vídeo da câmera de segu- rança da residência. O Ministério Público, em sua manifestação derradeira, requereu a condenação nos termos da denúncia. A defesa de Júlio é intimada em 17 de julho de 2015, sexta feira.
Com base nas informações acima expostas e naquelas que podem ser inferidas do caso concreto, redija a peça cabível, excluída a possibilidade de habeas corpus, no último dia do prazo para interposição, sustentando todas as teses jurídicas pertinen- tes.
2.4 RECURSO DE APELAÇÃO
A apelação é o recurso cabível para atacar a sentença condenatória ou não, toda vez que se tiver uma sentença definitiva é cabível apelação, lembrando que o recurso da sentença de pronúncia é o recurso em sentido estrito.
A parte pode atacar parte da sentença ou toda ela. Será composta de du- as peças distintas. A primeira é a peça de interposição em que a parte informa o juiz que não concorda com a decisão proferida nos processos e que deseja apelar e pa- ra tanto requer que seja aberto prazo para apresentar das razões de recurso. O pra- zo para apresentação da peça de interposição é de 5 (cinco) dias.
Se o juiz constatar que a petição de interposição foi apresentada no prazo legal, será aberto prazo para parte apresentar as razões de apelação e no prazo de 8 (oito) dias. As razões de apelação serão endereçadas ao juízo ad quem (Tribunal de Justiça).
Nas razões, o apelante deverá descrever todo o seu inconformismo com a decisão, e pugnando pela absolvição de seu cliente ou então requerendo uma nova classificação do tipo penal, ou se estiver atuando como assistente do Ministério Pú- blico ou queixa-crime, deverá pedir a condenação do acusado e demais questões de direito como que seja aumentada no valor mínimo de reparação de danos causados, entre outros pedidos.
Com a subida dos autos para o Tribunal de Justiça, o processo passará pelo Procurador de Justiça que emitirá seu parecer e logo após será concluso ao re- lator que fará um sucinto relatório sem emitir juízo de valor.
É direito do advogado fazer sustentação oral no caso de recurso do Minis- tério Público e os demais termos são os mesmos dos já apresentados.
Enunciado da Peça 04:
Leopoldina, senhora de 72 anos, foi presa em flagrante no dia 10/11/2011 (quinta-feira), ao sair da filial de uma grande rede de farmácias, após ter furtado três tintas de cabelo. Para subtrair os itens, Leopoldina arrebentou a fechadura do armá- rio onde estavam os referidos produtos, conforme imagens gravadas pelas câmeras de segurança do estabelecimento.
O valor total dos itens furtados perfazia a quantia de R$ 40,00 (quarenta re- ais), conforme ou laudo apresentado. Instaurado inquérito policial, as investigações seguiram normalmente. O Ministério Público, então, por entender haver indícios sufi- cientes de autoria, provas da materialidade e justa causa, resolveu denunciar Leo- poldina pela prática da conduta descrita no Art. 155, § 4º, inciso I, do CP (furto quali- ficado pelo rompimento de obstáculo).
A denúncia foi regularmente recebida pelo juízo da 3ª Vara Criminal da Co- marca de Novo Repartimento/Estado do Pará e a ré foi citada para responder à acu- sação, o que foi devidamente feito. O processo teve seu curso regular e, durante to- do o tempo, a ré ficou em liberdade.
Na audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 18/10/2012 (quinta- feira), o Ministério Público apresentou certidão cartorária apta a atestar que no dia 15/05/2012 (terça-feira) ocorrera o trânsito em julgado definitivo de sentença que condenava Leopoldina pela prática do delito de estelionato. A ré, em seu interrogató- rio, confessou os fatos narrados na denúncia, justificando que em razão das cons- tantes quedas e mudança da cor sem seu cabelo que estava se tornando grisalho, e por não ter dinheiro, subtraiu os bens a fim começar o tratamento capilar.
As alegações finais foram orais; acusação e defesa manifestaram-se. Finda a instrução criminal, o magistrado proferiu sentença em audiência. Na dosimetria da pena, o magistrado entendeu por bem elevar a pena base em patamar acima do mí- nimo, ao argumento de que o trânsito em julgado de outra sentença condenatória configurava maus antecedentes; na segunda fase da dosimetria da pena o magis- trado também entendeu ser cabível a incidência da agravante da reincidência, le- vando em conta a data do trânsito em julgado definitivo da sentença de estelionato, bem como a data do cometimento do furto (ora objeto de julgamento); não verifican- do a incidência de nenhuma causa de aumento ou de diminuição, o magistrado fixou a pena definitiva em 4 (quatro) anos de reclusão no regime inicial semiaberto e 80 (oitenta) dias-multa. O valor do dia-multa foi fixado no patamar mínimo legal. Por en-
tender que a ré não atendia aos requisitos legais, o magistrado não substituiu a pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. Ao final, assegurou-se à ré o di- reito de recorrer em liberdade.
O advogado da ré deseja recorrer da decisão. Atento ao caso narrado e le- vando em conta tão somente as informações contidas no texto, elabore o recurso cabível.
2.5 QUEIXA CRIME
Queixa Crime é o instrumento inicial da ação penal privada. É uma petição acusatória que deve ser ajuizada e distribuída no ambiente forense. A queixa crime é promovida pela parte ofendida ou, em caso de morte, por seus sucessores.
O autor da queixa crime é chamado de querelante. O querelado é aquele que sofre a ação penal privada pelo querelante. Sendo assim, querelante é aquele que move a ação privada por meio de uma queixa crime, contra o querelado - autor da infração penal.
Dispõe o art. 41, do Código de Processo Penal, que a denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de testemunhas.
	Enunciado da Peça 05
Esparadrapo Clemente, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma das redes sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com seus amigos, parentes e colegas de trabalho. Esparadrapo Clemente utiliza constantemente as ferramentas da Internet para contatos profissionais e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo contemporâneo. 
No dia 19/04/2014, sábado, Esparadrapo comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Pacajá, no Estado do Pará. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. 
Vivelinda Feia, vizinha e ex-namorada de Esparadrapo, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio em frente à “Orla Aqui Só tem Gente Bonita”, na Cidade de Pacajá/PA, publicou na rede social uma mensagemno perfil pessoal de Esparadrapo. Naquele momento, Vivelinda, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte comentário: “não sei o motivo da comemoração, já que Esparadrapo Clemente não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar Esparadrapo perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas de Pacajá, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”.
Imediatamente, Esparadrapo, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Vivelinda em seu perfil pessoal. Esparadrapo, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Jotacá, Himineu e Carabino, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Esparadrapo tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. 
No dia seguinte, Esparadrapo procurou a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os fatos à Autoridade Policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a página da rede social na Internet onde ela poderia ser visualizada. 
Passados cinco meses da data dos fatos, Esparadrapo procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, na qualidade de advogado de Esparadrapo Clemente, deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Pacajá, no Estado do Pará, possui Varas Criminais e Juizados Especiais Criminais. 
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de habeas corpus, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão.
Queixa-Crime com fundamento nos artigos 30 e 41, ambos do Código de Processo Penal, conforme doc. 04 em anexo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na universidade, temos mais contato com a teoria aplicada às atividades que exerceremos dentro da nossa profissão e uma visão geral do contexto judiciário, mas muitas vezes não relacionamos o conteúdo à sua aplicabilidade. Por isso, o es- tágio em prática simulada foi essencial para que eu pudesse entender melhor e aperfeiçoar minha visão do profissional como figura fundamental para a resolução dos casos concretos da sociedade. Agora possuo uma visão mais crítica sobre uma formação acadêmica vinculada às funções exercidas e o cenário judicial, e adquiri também uma ampla experiência aos casos apresentados.
No decorrer do semestre com a realização do Estágio, desenvolvermos diver- sas peças, tive a oportunidade de aprender na pratica a função de um advogado e obtive um aprendizado satisfatório. Com a inserção do estágio de pratica simulada, a Instituição torna os acadêmicos mais seguros e preparados para desenvolver as ati- vidades jurídicas que surgirão após o termino do curso.
Posso concluir, então, que o estágio foi uma grande oportunidade de com- plementar e aperfeiçoar a formação acadêmica, experiências profissionais e pesso- ais. Além de possibilitar uma primeira experiência profissional, temos a oportunidade de vivenciar o dia-a-dia nos diversos âmbitos, e adquirirmos uma preparação para o futuro mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAUJO JR, M. A., BARROSO, D. Prática Penal. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
BRASIL. Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Pe- nal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto- lei/del3689compilado.htm>. Acesso em: 16 de junho 2019.
BRASIL. Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973. Institui o Código de Processo Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5869compilada.htm>.
Acesso em: 16 de Junho de 2019.
GONÇALVES, M. V. R. Direito Processual Civil Esquematizado. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
THEODORO JÚNIOR, H. Curso de Direito Processual Civil, Volume I, Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 52ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
FILHO, Vicente Greco. Direito Processual Civil Brasileiro. 18ª ed., v. II, São Paulo: Saraiva, 2007
MACHADO, Ângela C. Cangiano; DEZEM, Guilherme Madeira; JUNQUEIRA, Gusta- vo Octaviano Diniz; FIGUEIREDO, Maria Patrícia Vanzolini. Prática Penal. Vol. 6. 6. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.
ANEXOS PEÇAS PROCESSO CIVIL:

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