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toxicologia clinica

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tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
toxicologia clínica 
É a área da Toxicologia responsável pelo diagnóstico e tratamento 
das intoxicações.  
Alguns sinais e sintomas se assemelham, isso confunde a equipe, Ex: 
cocaína e ecstasy, então a tox. clínica é responsável por evitar o 
erro. 
 
No brasil há hospitais que possuem vínculos com universidades que 
notificam o governo, ou anvisa, sobre os casos de intoxicação: 
 
CCI ​- Centro de Controle de Intoxicações 
CEATOX ​- Centro de Assistência Toxicológica  
CIAVE - ​ Centro de Informações Antiveneno  
CIT - ​Centro de Informações Toxicológicas  
SINITOX ​- Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas 
 
Esses órgãos são responsáveis pelos dados estatísticos. ​SINITOX 
integra todas notificações, publicando dados epidemiológicos e 
perfil das intoxicações agudas no Brasil e classifica:  
 
> I FASE - EXPOSIÇÃO - A entrada no organismo através das vias de 
intoxicação oral, dérmica e respiratória  
 
> II FASE - TOXICOCINÉTICA - ​ação que o organismo realiza sobre a 
substância toxicante. 
 
> III FASE - TOXICODINÂMICA - mecanismo de ação, interação entre 
organismo e mecanismo tóxico que vão apresentar sinais e 
sintomas. 
 
> IV FASE - CLÍNICA - apresentação de sinais e sintomas  
 
Intoxicação é a manifestação clínica do efeito tóxico no organismo 
resultante da exposição a uma substância química, ou um conjunto 
de sinais e sintomas que se manifestam quando uma substância 
tóxica é ingerida, inalada ou entra em contato com a pele, olhos ou 
mucosas.  
 
Essas ocorrências de intoxicação podem ser: 
 
★ Acidentais ​: acidentes domésticos, normalmente com 
crianças em casa com produtos de limpeza, acidentes ocupacionais 
gerados no local de trabalho mais comuns em indústrias e na área 
de manipulação, acidentes com plantas tóxicas ocorrem mais com 
animais e em humanos com chás que apresentam composição 
tóxica e os acidentes com animais peçonhentos. 
 
★ Intencionais: ​ homicídios, suicídios ou abuso de drogas e 
overdoses. 
 
Dados epidemiológicos - As intoxicações possuem variações sendo 
diferenciadas de maneira geográficas, pessoas localizadas em 
metropolis sabe como o uso de drogas em excesso causam 
acidentes fatais, sociais uma pessoa que ora no campo e outra que 
mora na cidade em casos de suicídio irão buscar jeitos diferentes 
de realizar essa ação, em são paulo usariam medicamento e no 
interior plantas, chumbinho, água de bateria ou enforcamento, 
econômicas e culturais determinam perfis diferentes entre os países 
e regiões para os aspectos toxicológicos.  
 
A OMS estima que 1,5 a 3% da população é intoxicada anualmente e 
que aproximadamente 70 % das intoxicações são agudas, 0,5% 
resultam em óbito e em cerca de 90% delas, a via oral é a principal 
via de exposição envolvida. 
 
A intoxicação aguda no Brasil ocorre em grande escala, sendo 
considerado um problema de saúde pública, ocorrendo mais em 
crianças. 
 
 
Nesta tabela vemos casos de intoxicação no brasil, podendo ou não 
ter evoluído a óbito. 
 
★ Intoxicação por praguicidas  
 
Os praguicidas são responsáveis por mais de 20 mil mortes por ano, 
a maioria destas mortes ocorrem em países que estão em 
desenvolvimento, dessas 20 mil mortes estima-se que de 25 milhões 
de pessoas se encontram intoxicadas. Os países em 
desenvolvimento sofrem mais com isso por possuírem maior parte 
de agricultura no seu desenvolvimento. 
 
70% dos praguicidas produzidos anualmente são consumidos em 
países desenvolvidos, mas a maior incidência de óbitos é observada 
nos países em desenvolvimento. Alguns países não possuem sistema 
de saúde pública, há países que cobram tudo mesmo com a 
cobrança de impostos, no Brasil nós ainda temos o SUS como 
sistema para auxiliar a população, atualmente ele só é mal 
administrado. 
 
Cerca de 2% da população brasileira é contaminada anualmente 
por praguicidas. Para cada caso constatado, deve haver, 
aproximadamente, 250 vítimas não registradas, principalmente pela 
falta de conhecimentos técnicos e específicos dos profissionais de 
saúde = Subnotificação. 
 
★ Intoxicação por medicamentos 
 
Os medicamentos ocupam o primeiro lugar como agentes 
causadores de intoxicações entre os diversos casos. 
 
A manutenção destes índices são devido:   
> Frágil política nacional de medicamentos: o fácil acesso a compra 
de medicamentos no brasil tendem a incentivar a automedicação 
sem saber a dosagem correta, alguns medicamentos tarjados não 
podem ser vendidos sem receitas como o clonazepam, mas 
medicamentos como o lozartana que precisam de receita e também 
são capazes de causar a intoxicação mesmo assim são vendidos 
sem receitas. 
 
>Resistência ao uso racional de medicamentos: automedicação, 
prescrição errada, falta de compreensão do uso daquele 
medicamento. 
 
>Fármacos de segurança e eficácia duvidosas: intercambialidade 
entre medicamentos que podem ou não funcionar como o 
medicamento referência. 
 
>Falta de profissionais de saúde capazes de orientar 
adequadamente sobre o uso correto de medicamentos: o acesso ao 
medico é bem difícil no sistema público, então as pessoas 
costumam procurar a assistência do farmacêutico em primeiro 
lugar para ter um atendimento rápido. 
 
>Técnicas de marketing da indústria farmacêutica 
 
>Erros de prescrição e automedicação 
 
 
★ Intoxicação por perfil  
 
Crianças: ​vulneráveis à intoxicações acidentais e erros de 
medicações;  
Jovens: ​overdose e intoxicação por drogas de abuso;  
Mulheres adultas: ​intoxicação ocupacional, suicídio com 
psicofármacos;  
Homens adultos: i ​ntoxicação ocupacional (principalmente por 
agrotóxicos) e abuso de álcool.  
Idosos: ​erros de medicação e raramente acidental. 
 
Analises toxicologicas 
 
A identificação do agente tóxico e a avaliação exata do perigo 
envolvido são fundamentais para um tratamento eficaz. Na 
toxicologia clínica, o papel do Laboratório de Análises 
Toxicológicas (LAT) é de fundamental importância, pois muitos 
toxicantes podem levar a quadros com sintomatologia semelhantes.  
 
Clínico x Analista  
 
Funções do clínico:   
>Reanimação e estabilização do paciente: avaliação e manutenção 
da respiração, circulação e perfusão tecidual.  
>Exame físico: avaliação do estado geral do paciente e sugestão de 
uma possível síndrome tóxica.   
>Anamnese: investigação das causas e circunstâncias em que 
ocorreram as intoxicações.  
 
Funções do (analista) toxicologista:  
>Selecionar a amostra biológica.  
>Definir o melhor esquema de triagem analítica.  
> Interpretar e confirmar os resultados. 
 
 
Finalidades das Análises Toxicológicas de Urgência:  
 
> Identificar e quantificar o agente tóxico (=toxicologia clínica). 
Confirmar ou excluir a suspeita de intoxicação aguda.   
>Definir a conduta terapêutica e o prognóstico do paciente.  
>Para a realização das análises toxicológicas é de fundamental 
importância o conhecimento do:   
 
★ analito: próprio agente tóxico ou seu produto de 
biotransformação, sua natureza e propriedades físico 
químicas.   
★ toxicocinética: estabelece o produto a ser pesquisado 
(composto inalterado ou metabólito), quando pesquisar 
(tempo de detecção) e onde pesquisar (qual amostra 
biológica).   
★ toxicodinâmica: determina a manifestação clínica da 
toxicidade e o antídoto/antagonista a ser utilizado. 
 
Metodos de analises  
 
Confirmatórios:  
Técnicas quantitativas = mais específicas e sensíveis. 
1. Espectrofotometria de Absorção Atômica  
2. Cromatografia Gasosa  
3. Cromatografia Líquida  
4. Espectrometria de Massa 
 
Amostras 
A coleta da amostra para este tipo de análise deve ocorrer o mais 
rápido possível, pois quanto maior o tempo decorrido entre a 
exposição ao agente tóxico e a análise, menor a chance de 
detecção. Quanto mais demorar para coletar a amostra não dará 
pra ver o que é devido sua saída do organismo, ou seja, a verdade 
some. 
 
Métodos mais utilizados na clínica é urina e sangue. 
 
★ Sangue = distribuição 
Permite quantificações mais exatas, os níveis sanguíneo geralmentese correlacionam melhor com os efeitos clínicos, permite a 
determinação do agente tóxico no seu estado inalterado, fornece 
uma determinação mais exata do tempo de exposição, permite o 
acompanhamento da metabolização, presença de muitos 
interferentes que dificultam a análise pequena janela de detecção. 
 
★ Urina = Excreção, metabólito 
 Amostra de fácil coleta, fornece um tempo maior de detecção do 
agente tóxico na forma de metabólitos, possui menor número de 
interferentes endógenos, apresenta menor correlação com efeito 
tóxico devido aos fatores fisiológicos que alteram taxa de excreção 
e volume urinário. Dificuldade em estimar o tempo decorrido e o 
grau de exposição ao agente tóxico. 
 
Existe uma pequena janela para detecção de algum metabólito.  
 
Como na investigação laboratorial das intoxicações agudas, o 
interesse é puramente clínico, o laboratório tem liberdade para 
selecionar a amostra mais apropriada, ao contrário das análises 
realizadas em Toxicologia Ocupacional e Forense, que devem 
obedecer a aspectos legais e questões jurídicas. 
 
 
 
“​Lei do caminhoneiro ​”  
Resolução 583 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) 
publicada em 24 de março de 2016   
 
Regulamenta a Resolução 425/2012 do CONTRAN, e com base na Lei 
Federal 13.103 de 2 de março de 2015: a partir de 02 de março de 2016 
todos os condutores habilitados nas categorias C, D e E (bem como 
os candidatos a obtenção dessas categorias), devem realizar exame 
toxicológico de larga janela de detecção para sua renovação ou 
alteração de categoria, obrigatoriamente em um laboratório 
devidamente credenciado pelo Departamento Nacional de Trânsito 
(DENATRAN).   
 
O laudo contendo o resultado do exame deve ser apresentado para 
o médico credenciado pelo DETRAN no momento do exame de 
aptidão física e mental. 
 
 
 
Amostra: ​ fio de cabelo ou unhas para detectar diversos tipos de 
drogas e seus derivados, como a cocaína (crack e merla), maconha 
e derivados, morfina, heroína, ecstasy, ópio, codeína, anfetamina e 
metanfetamina = REBITES.   
 
O exame é capaz de detectar substâncias usadas em um período 
de tempo de três meses.

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