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neurose, psicose

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Universidade Paulista
ICH - Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
PSICOPATOLOGIA GERAL
Código: 28A3
Nome: José Sérgio Velozo da Silva RA:B9861H1
Santos
2020
Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
NEUROSE, PSICOSE E PERVERSÃO - PRINCIPAIS CONCEITOS DA PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA
O presente trabalho é direcionado à dependência (DP) da disciplina de Psicopatologia Geral referente ao 7º semestre do curso de Psicologia.
Msª Andrea Regina Soares Poppe 
Nome: José Sérgio Velozo da Silva
Santos - SP
2020
Sumário
1. Introdução.............................................................................01
2. Neurose e sua origem...........................................................01
2.1 Os diferentes tipos de neurose....................................02
3. Psicose e sua origem............................................................02
3.1 Os diferentes tipos de psicose.....................................03
4. Perversão e sua origem.......................................................04
4.1. Os diferentes tipos de perversão..................................05
5. Conclusão.............................................................................05
6. Bibliografia............................................................................06
1. Introdução
O presente trabalho tem como objetivo buscar os significados dos principais conceitos da psicopatologia psicanalitica tendo como pontos principais a Neurose, Psicose e a Perversão. Será redigido com apoio significativo bibliográfico, buscando principais teóricos que trabalharam acerca do tema. Abordará patologias relacionadas a neurose, psicose e perversão fazendo uma correlação entre elas e compreendendo as diferenças de ambas entre si. 
Trará dados objetivos sobre os teóricos e as respectivas datas de desenvolvimento de cada teoria, não abandonando outros olhares acerca do tema.
É de muita importância que o presente trabalho traga uma compreensão fácil acerca das patologias aqui relacionadas, com o intuíto de agregar conhecimento acadêmico servindo de bases para novos estudos acerca das patologias relacionadas. 
Autores como Zimerman e Freud estarão presentes na maioria dos capitulos visto que são os autores que mais se apresentaram no curso de psicologia na matéria de psicopatologia geral. O presente trabalho foi desenvolvido de forma a minimizar as inferências do pesquisador, buscando objetivar o olhar cientifico a luz do trabalho acadêmico priorizado pela instituição UNIP – Universidade Paulista.
2. Neurose e sua origem
O Termo neurose foi empregado de forma técnica a partir de 1769, ano em que foi publicada a primeira edição da célebre Synopsis Nosologiae Methodicae do médico escocês William Cullen (1710-1790). O termo “neurose” tem seu significado advindo do grego onde neuron é nervo e osis condição doente ou anormal. No decorrer do tempo outros autores foram se utilizando do termo para explicar determinadas anormalidades.
Freud denomina os transtornos emocionais como psiconeuroses e as dividiu em três categorias psicopatológicas: 1) As neuroses atuais. 2) As neuroses transferenciais, também conhecidas como neuroses de defesa. 3) As neuroses narcisistas. Freud considerava que somente as neuroses transferenciais poderiam haver tratamento, visto que a transferência é a matéria prima da psicanalise. Freud descreve a neurose atual como biológica desenvolvida através de excitações frustradas fazendo com que o sujeito neurótico tenha as mesmas sensações que estão presentes no ato sexual (Zimerman 2007).
2.1 Os diferentes tipos de neurose
Segundo a CID-9, sob neurose entendem-se os seguintes grupos de transtornos mentais:
•	Transtornos fóbicos-ansiosos e outros transtornos de ansiedade;
•	Transtorno obsessivo-compulsivo.
•	Transtorno dissociativo (de conversão)
•	Transtornos somatoformes.
•	Distimia e determinados tipos de depressão.
•	Neurastenia.
Segundo Zimerman (2007) Freud descreveu dois tipos de neurose atual: neurose de angústia (como a frustração do coito interrompido) e a neurastenia (o cansaço do excesso de substancias sexuais, como acontece por exemplo no exagero da prática da masturbação, trazendo cansaço, fraqueza e apatia).
	Fobias – Tem-se uma certa dificuldade em se estabelecer uma classificação definitiva das fobias pelo fato das multiplicidades de critérios que pode-se encontrar, dentre as várias fobias pode-se listar: aracnofobia (medo de aranha) agorafobia (medo de lugares muito amplos, fechados ou de difícil ajuda) cinofobia (medo de cachorro) catsaridafobia (medo de barata) dentre outras centenas de fobias.
	Neurose obsessivo-compulsiva – No DSM-IV denomina-se transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), pessoas com TOC tendem a executar tarefas repetidas vezes de forma exaustiva como por exemplo o ato de lavar as mãos inúmeras vezes em poucos minutos chegando até mesmo a ferir, o mesmo ocorre com as manias de organização, fobias de bactérias e outras. 
3. Psicose e sua origem
Zimerman (2007) define um critério de base clínica para compreensão do termo psicose seguindo da seguinte forma: 1) psicoses propriamente ditas; 2) estados psicóticos; 3) condições psicóticas. A psicose implica na degradação das funções do ego, acarretando no prejuízo no contato com a realidade.
	Atualmente no Brasil possuem centros especializados para pacientes psicóticos (CAPS - Centro de Atenção Psicossocial) onde ocorre o atendimento, medicação e em alguns casos mais graves a internação. Dentro do CAPS também costuma ser realizadas oficinas para melhora no tratamento, dentro das oficinas os pacientes realizam algumas atividades que visa trazer sentido no modo de viver dessas pessoas possibilitando uma melhora do quadro.
Segundo o DSM-5 (2014) existem algumas características que definem os transtornos psicóticos. Dentre as características da psicose temos:
Delírios: São sujeitos que possuem uma crença fixa, não aceitando mudanças mesmo diante de fatos. Atualmente existem vários tipos de delírios, tem o persecutório, de grandeza, delírio erotomaníacos, delírio niilistas e religioso. 
3.1 Os diferentes tipos de psicoses encontradas no DSM-5
Segundo o DSM-5 (2014) existem algumas características que definem os transtornos psicóticos. Dentre as características da psicose temos:
Delírios: São sujeitos que possuem uma crença fixa, não aceitando mudanças mesmo diante de fatos. Atualmente existem vários tipos de delírios, tem o persecutório, de grandeza, delírio erotomaníacos, delírio niilistas e religioso. 
Transtorno psicótico breve – Caracterizado por delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico, não necessariamente deve haver a presença de todos estes sintomas, apenas um já é o suficiente. O episódio de perturbação tem duração mínima de um dia.
Boderline – São pacientes que vivem na limítrofe entre a neurose e a psicose, costumam apresentar comportamentos impulsivos e vínculos frágeis podendo apresentar baixa autoestima. 
Transtorno delirante persistente – Ocorre a persistência exclusiva de delírios sem que se haja características de esquizofrenia.
Alucinatórias: São experiências que se assemelham com a percepção, são vividas e considerada como real para quem a tem como por exemplo a alucinação auditiva onde o sujeito acredita fielmente ter escutado algo que ninguém mais a sua volta está ouvindo, uma percepção distorcida do real.
	Desorganização do pensamento – Costuma ser percebido através do discurso do indivíduo onde raras vezes o mesmo consegue manter um discurso coeso, tende a não manter uma linha de raciocínio durante o processamento da fala
	Transtorno (da personalidade) esquizotípica – O sujeito psicótico de transtorno esquizotípico tende a ter delírios com duração de um mês ou até mais. Como pode-se ver acima, sujeitos que deliram tende a ter um pensamento fixo sobre determinada situação. Será citado alguns tipos de delírio: tipo erotomaníaco é a crença de que outra pessoaesta apaixonada pelo individuo; o tipo grandioso acredita ter algum grande talento, ter algo grande; tipo ciumento acredita que seu cônjuge é infiel; tipo persecutório é o tipo que acredita que tem algo perseguindo-o, costuma dizer que tem algo ou alguém conspirando contra ele; tipo somático envolve sensações corporais; tipo misto ocorre quando não se tem apenas um tema delirante predominante presente; tipo não especificado ocorre quando não é possível especificar o tipo delirante do sujeito ou não se determina com clareza, podendo também não estar descritos nos tipos específicos.
4. Perversão e sua origem
A perversão está relacionada aos atos que infligem padrões e normas sociais: corromper, depravar, desmoralizar e que se estende aos desvios sexuais (Ferraz, 2010). 
Ainda hoje se estuda a adequação do termo perversão para atribuir a uma determinada gama de manifestações. Segundo Zimerman (2007) o termo perversão está impregnado de pré-conceitos e acaba sendo comparado com perversidade. 
Zimerman (2007) destaca uma estruturação correlacionada que se articula entre si, (sendo a falha do superego fator de grande importância no processo de perversão): fantasias típicas, ansiedades, defesas, conformação do ego, ego ideal, ideal do ego, superego, resíduos narcisistas e como foi solucionado o complexo edípico (Freud, 1901-1905).
	Freud trouxe grandes contribuições acerca da perversão, estudou de forma sistemática as perversões, destacou correlação com as zonas erógenas em 1896 (carta 52) (Zimerman, 2007). 
Em 1905 Freud dá início ao estudo sistemático das perversões, buscando compreender o seu surgimento na infância dando início a primeira teoria sobre as perversões, onde ele diz que as psiconeuroses são negativas em relação as perversões (Freud, 1901-1905).
4.1. Os diferentes tipos de perversão
Perversão da zona erógena oral. A zona erógena oral é o prazer através de sensações gustativas considerada a primeira zona do prazer do desenvolvimento humano, visto que assim que nasce o bebe tende a se alimentar pela boca através da sucção, trazendo a realização das necessidades básicas, estabelecendo assim a fase oral da criança podendo haver fixação durante o processo de desenvolvimento trazendo diferentes tipos de perversão na fase adulta, como por exemplo o ato de fazer sexo oral e levar objetos a boca (Freud, 1901-1905).
Perversão da zona erógena anal. A zona erógena anal é a segunda zona de erógena da fase de desenvolvimento onde a criança aprende a dominar o seu esfíncter obtendo controle intestinal, porém, pode haver uma fixação nesse período tendendo a levar para fase adulta (Rappaport, 1981). As perversões relacionadas a fase anal podem ser por exemplo o próprio ato do sexo anal. 
Perversão da zona erógena fálica. Na fase fálica é quando a criança passa a dirigir a erotização para fase fálica. Meninas e meninos passam a adotar um novo tipo de organização, selecionando objetos pela presença ou ausência de objeto fálico (formato de pênis) (Rappaport, 1981). A fixação nessa fase pode gerar perversões como a masturbação, em mulheres ninfomaníacas ocorre o desejo constante do coito sexual onde segundo Freud (1920) pode ocorrer o desejo constante de ser preenchida pelo pênis, visto que em sua teoria a menina tem inveja do pênis.
5. Conclusão
	A partir da elaboração de tais dados, foi possível compreender as diferenças entre neurose, psicose e perversão. Foi possível o levantamento de dados bibliográficos de fontes distintas para contribuir com o enriquecimento do material de pesquisa bibliográfica.
	Observa-se que na neurose o sujeito não perde sua compreensão do real, tende a estar parcialmente adaptado a realidade, quando na psicose o sujeito tende a perder o sentido espacial e temporal, tornando-se desadaptado a realidade.
Quanto a perversão, caracteriza-se por atos julgados como impróprios pelo grupo ao qual o individuo pertence. Refere-se a temas sexuais, adquirir prazer de uma forma considerada imprópria pela maioria como por exemplo o sexo oral ou anal que atualmente é um tabu na sociedade onde considera-se um ato de perversão.
O conhecimento atribuído por meio de tais pesquisas foi positivo e agregou conhecimento bibliográfico acerca do tema, atingiu os objetivos da pesquisa sanando as dúvidas que anteriormente eram presentes. 
6. Bibliografia
Zimerman, D. E., Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica: uma abordagem didática, Porto Alegre, Artmed, 2007.
Ferraz F. C. Perversão, 5ª ed, São Paulo, Casa do Psicólogo, 2010.
Pereira M. E. C., Cullen e a introdução do termo “neurose” na medicina, Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 13, n. 1, p. 128-134, março 2010.
Rappaport C. R; Fiori W. R; Davis C; Teoria do desenvolvimento, Vol.1, São Paulo, EPU,1981.
LINS, S.L. B. Psicose: diagnóstico, conceitos e reforma psiquiátrica. Mental, Barbacena, v. 5, n. 8, p. 39-52, jun. 2007. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org-/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167944272007000100003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 03 nov. 2019.
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5, Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli, [et al.]. Ed. 5, Porto Alegre: Artmed, 2014.

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