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21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 1/16 Painel / Meus cursos / Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos / Módulo 3 - Fiscalização de Contrato / Exercício Avaliativo 3 Iniciado em quinta, 21 mai 2020, 12:40 Estado Finalizada Concluída em quinta, 21 mai 2020, 12:58 Tempo empregado 18 minutos 43 segundos Notas 10,00/10,00 Avaliar 30,00 de um máximo de 30,00(100%) https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/ https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=4330 https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=4330#section-3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/view.php?id=113829 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 2/16 Questão 1 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 As sanções aplicadas pela Administração em face de um contrato administrativo estão reguladas na Seção II, do Capítulo IV (arts. 87 a 88) da Lei 8.666/1993 e no art. 7º da Lei 10.520/2002 (Lei do Pregão). Com base nesses dispositivos e no que foi estudado no curso, assinale a alternativa correta. a. O impedimento de licitar e contratar com a Administração por prazo não superior a 2 anos, em razão de falha na execução, independe da modalidade de licitação que precedeu o contrato. b. A multa aplicada em face de um contrato administrativo independe de previsão no edital da licitação que o precedeu, considerando que já há previsão na Lei 8.666/1993 para a sanção, estando, assim, na seara da discricionariedade do contratante a sua gradação. c. Por ser a sanção mais leve e não haver consequência pecuniária para o contratado, a pena de Advertência prescinde do contraditório do interessado. d. A sanção de Advertência pode ser aplicada conjuntamente com a com multa somente quando decorrente de inexecução total do contrato. e. A declaração de inidoneidade para contratar com a Administração Pública pode ser aplicada como sanção às empresas que tenham cometido ilícitos visando frustrar os objetivos da licitação. Essa é a resposta correta. Além do inciso IV do art. 87 da Lei 8.666/1993, autorizador da aplicação de declaração de inidoneidade por inexecução de contrato administrativo, o inciso II, do art. 88 do mesmo diploma autoriza a aplicação da sanção sempre que haja a prática dos atos ilícitos ali mencionados. A Lei do Pregão (Lei 10.520/2002) incorporou diversos dispositivos da Lei 8.666/1993, notadamente quanto à parte que disciplina os contratos administrativos decorrentes da nova modalidade de licitação introduzida no ordenamento jurídico por essa Lei. No entanto, a sanção por inadimplemento contratual - que na referida Lei foi consignada com a expressão "falhar ou fraudar" na execução do contrato - tem disciplina própria, mais gravosa para os contratantes inadimplentes, faltosos com as obrigações assumidas. Enquanto nos contratos decorrentes de licitações regidas pela Lei 8.666/1993 há a suspensão temporária por até dois anos e a declaração de inidoneidade enquanto perdurarem os motivos, nos contratos precedidos por Pregão a pena pode ir até 5 anos. Nesse sentido, observa-se que houve uma mudança de 'filosofia' na nova modalidade, pois enquanto nas modalidades tradicionais predominava o controle prévio, com as exigências focadas nas formalidades; na modalidade Pregão houve a inversão dessa 'filosofia', flexibilizando as formalidades, mas impondo maior responsabilidade aos licitantes quanto ao cumprimento delas. Como contrapartida, no caso de descumprimento, a penalidade é mais gravosa. https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 3/16 Por fim, lembro, ainda, a possibilidade de o TCU aplicar a sanção de declaração de inidoneidade, por até 5 anos, em face de fraude à licitação, conforme art. 46 da Lei 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU). Nesse caso, independe da modalidade que precedeu à contratação. Gabarito: A declaração de inidoneidade para contratar com a Administração Pública pode ser aplicada como sanção às empresas que tenham cometido ilícitos visando frustrar os objetivos da licitação. Essa é a resposta correta. Além do inciso IV do art. 87 da Lei 8.666/1993, autorizador da aplicação de declaração de inidoneidade por inexecução de contrato administrativo, o inciso II, do art. 88 do mesmo diploma autoriza a aplicação da sanção sempre que haja a prática dos atos ilícitos ali mencionados. https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 4/16 Questão 2 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 A Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu interpretação diversa da adotada até então, acerca da responsabilidade do tomador dos serviços nos contratos chamados de terceirização, nos quais a entidade contrata mão de obra para determinadas atividades que não fazem parte de sua atividade fim. Assinale a alternativa que expressa o entendimento do TST materializados na Súmula 331. a. Para que haja a responsabilização da Administração tomadora dos serviços, é preciso que o empregador tenha inadimplido com suas obrigações, e que a tomadora do serviço tenha participado da relação processual que apurou a irregularidade, bem como reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações relativas à fiscalização. Essa é a resposta correta. As condicionantes para a responsabilização da Administração estão presentes, quais sejam: inadimplência das obrigações do empregador; participação na relação processual; e conduta culposa na fiscalização. b. A administração é responsável solidária pelos débitos trabalhistas havidos em relação aos empregados que lhe prestaram serviço, no âmbito do contrato de terceirização de mão de obra, desde que não tenha fiscalizado corretamente o cumprimento das obrigações trabalhistas pelo empregador. c. Para caracterização da responsabilidade subsidiária da Administração tomadora dos serviços de mão de obra, é preciso que haja pessoalidade e subordinação direta dos empregados com a tomadora dos serviços. d. Se a empresa terceirizada não cumprir com as obrigações trabalhistas dos empregados, a Administração Pública tomadora dos serviços responde subsidiariamente em relação aos débitos trabalhistas daqueles empregados. e. Os encargos trabalhistas não adimplidos pela empresa contratada pela Administração não torna esta última responsável solidária, mas autoriza o pagamento direto aos empregados dessas verbas não pagas pelo empregador. É importante observar que, enquanto a responsabilidade subsidiária impõe que primeiro se busque o cumprimento da obrigação do devedor principal, para, em não logrando êxito, cobrar do responsável subsidiário, na responsabilidade solidária, ambos são devedores conjuntos. Ou seja, nesta não há benefício de ordem nem proporcionalidade, qualquer um (ou todos) pode ser cobrado pelo todo. Naquela (subsidiária), há o benefício de ordem: primeiro se cobra de quem não cumpriu para depois cobrar daquele que, por alguma disposição, esteja na situação de responsável subsidiário. Importante também destacarmos a responsabilidade da Administração em duas situações, que receberam tratamento distinto da Lei 8.666/1993 acerca dos débitos trabalhistas e previdenciários, decorrente da execução do contrato de terceirização: o débito trabalhista, expresso no art. 71, § 1º, da Lei, e o Previdenciário, aposto no § 2º do mesmo artigo. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 5/16 Se formos ver o texto da Lei, observaremos que, para os débitos previdenciários, não tem jeito, se a empresa contratada pela Administração não pagar, quem vai ter de pagar é o órgão contratante. Já para os débitos trabalhistas, a lei prevêexpressamente que os débitos decorrentes de uma relação de emprego com a empresa terceirizada, por exemplo, não transferem tal obrigação para a Administração. No entanto, o Tribunal Superior do Trabalho, por meio do Enunciado 331, firmou entendimento de que haveria responsabilidade do contratante em caso da inadimplência do empregador, em clara oposição à expressa disposição da Lei. No final de 2011, o STF julgou constitucional o § 1º do art. 71 da Lei 8.666/1993, fazendo com que a aplicação do enunciado 331 fosse limitada à análise de cada caso e não mais automaticamente como vinha sendo aplicado pela justiça trabalhista, o que levou à retificação da súmula nos termos atuais, em que ainda considera a Administração subsidiária quanto a débitos trabalhistas, mas condicionada à comprovação de que houve "conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora" e que ela (Administração) tenha participado da relação processual. Essa duas condicionantes são fundamentais para a responsabilização da Administração Pública nos termos da Súmula mencionada, pois se não houve conduta culposa, ou seja, se a Administração tomadora do serviço terceirizado adotou todas as providências quanto ao acompanhamento e fiscalização do contrato, mas ainda assim, ao final da execução do contrato, e em sede de processo trabalhista, foi constatado que a empresa estava inadimplente com as obrigações trabalhistas relativas aos seus empregados, a Administração não pode ser responsabilizada. Além disso, e esse aspecto é muito importante, para que a Administração seja responsabilizada é preciso que ela tenha integrado a relação processual, ou seja, ela tenha sido arrolada no processo trabalhista que busca o pagamentos das verbas trabalhistas sonegadas dos empregados. Nada mais justo que esses condicionantes, pois atentaria contra o princípio do processo legal se a Administração fosse compelida a fazer algo (no caso pagar os direitos trabalhistas dos empregados do contrato) sem que tivesse a oportunidade do contraditório e da ampla defesa. Gabarito: Para que haja a responsabilização da Administração tomadora dos serviços, é preciso que o empregador tenha inadimplido com suas obrigações, e que a tomadora do serviço tenha participado da relação processual que apurou a irregularidade, bem como reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações relativas à fiscalização. Essa é a resposta correta. As condicionantes para a responsabilização da Administração estão presentes, quais sejam: inadimplência das obrigações do empregador; participação na relação processual; e conduta culposa na fiscalização. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 6/16 Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Apesar de o § 1º art. 71 da Lei 8.666/1993 dispor que a inadimplência do contratado com suas obrigações trabalhistas não transfere para a Administração contratante a responsabilidade pelo seu pagamento, a Justiça do Trabalho, em reiterados julgamentos, desconsidera a norma expressa na Lei de Licitações e atribui a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto aos encargos trabalhistas não adimplidos, amparada na Súmula TST 331. Acerca da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, indique a alternativa correta. a. Se uma empresa de terceirização de mão de obra de vigilante é contratada por um órgão da Administração Pública e não paga as verbas trabalhistas dos vigilantes alocados nesse contrato, esse órgão público que firmou contrato com a empresa será responsabilizado pelo pagamento dessas verbas trabalhistas, desde que tenha participado da relação processual e não tenha exercido corretamente sua obrigação de fiscalizar o contrato, conforme previsto no art. 67, da Lei 8.666/1993. Essa é a resposta correta. Conforme itens IV e V da Súmula TST 331, há duas condições para que órgãos da Administração Pública sejam responsabilizados subsidiariamente por inadimplência trabalhista resultante de contratos de natureza continuada: tenha sido incluída no polo passivo da relação processual trabalhista e não tenha fiscalizado corretamente o referido contrato de modo a evitar a referida inadimplência. b. Os empregados que prestam serviços de limpeza e conservação, por meio de empresa terceirizada, não formam vínculo trabalhista com o tomador dos serviços, ainda que haja pessoalidade e subordinação desses empregados com o tomador dos serviços. c. A contratação de empregados por meio de empresa interposta gera vínculo empregatício qualquer que seja o empregador contratante, desde que não seja para atividade-meio, a exemplo de serviços de vigilância e conservação. d. Se a empresa de terceirização de mão de obra (de vigilância, por exemplo) não pagar as obrigações trabalhistas de seus funcionários alocados em um contrato de vigilância patrimonial firmado com um terceiro, esse terceiro que contratou a empresa pode ser compelido a pagar tais obrigações, independentemente de cobraça anterior ao empregador, em face do instituto da solidariedade de ambos pelas obrigações trabalhistas. e. Para a caracterização da responsabilidade subsidiária da Administração Pública por débitos trabalhistas decorrentes de obrigações do empregador não adimplidas em relação aos seus empregados, postos para a execução de serviços terceirizados contratados pela Administração, basta a simples ocorrência do inadimplemento, ou seja, do não pagamento. Como vimos, o art. 71 da Lei 8.666/1993 estabelece as responsabilidades por diversos encargos decorrentes da execução de um contrato administrativo. https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 7/16 Destaco, por mais relevantes, e que demandam maiores considerações, os débitos trabalhistas e previdenciários. Vamos observar que o teor da Lei traz a responsabilidade solidária da Administração contratante em relação a débitos previdenciários, mas em relação aos débitos trabalhistas sequer atribui responsabilidade do tomador dos serviços, igualando-o aos débitos fiscais e comerciais decorrentes do contrato. No entanto, a Justiça do Trabalho, considerando o princípio da hiposuficiência do empregado nas relações de trabalho, deu interpretação diversa de modo que passou a condenar a Administração, de forma subsidiária, quando da ocorrência de débitos trabalhistas decorrentes da execução de contratos administrativos, enunciando esse entendimento na Súmula 331. Posterior, modificou o teor da súmula condicionando essa responsabilidade a ocorrência de inação da Administração quanto à sua obrigação de fiscalizar o contrato de terceirização de mão de obra. Nesse sentido, a atividade de fiscalização de contratos assume, ainda mais, uma importância capital, de modo a prevenir que eventuais demandas trabalhistas decorrentes da relação de emprego entre o empregado e a empresa de terceirização de mão de obra venham a alcançar órgãos da Administração Pública tomadores desses serviços. Com vistas a minimizar ocorrências que levem à responsabilidade subsidiária, diversos órgãos da Administração têm editado normas disciplinando as atividades de fiscalização de contratos, especificamente os contratos de terceirização de mão de obra, a exemplo da IN SLTI/MPOG 02/2008 (alterada pela IN SLTI/MPOG 6/2013) e da Portaria TCU 297/2012. Gabarito: Se uma empresa de terceirização de mão de obra de vigilante é contratada por um órgão da Administração Pública e não paga as verbas trabalhistas dos vigilantes alocados nesse contrato, esse órgão público que firmou contrato com a empresa será responsabilizado pelo pagamento dessas verbas trabalhistas, desde que tenha participado da relação processual e não tenha exercido corretamente sua obrigação de fiscalizar o contrato, conforme previsto no art. 67, da Lei 8.666/1993.Essa é a resposta correta. Conforme itens IV e V da Súmula TST 331, há duas condições para que órgãos da Administração Pública sejam responsabilizados subsidiariamente por inadimplência trabalhista resultante de contratos de natureza continuada: tenha sido incluída no polo passivo da relação processual trabalhista e não tenha fiscalizado corretamente o referido contrato de modo a evitar a referida inadimplência. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 8/16 Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 A atividade de fiscalização depende da interação com vários setores do órgão contratante, de modo que o fiscal deve conhecer quais os procedimentos e providências devem ser adotados para a correta execução do contrato. Indique a alternativa que contém um item que não é essencial para a atividade de fiscalização de contratos. a. Publicação do extrato do contrato. b. Publicação da Portaria de nomeação de fiscal do contrato. c. Emissão da nota de empenho. d. Relação dos contratos vigentes no órgão. Essa é a resposta correta. Outros contratos que não o fiscalizado não interferem diretamente na atividade do fiscal de contrato, exceto, por exemplo, se comprometesse a capacidade de pagamento do próprio órgão, hipótese minimizada pela adoção de providências prévias impostas pela legislação, a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, o documento não é essencial para atividade de fiscalização do contrato. e. Relação dos equipamentos que serão utilizados na execução do contrato. A partir do conhecimento dos documentos necessários para a boa fiscalização dos contratos, e, principalmente, do teor desses documentos, o fiscal de contratos pode, por meio de técnicas de fiscalização, comparar o que fora contratado com o que está sendo executado. Veja que sem o domínio dos termos do contrato, ele não tem como aferir, por comparação, se as condições de execução do contrato estão em conformidade com o que foi ofertado na licitação e ajustado no contrato. A portaria (ou equivalente) de designação não está diretamente vinculada à operacionalização da fiscalização. No entanto, é de extrema relevância para que o fiscal possa ter legitimidade de atuação e competência para agir. Gabarito: Relação dos contratos vigentes no órgão. Essa é a resposta correta. Outros contratos que não o fiscalizado não interferem diretamente na atividade do fiscal de contrato, exceto, por exemplo, se comprometesse a capacidade de pagamento do próprio órgão, hipótese minimizada pela adoção de providências prévias impostas pela legislação, a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, o documento não é essencial para atividade de fiscalização do contrato. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 9/16 Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Qual dos documentos a seguir não é essencial para o exercício da fiscalização de contratos? a. Proposta da contratada e planilha de preços do contrato. b. Edital de licitação. c. Mapa comparativo das propostas de preços da licitação. Essa é a resposta correta. O documento é auxiliar nos procedimento de adjudicação do objeto da licitação ao concorrente que apresentou a melhor proposta da licitação, não interferindo na fiscalização do contrato. Logo, não é essencial para o exercício da fiscalização de contratos. d. Termo de contrato e seus aditivos. e. Projeto básico ou termo de referência. Documentos essenciais para a fiscalização são aqueles que dão ao fiscal de contratos as informações de que ele necessita para acompanhar, comparar, conferir, medir o objeto, notificar o contratado, comunicar ao ordenador de despesa, enfim, exercer sua atividade segundo as exigências da atividade. Logo, não interessa para o fiscal a verificação de informações sem relação de pertinência com a execução do objeto, a exemplo das propostas dos demais licitantes preteridos no processo de escolha do fornecedor. Diversamente, documentos como contratos e seus aditivos, planilha de preços, termo de referência, projetos e orçamentos são fundamentais para a correta fiscalização do contrato. Gabarito: Mapa comparativo das propostas de preços da licitação. Essa é a resposta correta. O documento é auxiliar nos procedimento de adjudicação do objeto da licitação ao concorrente que apresentou a melhor proposta da licitação, não interferindo na fiscalização do contrato. Logo, não é essencial para o exercício da fiscalização de contratos. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 10/16 Questão 6 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 De acordo com o que ensina o administrativista Hely Lopes Meirelles, existem algumas fases que integram o acompanhamento da execução do contrato pelo representante da Administração, as quais são compreendidas pela fiscalização, orientação, interdição, intervenção e aplicação de penalidades contratuais. Do seu ensinamento é possível extrair os entendimentos abaixo transcritos para cada uma das citadas ações. Marque a alternativa em que o conceito apresentado NÃO representa o entendimento do ilustre doutrinador, ou seja, em que o termo não coincide com descrição da fase dada na alternativa. a. Termo: interdição Descrição da fase: deter a execução do contrato por estar em desacordo com o pactuado. b. Termo: aplicação de penalidade Descrição da fase: é dever da Administração quando é verificada a inadimplência do contratado em qualquer obrigação. c. Termo: intervenção Descrição da fase: interceder na execução do contrato. Nesta alternativa, o termo não coincide com a descrição da fase. Na lição de Hely Lopes Meirelles, o verbo intervir não tem conotação de interferir ou interceder, mas significa o ato de suceder, no sentido de ocupar o lugar de outro, assumir. d. Termo: fiscalização Descrição da fase: verificar o material utilizado e a forma de execução do objeto do contrato, confirmar o cumprimento das obrigações tanto no aspecto técnico, quanto nos prazos de realização. e. Termo: orientação Descrição da fase: dar e receber informações sobre a execução do contrato; estabelecer normas e diretrizes. É importante lembrar que o acompanhamento de um contrato não se resume a uma atividade formal, sendo, além disso, uma garantia de que o serviço ou produto será prestado ou entregue de acordo com o previsto no contrato. Para que um contrato seja bem gerenciado, a informalidade não poderá se fazer presente, ou seja, há que se ter atuação dentro dos limites estabelecidos, registrando e exigindo o cumprimento do que está contratado. Para tanto, é fundamental atentar para os conceitos apresentados pela doutrina de modo a assegurar a qualidade técnica da fiscalização do contrato. Gabarito: Termo: intervenção Descrição da fase: interceder na execução do contrato. Nesta alternativa, o termo não coincide com a descrição da fase. Na lição de Hely Lopes Meirelles, o verbo intervir não tem conotação de interferir ou interceder, mas significa o ato de suceder, no sentido de ocupar o lugar de outro, assumir. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 11/16 Questão 7 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 O fiscal de um contrato de fornecimento de alimentos para as escolas municipais observou que a empresa contratada tem cometido as seguintes falhas: atraso na data da entrega, quantitativos divergentes entre o que é entregue e o que consta das notas fiscais e entrega de alimentos com prazos de validade vencidos. Essas ocorrências têm sido anotadas em um arquivo eletrônico mantido no computador utilizado pelo fiscal da seguinte forma: Atraso na entrega: em 15/02/X1, as mercadorias da nota fiscal nº 145 foram entregues com de atraso. Quantitativos divergentes: os itens da nota fiscal nº 145, entregue em 15/02/X1, apresentaram as divergências a seguir - achocolatado (10 unidades na nota fiscal e 8 unidades entregues), óleo de soja (12 unidades na nota fiscale 10 unidades entregues). Prazos de validade vencidos: os seguintes itens da nota fiscal nº 145, entregue em 15/02/X1, apresentaram prazos de validade vencidos - macarrão e farinha de trigo. Analisando a qualidade dos registros acima, escolha a alternativa correta. a. Os registros sobre o atraso na entrega, os quantitativos divergentes e os prazos de validade vencidos são adequados. b. Os registros sobre o atraso na entrega e os prazos de validade vencidos são adequados. c. Os registros sobre o atraso na entrega e os quantitativos divergentes são adequados. d. Os registros sobre os quantitativos divergentes e os prazos de validade vencidos são adequados. e. O registro sobre os quantitativos divergentes é adequado. A alternativa está correta. O registro indica quais as mercadorias que apresentaram os quantitativos divergentes e também quais as quantidades registradas na nota fiscal e quais foram realmente entregues. Para serem adequados os registros deveriam indicar: Atraso na entrega: a data em que as mercadorias foram entregues e a data prevista de entrega. Quantitativos divergentes: as mercadorias que apresentaram os quantitativos divergentes e também quais as quantidades registradas na nota fiscal e quais foram realmente entregues. Prazos de validade vencidos: as mercadorias com data de validade vencida e quais suas respectivas datas de validade. Gabarito: O registro sobre os quantitativos divergentes é adequado. A alternativa está correta. O registro indica quais as mercadorias que apresentaram os quantitativos divergentes e também quais as quantidades registradas na nota fiscal e quais foram realmente entregues. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 12/16 Questão 8 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 A Instrução Normativa SLTI nº 02/2008 orienta em vários de seus dispositivos a forma como se deve proceder quando do acompanhamento e da fiscalização da execução dos contratos, em especial quando nele está envolvida a prestação de serviços com dedicação exclusiva de mão-de-obra. Quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas e sociais, cabe ao fiscal realizar as seguintes verificações, EXCETO: a. Fornecimento de vale transporte e auxílio alimentação quando cabível. b. Cumprimento das demais obrigações dispostas na CLT em relação aos empregados vinculados ao contrato. c. Recolhimento da contribuição previdenciária estabelecida para o empregador e de seus empregados, conforme dispõe o artigo 195, § 3o da Constituição federal, sob pena de rescisão contratual. d. Cumprimento das obrigações contidas na convenção coletiva, no acordo coletivo ou na sentença normativa em dissídio coletivo de trabalho. e. Recolhimento do FGTS referente ao mês atual. Na verdade, o recolhimento do FGTS deve ser feito em relação ao mês anterior, e não no mês atual, como afirmado na alternativa. Para que o fiscal tenha condições de efetuar seu trabalho de modo a resguardar todos os interesses da Administração Pública, é muito importante que ele, além de lançar mão dos instrumentos de praxe, procure buscar mais informações e conhecimento por meio da leitura dos manuais disponibilizados pelos diversos órgãos públicos, além da Lei, da doutrina e da jurisprudência, lembrando sempre de observar as especificidades de cada contrato nos casos concretos. Gabarito: Recolhimento do FGTS referente ao mês atual. Na verdade, o recolhimento do FGTS deve ser feito em relação ao mês anterior, e não no mês atual, como afirmado na alternativa. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 13/16 Questão 9 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Após a realização do processo licitatório, foi firmado um contrato para a execução de obras de construção de uma quadra de esportes dentro de uma escola. Contudo, antes do início da execução da obra ocorreu um enorme deslizamento de pedras no local ocasionado por fortes chuvas, fato esse que tornou inviável a execução contratual. Uma vez que a empresa contratada não teve culpa no fato ocorrido, qual procedimento você recomendaria que fosse adotado pelo gestor: a. Efetuar a rescisão unilateral do contrato, sendo que não haverá a possibilidade de ampla defesa e/ou contraditório por parte da contratada e nem a necessidade de uma motivação formal por parte da administração, visto ser um fato público e notório. b. Efetuar a rescisão unilateral do contrato, caso em que a empresa contratada deverá ser indenizada apenas pelas despesas de desmobilização. c. Rescindir unilateralmente o contrato e efetuar o ressarcimento dos prejuízos comprovados, incluindo danos emergentes, assim como providenciar a devolução da garantia e o pagamento do que tiver sido executado até a data da rescisão e do custo da desmobilização. Essa é a alternativa correta. Conforme o § 2º do artigo 78, da Lei de Licitações e Contratos, sempre que houver uma rescisão unilateral de um contrato administrativo por parte a administração publica, o Contratado fará jus a indenização, desde que não tenha dado razão à rescisão e que tenha agido de boa fé. Essa indenização poderá consistir no pagamento do valor corresponde à execução do contrato até a data de rescisão, em danos emergentes e lucros cessantes, e em custo desmobilização. d. Tentar um acordo amigável com a empresa contratada para a dissolução do contrato, por meio da oferta de uma indenização a contento. e. Tentar efetuar a rescisão do contrato na esfera judicial, de modo a não precisar pagar qualquer tipo de indenização, visto não ter sido a Administração a responsável pelo evento gerador da inviabilidade de execução do contrato. Com base no ensinamento de Diógenes Gasparini, é interessante salientar que a rescisão unilateral trata-se de um dever-poder conferido à Administração Pública, logo quando esta estiver diante dos pressupostos que ensejam a rescisão, não cabe nesse momento juízo discricionário, a Administração deve assim proceder (rescindir o contrato) Leia mais: http://jus.com.br/artigos/21479/limites-das-alteracoes- unilaterais-qualitativas-dos-contratos-administrativos#ixzz2qgJZjUJD Gabarito: Rescindir unilateralmente o contrato e efetuar o ressarcimento dos prejuízos comprovados, incluindo danos emergentes, assim como providenciar a devolução da garantia e o pagamento do que tiver sido executado até a data da rescisão e do custo da desmobilização. https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 14/16 Essa é a alternativa correta. Conforme o § 2º do artigo 78, da Lei de Licitações e Contratos, sempre que houver uma rescisão unilateral de um contrato administrativo por parte a administração publica, o Contratado fará jus a indenização, desde que não tenha dado razão à rescisão e que tenha agido de boa fé. Essa indenização poderá consistir no pagamento do valor corresponde à execução do contrato até a data de rescisão, em danos emergentes e lucros cessantes, e em custo desmobilização. https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/view.php?id=113825 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 15/16 Questão 10 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Algumas orientações fixadas na Instrução Normativa SLTI nº 02/2008 e nos Manuais do Ministério da Fazenda, do Superior Tribunal de Justiça, do Instituto Federal de Educação da Ciência e Tecnologia Farroupilha do Ministério da Educação e o Tribunal de Contas da União, dentre outras e a depender do objeto contratado, são fundamentais para que o fiscal de contrato possa conduzir eficientemente o processo de fiscalização. Marque a alternativa que corresponde a uma dessas orientações. a. Conhecer detalhadamente o contrato e as principais cláusulas nele estabelecidas, sanando quaisquer dúvidas com os demais setores responsáveis pela Administração, objetivando o fiel cumprimento do contrato. b. Anotar em livropróprio as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. A alternativa está correta. O fiscal deve anotar em livro próprio (livro de ocorrências) todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. Assim, terá como provar que exerceu corretamente suas atribuições, no caso de surgirem problemas posteriores em função das ocorrências observadas. c. Realizar, juntamente com o contratante, as medições dos serviços nas datas estabelecidas, antes de atestar as respectivas notas fiscais. d. Comunicar à autoridade superior atrasos iguais ou superiores a 30 dias nos prazos de entrega ou de execução do objeto. e. Receber em mãos as notas fiscais e demais documentos relativos à execução do contrato, de modo garantir a integridade e a autenticidade da documentação. Para que o fiscal tenha condições de efetuar seu trabalho de modo a resguardar todos os interesses das partes do contrato, sobretudo da Administração Pública, é muito importante que ele, além de lançar mão dos instrumentos de praxe, procure buscar mais informações e conhecimento por meio da leitura dos manuais disponibilizados pelos diversos órgãos públicos, além da Lei, da doutrina e da jurisprudência, lembrando sempre de observar as especificidades de cada contrato nos casos concretos. Na biblioteca deste curso estão disponíveis alguns documentos que poderão ser uteis para a atuação dos Gestores e Fiscais do Contrato. Gabarito: Anotar em livro próprio as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. A alternativa está correta. O fiscal deve anotar em livro próprio (livro de ocorrências) todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. Assim, terá como provar que exerceu corretamente suas atribuições, no caso de surgirem problemas posteriores em função das ocorrências observadas. 21/05/2020 Exercício Avaliativo 3 https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=6123699 16/16
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