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21544316012020_PCD_COMPLETO

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Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Quem é PCD? 
 
Considera-se PCD aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sen-
sorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade 
em igualdade de condições com as demais pessoas (art. 2º). 
 
Como se avalia quem é PCD? 
 
A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e 
interdisciplinar e considerará (§ 1º, do art. 2º): 
 
 I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; 
 II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; 
 III - a limitação no desempenho de atividades; e 
 IV - a restrição de participação. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Pessoa com mobilidade reduzida (Art. 3ª, IX): 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando re-
dução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo 
idoso, 
gestante, 
lactante, 
pessoa com criança de colo e 
obeso. 
 
QUESTÕES 
(FCC/ Analista Jud. TRT 24ªR/2017) A legislação mais moderna se refere à pessoa que tem “impedimento de 
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais bar-
reiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as de-
mais pessoas”, como 
 
a) deficiente. 
b) pessoa com deficiência. 
c) pessoa portadora de deficiência. 
d) pessoa portadora de necessidades especiais. 
e) excepcional. 
 
R: letra “B” conforme definição trazida no art. 2º da LBI. 
 
QUESTÕES 
(IBFC/ Especialista em Regulação AGERBA /2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 13.146, 
de 06/07/2015 que institui a lei de inclusão social da pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta. 
 
a) A avaliação da deficiência, quando necessária, será psicossocial, realizada por equipe multiprofissional de uma 
mesma área disciplinar 
R: ERRADA. Será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, com base no §1º do art. 
2º da LBI. 
b) A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e in-
terdisciplinar. 
R: CORRETA. Com base no §1º do art. 2º da LBI. 
QUESTÕES 
c) É proibida qualquer forma de avaliação da deficiência 
R: ERRADA. 
d) A avaliação da deficiência é obrigatória, devendo ser psicossocial, realizada por equipe multiprofissional e inter-
disciplinar. 
R: ERRADA. Não é obrigatória e deve ser biopsicossocial. 
e) A avaliação da deficiência é obrigatória, podendo ser biopsicossocial ou não, realizada por equipe multiprofissio-
nal e interdisciplinar. 
R: ERRADA. 
 
QUESTÕES 
(Prefeitura de Fortaleza/Psicologia/2016) De acordo com a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 – Estatuto da 
Pessoa com Deficiência, a avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por 
equipe multiprofissional e interdisciplinar. Assinale a alternativa correta quanto ao que deve ser conside-
rado nessa avaliação. 
 
a) Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; a 
limitação no desempenho de atividades; e a restrição de participação. 
 
 
 
 
 
 
 
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R: CORRETA. Com base no §1º, do art. 2º. 
b) A acessibilidade e ausência de tecnologia assistiva, ou seja, os produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, 
metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e 
à participação da pessoa com deficiência e o nível de aceitação de sua família e outros grupos sociais. 
R: ERRADA. 
c) A adequação ou não dos fatores espaciais e humanos que lhes garantam a presença de barreiras urbanísticas 
aquelas existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo e as barreiras 
arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados no meio urbano. 
• R: ERRADA. 
d) Exclusivamente a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, 
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação. 
• R: ERRADA. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Acessibilidade (art. 3º, I) 
 
Possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equi-
pamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem 
como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto 
na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Desenho universal (Art. 3º, II): 
 
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessi-
dade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva. 
Tecnologia assistiva ou ajuda técnica (Art. 3º, III): 
 
produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem pro-
mover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade 
reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social; 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Acompanhante (Art. 3º, XIV): aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar 
as funções de atendente pessoal. 
 
Atendente pessoal (Art. 3º, XII): pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou 
presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas 
as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas. 
Profissional de apoio escolar (Art. 3º, XIII): pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção 
do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos 
os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedi-
mentos identificados com profissões legalmente estabelecidas; 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
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Barreiras (Art. 3º, IV): qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação 
social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movi-
mento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre 
outros, classificadas em: 
 
 a) barreiras urbanísticas; 
 b) barreiras arquitetônicas; 
 c) barreiras nos transportes; 
 d) barreiras nas comunicações e na informação; 
 e) barreiras atitudinais; 
 f) barreiras tecnológicas. 
 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
Adaptações razoáveis (Art. 3º, VI): adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acar-
retem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com 
deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos 
os direitos e liberdades fundamentais; 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Elemento de urbanização (Art. 3º, VII) 
 
quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento, enca-
namento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunica-
ção, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e osque materializam as indicações do planejamento 
urbanístico; 
 
Mobiliário urbano (Art. 3º, VIII): conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos 
ou adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu traslado não 
provoque alterações substanciais nesses elementos, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, 
terminais e pontos de acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, 
bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga; 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Residências inclusivas (Art. 3ºX): unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência 
Social (Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam contar 
com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos 
com deficiência, em situação de dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vín-
culos familiares fragilizados ou rompidos; 
 
Moradia para a vida independente da pessoa com deficiência (XI) - moradia com estruturas adequadas capazes 
de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia de 
jovens e adultos com deficiência; 
 
QUESTÕES 
(CESPE/ Juiz TJ-BA/2019) A lei que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da aces-
sibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida conceitua componentes de obras de 
urbanização — como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos etc. — como 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A) mobiliário urbano. 
B) tecnologia assistiva. 
C) elemento de urbanização. 
D) acessibilidade. 
E) desenho universal. 
R: Letra “C”, com base no art. 3º, VII. 
 
QUESTÕES 
(FCC/ Analista Jud. TRT 24ªR/2017) A legislação mais moderna se refere à pessoa que tem “impedimento de 
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais bar-
reiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as de-
mais pessoas”, como 
 
a) deficiente. 
b) pessoa com deficiência. 
c) pessoa portadora de deficiência. 
d) pessoa portadora de necessidades especiais. 
e) excepcional. 
R: letra “B” conforme definição trazida no art. 2º da LBI. 
 
QUESTÕES 
(IBFC/ Especialista em Regulação AGERBA /2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 13.146, 
de 06/07/2015 que institui a lei de inclusão social da pessoa com deficiência, assinale a alternativa correta. 
 
a) A avaliação da deficiência, quando necessária, será psicossocial, realizada por equipe multiprofissional de uma 
mesma área disciplinar 
R: ERRADA. Será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, com base no §1º do art. 
2º da LBI. 
b) A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e in-
terdisciplinar. 
R: CORRETA. Com base no §1º do art. 2º da LBI. 
QUESTÕES 
c) É proibida qualquer forma de avaliação da deficiência 
R: ERRADA. 
d) A avaliação da deficiência é obrigatória, devendo ser psicossocial, realizada por equipe multiprofissional e inter-
disciplinar. 
R: ERRADA. Não é obrigatória e deve ser biopsicossocial. 
e) A avaliação da deficiência é obrigatória, podendo ser biopsicossocial ou não, realizada por equipe multiprofissio-
nal e interdisciplinar. 
R: ERRADA. 
 
QUESTÕES 
(CESPE/ TRF 1ª REG. / 2017) A respeito do direito das pessoas com deficiência, julgue o item a seguir, 
considerando a legislação pertinente. 
 
( ) Os componentes de obra de urbanização, tais como os relativos aos serviços de comunicação, são definidos 
pela legislação como acessibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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R: ERRADA. Com base no art. 3º VII esse é o conceito de elemento de urbanização: “quaisquer componentes de 
obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribui-
ção de energia elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição de 
água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico”. 
 
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, 
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e 
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso 
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; 
 
QUESTÕES 
(FCM / Assistente de alunos/ 2016) A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com 
mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação 
social. De acordo com a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e novamente apresentada na Lei nº 
13.146/15, de 06 de julho de 2015, 
 
I- acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, 
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e 
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso 
coletivo, tanto na zona urbana quanto na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. 
R: CORRETA. Previsão expressa do art. 3º, I, da LBI. 
II- barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da 
pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de 
expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre outros. 
R: CORRETA. Previsão expressa do art. 3º, IV, da LBI. 
II- pessoa com deficiência: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou 
temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, in-
cluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. 
R: ERRADA. Esse é o conceito de pessoa com mobilidade reduzida prevista no art. 3º, IX, da LBI. 
IV- pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, inte-
lectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva 
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
R: ERRADA. Esse é o conceito de pessoa com deficiência previsto no art. 2º da LBI. 
V- tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, 
práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa 
com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão 
social. 
R: CORRETA. Previsão expressa do art. 3º, III, da LBI. 
 
QUESTÕES 
Estão corretas as afirmativas 
a) I e II. 
b) III e V. 
c) III e IV. 
d) I, II e V. 
e) II, IV e V. 
 
QUESTÕES 
(MPE-RS/ Promotor MPE-RS/2017) Quanto aos direitos da pessoa com deficiência, assinale a alternativa 
correta. 
 
 
 
 
 
 
 
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( ) Acompanhante, segundo o conceito trazido na Lei n. 13.146/2015, é a pessoa, membro ou não da família, que, 
com ou sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício 
de suas atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente es-
tabelecidas. 
 
R: ERRADA. Esse é o conceito de atendente pessoal previsto no art. 3º, XII da LBI. 
Acompanhante segundo o inciso XIV, do art. 3º é aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendoou 
não desempenhar as funções de atendente pessoal. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
 
Toda PCD tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de 
discriminação (Art. 4o). 
 
O que seria um ato discriminatório? 
 
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou 
omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos 
direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de 
fornecimento de tecnologias assistivas (§ 1º, art. 4º). 
 
• OBS: A PCD NÃO está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa (§ 2o do art. 4º). 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
 
Proteção integral à PCD – A PCD será protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violên-
cia, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante (Art. 5o). 
 
CUIDADO: São especialmente vulneráveis a Mulher, o Idoso, a Criança e o Adolescente com deficiência (§único, 
art. 5º). 
 
Situação de vulnerabilidade - Em situações de Risco, Emergência ou estado de CAlamidade pública, a PCD será 
considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua proteção e segurança (§único, art. 10). 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
 
A deficiência não afeta a plena capacidade civil (Art. 6º), inclusive para: 
 
I - casar-se e constituir união estável; 
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; 
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução 
e planejamento familiar; 
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; 
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e 
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de opor-
tunidades com as demais pessoas. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DA IGUALDADE E DA NÃO DISCRIMINAÇÃO 
 
Principais mudanças no Código Civil 
Incapacidade civil absoluta 
 
 
 
 
 
 
 
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O art. 3º do CC passou a prever que somente será considerado absolutamente incapaz o menor de 16 anos (menor 
impúbere), devido o art. 114 da LBI. Assim, não mais existe pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade. 
 
OBS: enfermidade ou deficiência mental não gera mais incapacidade civil absoluta. 
LEMBREM: os absolutamente incapazes são representados na prática de atos. Seus atos praticados isoladamente 
são considerados nulos. 
 
Incapacidade civil relativa 
 
O art. 4º do CC, alterado pelo art. 114 da LBI, agora disciplina que a incapacidade relativa abrange: 
I - os maiores de 16 e menores de 18 anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
IV - os pródigos. 
Não mais anula o casamento a enfermidade mental, uma vez que o art. 114 da LBI revogou o inciso I, do art. 1.548 
do CC. 
 
LEMBREM: Os relativamente incapazes são assistidos na prática de atos. Seus atos são atos anuláveis, ou seja, 
são passíveis de ratificação se não comprometerem direito de terceiro. 
 
Agora as PCD podem ser admitidas como testemunhas nos processos, sendo-lhe assegurados todos os recur-
sos de tecnologia assistiva, conforme novo §2º, do art. 228 do CC, inserido pelo art. 114 da LBI. 
 
QUESTÕES 
 
(FCC/ Técnico Jud. TRF4/2019) Determinado município brasileiro decretou estado de calamidade pública, 
em razão de desastres ocasionados por fortes chuvas na região. Clara é pessoa com deficiência e vive no 
citado município há vinte anos. Nos termos da Lei n° 13.146/2015, Clara 
 
A) não será considerada vulnerável em razão do estado de calamidade pública, mas o poder público deverá adotar 
medidas para sua proteção e segurança. 
R: ERRADA. 
B) será considerada vulnerável em razão do estado de calamidade pública, devendo o poder público adotar medidas 
para sua proteção e segurança. 
R: CORRETA. Art. 10, parágrafo único 
C) será considerada vulnerável em razão do estado de calamidade pública, devendo o poder público adotar medidas 
apenas para sua proteção. 
R: ERRADA. 
D) não será considerada vulnerável, pois apenas em situações de risco e de emergência é que isso ocorre, não 
cabendo, portanto, qualquer medida por parte do poder público. 
R: ERRADA. 
E) será sempre considerada vulnerável, independentemente do estado de calamidade pública ou de qualquer outra 
situação, devendo o poder público, em todas as circunstâncias, adotar medidas para sua proteção e segurança. 
R: ERRADA. 
 
(FCC/ ANALISTA JUD. TRT 6ª R/2018) A Lei Brasileira de Inclusão, em seu texto, no que diz respeito ao 
direito à igualdade e a não discriminação, prevê expressamente que a pessoa com deficiência 
 
a) seja representada por seu curador quando necessário seu consentimento livre e esclarecido para a realização 
de tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
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R: ERRADA. Com base no §1º, do art. 12 da LBI, em caso de PCD em situação de curatela, deve ser assegurada 
sua participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento. 
b) poderá exercer direitos sexuais e reprodutivos desde que assistida por terceiro. 
R: ERRADA. O art. 6º , II, da LBI garante a plena capacidade civil da PCD no exercício de seus direitos sexuais e 
reprodutivos. 
c) será submetida à esterilização compulsória somente com decisão judicial nesse sentido. 
R: ERRADA. O art. 6º , IV, da LBI expressamente veda a esterilização compulsória. 
d) não está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. 
R: CORRETA. Com base no art. 4º, §2º da LBI. 
e) tem direito a diagnóstico e intervenção precoce. 
R: ERRADA. Esse direito está previsto no art. 15, I, da LBI que trata da Habilitação e Reabilitação da PCD, assim 
como no art. 18, §4º, I que versa sobre o Direito à Saúde. Logo, não há esse direito previsto na parte da Igualdade 
e Não discriminação. 
 
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência 
 
( ) está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, a fim de que sejam construídos ambientes 
de trabalho acessíveis e inclusivos. 
R: ERRADA. Com base no art. 4º, §2º, a PCD NÃO ESTÁ OBRIGADA à fruição de benefícios decorrentes de ação 
afirmativa. 
 
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando o disposto na Lei n.º 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiên-
cia (EPD) —, assinale a opção correta. 
 
( ) Com a edição do EPD a incapacidade absoluta prevista no Código Civil restringe-se aos menores de dezesseis 
anos de idade. 
R: CORRETA. O art. 3º, do CC, alterado pelo art. 114 da LBI, prevê que apenas o menor de 16 anos será conside-
rado absolutamente incapaz. Enfermidade ou deficiência mental não gera mais incapacidade civil absoluta. 
 
( ) A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, salvo a condição de adotante em processo de 
adoção. 
R: ERRADA. O art. 6º, VI, diz que a pessoa com deficiência poderá exercer a guarda, a tutela ou adoção, como 
decorrência da capacidade civil. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DO ATENDIMENTO PRIORITÁRIO 
 
Atendimento prioritário 
 
A PCD tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de (Art. 9º): 
 
I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público; 
III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de 
condições com as demais pessoas; 
IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e 
garantia de segurança no embarque e no desembarque; 
V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;VI - recebimento de restituição de imposto de renda; 
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou interessada, em todos 
os atos e diligências. 
 
 
 
 
 
 
 
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OBS 1: Os direitos acima descritos são extensivos ao acompanhante da pessoa com deficiência ou ao seu aten-
dente pessoal, exceto quanto ao disposto nos incisos VI e VII deste artigo (§ 1º). 
OBS 2: O art. 111 da LBI, ao modificar o art. 1º da Lei 10.048/2000, dispôs que o atendimento prioritário será 
garantido à PCD + aos idosos com idade igual ou superior a 60 anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com 
crianças de colo e os obesos. 
 
Condicionante ao atendimento (§ 2º do art. 9º da LBI c/c §3º, art. 6º do Dec. Nº 5296). 
 
Nos serviços de emergência públicos e privados, a prioridade conferida pela LBI é condicionada aos protocolos 
de atendimento médico 
 
O Art. 6º do Dec. Nº 5296/2004, ao regulamentar as leis 10.048 e 10.098, dispõe que o atendimento prioritário 
compreende tratamento diferenciado E atendimento imediato. 
 
 Segundo o § 1o do art. 6º, o tratamento diferenciado inclui, dentre outros: 
 
I - assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis; 
II - mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em 
cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT; 
III - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capaci-
tadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para 
pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento; 
IV - pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla, bem como 
às pessoas idosas; 
V - disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência ou com 
mobilidade reduzida; 
VI - sinalização ambiental para orientação das pessoas referidas no art. 5o; 
VII - divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas portadoras de deficiência ou 
com mobilidade reduzida; 
VIII - admissão de entrada e permanência de cão-guia ou cão-guia de acompanhamento junto de pessoa porta-
dora de deficiência ou de treinador nos locais dispostos no caput do art. 5o, bem como nas demais edificações de 
uso público e naquelas de uso coletivo, mediante apresentação da carteira de vacina atualizada do animal; e 
IX - a existência de local de atendimento específico para as pessoas referidas no art. 5o. 
 
A lei 10.048 assegura a prioridade de atendimento (art. 2º): 
▻ Nas repartições públicas 
▻ Nas empresas concessionárias de serviços públicos 
▻ Nas instituições financeiras 
 
(CESPE/TRE-PE/2017) A respeito dos direitos das pessoas com deficiência e dos conceitos estabelecidos 
pela legislação de regência, assinale a opção correta. 
 
( ) A isenção do imposto de renda é um dos benefícios reservados à pessoa com deficiência, não se estendendo 
a seu acompanhante. 
 
R: ERRADA. Em relação ao imposto de renda, o art. 9º, VII, concede prioridade de RESTITUIÇÃO, não a isenção. 
Detalhe que tal prioridade NÃO será assegurada ao acompanhante ou atendente. 
 
(FCC/ANALISTA JUD. TRT 6ª R/2018) Conforme expressamente previsto pela Lei n° 10.048/2000, está asse-
gurada a prioridade de atendimento às pessoas com deficiência em 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a) cinemas e outros centros culturais. 
b) restaurantes. 
c) serviços de correios. 
d) instituições financeiras. 
e) postos de saúde. 
R: LETRA “D”, com base no art. 2º da Lei 10.048. 
 
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência 
 
( ) e seu acompanhante ou atendente pessoal têm direito à prioridade na tramitação processual e nos procedimen-
tos judiciais em que forem partes ou interessados. 
 
R: ERRADA. A prioridade não é extensiva ao acompanhante ou atendente nos casos de recebimento de restituição 
de imposto de renda (VI, art. 9º); e de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for 
parte ou interessada, em todos os atos e diligências (VII, art. 9º), conforme dispõe o §1º do art. 9º. 
 
(IBGP / Advogado Prefeitura de Nova Ponte-MG/ 2016) A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiên-
cia (Estatuto da Pessoa com Deficiência) busca assegurar e a promover, em condições de igualdade, o 
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para pessoa com deficiência, visando à sua inclusão 
social e cidadania. Nos termos da Lei em referência, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
a) Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá 
nenhuma espécie de discriminação. 
R: CORRETA. Com base no art. 4º. 
b) É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da 
pessoa com deficiência. 
R: CORRETA. Com base no art. 7º. 
c) A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, limitando o exercício do direito à família e à convivência 
familiar e comunitária. 
R: INCORRETA. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive quanto ao exercício do direito 
de família (art. 6º, V). 
d) A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de atendimento 
em todas as instituições e serviços de atendimento ao público. 
R: CORRETA. Com base no art. 9º, inciso II. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DIREITO FUNDAMENTAL À VIDA 
 
Tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica 
REGRAS: 
 
1) A PCD não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a instituciona-
lização forçada (Art. 11). 
 
2) Indispensável o consentimento prévio, livre e esclarecido da PCD (Art. 12). 
 
EXCEÇÃO (sem consentimento da PCD): 
 
Em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado o superior interesse da PCD e adotadas as 
salvaguardas legais cabíveis (Art. 13). 
 
EM SITUAÇÃO DE CURATELA 
 
 
 
 
 
 
 
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O consentimento PODERÁ ser suprido (§único, art.11). 
 
Deve ser assegurada sua participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento (§1o, art. 12). 
 
OBS: A pesquisa científica envolvendo PCD em situação de tutela ou de curatela deve ser realizada, em caráter 
excepcional, apenas quando houver indícios de benefício direto para sua saúde ou para a saúde de outras PCD e 
desde que não haja outra opção de pesquisa de eficácia comparável com participantes não tutelados ou curatelados 
(§ 2o , art. 12). 
 
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência 
 
a) poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou cirúrgica, tratamento ou institucionalização forçada, 
mediante prévia avaliação biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 
R: ERRADA. Conforme art. 11 da LBI, a pessoa com deficiência NÃO PODERÁ ser obrigada a se submeter a 
intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada. 
Parágrafo único. O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela poderá ser suprido, na forma 
da lei. 
b) em situação de curatela, não terá participação na obtenção de consentimento para a prática dos atos da vida 
civil, pois, em tal circunstância, não possui qualquer capacidade civil. 
R: ERRADA. A pessoa curatelada será relativamente incapaz. Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos rela-
cionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. 
§ 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à 
educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. 
c) está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, a fim de que sejamconstruídos ambientes 
de trabalho acessíveis e inclusivos. 
R: ERRADA. Com base no art. 4º, §2º, a PCD NÃO ESTÁ OBRIGADA à fruição de benefícios decorrentes de ação 
afirmativa. 
d) somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emer-
gência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis. 
R: CORRETA. Conforme prevê o art. 13. 
e) e seu acompanhante ou atendente pessoal têm direito à prioridade na tramitação processual e nos procedimentos 
judiciais em que forem partes ou interessados. 
R: ERRADA. A prioridade não é extensiva ao acompanhante ou atendente nos casos de recebimento de restituição 
de imposto de renda (VI, art. 9º); e de tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for 
parte ou interessada, em todos os atos e diligências (VII, art. 9º), conforme dispõe o §1º do art. 9º. 
 
(VUNESP/ Engenheiro MPE-SP/ 2016) Quanto à realização de tratamento, procedimento, hospitalização e 
pesquisa científica relacionados à pessoa com deficiência, a Lei n 13.146/2015 estabelece que 
 
a) é indispensável o seu consentimento prévio, livre e esclarecido, podendo, no entanto, ser suprido em situação de 
curatela, na forma da lei. 
R: CORRETA. Previsão do art. 12, c/c §único do art. 11. Mas, em situação de curatela, deve ser assegurada à PCD 
participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento. 
b) é dispensável o seu consentimento, desde que o objetivo a ser alcançado seja para o seu próprio bem-estar. 
R: ERRADA. O consentimento prévio, livre e esclarecido da PCD é indispensável, conforme dispõe o art. 12. Ex-
cepcionalmente não precisará do consentimento: 
Em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado o superior interesse da PCD e adotadas as 
salvaguardas legais cabíveis (Art. 13). 
c) se exige o seu prévio e livre consentimento por escrito, não podendo ser suprido mesmo em situação de curatela. 
R: ERRADA. A LBI não exige consentimento por escrito. Em situação de curatela seu consentimento poderá ser 
suprido, conforme § único do art. 11. 
 
 
 
 
 
 
 
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d) não se exigirá o seu consentimento pessoal, no caso de pesquisa científica, se os seus pais ou responsáveis 
legais assim se manifestarem em seu lugar. 
R: ERRADA. O consentimento da PCD é indispensável (art. 12). 
e) será exigido o seu prévio e livre consentimento apenas para a hipótese de pesquisa científica, podendo ser 
dispensado nos demais casos. 
R: ERRADA. Conforme dispõe o art. 12, o consentimento será indispensável para a realização de tratamento, pro-
cedimento, hospitalização e pesquisa científica. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DIREITO FUNDAMENTAL À SAÚDE 
 
Atenção integral (Art. 18): 
 
É assegurada atenção integral à saúde da PCD em todos os níveis de complexidade, por intermédio do SUS ou de 
instituições privadas que recebam recursos públicos (§5º), garantido acesso universal e igualitário. 
 
Participação da PCD - É assegurada a participação da PCD na elaboração das políticas de saúde a ela destinadas. 
 
Operadoras de planos e seguros privados de saúde 
 
São obrigadas a garantir à PCD, no mínimo, todos os serviços e produtos ofertados aos demais clientes (Art. 20). 
São vedadas todas as formas de discriminação contra a PCD, inclusive por meio de cobrança de valores diferenci-
ados, em razão de sua condição (Art. 23). 
 
Serviços de Saúde acessíveis 
Os espaços dos serviços de saúde, tanto públicos quanto privados, devem assegurar o acesso da PCD mediante a 
remoção de barreiras, por meio de projetos arquitetônico, de ambientação de interior e de comunicação (Art. 25). 
 
Notificação compulsória de casos de violência 
Os casos de suspeita ou de confirmação de violência praticada contra a PCD serão objeto de notificação compul-
sória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade policial e ao MP, além dos Conselhos dos Direitos 
da PCD (Art. 26). 
Considera-se violência qualquer ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que lhe cause morte ou 
dano ou sofrimento físico ou psicológico (§único, art. 26). 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - Direito à Educação 
 
Inclusão no sistema educacional 
A educação constitui direito da PCD, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendi-
zado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilida-
des físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendi-
zagem (Art. 27). 
 
É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à 
pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação (§único, art. 
27). 
 
As instituições privadas de ensino NÃO são obrigadas (art. 28): 
 
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa 
como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas; 
 
 
 
 
 
 
 
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VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, 
de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva; 
 
Cobrança de valores diferenciados à PCD (§1o , art. 28 e ADI 5357) 
 
Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino é vedada a cobrança de valores adicionais 
de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações. 
Também NÃO podem cobrar valores adicionais: 
 
 táxis (§1º do art. 51); 
 
 construtoras e incorporadoras (§2º do art. 58). 
 
teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculos e de conferências e simi-
lares (§7º, art. 44) 
 
 
Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras deve-se observar o seguinte (§ 2º, art. 28): 
 
I - atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência 
na Libras; 
II - quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, 
devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. 
 
(FCC/ TRF4ª/2019) Maria é pessoa com deficiência e estuda em uma instituição pública de ensino. Nos ter-
mos da Lei n° 13.146/2015, especificamente no que concerne ao direito à educação da pessoa com defici-
ência, a articulação intersetorial na implementação de políticas públicas constitui medida 
 
A) facultativa apenas às instituições privadas de nível superior de ensino. 
B) obrigatória apenas para as instituições públicas de ensino. 
C) obrigatória apenas para as instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino. 
D) facultativa tanto para as instituições públicas de ensino, quanto para as instituições privadas, de qualquer nível 
e modalidade de ensino. 
E) obrigatória tanto para as instituições públicas de ensino, quanto para as instituições privadas, de qualquer nível 
e modalidade de ensino. 
R: CORRETA. Com base no art. 28, §1º da LBI. 
 
(CESPE / TRT 7ªR/ 2017) De acordo com a Lei n.º 13.146/2015, dois indivíduos que pretendam atuar como 
tradutores e intérpretes da LIBRAS na educação básica e em cursos de graduação e pós-graduação deverão 
possuir, no mínimo, 
 
a) nível superior, com habilitação exclusivamente em tradução e interpretação da LIBRAS para atuar em todas as 
áreas. 
b) ensino médio completo e certificação de proficiência na LIBRAS para atuar na graduação. 
c) ensino médio completo e certificação de proficiência na LIBRAS para atuar na educação básica. 
d) nível superior, com habilitação prioritariamente em tradução e interpretação da LIBRAS para atuar na educação 
básica. 
• R: Letra “C”, com base no art. 28, §2º da LBI. 
• Educação Básica -> ensino médio completo + certificado de proficiência na Libras. Graduação e pós-gra-
duação-> nível superior + habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
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(FCC/ Defensor Público-PR /2017) Acerca dos instrumentos nacionais e internacionais de promoção e pro-
teção dos direitos das pessoas com deficiência: 
 
( ) O Estatuto da Pessoa com Deficiência impõe ao Poder Público a obrigação de manter um sistema educacional 
inclusivo em todos os níveis e modalidades de aprendizado ao longo de toda a vida, garantindo às instituições 
privadas a possibilidade de reajuste das mensalidades daqueles alunos, em atenção ao princípio da função social 
da empresa. 
R: ERRADA. Primeira parte correta com base no art. 27 da LBI. Mas, com base no § 1ª do art. 28, e na ADI 5357, 
às instituições privadas é vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, 
anuidades e matrículas no cumprimento dessas determinações. 
 
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando a legislação relativa à pessoa com deficiência, assinale a opção cor-
reta. 
 
( ) Pessoas com deficiência têm direito a planos de saúde específicos, que podem ter redução de cobertura em 
relação aos demais clientes, desde que haja redução proporcional do preço. 
R: ERRADA. O art. 20 dispõe que: ”As operadoras de planos e seguros privados de saúde são obrigadas a garantir 
à pessoa com deficiência, no mínimo, TODOS os serviços e produtos ofertados aos demais clientes”. 
 
(VUNESP/ Arquiteto MPE-SP/ 2016) Fulana, pessoa com deficiência, foi atendida em hospital particular com 
vários hematomas em seu corpo, levando o agente de saúde a suspeitar que ela teria sido vítima de violên-
cia. Nessa situação, a Lei no 13.146/2015 estabelece que 
 
a) o agente de saúde deverá envidar todos os esforços para confirmar a violência sofrida pela pessoa com defici-
ência e, uma vez confirmada, deverá notificar compulsoriamente o Ministério da Saúde. 
R: ERRADA. De acordo com o art. 26 da LBI, simples suspeita já obriga o agente realizar notificação compulsória 
à autoridade policial, ao MP e ao Conselho de Direitos da Pessoa Idosa. 
b) o agente de saúde nada poderá fazer nesse caso, uma vez que se trata apenas de uma suspeita. 
R: ERRADA. O agente deverá realizar a notificação compulsória em caso de suspeita ou confirmação (art. 26). 
c) deverá ser feita a notificação compulsória do fato suspeito à autoridade policial e ao Ministério Público, além dos 
Conselhos dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 
• R: CORRETA. Com base no art. 26 da LBI. 
• Ademais, o § único do art. 26 diz que considera-se violência contra a PCD qualquer ação ou omissão, 
praticada em local público ou privado, que lhe cause morte ou dano ou sofrimento físico ou psicológico. 
d) o hospital, por ser particular, não está obrigado a notificar as autoridades, uma vez que a notificação compulsória 
é imposta apenas aos hospitais públicos. 
• R: ERRADA. A notificação compulsória deverá ocorrer tanto se o hospital for público ou privado (§único do 
art. 26). 
e) o hospital deve, assim que teve conhecimento do fato, tomar o depoimento por escrito da vítima e notificar o juiz 
da Comarca para as devidas providências. 
• R: ERRADA. Não é preciso tomar o depoimento da vítima, basta notificar à autoridade policial, MP e Con-
selho. 
 
DIREITO FUNDAMENTAL AO TRABALHO 
 
Direito ao trabalho da PCD (Art. 34) 
 
A PCD tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em ambiente acessível e inclusivo, em igualdade 
de oportunidades com as demais pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As pessoas jurídicas de direito público, privado ou de qualquer natureza são obrigadas a garantir ambientes de 
trabalho acessíveis e inclusivos. 
A PCD tem direito, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, a condições justas e favoráveis de 
trabalho, incluindo igual remuneração por trabalho de igual valor. 
 
É vedada restrição ao trabalho da PCD e qualquer discriminação em razão de sua condição, inclusive nas etapas 
de recrutamento, seleção, contratação, admissão, exames admissional e periódico, permanência no emprego, as-
censão profissional e reabilitação profissional, bem como exigência de aptidão plena. 
 
Da Habilitação e Reabilitação Profissional (Art. 36) 
O poder público deve implementar serviços e programas completos de habilitação e de reabilitação profissional 
para que a PCD possa ingressar, continuar ou retornar ao campo do trabalho, respeitados sua livre escolha, sua 
vocação e seu interesse. 
 
O que é a habilitação profissional da PCD? (§2º, art. 36) 
Corresponde ao processo destinado a propiciar à PCD aquisição de conhecimentos, habilidades e aptidões para 
exercício de profissão ou de ocupação, permitindo nível suficiente de desenvolvimento profissional para ingresso 
no campo de trabalho. 
 
Os serviços de habilitação profissional, de reabilitação profissional e de educação profissional deverão ser ofere-
cidos em ambientes acessíveis e inclusivos. 
 
A habilitação e a reabilitação profissional devem ocorrer articuladas com as redes públicas e privadas, especial-
mente de saúde, de ensino e de assistência social, em todos os níveis e modalidades, em entidades de formação 
profissional ou diretamente com o empregador (§ 5o ). 
 
A habilitação profissional PODE ocorrer em empresas por meio de prévia formalização do contrato de emprego 
da PCD, que será considerada para o cumprimento da reserva de vagas prevista em lei, desde que por tempo 
determinado E concomitante com a inclusão profissional na empresa, observado o disposto em regulamento 
(§ 6o ). 
 
(VUNESP/ Médico TJ-SP/2019) Nos termos do que dispõe a Lei n° 13.146/2015, assinale a alternativa correta. 
 
A) É facultativa a restrição ao trabalho da pessoa com deficiência que não atenda as exigências de permanência no 
emprego, ascensão profissional e reabilitação profissional, bem como a exigência de aptidão plena. 
R: ERRADA. Com base no art. 34, §3º, é vedada restrição ao trabalho da pessoa com deficiência e qualquer dis-
criminação em razão de sua condição 
B) Os serviços de habilitação profissional, de reabilitação profissional e de educação profissional deverão ser ofe-
recidos em ambientes acessíveis e inclusivos. 
R: CORRETA. Com base no art. 36, §4º. 
C) A colocação competitiva da pessoa com deficiência pode ocorrer por meio de trabalho, independentemente de 
apoio e suporte individualizado. 
R: ERRADA. Com base no art. 37, §único, a colocação competitiva da PCD pode ocorrer por meio de trabalho com 
apoio e suporte individualizados. 
D) Especialmente na área de saúde e de assistência social, a habilitação profissional e a reabilitação profissional é 
obrigação específica das entidades das redes públicas. 
R: ERRADA. Com base no art. 36, § 5º a habilitação e a reabilitação profissional devem ocorrer articuladas com 
as redes públicas e privadas, especialmente de saúde, de ensino e de assistência social. 
E) Nos serviços de habilitação profissional, de reabilitação profissional e educação profissional, é vedada a partici-
pação de organizações da sociedade civil. 
R: ERRADA. Com base no art. 37, §único, VII, as ONGs poderão sim participar. 
 
 
 
 
 
 
 
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COTAS DA LBI 
 
 
 
 
(IBFC / AGERBA Especialista em Regulamentação / 2017) Tomando por base as disposições da lei federal 
nº 13.146, de 06/07/2015 que institui a lei de inclusão social da pessoa com deficiência, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) Por força da referida lei, telecentros comunitários que receberem recursos públicos federais para seu custeio ou 
sua instalação e “lan houses” devem possuir equipamentos e instalações acessíveis, no mínimo, 10% (dez por 
cento) de seus computadores com recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual, sendo assegu-
rado pelo menos 1 (um) equipamento, quando o resultado percentual for inferior a 1 (um) 
R: CORRETA. Com base no art. 63, §2º e 3º. 
b) Por força da referida lei, telecentros comunitários que receberem recursos públicosfederais para seu custeio ou 
sua instalação devem possuir equipamentos e instalações acessíveis, no mínimo, 10% (dez por cento) de seus 
computadores com recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual, sendo assegurado pelo menos 
1 (um) equipamento, quando o resultado percentual for inferior a 1 (um), nada sendo previsto sobre “lan houses” 
R: ERRADA. O Art. 63, §2º e 3º, abarca os telecentros e as “Lan houses”. 
c) Por força da referida lei, telecentros comunitários que receberem recursos públicos federais para seu custeio ou 
sua instalação e “lan houses” devem possuir equipamentos e instalações acessíveis, no mínimo, 20% (vinte por 
cento) de seus computadores com recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual, sendo assegu-
rado pelo menos 1 (um) equipamento, quando o resultado percentual for inferior a 1 (um). 
R: ERRADA. O Art. 63, §2º e 3º, garante o mínimo de 10%. 
d) Por força da referida lei, telecentros comunitários que receberem recursos públicos federais para seu custeio ou 
sua instalação devem possuir equipamentos e instalações acessíveis, no mínimo, 20% (vinte por cento) de seus 
computadores com recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual, sendo assegurado pelo menos 
1 (um) equipamento, quando o resultado percentual for inferior a 1 (um), nada sendo previsto sobre “lan houses” 
R: ERRADA. O Art. 63, §2º e 3º, garante o mínimo de 10% e também abarca as lan houses. 
e) Por força da referida lei, telecentros comunitários que receberem recursos públicos federais para seu custeio ou 
sua instalação e “lan houses” devem possuir equipamentos e instalações acessíveis, no mínimo, 15% (quinze por 
 
 
 
 
 
 
 
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cento) de seus computadores com recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual, sendo assegu-
rado pelo menos 1 (um) equipamento, quando o resultado percentual for inferior a 1 (um) 
R: ERRADA. O Art. 63, §2º e 3º, garante o mínimo de 10%. 
 
(MPE-PR/ Promotor MPE-PR/2019) Nos termos da Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), 
assinale a alternativa incorreta: 
 
A) Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além 
de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação em vigor. Os estabelecimentos já existentes deve-
rão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios acessíveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) 
unidade acessível. 
R: CORRETA. Com base no art. 45 da LBI 
B) Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo e em vias 
públicas, devem ser reservadas vagas equivalente a 10% (dez por cento) do total, garantida, no mínimo, 1 (uma) 
vaga devidamente sinalizada e com as especificações de desenho e traçado de acordo com as normas técnicas 
vigentes de acessibilidade. 
R: ERRADA. Com base no art. 47, §1º, da LBI, são 2%. 
C) As frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com 
deficiência. 
R: CORRETA. Com base no art. 51 da LBI. 
D) Na outorga de exploração de serviço de táxi, reservar-se-ão 10% (dez por cento) das vagas para condutores 
com deficiência. 
R: CORRETA. Com base no art. 119 da LBI. 
E) Telecentros comunitários que receberem recursos públicos federais para seu custeio ou sua instalação e lan 
houses devem possuir equipamentos e instalações acessíveis, devendo garantir, no mínimo, 10% (dez por cento) 
de seus computadores com recursos de acessibilidade para pessoa com deficiência visual, sendo assegurado pelo 
menos 1 (um) equipamento, quando o resultado percentual for inferior a 1 (um). 
R: CORRETA. Com base no art. 63, §2º e 3º da LBI. 
 
(FCC/Analista Jud. TST/2017) Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públi-
cos, a pessoa com deficiência ou o seu responsável goza de prioridade na aquisição de imóvel. A propó-
sito do tema, nos termos da Lei n° 13.146/2015, 
a) o direito à prioridade, a que se refere o enunciado, será reconhecido à pessoa com deficiência beneficiária apenas 
duas vezes. 
R: ERRADA. Com base §1º do art. 32 o direito será exercido apenas uma vez. 
b) deve ser reservado, no mínimo, 5%, das unidades habitacionais para pessoa com deficiência. 
R: ERRADA. Com base no art. 32, I, a reserva será de, no mínimo, 3% das unidades habitacionais 
c) o imóvel deve ser para moradia própria. 
R: CORRETA. Com base no caput do art. 32 
d) caso não haja pessoa com deficiência interessada nas unidades habitacionais reservadas, as unidades não utili-
zadas não serão disponibilizadas às demais pessoas, devendo-se aguardar que, em algum momento, sobrevenha 
pessoa com deficiência interessada. 
R: ERRADA. Com base no § 3o do art. 32, se não houver PCD as unidades serão disponibilizadas às demais pes-
soas. 
e) deve ser reservado, no mínimo, 2%, das unidades habitacionais para pessoa com deficiência. 
R: ERRADA. Com base no art. 32, I, a reserva será de, no mínimo, 3%. 
 
Lei nº 13.146/2015 (LBI) - DA ACESSIBILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma inde-
pendente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social (Art. 53). 
 
Projeto e a construção de edificação 
A construção, a reforma, a ampliação ou a mudança de uso de edificações abertas ao público, de uso público 
ou privadas de uso coletivo deverão ser executadas de modo a serem acessíveis (Art. 56). 
O projeto e a construção de edificação multifamiliar devem atender aos preceitos de acessibilidade (Art. 58), 
sendo vedada a cobrança de valores adicionais para a aquisição de unidades internamente acessíveis (§2º, art. 
58). 
 
ACESSIBILIDADE NOS TRANSPORTE COLETIVO (Art. 48 da LBI) 
 
Os veículos de transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo, as instalações, as estações, os portos e os 
terminais em operação no País devem ser acessíveis, de forma a garantir o seu uso por todas as pessoas. 
 
Reserva de assentos (Art. 3o da Lei nº 10.048/2000) 
 
As empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservarão assentos, devidamente 
identificados, aos idosos, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiência e pessoas acompanhadas por 
crianças de colo (OBS: A lei não inseriu os obesos!). 
 
OBS: Em caso de descumprimento das empresas concessionárias de serviço público, aplicar-se-á multa única de 
R$ 500,00 a R$ 2.500,00, por veículos, podendo ser elevadas ao dobro, em caso de reincidência (art. 6º, da Lei nº 
10.048). 
 
ACESSIBILIDADE DOS MOBILIÁRIOS URBANOS (Arts. 8º e 9º da Lei nº 10.098/2000) 
Os sinais de tráfego, semáforos, postes de iluminação ou quaisquer outros elementos verticais de sinalização 
que devam ser instalados em itinerário ou espaço de acesso para pedestres deverão ser dispostos de forma a não 
dificultar ou impedir a circulação, e de modo que possam ser utilizados com a máxima comodidade. 
 
Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita 
sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orien-
tação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a 
periculosidade da via assim determinarem. 
 
Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos ser-
viços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para 
orientação do pedestre. 
 
Recebimento de contas em formato acessível 
É assegurado à PCD, mediante solicitação, o recebimento de contas, boletos, recibos, extratos e cobranças de 
tributos em formato acessível (Art. 62 da LBI). 
 
 
(FCC/TÉC. JUD. TRF 5ª R/2017) De acordo com a Lei n° 10.098/2000, os semáforos para pedestres instalados 
nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emitasinal ou com mecanismo alternativo, 
que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensi-
dade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem. Neste caso, o sinal sonoro que 
esses semáforos devem emitir será 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a) suave, intermitente e sem estridência. 
b) forte, intermitente e estridente. 
c) suave, contínuo e sem estridência. 
d) forte, contínuo e estridente. 
e) forte, contínuo e sem estridência. 
R: Letra “a”, com base no art. 9º, da Lei 10.098/00. 
 
(CESPE / Analista de Seguros INSS/ 2016) No que se refere ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, julgue o 
seguinte item 
 
( ) A pessoa com deficiência tem o direito de receber cobranças de tributos de forma acessível, independentemente 
de solicitação. 
R: ERRADA. De acordo com o art. 62, é assegurado à PCD, mediante solicitação, o recebimento de contas, boletos, 
recibos, extratos e cobranças de tributos em formato acessível 
 
(FCC/TÉC. JUD. TRT 21 R/2017) A “Rodo X” é empresa concessionária de transporte coletivo, constituída 
no ano de 2005, e presta serviços na cidade de Palmas. Ocorre que os veículos da referida empresa não 
estão cumprindo a exigência de reservar assentos, devidamente identificados, aos idosos, gestantes, lac-
tantes, pessoas portadoras de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo. Além disso, a 
maioria desses veículos não foi planejada de forma a facilitar o acesso das pessoas portadoras de deficiên-
cia. Nos termos da Lei n° 10.048/2000, a conduta praticada pela empresa sujeitará os responsáveis à multa 
de 
 
a) R$ 50.000,00, independentemente da quantidade de veículos sem as condições narradas no enunciado. 
b) R$ 1.000,00 a R$ 3.000,00, por veículos sem as condições narradas no enunciado. 
c) R$ 500,00 a R$ 2.500,00, por veículos sem as condições narradas no enunciado. 
d) R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00, por veículos sem as condições narradas no enunciado. 
e) R$ 500.000,00, independentemente da quantidade de veículos sem as condições narradas no enunciado. 
R: Letra “C” com base no art. 6º, II, da lei. 
 
(CESPE/Monitor de Gestão/2017) Com referência aos dispositivos das Leis n.º 10.048/2000 e n.º 10.098/2000 
e do Decreto-lei n.º 5.296/2004, julgue o item a seguir, a respeito da acessibilidade para pessoas com defici-
ência. 
 
( ) Somente mediante solicitação dos interessados, os semáforos para pedestres serão instalados com mecanismo 
que sirva de guia ou de orientação para a travessia de pessoa com deficiência visual ou com mobilidade reduzida. 
 
R: ERRADA. Não é somente por solicitação. Com base no art. 9º da Lei nº 10.098/2000, os semáforos para pedes-
tres instalados nas vias públicas DEVERÃO estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, inter-
mitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de 
pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim 
determinarem. 
§ único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos 
serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave 
para orientação do pedestre. 
 
DO DIREITO À PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA E POLÍTICA 
 
Direitos políticos (Art. 76). 
O poder público deve garantir à PCD assegurando a oportunidade de exercê-los em igualdade de condições com 
as demais pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Direito de Votar e Ser Votado - É garantido no §1º do art. 76. Assim, a LBI não traz qualquer impeditivo ao 
exercício caso esteja sob a proteção da curatela ou da TDA. 
 
Protagonismo nas pautas públicas da PCD - O poder público promoverá a participação da PCD, inclusive quando 
institucionalizada, na condução das questões públicas, sem discriminação e em igualdade de oportunidades (§2º) 
 
DO ACESSO À JUSTIÇA 
 
Do acesso à Justiça 
O poder público deve assegurar o acesso da PCD à justiça, em igualdade de oportunidades com as demais pes-
soas (art. 79) 
 
Garantias para o acesso à justiça 
O poder público deve, sempre que requeridos, ofertar adaptações e recursos de tecnologia assistiva (Art. 79). 
Devem ser assegurados à PCD submetida a medida restritiva de liberdade todos os direitos e garantias a que 
fazem jus os apenados sem deficiência, garantida a acessibilidade (§ 2º do art. 79). 
 
Autonomia da PCD no acesso ao processo e atos processuais (Art. 80) 
 
Devem estar disponíveis as tecnologias assistivas para que a PCD tenha garantido o acesso à justiça, sempre 
que figure em um dos polos da ação ou atue como testemunha, partícipe da lide posta em juízo, advogado, 
defensor público, magistrado ou membro do MP. 
 
É garantido à PCD o acesso ao conteúdo de todos os atos processuais de seu interesse, inclusive no exercício 
da advocacia. 
 
Acesso aos serviços notariais e de registro (Art. 83) 
Esses serviços não podem negar ou criar óbices ou condições diferenciadas em razão de deficiência do solici-
tante, devendo reconhecer sua capacidade legal plena, garantida a acessibilidade. 
 
O descumprimento constitui discriminação em razão de deficiência. 
 
(CESPE/ TRE-PE/2017) Considerando o disposto na Lei n.º 13.146/2015 — Estatuto da Pessoa com Deficiên-
cia (EPD) —, assinale a opção correta. 
 
( ) É assegurado à pessoa com deficiência o direito de votar e de ser votada, salvo na hipótese de curatela. 
R: ERRADA. O art. 76, §1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência assegura à pessoa com deficiência a capacidade 
eleitoral ativa e passiva, NÃO trazendo qualquer impeditivo ao exercício caso esteja sob a proteção da curatela ou 
tomada de decisão apoiada. 
 
(MPE-SC/ Promotor de Justiça/ 2016) A Lei n. 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) determina 
o oferecimento de todos os recursos de tecnologia assistida disponíveis para que a pessoa com deficiência 
tenha garantido o acesso à justiça, sempre que figure em um dos polos da ação ou participe da lide posta 
em Juízo, salvo na condição de testemunha. 
 
 ( ) Errado 
 ( ) Certo 
 
R: ERRADO. De acordo com o art. 80, a tecnologia assistida será garantida também para a testemunha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DO RECONHECIMENTO IGUAL PERANTE A LEI 
 
Curatela (Art. 84) 
A PCD tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais 
pessoas 
 
Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei. 
É facultado à PCD a adoção de processo de TDA. 
 
A definição de curatela de PCD constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às 
circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível. 
 
Os curadores são obrigados a prestar, ANUALMENTE, contas de sua administração ao juiz, apresentando o 
balanço do respectivo ano. 
 
A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial (Art. 85). 
 
A definição da curatela não alcança o direito (§ 1o , art.85): - ao próprio corpo; 
 
 - sexualidade, 
 - ao matrimônio, 
 - à privacidade, 
 - à educação, 
 - à saúde, 
 - ao trabalho e 
 - ao voto. 
 
No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa 
que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado. 
Para emissão de documentos oficiais, NÃO será exigida a situação de curatela da pessoa com deficiência (Art. 
86). 
 
Curador provisório (Art. 87) 
Em casos de relevância e urgência e a fim de proteger os interesses da PCD em situação de curatela, será lícito 
ao juiz, ouvido o MP, de oficio ou a requerimento do interessado, nomear, desde logo, curador provisório, o qual 
estará sujeito, no que couber, às disposições do CPC. 
 
Da Tomada de Decisão Apoiada – TDA (art. 116 da LBI incluiu o 1.783-Ano CC) 
Conceito (Caput do 1.783-A no CC) 
 
É o processo pelo qual a PCD elege pelo menos 2 pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem 
de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elemen-
tos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade. 
 
Requisitos para formular pedido de TDA (§ 1o) 
 
a PCD + os apoiadores devem apresentar termo em que constem os limites do apoio a ser oferecido e os compro-
missos dos apoiadores, inclusive o prazo de vigência do acordo e o respeito à vontade, aos direitos e aos interesses 
da pessoa que devem apoiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Procedimento (§ 3º ) 
Antes de se pronunciar sobre o pedido de tomada de decisão apoiada, o juiz, assistido por equipe multidisciplinar, 
após oitiva do Ministério Público, ouvirá pessoalmente o requerente e as pessoas que lhe prestarão apoio. 
 
Validade e Efeitos sobre terceiros (§4º) 
A decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, SEM RESTRIÇÕES, desde que esteja 
inserida nos limites do apoio acordado. 
 
Terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem 
o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado (§5º). 
 
Término do acordo da TDA 
 
1) Por vontade da pessoa apoiada - a qualquer tempo poderá solicitar o término de acordo firmado em processo de 
tomada de decisão apoiada (§ 9º, art. 1.783-A CC). 
 
2) Por vontade do apoiador – ele poderá solicitar ao juiz a exclusão de sua participação do processo de tomada de 
decisão apoiada, sendo seu desligamento condicionado à manifestação do juiz sobre a matéria (§ 10, art. 1.783-A 
CC). 
 
3) Por decisão judicial - Se o apoiador agir com negligência, exercer pressão indevida ou não adimplir as obrigações 
assumidas, poderá a pessoa apoiada ou qualquer pessoa apresentar denúncia ao Ministério Público ou ao juiz (§ 
7o). Se procedente a denúncia, o juiz destituirá o apoiador e nomeará, ouvida a pessoa apoiada e se for de seu 
interesse, outra pessoa para prestação de apoio (§ 8o). 
 
Prestação de contas (§ 11) - Aplicam-se à tomada de decisão apoiada, no que couber, as disposições referentes 
à prestação de contas na curatela. 
 
(CESPE/ TRT 7ª REG./2017) Se um indivíduo de vinte e um anos de idade sofrer acidente que lhe cause 
deficiência física e o leve a ser submetido à curatela, nos termos da Lei n.º 13.146/2015, a curatela alcançará 
os atos de natureza 
 
a) trabalhista. 
b) matrimonial. 
c) educacional. 
d) negocial. 
R: Letra “D” com base no art. 85 caput da LBI. Lembre-se que a definição da curatela não alcança o direito ao 
próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (§ 1º, do art. 
85). 
 
(FCC/ Analista Jud. TRT 11ª Reg./2017) No que diz respeito ao reconhecimento igual perante a lei, a Lei n° 
13.146/2015 estabelece que 
 
a) a pessoa com deficiência sempre será submetida à curatela. 
R: ERRADA. Conforme o §1º do art. 84, a PCD será subtida à somente à curatela quando necessário. 
b) a curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva ordinária. 
R: ERRADA. Conforme o §3º do art. 84, a curatela de PCD constitui medida protetiva EXTRAORDINÁRIA, propor-
cional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível. 
c) a curatela é proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso e persiste obrigatoriamente até que 
sejam completados os 21 anos de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
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R: ERRADA. A LBI não traz prazo específico. Conforme o §3º do art. 84, a curatela será proporcional às necessida-
des e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível. 
d) é facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão apoiada. 
R: CORRETA. Previsão expressa do § 2º do art. 84 LBI. 
e) a curatela não afeta os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. 
R: ERRADA. Art. 85. A curatela afetará tão SOMENTE os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e 
negocial. Segundo o § 1o A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matri-
mônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. 
 
(FCC/ Juiz TJ-SC/2017) A curatela 
 
( ) de pessoa com deficiência é medida protetiva extraordinária e definitiva. 
 
R: ERRADA. Com base §3º do no art. 84 a curatela constitui medida protetiva extraordinária e NÃO definitiva, res-
peitando o princípio da brevidade, uma vez que será proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada 
caso e durará o menor tempo possível. 
Estão sujeitos à curatela (art. 1.767 do CC, alterado pelo art. 114 da LBI): 
 - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
 - os ébrios habituais e 
 -os viciados em tóxico; 
 
( ) da pessoa com deficiência não poderá ser compartilhada a mais de uma pessoa, porque não se confunde com 
a tomada de decisão apoiada. 
R: ERRADA. Com base no art. 1.775-A do CC, incluído pelo art. 114 da LBI, na nomeação de curador para a PCD, 
o juiz PODERÁ estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa. 
 
( ) de pessoa com deficiência afetará tão-somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e 
negocial, não alcançando o direito ao trabalho, nem ao voto. 
R: CORRETA. Com base no art. 85, §1º, da LBI. 
Lembrar que a definição da curatela NÃO alcança também o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, 
à privacidade, à educação e à saúde. 
 
(VUNESP/ Escrevente TJ-SP/2017) Nos termos da Lei Federal n° 13.146/2015, a pessoa com deficiência 
 
( ) em situação de curatela, não terá participação na obtenção de consentimento para a prática dos atos da vida 
civil, pois, em tal circunstância, não possui qualquer capacidade civil. 
 
R: ERRADA. A PCD em situação de curatela terá capacidade civil relativa. 
Ademais, com base no art. 85, a curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patri-
monial e negocial. 
 
(FCC/ Analista Jud. Área Jud. TRT 24ªR/2017) Na tomada de decisão apoiada, instituída pela Lei n° 
13.146/2015 − Estatuto da Pessoa com Deficiência, 
 
a) a decisão tomada por pessoa apoiada terá validade e efeitos sobre terceiros, sem restrições, desde que esteja 
inserida nos limites do apoio acordado. 
R: CORRETA. Texto expresso do § 4º do art. 1.783-A CC. 
TDA - é o processo pelo qual a PCD elege pelo menos 2 pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que 
gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os 
elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade. 
 
 
 
 
 
 
 
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b) é feita a indicação de um curador para prestar apoio à pessoa com deficiência no que diz respeito às decisões e 
atos da vida civil. 
R: ERRADA. O instituto da curatela é distinto da TDA. Assim, não se elege curador, mas apoiadores, na quantidade 
mínima de 02, para auxílio na tomada de decisão sobre atos da vida civil. 
c) o terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação negocial não pode solicitar que os apoiadores contra-
assinem o contrato ou acordo. 
R: ERRADA. Com base no § 5º do art. 1.783-A CC o terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação 
negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo, especificando, por escrito, sua fun-
ção em relação ao apoiado. 
d) a lei estabelece quais são os atos que são abrangidos e qual é o prazo mínimo a que deve se submeter a pessoa 
apoiada. 
R: ERRADA. A lei NÃO prevê quais são atos e o prazo mínimo, mas sim a PCD + os apoiadores é que devem 
apresentaram um termo que constem os limites do apoio a ser oferecido e os compromissos dos apoiadores, inclu-
sive o prazo de vigência do acordo e o respeitoà vontade, aos direitos e aos interesses da pessoa que devem 
apoiar (art. 1783-A, §1º do CC) 
e) o apoiador pode requerer a exclusão de sua participação do processo de tomada de decisão apoiada, indepen-
dente de autorização judicial. 
R: ERRADA. A saída depende de autorização judicial, conforme dispõe o § 10º do art. 1783-A: ”O apoiador pode 
solicitar ao juiz a exclusão de sua participação do processo de tomada de decisão apoiada, sendo seu desligamento 
condicionado à manifestação do juiz sobre a matéria”. 
 
DOS CRIMES E DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS 
 
Sujeitos Ativos: 
Aquele que, de forma direta ou indireta, realiza a conduta descrita nos tipos penais. 
 
Sujeitos Passivos: 
As PCD. 
Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência (Art. 88): 
Pena - reclusão, de 1 a 3 anos, e multa. 
OBS: O tipo penal deve ser consumado não cabendo a tentativa. 
§ 1o Aumenta-se a pena em 1/3 se a vítima encontrar-se sob cuidado e responsabilidade do agente. 
 
§ 2o Se qualquer dos crimes previstos no caput deste artigo é cometido por intermédio de meios de comunicação 
social ou de publicação de qualquer natureza: 
 
Pena - reclusão, de 2 a 5 anos, e multa. 
 
OBS: Na hipótese do § 2o deste artigo, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, 
ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: 
I - recolhimento ou busca e apreensão dos exemplares do material discriminatório; 
II - interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na internet. 
Constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido. 
 
Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de 
pessoa com deficiência (Art. 89): 
 
Pena - reclusão, de 1 a 4 anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 se o crime é cometido: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I - por tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; ou 
II - por aquele que se apropriou em razão de ofício ou de profissão. 
 
ATENÇÃO: Para a consumação desse crime NÃO se exige o efetivo lucro do agente. 
 
Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêneres (Art. 
90): 
 
Pena - reclusão, de 6 meses a 3 anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem não prover as necessidades básicas de pessoa com deficiência 
quando obrigado por lei ou mandado. 
 
Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados 
ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações financeiras, com 
o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem (Art. 91). 
 
Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa. 
 
Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 se o crime é cometido por tutor ou curador. 
 
(MPE-PR/Promotor MPE-PR/2017) Assinale a alternativa correta: 
 
( ) O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15) não contém normas de natureza penal. 
 
R: ERRADA. Há os crimes lançados nos arts. 88 a 91: 
Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência: 
Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento 
de pessoa com deficiência: 
Art. 90. Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou congêne-
res: 
Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência 
destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou à realização de operações finan-
ceiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem: 
 
(CESPE/TRE-TO/2017) Tipifica-se como crime contra a pessoa deficiente, com a penalidade de detenção, 
 
a) o desvio de seus bens com o propósito de alcançar vantagem indevida para si. 
b) o seu abandono em hospitais ou entidades de abrigamento. 
c) a utilização, para obtenção de vantagem indevida, de seu cartão magnético destinado ao recebimento de pensão. 
d) a apropriação de seus bens patrimoniais para a consecução de vantagem indevida para terceiros. 
e) a incitação de discriminação em razão de sua deficiência. 
R: Letra “C”, com base no art. 91 da LBI. Lembre-se que é a única sanção penal trazida na LBI sujeita à DETENÇÃO. 
Todas as demais sanções penais da LBI são sujeitas à RECLUSÃO, bem como há previsão de multa em TODAS 
as sanções. 
 
(CESPE/ TRE-PE/2017) Com relação aos crimes, às infrações administrativas e às disposições finais e tran-
sitórias previstos no EPD, assinale a opção correta. 
 
( ) O sujeito passivo dos crimes previstos no EPD é sempre a pessoa com deficiência. 
• R: CORRETA. O Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa que realiza a conduta descrita nos tipos penais. 
 
 
 
 
 
 
 
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( ) Para a consumação do crime de desviar bens da pessoa com deficiência, exige-se o efetivo lucro do agente. 
• R: ERRADA. A lei nada fala sobre o efetivo lucro, além disso o núcleo do tipo previsto no art. 89 sugere 
"Apropriar-se" ou "Desviar" por si só. 
( ) Admitem-se tanto a modalidade dolosa quanto a culposa no caso do delito de abandono da pessoa com 
deficiência, que é crime permanente. 
• R: ERRADA. Não há expressa previsão legal no art. 90 da modalidade culposa. Lembre que um crime 
só existe nesta modalidade se houver expressa previsão legal (ex: homicídio culposo, lesão corporal cul-
posa). 
• Logo, se a lei não faz menção ao cometimento do referido crime na modalidade culposa, é porque ele só 
se caracteriza mediante a ocorrência de dolo. 
 
(CESPE/TRE-TO/2017) Comprovado que o tutor havia desviado proventos de pessoa deficiente cuja tutela 
exercia, o juiz proferiu sentença condenando-o a um ano de reclusão. Foi certificado que houve erro na 
sentença proferida. 
 
Nessa situação, o erro da sentença decorre 
 
a) da não aplicação da multa de pelo menos o dobro do proveito obtido. 
b) unicamente da não inclusão da pena de multa. 
c) da não aplicação da causa de aumento de pena e da multa. 
d) do fato de a condenação ter sido superior ao mínimo legal. 
e) do fato de a pena prevista para o delito ser detenção e multa. 
R: Letra “C”, com base no art. 89. 
“Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de 
pessoa com deficiência: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 Parágrafo único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido: 
I - por tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; ou II - por aquele que 
se apropriou em razão de ofício ou de profissão. 
 
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
 
Auxílio-inclusão (Art. 94) 
 
Quem tem direito? 
 
A pessoa com deficiência moderada ou grave que: 
 
 I - receba o benefício de prestação continuada (BPC) e que passe a exercer atividade remunerada que a en-
quadre como segurado obrigatório do RGPS; 
 
 II - tenha recebido, nos últimos 5 anos, o BPC e que exerça atividade remunerada que a enquadre como 
segurado obrigatório do RGPS. 
 
(MPE-RS/ Promotor MPE-RS/2017) Quanto aos direitos da pessoa com deficiência, assinale a alternativa 
correta. 
 
( ) Terá direito ao auxílio-inclusão, nos termos da lei, a pessoa com deficiência moderada ou grave que receba o 
benefício da prestação continuada e que passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado 
obrigatório do Regime Geral de Previdência Social-RGPS. 
 
R: CORRETA. Previsão expressa do art. 94, I. Também receberá o auxílio-inclusão quem: 
 
 
 
 
 
 
 
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 II - tenha recebido, nos últimos 5 anos, o benefício de prestação continuada, e que exerça atividade remunerada 
que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS. 
 
PRAZOS PARA CUMPRIMENTO DA LBI

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