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Estética e História da Arte Mundial I

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LICENCIATURA EM
 ARTES VISUAIS 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA 
ARTE MUNDIAL I
 
Semestre 3
Prof.ª Fátima Regina Sans Martini
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I�
UNIMES VIRTUAL
L782c LOBO, Maurício Nunes
 Curso de Pedagogia: Atividades Curriculares Acadêmicas Adicionais (por)
 Prof. Maurício Nunes Lobo. Semestre 2. Santos:
 UNIMES VIRTUAL. UNIMES. 2006. 22p.
 
 1. Pedagogia 2. Atividades Curriculares Acadêmicas Adicionais.
 
 CDD 371
Universidade Metropolitana de Santos 
Campus II – UNIMES VIRTUAL
Av. Conselheiro Nébias, 536 - Bairro Encruzilhada, Santos - São Paulo
Tel: (13) 3228-3400 Fax: (13) 3228-3410
www.unimesvirtual.com.br
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
www.unimesvirtual.com.br
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I �
UNIMES VIRTUAL
UNIMES – Universidade Metropolitana de Santos - Campus I e III
Rua da Constituição, 374 e Rua Conselheiro Saraiva, 31
Bairro Vila Nova, Santos - São Paulo - Tel.: (13) 3226-3400
E-mail: infounimes@unimes.br
Site: www.unimes.br
Prof.ª Renata Garcia de Siqueira Viegas da Cruz
Reitora da UNIMES
Prof. Rubens Flávio de Siqueira Viegas Júnior
Pró-Reitor Administrativo
Prof.ª Rosinha Garcia de Siqueira Viegas
Pró-Reitora Comunitária
Prof.ª Vera Aparecida Taboada de Carvalho Raphaelli
Pró-Reitora Acadêmica
Prof.ª Carmem Lúcia Taboada de Carvalho
Secretária Geral
mailto:infounimes@unimes.br
www.unimes.br
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I�
UNIMES VIRTUAL
EQUIPE UNIMES VIRTUAL
Diretor Executivo
Prof. Eduardo Lobo
Supervisão de Projetos
Prof.ª Deborah Guimarães
Prof.ª Doroti Macedo
Prof.ª Maria Emilia Sardelich
Prof. Sérgio Leite
Grupo de Apoio Pedagógico - GAP
Prof.ª Elisabeth dos Santos Tavares - Supervisão
Prof.ª Denise Mattos Marino
Prof.ª Joice Firmino da Silva
Prof.ª Márcia Cristina Ferrete Rodriguez
Prof.ª Maria Luiza Miguel
Prof. Maurício Nunes Lobo
Prof.ª Neuza Maria de Souza Feitoza
Prof.ª Rita de Cássia Morais de Oliveira
Prof. Thiago Simão Gomes
Angélica Ramacciotti
Leandro César Martins Baron
Grupo de Tecnologia - GTEC
Luiz Felipe Silva dos Reis - Supervisão
André Luiz Velosco Martinho
Carlos Eduardo Lopes
Clécio Almeida Ribeiro
Grupo de Comunicação - GCOM
Ana Beatriz Tostes
Carolina Ferreira
Flávio Celino
Gabriele Pontes
Joice Siqueira
Leonardo Andrade
Lílian Queirós
Marcos Paulo da Silva
Nildo Ferreira
Ronaldo Andrade
Stênio Elias Losada
Tiago Macena
William Souza
Grupo de Design Multimídia - GDM
Alexandre Amparo Lopes da Silva - Supervisão
Francisco de Borja Cruz - Supervisão
Alexandre Luiz Salgado Prado
Lucas Thadeu Rios de Oliveira 
Marcelo da Silva Franco
Secretaria e Apoio Administrativo
Camila Souto
Carolina Faulin de Souza
Dalva Maria de Freitas Pereira
Danúsia da Silva Souza
Raphael Tavares
Sílvia Becinere da Silva Paiva
Solange Helena de Abreu Roque
Viviane Ferreira
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I �
UNIMES VIRTUAL
AULA INAUGURAL
Olá, seja bem-vindo! 
Meu nome é Fátima Regina Sans Martini. Sou formada em Artes Plásticas 
com Pós-graduação em História da Arte, e Mestre na Área de Artes Vi-
suais com pesquisa em Abordagens Teóricas, Culturais e Históricas, pela 
UNESP. 
Ao longo do semestre, apresentarei a disciplina Estética e História da 
Arte Mundial I com seus objetivos estabelecidos no Plano de Ensino. Ob-
servando a disciplina que trata de história e artes visuais, proponho, sem-
pre que possível, que você, meu caro aluno, após ler os textos e visualizar 
as imagens contidas nele, visite museus, leia livros de história ou acesse 
sites e links relativos ao tema a fim de refletir e motivar-se. 
Estarei sempre presente, ainda que de forma virtual, para motivar, transmi-
tir e clarear suas dúvidas, estabelecendo as orientações para a condução 
de seu aprendizado.
Ensinar e aprender História da Arte: Um tema que gera sempre novos de-
safios, pois renova-se constantemente.
Espero contribuir para um estudo ativo e interessante, sempre por meio 
de sugestões de atividades, as quais valorizem mais o desenvolvimento 
de habilidades e competências do que a simples obtenção de inúmeras 
informações.
Assim, selecionados textos e imagens, procurei um eixo histórico cronoló-
gico, buscando a articulação em torno dos diversos estilos e movimentos 
artísticos. 
A disciplina de Estética e História da Arte Mundial encontra-se dividida 
em dois semestres. Cada semestre está dividido em cinco unidades com 
os diversos temas. Cada tema, a partir do segundo, inicia-se com o título 
de Recordando , onde há uma síntese do que foi estudado anteriormente e 
do que é importante lembrar. 
Há figuras em cada tema ou capítulo. Essas figuras têm relação direta com 
as informações do tema. Minha sugestão é interromper a leitura, observar 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I�
UNIMES VIRTUAL
atentamente a ilustração, e, depois, retornar à leitura, verificando a relação 
com o texto.
Encerro alguns temas com as Atividades e as indicações de pesquisa e 
leitura, as quais possibilitam a ampliação dos temas desenvolvidos. 
O universo da História da Arte é encantador e surpreendente! Espero desa-
fiar você a também descobrir e se encantar com esse universo, adquirindo 
seguramente novos conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, resul-
tando em experiência e cultura na prática diária. 
Obrigada e um grande abraço.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I �
UNIMES VIRTUAL
Índice
Unidade I - Antigüidade .................................................................................... 11
Aula: 01 - Pré-História: Arte e Beleza .......................................................................... 12
Aula: 02 - Os Primeiros Impérios ................................................................................. 16
Aula: 03 - Linhas do Tempo ......................................................................................... 19
Aula: 04 - Egito ............................................................................................................ 22
Aula: 05 - Pirâmides e Monumentos Egípcios ............................................................. 25
Aula: 06 - A Arte Egípcia ............................................................................................. 29
Resumo Unidade I ....................................................................................................... 33
Unidade II - Grécia ............................................................................................. 39 
Aula: 07 - Sentimento Estético e Antigüidade Clássica ............................................... 40
Aula: 08 - Grécia ......................................................................................................... 43
Aula: 09 - Templos Gregos – Ordem Dórica ................................................................. 47
Aula: 10 - Templos Gregos – Ordem Dórica e Jônica .................................................. 50
Aula: 11 - Templos Gregos – Ordem Coríntia. Arte Grega ............................................ 53
Aula: 12 - Escultura e Cerâmica Gregas ...................................................................... 56
Resumo Unidade II ...................................................................................................... 58
Unidade III - Roma ............................................................................................. 65 
Aula: 13 - Roma .......................................................................................................... 66
Aula: 14 - Arquitetura Romana .................................................................................... 68
Aula: 15 - A Arquitetura e os grandes Monumentos Romanos .................................... 71
Aula: 16 - Arte Romana – Escultura – Pintura - Mosaico.............................................73
Resumo Unidade III ..................................................................................................... 75
Unidade IV - Idade Média .................................................................................. 81 
Aula: 17 - As Invasões Bárbaras e o Ocidente Feudal ................................................. 82
Aula: 18 - Alta Idade Média e Roma Oriental ............................................................... 85
Aula: 19 - Arte Bizantina ............................................................................................. 87
Aula: 20 - Civilização Muçulmana – Arte Mourisca ..................................................... 90
Aula: 21 - Taj Mahal – Arte Persa ................................................................................ 93
Aula: 22 - A Baixa Idade Média ................................................................................... 95
Aula: 23 - A Baixa Idade Média – Arquitetura Românica ............................................ 97
Aula: 24 - A Baixa Idade Média – Arquitetura Gótica ................................................ 101
Aula: 25 - A Baixa Idade Média – Arte Românica e Gótica ....................................... 104
Resumo Unidade IV ................................................................................................... 107
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I10
UNIMES VIRTUAL
Unidade V - Renascimento .............................................................................. 113 
Aula: 26 - A Formação do Mundo Moderno .............................................................. 114
Aula: 27 - O Proto-Renascimento .............................................................................. 117
Aula: 28 - A Arte do Renascimento e o Sentimento Estético ..................................... 120
Aula: 29 - A Arte do Renascimento ou Quatrocento .................................................. 123
Aula: 30 - Renascimento Pleno ou Cinquecento ........................................................ 125
Aula: 31 - Renascimento Pleno e Renascimento Tardio ............................................. 128
Aula: 32 - A Arte do Renascimento Tardio ................................................................. 131
Resumo Unidade V .................................................................................................... 133
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 11
UNIMES VIRTUAL
Unidade I
Antigüidade 
Objetivos
 
Classificar a história da Antiguidade. Conhecer e classificar os elementos artísti-
cos da Antiguidade Oriental. Distinguir Arte e Beleza. Identificar e elaborar qua-
dros cronológicos.
Plano de Estudo
 
Esta unidade conta com as seguintes aulas:
 
Aula: 01 - Pré-História: Arte e Beleza
Aula: 02 - Os Primeiros Impérios
Aula: 03 - Linhas do Tempo
Aula: 0� - Egito
Aula: 0� - Pirâmides e Monumentos Egípcios
Aula: 0� - A Arte Egípcia
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I12
UNIMES VIRTUAL
Aula: 01
Temática: Pré-História – Arte e Beleza
A divisão, do ponto de vista da Pré-História e da História, 
faz parte da localização temporal para efeito de estudo, e 
distingue as sociedades a partir da escrita.
O Período Pré-Histórico abrange desde o surgimento dos primeiros seres 
humanos, há aproximadamente três milhões de anos, até mais ou menos 
cinco mil anos, ou seja, 3000 a.C.
O primeiro período é conhecido como Idade da Pedra Lascada ou Paleolítico.
O período seguinte é reconhecido por Idade da Pedra Polida ou Neolítico. 
Por volta de seis mil anos atrás, os homens desenvolveram a técnica da 
fundição de metais, período conhecido como da Idade dos Metais.
 
Os artistas das cavernas
Podemos afirmar que a arte é uma experiência fundamental. Uma das prin-
cipais maneiras de o homem pré-histórico se expressar é por meio do 
símbolo e dos animais. Antes de surgir o primeiro tijolo na arquitetura, as 
pinturas nos interiores das cavernas já existiam, evidenciando a passagem 
do homem e as primeiras sociedades. 
O objetivo dominante da existência pré-histórica parece ter sido a obten-
ção de alimento, que significava a caça ao animal. Para facilitar a caça, fo-
ram criados ritos, signos e símbolos mágicos para imbuir os caçadores de 
poderes especiais. O símbolo representa a realidade antes de acontecer, 
operando como efeito mágico.
Para o homem pré-histórico, as cavernas eram lugares para esconder os 
símbolos mágicos, o que demonstrava um cuidado na ocultação de ima-
gens. 
As pinturas na gruta de Lascaux
As pinturas da gruta de Lascaux, no sul da França, foram criadas em épo-
cas sucessivas, embora não tenham sido pintadas em um único período. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 13
UNIMES VIRTUAL
A gruta tornou-se um santuário, formado pela natureza, num centro de ri-
tuais que abrangeram períodos diferentes da pré-história. Descobertas em 
1940, apresentam três ambientes: um corredor de acesso, um vão com 
grafitos e a sala dos touros. Nessa última, seis touros, medindo cinco me-
tros cada, são contornados de preto nas paredes. Muitas imagens foram 
traçadas sobre outras já existentes. 
Período Paleolítico
15.000-10.000 a.C.
Gruta de Lascaux,
França.
 
Um dos fatos que mais falseiam a nossa leitura da arte pré-histórica é a 
intensidade da luz em um ambiente de eterna escuridão. As luzes fracas 
das tochas permitiam vislumbrar somente fragmentos das linhas e cores, 
cujos animais quase adquiriam um movimento mágico, o qual desapare-
ceu na luz forte e direta da modernidade.
Arquitetura no período Neolítico 
Por volta de 3.500 a.C. , surgiram, na Europa, as primeiras manifestações 
arquitetônicas ligadas a misteriosas intenções monumentais.
Para erigir seus monumentos, os homens provavelmente começaram le-
vantando uma coluna em honra a um deus ou acontecimento. Esses mo-
numentos eram pedras encravadas no solo, que deram origem às colunas. 
Com duas colunas, era possível colocar uma arquitrave, e, assim, nasceu 
a primeira construção.
 
Stone Henge, na Ingla-
terra, está disposto numa 
área circular de 100.000 
metros quadrados.
Estas estruturas são co-
nhecidas como menirs, 
pedras compridas ou 
dolmens, mesa de pedra.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I1�
UNIMES VIRTUAL
Arte e beleza
Qualquer teoria geral da Arte deve começar pela seguinte suposição: o 
homem reage à forma, superfície e massa quando estas aguçam os sen-
tidos; e certas distribuições na proporção da forma, da superfície e 
da massa dos objetos têm como resultado uma sensação agradável, 
enquanto a falta de tal distribuição acarreta indiferença, desconforto ou 
até repulsa. 
É importante salientar que a Arte não apresenta qualquer ligação necessá-
ria com a beleza. O sentimento da beleza é um fenômeno flutuante, apre-
sentando, no curso da história, manifestações incertas e desconcertantes. 
A prova do estudante de Arte consiste em que, seja qual for seu próprio 
conceito de beleza , sinta-se disposto a admitir no reino da arte as mani-
festações genuínas desse sentimento em outras pessoas e em outros pe-
ríodos. Para o aluno de Arte, o Primitivo, o Clássico, o Gótico ou o Moderno 
apresentam igual interesse, e sua preocupação deve ser a de distinguir o 
genuíno e o falso entre os períodos, e não o de avaliar os méritos relativos 
às manifestações periódicas do sentimento de beleza.
Existem muitas maneiras de olharmos uma obra de 
arte.
A figura ao lado foi pintada há aproximadamente 15 
mil anos num recanto escuro de uma caverna. 
Alguns pensam que a finalidade da pintura poderia 
ser mágica, e que, ainda, habilitaria a tribo a matar 
mais facilmente o animal representado, capturando 
a sua imagem.
Período Paleolítico
Touro negro. Parte de uma pintura rupestre, 
15.000 -10.000 a.C. 
Gruta de Lascaux França. 
 
Há quem acredite que o significado das pinturas rupestres 
é a representatividade de uma boa caça. Outros afirmam 
que esses desenhos têm origem na expressão própria dos 
homens.
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 1�
UNIMES VIRTUALPintura Rupestre
Período Paleolítico
Cerca de 15.000 a 10.000 a.C.
Cervos.
Gruta de Palomas. Península Ibérica.
 
Em que você acredita?
É inegável a importância da arte e de sua relação com o 
período Histórico em que está inserida, pois reflete pensa-
mentos e caminhos tomados por determinada sociedade e 
em determinado período. 
 
Leia em HAUSER, A. História Social da Literatura e da 
Arte. Tomo I. Tradução Walter H. Geenen. São Paulo: Mes-
tre Jou, 1982, pp.11 a 40. 
 
Sites
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte do Paleol%C3%Atico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte do Paleol%C3%Atico
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I1�
UNIMES VIRTUAL
Aula: 02
Temática: Os Primeiros Impérios
Em nossa primeira aula, você refletiu sobre a Pré-História, 
revendo seus três principais períodos. Na Idade dos Metais, 
um período de transição da Pré-História para a História, o 
homem já vivia em comunidades tribais, desenvolvendo a agricultura e 
a domesticação dos animais na região atualmente chamada de Oriente 
Médio.
Com a técnica de fundição de cobre, bronze e ferro, o homem passou a do-
minar a produção de artefatos, o que o levou a desenvolver instrumentos 
de trabalho, armas, objetos de adorno, esculturas e recipientes.
A grande produção cooperou para o desenvolvimento do comércio, e as 
aldeias localizadas em rotas comerciais se transformaram em cidades.
 
Primeiros Impérios
Provavelmente, o desenvolvimento do comércio trouxe a necessidade da 
invenção da escrita como forma de anotação de quantidades e preços.
É possível que os habitantes dos povoados logo verificassem a necessida-
de de escolher um chefe para organizar a produção agrícola, as diversas 
construções, o comércio e os templos administrados pelos sacerdotes. 
Graças à riqueza acumulada, os governantes formaram exércitos e orga-
nizaram os governos, formando, assim, os Estados. Com a formação do 
Estado, surgem as primeiras civilizações.
 
Propriedade do Estado 
O indivíduo, enquanto membro da comunidade, usufrui da terra e serve 
ao Estado, o proprietário absoluto que sintetiza o poder imperial. Essa es-
trutura é chamada de Antigüidade Oriental: civilizações estabelecidas às 
margens de grandes rios:
 
Civilizações da Mesopotâmia - Rios Eufrates e Tigre: Sumérios, Babilô-
nios, Assírios e Caldeus. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 1�
UNIMES VIRTUAL
Civilização Egípcia - Rio Nilo: Persas, fenícios e hebreus – Região do 
Crescente Fértil.
 
Mesopotâmia
O território banhado pelos rios Tigre e Eufrates foi sucessivamente ocupa-
do por diversos povos: Babilônios, Assírios, Caldeus, Hebreus, Fenícios e 
Persas.
A arquitetura representada pelos zigurates, templos religiosos destinados 
a sacrifícios, tinham a estrutura de uma pirâmide composta de sucessivos 
terraços. 
Essas antigas civilizações desapareceram através das guerras e superadas 
por outros impérios, mas deixaram uma arte complexa e multiforme, pre-
sente nas diversas técnicas de construção, mosaicos, afrescos, baixo-rele-
vo, tijolos vitrificados, vidro, pintura, escultura e objetos de uso prático. 
 
MAIAS 
México e América Central. 
Cerca de 3.000 a.C. a III d.C.
O continente americano foi 
povoado por diversos gru-
pos humanos. Alguns eram 
originários da Ásia, e, pro-
vavelmente, chegaram ao 
continente atravessando o 
Estreito de Bering. Os gran-
des impérios permaneceram, 
assim, isolados do mundo até a chegada dos espanhóis.
 
Pesquise sobre os antigos impérios americanos e reflita so-
bre as semelhanças com as grandes civilizações em ruínas 
no Oriente. Leia sobre a arte da América Antiga em GOM-
BRICH, E.H. A História da Arte. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: 
Guanabara, 1988, pp. 20 a 30. Saiba mais sobre a América Neolítica em 
 
JANSON, H. W. História da Arte. Tradução J. A . F. de Almeida. São Paulo: 
Martins Fontes, 1992, pp. 35 a 39.
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I1�
UNIMES VIRTUAL
Sites
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_maia
www.incas.perucultural.org.pe
http://en.wikipedia.org/wiki/Angkor_Wat
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o_maia
www.incas.perucultural.org.pe
http://en.wikipedia.org/wiki/Angkor_Wat
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 1�
UNIMES VIRTUAL
Aula: 03
Temática: Linhas do Tempo
Na aula anterior verificamos que, por volta de dez mil anos 
atrás, alguns agrupamentos humanos aprenderam a cultivar 
alimentos, e, que, por volta de três mil e quinhentos anos 
a.C., as cidades começaram a ser levantadas. A maior parte se constituía 
às margens dos grandes rios do Oriente. Esses rios, além de possibilitarem 
grandes colheitas, fizeram com que ali também florescessem o artesanato 
de luxo e o comércio. Com o passar do tempo, algumas dessas ricas e 
prósperas civilizações desapareceram deixando em ruínas a arquitetura. 
No entanto, a extraordinária e exuberante produção artística nos encanta 
até hoje.
 
Linhas do tempo
Antes que passemos adiante, é importante que você domine as noções 
temporais a fim de melhor orientar-se, e para que possa localizar e estabe-
lecer relações entre os acontecimentos sob a ótica da História da Arte. 
Para facilitar, criamos linhas do tempo em que serão registrados os sécu-
los antes e depois de Cristo.
Séculos III a.C. II a.C. I a.C.
300 201 200 101 100 1
Nascimento 
de Cristo.
 Linha do tempo antes da Era Cristã. 
Observe na linha do tempo, antes da Era Cristã, que a contagem é decres-
cente, ou seja, o século III inicia-se no ano 300 e termina em 201.
Séculos I II III
1 100 101 200 201 300
Nascimento 
de Cristo.
 Linha do tempo após início da Era Cristã. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I20
UNIMES VIRTUAL
Por sua vez, os períodos da história podem ser divididos dessa forma:
Idade Contemporânea 2001 Início do século XXI
Final do séc. XX Pós-Modernismo
Pop Arte e Op Arte
Expressionismo Abstrato
Surrealismo e Construtivismo
1939 Segunda Guerra Mundia
Pintura Abstrata e Cubismo
1914 Primeira Guerra Mundial
1789 Revolução Francesa
Idade Moderna 1874 Impressionismo
1776 Independência dos E. Unidos
1750 Romantismo e Neoclássico
Século XVIII Rococó na França
Final do séc. XVII Barroco na Inglaterra
Século XVII Barroco na Itália
1550 Maneirismo
Século XV e XVI Renascimento na Itália
1453 Tomada de Constantinopla pelos turcos Fim do Império Romano do Oriente
Idade Média 1401 Proto-Renascimento na Itália
1200 Início do Gótico na Itália
1050 Período Românico
476 Fim do Império Romano do Ocidente
Idade Antiga 1 Nascimento de Cristo
Roma dos etruscos
Helenístico grego
Clássico grego
Arcaico grego
1000 a.C. a 650 a.C. Reino Novo Egípcio
2000 a.C. a 1000 a.C. Reino Antigo Egípcio
3000 a.C. a 2000 a.C. Mesopotâmia
3500 a. C. Desenvolvimento da escrita
Pré-História Idade dos Metais
Neolítico
Paleolítico
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 21
UNIMES VIRTUAL
Você verificou como podem ser divididos os milênios, sécu-
los e décadas na História da Arte. Pesquise e elabore uma 
linha do tempo, ampliando seus conhecimentos com outras 
datas que possam ser importantes e interessantes. 
Você pode responder, rapidamente, quais os séculos em que se enquadram 
as datas, respectivamente, de 1458, 1277, 892, 543, 750 a.C., 2895 a.C. ?
 
Site
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_do_tempo_da_Hist%C3%B3ria_Universal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_do_tempo_da_Hist%C3%B3ria_Universal
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I22
UNIMES VIRTUAL
Aula: 0�
Temática: Egito
Na aula anterior, aprendemos a trabalhar com o tempo e 
suas diversas formas de construí-lo cronologicamente com 
o propósito de estudar a história. 
Vimos ainda que, por volta de três mil e quinhentos anos a.C., as cida-
des começaram a ser levantadas, e que a maior partedelas situava-se 
ao redor dos grandes rios do Oriente. Foi às margens do Rio Nilo, no vale 
que atravessa o deserto de Saara, que surgiu uma das mais intrigantes 
civilizações. 
Egito
Por volta de 4000 a.C., as aldeias próximas ao vale começaram a se unir 
em territórios, denominados nomos, chefiados por monarcas. Os nomos se 
uniram formando dois reinos: Baixo Egito, situado ao norte e Alto Egito, 
situado ao sul. Em 3200 a.C., aproximadamente, o rei Menés dominou o 
Baixo Egito, formando o Antigo Império com a capital em Mênfis. Seguiu-
se ao período intermediário o Médio Império, com a capital em Tebas, 
momento em que o Egito conheceu grande prosperidade. Em conseqüên-
cia da invasão dos hicsos, iniciava-se o segundo período intermediário, 
que terminou com a expulsão dos invasores. Com o Novo Império em Te-
bas, o Egito alcançou sua maior extensão territorial e seu maior esplendor. 
Após um período de agitações políticas, o Egito passou pela invasão dos 
assírios. Em 670 a.C., passou por um breve ressurgimento com o nome de 
Renascença Saíta, mas logo sofreu as sucessivas conquistas dos persas 
em 525 a.C., dos gregos em 332 a.C. e romanos em 30 a.C. A economia 
do Egito baseou-se na Agricultura e no comércio mediterrâneo exportando 
cereais, papiro, artigos de artesanato, e importando matérias-primas es-
cassas em seu território como metais, madeiras, especiarias, perfumes e 
armas.
A sociedade Egípcia era rigidamente estruturada: faraó, sacerdotes, escri-
bas, nobres, soldados, artesãos camponeses e escravos. 
 
A religião politeísta inspirou a arte egípcia na construção dos templos e 
dos túmulos, onde eram enterradas as múmias. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 23
UNIMES VIRTUAL
A Arte Egípcia 
Arquitetura
No sentido da estrutura original, com função própria, a Arquitetura do Egi-
to somente encontra, em toda a evolução da história humana, mais duas 
épocas que com ela possam se emparelhar: a helênica, grega; e a gótica, 
na Idade Média. A arquitetura egípcia divide-se em arquitetura cultural, 
funerária e civil. Os monumentos de maior expressão, que chegaram até 
nós, são os túmulos e os templos. 
O templo ao ar livre possui na parte exterior:
1 - Aléia de esfinges.
2 - Dois obeliscos monolíticos. 
3 - Quatro estátuas monumentais.
4 - Quatro mastros com flâmulas.
5 - Fachada com pilono ou porta monumental.
 
No interior, o templo possui um pátio aberto, uma vasta sala hipostila, uma 
série de pequenas salas, um santuário e uma capela. 
O túmulo primitivo sofre transformação ao evoluir em relação à atividade 
social. Na primeira época, é circular e somente para o cadáver; depois, 
apresenta a forma quadrangular e se divide em duas casas: uma para o ca-
dáver e outra para o mobiliário e utensílios do morto para, depois, evoluir a 
um espaço maior com o objetivo de abrigar também a família e os amigos. 
Finalmente, o túmulo toma três formas clássicas com função definida:
1 - Pirâmide - túmulo real. 
2 - Mastaba - túmulo para o nobre.
3 - Hipogeu - túmulo para o povo.
 
A pirâmide dispõe de uma superestrutura e de uma infra-estrutura, divi-
dindo-se em três seções: capela, corredores e câmara mortuária.
A mastaba, ou túmulo do nobre, era uma construção quadrangular, se-
melhante a uma pirâmide truncada. Dividindo-se em: capela, corredor e 
túmulo.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I2�
UNIMES VIRTUAL
O hipogeu, ou túmulo do povo, era cavado na rocha e sua abertura se 
encontrava no flanco da montanha. Precedida de um pórtico, no interior, 
uma sala de teto chato era sustentada por pilares ou colunas. No fundo, 
encontrava-se um nicho ou serdah. O túmulo se encontrava no subsolo. 
O palácio compreendia a seguinte divisão:
1 - Selmilik - sala onde se recebiam as visitas.
2 - Harém - aposento exclusivo da família.
3 - Cã - celeiros, armazéns, estrebarias, oficinas e aposentos dos servos.
 
A casa era edificada no fundo de um jardim, precedida de um pórtico de 
dois ou três degraus e ornados com colunas ou estátuas. O pátio separava 
a casa da rua e os quartos ficavam ao longo de um corredor. O acesso ao 
primeiro andar era feito por uma escada externa e o chão servia de está-
bulo e celeiro. 
 
Para compreender esta aula, é preciso enxergar a arquitetu-
ra como arte e, sobretudo, seu papel histórico dentro desse 
contexto.
O Egito, assim como outros impérios, teve grande importância na constru-
ção da história da arte, influenciando muitas correntes e obras ao longo 
da história.
 
Sites
 
http://www.mundosites.net/historiageral/egito.htm
http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/arte-e-arquitetura-do-egito/
http://www.mundosites.net/historiageral/egito.htm http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/arte-e-arquitetura-do-egito/ 
http://www.mundosites.net/historiageral/egito.htm http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/arte-e-arquitetura-do-egito/ 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 2�
UNIMES VIRTUAL
Aula: 0�
Temática: Pirâmides e Monumentos Egípcios
Os egípcios acreditavam no renascimento após a morte, e, 
para tanto, dependiam da conservação do corpo mumifica-
do nas casas dos mortos. 
Os faraós eram considerados deuses intermediários, pois estariam entre 
o povo e os outros deuses. A grandeza e glória dos faraós ficaram regis-
tradas em importantes monumentos, como as pirâmides, que serviram de 
túmulo aos faraós. 
 
Cronologia dos Monumentos 
Antigo Império – cerca de 3200 a 2300 a.C.
Pirâmide de degraus
do rei Zoser.
Sacara.
Terceira Dinastia
Cerca de 2650 a.C. 
A evolução técnica se acentua. Já estão presentes o sentimento e o prazer 
artístico. É o tempo da construção das grandes pirâmides na planície de 
Gizé. Outros exemplos podem ser verificados na capela funerária de Que-
fren na ilha de Elefantina e nos templos de Osíris, em Abidos; e de Amon, 
em Karnac. 
Pirâmides de 
Keops, Kefren e Mikerinos
na Quarta Dinastia. 
Cerca de 2610 a 2470 a.C.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I2�
UNIMES VIRTUAL
Médio Império – cerca de 20�0 a 1��0 a.C.
O Médio Império ficou marcado por uma corrente expansão do territó-
rio. Amenemá II (XII Dinastia) ordenou a construção de uma represa que 
pudesse armazenar as águas, o que configurava uma sociedade em pro-
gresso. A represa passou a ser conhecida como lago Méris ou Faium. No 
entanto, os anos que se seguiram, conhecidos como Período Intermediá-
rio, foram o cenário de rebeliões de camponeses e escravos e ocupação 
do território pelos hicsos.
 
Novo Império – cerca de 1��0 a �2� a.C.
Neste período, manifesta-se uma espécie de renascimento cultural depois 
da conquista dos reis Hicsos. A arquitetura passa a ser monumental. Como 
testemunhos encontram-se: o templo de Luxor, o templo de Hatshepsut, 
o templo de Amon e o templo de Colosso de Memnon em Medinet-Abu. 
Ainda há a grande sala hipostila de Karnac e o santuário subterrâneo da 
deusa Pekhet, em Beni-Hassan. 
 
Pátio e pórtico do
templo em Luxor.
 
Templo iniciado por Amenhotep III 
18ª Dinastia Cerca de 1390 a.C.
 
No final do Novo Império, há uma decadência completa da arquitetura. 
Referência no Templo de Amon em Karnac. 
Cabeças de carneiro 
 
Alameda do Templo de 
Amon em Karnac. 
Norte de Tebas.
 
Apesar da decadência esti-
lística, a beleza e dignidade 
permanecem na estatuária 
zoomórfica.
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 2�
UNIMES VIRTUAL
Chamamos de Ordens arquitetônicas as colunas de sustentação dos tem-
plos antigos. No Egito aparecem quatro tipos:
1 – Primitiva - pilar quadrangular. 
2 – Lotiforme - origem na estilização do botão do lótus amarrado por um anel. 
Novo Império: Colunas do 
templo em Luxor.
Templo iniciado por 
Amenhotep III 
 
18ª Dinastia 
Cerca de 1390 a.C.
 
3 – Campaniforme - formada de corolas, folhas e 
hastes de lótus e papiro. 
4 – Hatórica - capitel de dois andares com a forma da cabeça da deusa 
Hator. 
 
Ornatos arquitetônicos
1 – Obelisco - base quadrangular presente nas obras de Ramsés em Ale-
xandria e nas obras de Tutmés III em Karnac. 
2 – Estela - origemfunerária: indica sempre um túmulo
3 – Estatuária - de templos e de túmulos
Estatuária ao ar livre – Esfinge
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I2�
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Os materiais empregados para execução dos monumentos artísticos 
foram: 
A palmeira, o lótus, o papiro e a madeira ébano.
Terra pisada e tijolos crus.
Utilizaram ainda, granito, calcário, basalto, grés e alabastro.
 
Pesquise a arte egípcia. 
Leia os capítulos: “A Arte estereotipada do Império Médio” e “O naturalis-
mo na Idade de Akhenaton”, em HAUSER, A. História Social da Literatu-
ra e da Arte. Tomo I. São Paulo: Mestre Jou, 1982, pp. 59 a 76. 
 
Sites
 
http://www.mundosites.net/historiageral/egito.htm
http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/arte-e-arquitetura-do-egito/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egipto
http://www.egyptianmuseum.gov.eg/frame_bar_new.html
http://www.mundosites.net/historiageral/egito.htm
http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/arte-e-arquitetura-do-egito/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Egipto
http://www.egyptianmuseum.gov.eg/frame_bar_new.html
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 2�
UNIMES VIRTUAL
Aula: 0�
Temática: A Arte Egípcia
 
 
Construídas com enormes blocos de pedra, as pirâmides 
exigiam grandes conhecimentos de engenharia para serem 
edificadas. Calcula-se que na construção da pirâmide de 
Quéops foram utilizados mais de dois milhões de blocos de pedra. No Vale 
dos Reis, encontra-se também a Esfinge, representando a grandeza do 
faraó Quefren. 
 
Escultura Egípcia
Acreditando na imortalidade da alma, a reencarnação configurava o ele-
mento primordial na escultura e pintura. 
 
Para os egícios, o que chamamos de vida era apenas uma passagem. A 
verdadeira vida só se obtinha depois da morte. Assim, havia três aspectos 
a considerar:
Primeiro: o corpo que se mumificava para não ser destruído.
Segundo: o duplo, que era uma espécie de exemplar idêntico. 
Terceiro: a alma que animava o duplo.
 
A imagem de tudo que pertencia ao morto também tinha duplos, e, por 
isso, eram representados nos seus túmulos por meio da pintura e do 
baixo-relevo.
A estatuária obedecia a dois ciclos: estatuária de repouso e estatuária 
de movimento. A constante e aparente uniformidade, tanto na estatuária 
como no baixo-relevo, parece indicar uma obediência a um princípio re-
gente: a Lei da Frontalidade. Na estatuária, a figura sentada apresenta o 
corpo rígido, e as mãos, em geral, descansam sobre os joelhos; a figura 
parada repousa por completo sobre ambos os pés; e, quando em marcha, 
avança sobre a perna esquerda. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I30
UNIMES VIRTUAL
A figura em pé
parada repousa por
completo sobre ambos os pés; e
quando em marcha, avança
sobre a perna esquerda.
 
A estável arte egípcia
O primeiro período da arte egípcia coincide com a duração do Antigo Im-
pério. O que distingue esse período é a relativa liberdade de composição e 
formas, que não existe nos estágios posteriores.
 
Baixo Relevo em uma 
tumba. Sacara. 
 
Os baixo-relevos repre-
sentam as celebrações e 
a vida diária em caráter 
narrativo.
A pintura, que surge como simples acessório para realçar os relevos das 
mastabas e dos sepulcros reais, torna-se autônoma, passando para a de-
coração de palácios e mausoléus. Geralmente escravo, o artista é visto 
como simples artesão e trabalha para o faraó, para os nobres e sacer-
dotes, garantindo-lhes a glória eterna, e, por isso mesmo, era obrigado a 
seguir regras invioláveis.
O segundo período da arte egípcia é o correspondente ao Médio Império. 
A aristocracia feudal está no poder. A arte se torna convencional e rígida. 
Os murais tornam-se monótonos, diferenciados por pequenas variações 
nas representações de episódios do culto, festas reais, cenas de guerra e 
caçadas, banquetes e danças. Findo o Médio Império, o Egito passa por 
uma fase conturbada. Com o Novo Império, em Tebas, os egípcios pro-
movem o grande reflorescimento material e cultural de seu país: edificam 
os templos de Karnac, Luxor, Tebas e Deir-el-Bahari, atingindo o apogeu de 
sua arte pictórica.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 31
UNIMES VIRTUAL
A pintura egípcia se expressa mais livremente, apresenta maior variação 
nos temas e maior naturalidade nas figuras. O artista atinge uma noção 
rudimentar de perspectiva, procura motivos em cenas de natureza e com-
põe seus grupos com mais coerência. O rei é retratado com seus defeitos 
físicos e em suas atividades cotidianas. 
 
As regras da Pintura 
A Lei da Frontalidade egípcia, que se veri-
fica no baixo-relevo, na pintura e no dese-
nho, tem os seguintes princípios: cabeça 
de perfil, olho de frente, tronco de frente, 
ventre de três -quartos, pernas e pés de 
perfil . Ao lado há o detalhe do espaldar 
do trono de Tutankhamon, encontrado no 
Vale dos Reis em Tebas da 18ª Dinastia, 
datado de 1340 a.C. Revestido de ouro, 
prata e pasta vítrea colorida, recebe ain-
da embutidos de pedras preciosas, calci-
te e cerâmica colorida. Representados no 
espaldar, o jovem rei está sentado numa 
cadeira ao lado de sua rainha. 
A pintura segue o estilo do monarca anterior, Akhenaton, que criou um 
novo ideal de beleza e liberdade de expressão, desenvolvendo novas cren-
ças religiosas.
 
A Pintura mural
O tema da pintura é dividido em vários quadros que, unidos, constituem 
uma seqüência e dão idéia de conjunto. Antes de executar seu trabalho, o 
pintor reveste a parede com uma espécie de reboco de barro e palha pica-
da, por cima do qual passa uma fina camada de giz e minerais pulverizados. 
Assim preparada, a parede é dividida em tantos retângulos quantos são 
as cenas. Pronta a parede, o artista traça com pincel de junco o contorno 
das figuras, e, em pinceladas sucessivas, aplica a cor de fundo. Pintado 
o fundo, realça o contorno com tinta vermelha e as pinta inteiramente. A 
profundidade e a perspectiva não existem. As figuras se encontram lado 
a lado ou superpostas, enquanto as figuras mais importantes aparecem 
em tamanho maior. Em alguns períodos, a cor marrom é utilizada para 
colorir a pele dos homens e o amarelo era destinado à representação das 
mulheres.
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I32
UNIMES VIRTUAL
A cor amarela, que 
representa a pele das 
mulheres egípcias, 
pode indicar uma menor exposição ao 
sol? Isso sugere uma reclusão da mu-
lher? Procure considerar que cada au-
tor analisa a arte com conceitos pró-
prios, e, muitas vezes, discordantes. 
 
Leia sobre os devaneios artísticos em GOMBRICH, E.H. Arte 
e Ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986, p.106.
 
Observação importante ao aluno de História da Arte:
Você verá com certeza diversas datas nos diferentes livros 
e sites com relação à Antiguidade, porém não é preciso atri-
buir muita importância a esse fato. Por se tratar de séculos, ainda hoje os 
historiadores tentam montar linhas do tempo atualizadas. 
 
Nesta aula, aprendemos um pouco mais sobre as esculturas 
egípcias, a Estável Arte Egípcia, as Regras de Pintura e a 
Pintura Mural.
Fique atento às próximas aulas, pois nos aprofundaremos ainda mais nes-
ses assuntos.
Até a próxima!
 
Site
http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/arte-e-arquitetura-do-egito/
http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/arte-e-arquitetura-do-egito/
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 33
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Resumo - Unidade I
Nesta unidade você acompanhou as aulas que trataram da 
arte na antiguidade, iniciando-se na pré-história e sua arte 
rupestre e monumentos datados de milhares de anos.
Viu, também, a arte dos antigos impérios, como o Mesopotâmico e o Ba-
bilônico, refletindo sobre sua contribuição artística para o mundo, além de 
acompanhar detalhes de antigos palácios, que abrigam até hoje obras de 
grande valor para a humanidade.
Verificou, junto a mim, como são construídas as linhas do tempo e suas 
variações. Além disso, passeou pela civilização egípcia, em seus palácios e 
monumentos, observando toda a enorme contribuição em termos arquitetô-
nicos e artísticos. Mergulhou naconstrução das pirâmides, como a de Ke-
ops, Kefren e Mikerinos. Observou a arte egípcia e seu rico ornamento, além 
de suas pinturas muito ricas em detalhes e de qualidade extraordinária.
Espero que tenha gostado de nossa primeira unidade, e que esteja acom-
panhando nossa disciplina com atenção, pois conhecer e reconhecer a 
história da arte é fundamental para o papel do arte-educador.
Espero você na próxima unidade, na qual continuaremos nossa viagem 
pelos caminhos da Estética e História da Arte Mundial.
Um abraço!
Até a próxima unidade! 
 
Referências Bibliográficas 
 
ARNHEIM, R. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira, 1986. 
CASSON, Lionel. O Antigo Egito. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981.
CARMO, Sonia Irene Silva do. Da pré-história à sociedade feudal. São 
Paulo: Atual, 2002.
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I3�
UNIMES VIRTUAL
ECO, Umberto (org). História da beleza. São Paulo: Record, 2004.
GOMBRICH, E.H. Arte e Ilusão. São Paulo: Martins Fontes, 1986. 
_____________. A História da Arte. Tradução Álvaro Cabral. Rio de Ja-
neiro: Guanabara, 1988.
GRAHAM, Gordon. Filosofia das artes. Lisboa: Edições 70, 2001.
JANSON, H. W. História da Arte. Tradução J. A . F. de Almeida e. São 
Paulo: Martins Fontes, 1992. 
LANGER, Susanne K. Sentimento e Forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
LAYTON, Robert. Antropologia da Arte. Lisboa: Edições 70, 2001.
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Buriti, 1966.
OSBORNE, Harold. Estética e Teoria da Arte. São Paulo: Cultrix, 4ª edição. 
OSBORNE, Harold. A apreciação da Arte. Tradução Agenor S. dos San-
tos. São Paulo: Cultrix, 1978.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas Artes Visuais. Tradução Maria Clara F. 
Kneese e J.Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2001.
READ, Herbert. O sentido da Arte. Tradução E. Jacy Monteiro. São Paulo: 
Ibrasa, 1972.
____________. O significado da arte. Lisboa: Ulisseia, 1967.
TOWNSEND, Dabney. Introdução à estética. Lisboa: Edições 70, 2002. 
WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da História da Arte. São 
Paulo: Martins Fontes, 1996.
 
Edições Especiais:
________ . GALERIA DELTA DA PINTURA UNIVERSAL. Volumes I e II. 
Rio de Janeiro: Delta, 1972. 
________ . HISTÓRIA GERAL DA ARTE – Arquitetura – Pintura – Escul-
tura – Artes decorativas. Ediciones del Prado, 1996. 
________ . HISTÓRIA DA PINTURA. Colônia: Konemann, 2000. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 3�
UNIMES VIRTUAL
Glossário
ALTO-RELEVO: Escultura ligada ao fundo com muita profundidade.
ARQUITRAVE: Viga horizontal assentada sobre colunas.
BAIXO-RELEVO: Escultura ligada ao fundo com pouca profundidade.
CAPITEL: Elemento superior da coluna.
COLUNA: O que suporta o entablamento nos templos. 
DÓLMEN: Monumento megalítico formado por lajes horizontais assenta-
das sobre lajes verticais, também chamado de Mesa de Pedra.
ENTABLAMENTO: Estrutura acima das colunas. 
ESFINGE: Animal fantástico esculpido em tamanho monumental no antigo 
Egito. 
HIERÓGLIFO: Símbolos, sinais e figuras pintadas ou esculpidas em monu-
mentos e documentos egípcios. 
IDADE DO BRONZE: Sucede o período Neolítico, há cerca de 3500 a.C. O 
bronze era utilizado na obtenção de utensílios e armas.
IDADE DO FERRO: Sucede a Idade do Bronze por volta de 1900 a.C.. 
LÁPIS-LÁZULE: Pedra azul escura usada na antiguidade para fins decorativos.
MASTABA: Túmulo do Egito antigo, cujos lados são inclinados em forma 
de degraus e topo plano. 
MEGALÍTICO: Grandes lajes de pedra empregadas em monumentos Pré-
Históricos. 
NEOLÍTICO: Período que sucede o Paleolítico na Pré-História. 
OBELISCO: Monólito de base quadrada e ponta em pirâmide. 
PALEOLÍTICO: Primeira Idade da Pedra.
PERISTILO: Um conjunto de colunas ou colunata. Peristilo externo é a 
colunata que circunda um templo. 
ZIGURATE: Torre de andares com escadaria ou rampas de acesso para o 
templo superior. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I3�
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Exercício de auto-avaliação I
 
O objetivo desses exercícios é permitir que você possa se auto-avaliar. Responda às questões 
sem consultar as aulas e verifique seu desempenho.
1. Os espíritos dos antepassados eram considerados divindades. Por isso, no período da 
Pré-História foram construídos monumentos em locais onde eram realizados rituais para 
agradar aos deuses. Stone Henge, na Inglaterra, é um templo:
Da Idade do Cobre. 
Persa.
Paleolítico.
Neolítico.
 
2. Os zigurates são pirâmides, que serviam de monumento religioso e depósito de cere-
ais, construídas na época de Nabucodonosor do Império:
Persa. 
Babilônico.
Hebraico.
Turco. 
 
3. Qual é o período do Antigo Império Egípcio? 
De 2300 a.C. a 2060 a.C.
De 3200 a.C. a 2300 a.C.
De 2850 a.C. a 2500 a.C.
De 1580 a.C a 525 a.C.
�. Coluna egípcia arrematada por um capitel formado por botões de lótus. Estamos falan-
do da ordem: 
Primitiva. 
Lotiforme.
Campaniforme.
Hatórica. 
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 3�
UNIMES VIRTUAL
�. Revestido de ouro, prata, pasta vítrea colorida, recebe ainda embutidos de pedras pre-
ciosas, calcite e cerâmica colorida. Representados no espaldar, o jovem rei está sentado 
numa cadeira ao lado de sua rainha. Estamos falando: 
De uma pintura mural. 
De uma pintura encontrada no templo de Chnemhotep.
Do espaldar da cadeira de Tutankhamon.
Da Esfinge egípcia. 
a)
b)
c)
d)
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I3�
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ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I 3�
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Unidade II
Grécia
 
Objetivos
Classificar a história da Grécia e os elementos que constituem a Arte desse pe-
ríodo. Desenvolver a capacidade de pesquisar, comparar, registrar, compreender 
e apreciar as obras clássicas. Reconhecer a Arte e Arquitetura Dórica, Jônica, 
Coríntia e Helenística. Avaliar o sentimento estético.
Plano de Estudo
Esta unidade conta com as seguintes aulas:
Aula: 0� - Sentimento Estético e Antigüidade Clássica
Aula: 0� - Grécia
Aula: 0� - Templos Gregos – Ordem Dórica
Aula: 10 - Templos Gregos – Ordem Dórica e Jônica
Aula: 11 - Templos Gregos – Ordem Coríntia. Arte Grega
Aula: 12 - Escultura e Cerâmica Gregas
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I�0
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Aula: 0�
Temática: Sentimento estético e Antigüidade 
 Clássica
 
Estamos iniciando a Unidade II relativa à Arte grega.
Na Unidade anterior, você pesquisou sobre a Antigüidade e observou a 
arte de algumas civilizações. Dentre algumas delas, você viu que, no Egito, 
o indivíduo usufruía da terra enquanto membro da comunidade e servia ao 
Estado, o proprietário absoluto que sintetizava o poder imperial. 
Percebeu, ainda, que a representatividade artística egípcia ficou por conta 
das estruturas funerárias, as quais, ao mesmo tempo, celebravam a gran-
deza do reino e a majestade dos faraós.
Você também observou, na primeira aula, uma pequena introdução ao 
tema Arte e Beleza e a responsabilidade de não avaliar as manifestações 
artísticas dos diversos períodos históricos por seu próprio sentimento de 
beleza. 
 
Sentimento estético
O conceito de beleza surgiu na Grécia antiga como fruto de certa filosofia 
particular de vida, em que se exaltavam todos os valores humanos e nada 
mais se via nos deuses, senão o próprio homem exagerado. A Arte, tanto 
quanto a religião, estabelece uma idealização da natureza, e particularmen-
te do homem, como ponto culminante. O tipo de arte clássica é o Apolo de 
Belvedere ou Afrodite de Milos - tipos perfeitos ou ideais da humanidade, 
nobres, serenos e belos. Roma herdou esse tipo de beleza, que reviveu na 
Renascença. Ainda vivemos nessa tradição, e, para nós, a beleza associa-
se à idealização de um tipo de humanidade que está afastada de nossa 
realidade.
Temos obrigação de imaginar que existem outros ideais, tais como o ideal 
bizantino, que era mais divino que humano. Por sua vez, o Primitivo ex-
pressa o temor face ao desconhecido e o misterioso. A beleza clássica 
difere ainda do ideal oriental, abstrato, mais instintivo que intelectual.Uma 
Afrodite grega, uma Nossa Senhora bizantina e um ídolo selvagem não 
podem pertencer ao mesmo conceito clássico de beleza. Entretanto, belos 
ou feios, todos podem ser descritos como obras de arte. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE MUNDIAL I �1
UNIMES VIRTUAL
O sentimento abstrato de beleza constitui apenas a base elementar da 
atividade artística. Os expoentes dessa atividade são homens vivos, cujas 
atividades estão sujeitas a todas as correntes entrecruzadas da vida, em 
que se notam três estágios:
1º - Simples percepção de qualidades materiais: cores, sons, gestos e 
reações físicas mais complexas e indefinidas.
2º - A distribuição de tais percepções em formas e arranjos agradáveis. 
Pode-se dizer que o sentimento estético termina com esses dois proces-
sos, mas ainda pode haver um terceiro. Veja:
3º - Apresenta-se quando tal arranjo de percepções se torna capaz de cor-
responder a um estado de emoção. Então, diz-se que foi atribuída expres-
são à emoção. Porém, não se pode negar que a expressão é o processo 
final dependente dos estágios anteriores. A expressão apresentada sem 
arranjo formal não é obra de Arte.
 
Propriedade individual
Nas regiões ocidentais, aproximadamente no II milênio a.C., as comunida-
des organizavam a propriedade particular com a utilização de mão-de-obra 
escrava. Tal estrutura escravista é chamada de Antigüidade Clássica, 
onde se destacavam a Grécia e a Roma, que, graças ao caráter expansio-
nista, controlaram os principais reinos civilizados asiáticos, tornando-se 
Estados francamente hegemônicos na Idade Antiga Ocidental.
 
Creta:
A notável civilização cretense surgiu no início do III Milênio a.C. na ilha 
de Creta, no Mediterrâneo oriental e nas ilhas do Mar Egeu. Desde os pri-
meiros tempos, a civilização cretense caracterizou-se pelas atividades 
comerciais que se estenderam ao Mar Egeu, ao litoral do Mar Negro e 
ao Egito, fundando também algumas colônias como Micenas e Tirinto, no 
Peloponeso, e Tróia, na Ásia Menor. Em função da expansão marítima, os 
cretenses tiveram contato com várias civilizações, principalmente a egíp-
cia, a mesopotâmica e, mais tarde, a fenícia. 
Micenas:
Os micênicos habitavam ao longo da costa sudeste da Grécia, cerca de 
1600.a.C. sendo que, por volta de 1500 a.C., a próspera civilização entra 
em contato com a cultura minóica. 
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Arquitetura Micênica
Casamatas ou 
Armazéns e detalhe 
da Porta dos Leões.
Século XIV a.C., Tirinto.
 
A Grécia sofreu influência quase total da civilização cretense a partir das 
escritas minóicas e da religião, além da cultura da vinha e da oliveira, das 
festas religiosas e dos jogos esportivos. 
A Ilíada e a Odisséia, poemas atribuídos ao grego Homero1, rememoram 
os primeiros tempos de luta pela conquista de Tróia. Menos de um século 
depois, essa civilização vigorosa e esplêndida foi arrastada por invasões 
sucessivas dos dórios por 500 anos. Assim sendo, só restaram lendas. A 
sociedade micênica organizada se desintegrou. 
Nos primeiros séculos depois da queda de Micenas, as cidades e os povo-
ados iniciaram um desenvolvimento cívico, partilhando técnicas e cultura. 
Nos séculos seguintes, a civilização grega se formou com os jônios distri-
buídos pelas ilhas e os dórios no continente.
 
Nesta aula, começamos a aprender sobre a o sentimento de 
beleza e estética que se formou na Grécia, o qual foi intro-
duzido à arte da civilização Cretense, que muito influenciou 
a Grécia e a Arte Micênica.
 
Você assistiu ao filme Tróia? Que tal alugar o DVD nesse final de semana, 
curtir um pouco de história e de fantasia ao lado de personagens belíssi-
mos?!!!
 
JANSON E JANSON. História da Arte. São Paulo: Martins 
Fontes, 1995.
 
Site
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
1 Homero. Cerca do século VII a.C. Poeta grego. Já os antigos sabem pouco ou nada sobre 
a vida de Homero, e menos ainda sobre a sua datação. Ao redor do século VIII a.C. apare-
cem as epopéias inspiradas na lenda da Guerra de Tróia: A Ilíada e a Odisséia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
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Aula: 0�
Temática: Grécia
 
Na aula anterior, definimos o que é sentimento estético e a 
formação histórica da Grécia Pré-Homérica e Homérica do 
século XII ao VIII a.C. 
Grécia
As condições geográficas da Grécia, onde numerosas cadeias de mon-
tanhas eram obstáculos à unificação das diversas comunidades, deram 
origem às cidades-estado, independentes e rivais entre si, situadas em 
pequenas elevações que dominavam as planícies em redor. A história da 
Grécia pode ser dividida em três períodos finais: Arcaico, Clássico e He-
lenístico. 
 
1 - Período Arcaico do século VIII ao VI a.C.
Formação das Polis. Surgem as cidades de Esparta e Atenas. 
Esparta: Foi colonizada pelos dórios, a partir de uma pequena aldeia, como 
um acampamento militar. A cidade conservou esse caráter até dominar as 
localidades vizinhas, quando se tornou um dos centros mais brilhantes de 
cultura. 
Atenas: Fundada pelos jônios, na Ática, território montanhoso e pouco fér-
til, teve de estabelecer um comércio intenso pelas rotas do Mediterrâneo. 
No século V a.C. as instituições democráticas, a evolução política, o brilho 
cultural e o sucesso do comércio marítimo deram a Atenas a supremacia 
sobre as cidades gregas. 
 
2 - Período Clássico do século V ao IV a.C.
Nesse período, as cidades gregas se uniram para enfrentar um perigo ex-
terno: as guerras persas e a Guerra de Peloponeso. Os conflitos determi-
naram a vitória das cidades aliadas de Esparta sobre Atenas, a qual, 
bloqueada por mar, sitiada por terra e assolada pela fome, destruiu suas 
fortificações, renunciando a seu império.
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3 - Período Helenístico do século IV ao I a.C.
O enfraquecimento das cidades permitiu que Filipe da Macedônia se apo-
derasse da Grécia. Alexandria, a maior cidade helenística, foi fundada por 
Alexandre. Outras cidades por ele fundadas receberam influências gregas 
mescladas com a cultura oriental. 
 
A cultura grega
A religião dos gregos foi politeísta e caracterizada por lendas a respeito 
dos deuses, pelas festas religiosas, compreendendo jogos, espetáculos e 
competições realizadas nos santuários.
 
Os deuses dos gregos, diferentemente de outros da Antigüidade, não eram 
distantes e misteriosos, mas assemelhavam-se aos homens em virtudes e 
defeitos, fraquezas e paixões, porém eram imortais e mais fortes. 
Os deuses se agrupavam em torno de Zeus, o principal deus soberano do 
mundo, que reinava no Olimpo, a mais alta montanha da Grécia. Entre os 
homens e os deuses, os gregos criaram os semideuses ou heróis. Esses 
deuses e heróis inspiraram, desde a Antigüidade até os dias de hoje, a 
obra de poetas, escritores, pintores e escultores.
 
A arte grega caracterizou-se pela leveza, harmonia e equilíbrio das formas. 
A escultura grega atingiu sua expressão maior no século V a.C. com Fídias, 
o maior escultor de todos os tempos. Destacavam-se, ainda, Míron e Pra-
xíteles. Flexibilidade do corpo, harmonia de movimento e expressão fisio-
nômica transparecem nas esculturas, atingindo um alto grau de perfeição. 
Na cerâmica a pintura grega alcançou sua melhor fase, retratando os cos-
tumes e as cenas mitológicas, que constituem uma importante fonte de 
informação sobre sua civilização. 
Entre as artes, os gregos davam grande importância à música intimamente 
ligada à dança e à poesia. Diferente da poesia lírica, a narração sobre os 
feitos dos heróis chamava poesia épica. 
Ligados às festas religiosas, surgiram os espetáculos teatrais: a tragédia 
e a comédia. 
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Arquitetura
Os gregos conheciam diversos sistemas de construção, mas concentra-
ram-se no mais simples de todos: o sistema trilítico: uma laje horizontal 
sobre dois suportes verticais.
Toda a arquitetura empenhou-se no desenvolvimentode um grande tema 
construtivo: o Templo, formado por um simples e modesto vão retangular. 
Esses edifícios não serviam como ponto de reunião. Eram habitações dos 
deuses. 
No ano de 700 a.C., os templos eram constituídos apenas por uma sala, 
denominada cella, que ficava na penumbra, pois só recebia luz através de 
uma porta de entrada protegida por uma sacada com colunas. 
Durante o século VII a.C., essa forma primitiva se transformou no templo 
grego em pedra. A sacada de entrada foi substituída por uma galeria de 
colunas que rodeou a cella por todos os lados. As colunas passaram a 
suportar o teto de duas águas do edifício, enquanto os dois lados mais 
estreitos eram fechados por frontões triangulares ornados com figuras. 
A partir de 600 a.C., esses templos passaram a ser erguidos em toda a 
Grécia, época em que também foram definidas as duas ordens principais: 
a Dórica e a Jônica.
As plantas dos templos dórico e jônico têm características parecidas. O 
núcleo é a cella ou naos, recinto que recebe a imagem da divindade e 
o pórtico ou pronaos, com duas colunas ladeadas por pilastras. Muitas 
vezes, acrescentava-se um segundo pórtico, atrás da cella, para tornar a 
planta mais simétrica. Nos grandes templos, esse corpo central é envolvi-
do por uma colunata chamada peristilo.
Nos primeiros templos, os gregos utilizaram madeira e ladrilhos secos ao 
sol ou cozidos. Muito cedo, o seu material de construção típico para pro-
jetos importantes passou a ser a pedra calcária, sobretudo o mármore da 
Ática. Toda construção era feita com blocos de pedra unidos a seco, isto 
é, sem argamassa. As caneluras e as molduras, uma vez montadas, eram 
talhadas.
 
Leia o capítulo “Arte Clássica e Democracia”, em HAUSER, 
Arnold. História Social da Literatura e da Arte. Tomo I. 
São Paulo: Mestre Jou, 1982, p.122 a 131.
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Saiba mais sobre a mitologia grega, em BULFINCH, Thomas. O Livro de 
ouro da Mitologia. Histórias de Deuses e Heróis. Tradução de David 
Jardim Junior. São Paulo: Ediouro, 2001.
 
Aprendemos um pouco mais sobre a cultura grega, a in-
fluência da arte em seus períodos históricos e sua cultura, 
sendo eles fatores de grande importância para a formação 
de uma identidade artística.
Até a próxima!
 
Site
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
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Aula: 0�
Temática: Templos Gregos – Ordem Dórica
A principal inspiração dos artistas gregos eram os deuses 
e os heróis. Em homenagem a eles, foram construídos os 
templos destacando três estilos: o dórico, mais sóbrio; o 
jônico, mais elegante e o coríntio, mais ornamentado. 
Vamos à aula?
Abaixo, encontra-se o desenho da fachada de um templo grego e suas prin-
cipais divisões que estão presentes em todas as ordens arquitetônicas. 
 
Ordem Dórica
01 – Esterióbata: Embasamento escalonado dos edifícios.
02 – Estilóbata: Plano superior dos degraus, onde se apóiam as colunas.
03 – Coluna: É o pilar vertical que sustenta o entablamento.
Divide-se em Fuste e Capitel.
0� – Fuste: Corpo principal da coluna com caneluras. 
Exemplo de um templo 
de Ordem Dórica
Frontão
Entablamento Cornija
Embasamento
Estilóbato
Estereóbato
Colunas
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0� – Capitel: Arremata o fuste das colunas, em sua parte superior.
Divide-se em Ábaco e Coxim.
0� – Ábaco: É a parte mais alta do Capitel, e, normalmente, lisa.
0� – Coxim: É a almofada do Capitel com perfil curvo.
0� – Entablamento: Viga que vai sobre a coluna.
Divide-se em Arquitrave, Friso e Cornija.
0� – Arquitrave: É a viga que vai diretamente sobre a coluna. 
10 – Friso: Faixa horizontal que se assenta sobre a Arquitrave. 
Divide-se em Tríglifos e Métopas.
11 – Tríglifo: Componente do Friso dórico, apresenta três caneluras verti-
cais que lembram as ranhuras na madeira. 
12 – Métopa: Placa quadrangular ou retangular de pedra ou terracota, 
inserida entre os Tríglifos. É, muitas vezes, esculpida.
13 – Cornija: Componente mais elevado do entablamento. 
1� – Frontão: É a extremidade triangular de um telhado de duas águas, 
decorada com esculturas ou com baixo-relevos. 
1� – Próstilo: Entrada do templo com colunas somente na frente.
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Os templos gregos construídos sobre uma plataforma de três degraus são 
projetados de forma em que a aproximação das pessoas se daria por meio 
de uma esquina sempre à frente do santuário.
O mais notável conjunto arquitetônico de Atenas é o da Acrópole constru-
ído no período Arcaico. Na Acrópole, existem vários templos construídos, 
e inclusive pertencem a períodos diferentes. Dentre eles encontramos o 
Partenon, templo dedicado à deusa Palas Atena, construído segundo a 
Ordem Dórica, determinado por Péricles no século V a.C.
 
Arquitetura clássica 
dórica. 
Templo de Hefaístos. 
Consagrado ao deus do fogo. Cerca 
de 440 a.C. Atenas.
 
 
Espero que você tenha gostado desta aula, pois a arte grega 
encanta a muitos até os dias de hoje.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
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Aula: 10
Temática: Templos Gregos – Ordem Dórica e Jônica
Os templos gregos são construídos de tal forma que, se che-
garmos à construção, podemos divisar um volume tridimen-
sional onde as dimensões de comprimento, largura e altura 
são reconhecidas de um só relance. 
A Acrópole de Atenas é o recinto sagrado mais importante da Grécia de 
Péricles. Reúne uma série de monumentos e templos dedicados a várias 
divindades: o Partenon, dedicado a Atena; o Erecteion, de ordem jônica; o 
templo de Atenas e Poseidon; a estátua de Atena, executada por Fídias; 
o Propileus, na entrada da Acrópole; o Templo de Atena Niké, de ordem 
jônica; entre outros.
Além do esquema clássico retangular, o templo grego apresenta esque-
mas circulares, o qual recebe o nome de Tholos. Em Delfos, na encosta 
do Monte Parnas, encontram-se as ruínas do Oráculo de Apolo, o qual foi 
construído sob a ordem dórica, no século IV a.C.
Em Delfos, na encosta do 
Monte Parnas,
encontram-se as ruínas do 
Oráculo de Apolo,
construído sob a ordem dó-
rica, no século IV a.C.
 
 
Na ordem Dórica, o Partenon com seu harmonioso conjunto e obediência à 
proporção, é um símbolo da cultura grega, enquanto um gosto maior pela 
decoração somado à determinada leveza e liberdade nos levam à Ordem 
Jônica.
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Ordem Jônica
01 – Esterióbata: Embasamento escalonado dos edifícios.
02 – Estilóbata: Plano superior dos degraus, onde se apóiam as colunas.
03 – Coluna: A coluna na ordem Jônica é mais delicada e ornamentada. 
Composta de Base, Fuste e Capitel.
0� – Base: A Base é elaborada, constituída de partes convexas e uma 
côncava. 
0� – Fuste: Fuste mais delgado com caneluras. 
0� – Capitel: O capitel se divide em Ábaco e Voluta. A voluta descreve 
uma curva para a direita outra para a esquerda, lembrando um papiro en-
rolado, encimados por um Ábaco esculpido.
0� – Entablamento: Divide-se em Arquitrave, Friso e Cornija.
0� – Arquitrave: Freqüentemente dividida em três faixas horizontais. 
0� – Friso: O friso é dividido, e, às vezes, decorado com uma faixa contí-
nua de relevos esculpidos. A ordem Jônica é tratada livremente, por isso, 
muitas variantes aparecem, principalmente, na decoração do friso e 
da base.
10 – Cornija: O componente mais elevado do entablamento é mais rico do 
que na ordem Dórica, podendo levar diversas faixas de desenhos talhados 
em relevo. 
11 – Frontão: Como na ordem dórica, o frontão é decorado com escultu-
ras ou baixo-relevos .
Cornija
Friso
Arquitrave
Ábaco
Voluta
Fuste
Base
Plinto
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A maior obra-prima da Ordem Jônica apresenta uma planta assimétrica 
única entre todasas construções gregas. Construído na Acrópole de Ate-
nas, entre 421 e 405 a.C. sobre um terreno irregular, o templo recebeu o 
nome de Erecteion.
Erecteion, vista do lado 
oriental. 
Erecteion 
 
Pórtico das virgens
Com vista para o mar, as colunas, em 
forma de mulher, são também cha-
madas de cariátides. 
421- 405 a.C.
Acrópole de Atenas. 
 
 
 
Os homens sempre edificaram templos de oração. Pesquise, 
em sua cidade, como costuma ser a forma dos templos de 
oração das diversas crenças. Construa uma análise com-
parativa entre eles, baseando-se nas construções dos antigos templos 
gregos. 
Até a próxima aula!
 
Site
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
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Aula: 11
Temática: Templos Gregos – Ordem Coríntia 
 Arte grega
 
Na ordem Jônica, encontramos certa liberdade na constru-
ção dos templos. Alguns receberam planta retangular, en-
quanto outros receberam formas quadradas e até mesmo 
assimétricas. Notamos a mesma liberdade nos detalhes dos capitéis e das 
bases e no entablamento dos templos. 
A terceira Ordem, na arquitetura grega, é a Coríntia, a qual coincide com o 
período Helenístico no século IV a.C. 
 
Ordem Coríntia
O estilo parece ter sido tirado dos egípcios, pois estes já decoravam seus 
templos com motivos florais. 
Tirando a forma do capitel, os demais elementos da ordem coríntia deri-
vam da ordem jônica como o fuste estriado, a coluna assentada sobre uma 
base e a arquitrave dividida em três partes. A coluna, porém, é mais es-
guia. O capitel é ornado com folhas de acanto e volutas que se enrolam. 
Cornija
Dentículos
 Arquitrave
Fácia
 Voluta
Fuste
Friso
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As ágoras substituem as acrópoles, com maior elegância e ordenação, 
segundo a época helenística. Pórticos monumentais, fontes, edifícios 
públicos e teatros expressam o heroísmo e a glorificação. As casas, an-
tes secundárias, tornam-se monumentais com a mudança de mentalidade 
para o individualismo.
 
Decoração dos Templos
Três áreas nos templos gregos convidam à decoração esculpida ou pin-
tada: os Frontões triangulares, as Métopas, nos templos dóricos e os 
Frisos, nos templos Jônicos.
Esses ornamentos constituem-se de estátuas de volume total ou figuras em 
relevo, e se desenvolvem dentro das possibilidades arquiteturais existentes.
No inicio das decorações dos templos, os artistas contavam várias histó-
rias, ao mesmo tempo, sem relação entre si. Com o tempo, passaram a 
considerar o espaço do frontão como um cenário. 
 
Baixos-relevos
Os baixos-relevos acompanham os esquemas da estatuária. Na arte arcai-
ca, os baixos-relevos apresentam as figuras onde os músculos ainda são 
imperfeitos, a barba e os cabelos são estilizados. 
Na arte clássica, apresentam serenidade e suavidade nos rostos, uma su-
prema elegância nas roupas e graduação dos planos.
Os baixos-relevos são encontrados em Estelas 
Funerárias, nas métopas e nos frisos que decoram 
os templos. 
 
Escultura
A escultura grega alcançou um extraordinário desenvolvimento. As primei-
ras obras são anteriores ao século V a.C. e revelam influência egípcia.
Nas figuras rígidas, os braços caem ao longo do corpo.
No século V a.C., os artistas abandonam o modelo rígido, e procuram dar 
idéia de movimento, retratando o ideal de beleza e perfeição do homem.
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As estátuas gregas são esculpidas em mármore, argila, marfim, ouro, ma-
deira e bronze, sendo este o material mais usado.
 
Novas tendências da escultura no século IV a.C. 
Registrou-se um novo e vigoroso impulso na direção do naturalismo a par-
tir da metade do séc. V a.C., além de uma crescente especialização dos 
artistas e novos conceitos e temas artísticos. Surgem famosos escultores: 
Míron; Fídias, o diretor da obra do Partenon; Praxíteles e Policleto. 
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Aula: 12
Temática: Escultura e Cerâmica Gregas
No século V a.C., a sociedade grega vivia o período Clás-
sico, cuja principal característica é a valorização humana 
expressa em obras de arte. 
Muito pouco sobrou das obras originais do período clássico, , pois as está-
tuas foram executadas em marfim ou ouro. O que temos para admirar são 
as cópias romanas realizadas em mármore sobre originais em bronze. 
O maior artista do séc. IV a.C. é Praxíteles. Suas esculturas representam 
a delicada passagem da estatuária estática e fortemente idealizada do pe-
ríodo de Fídias para um gênero mais humano e sentimental. 
 
Quando Alexandre da Macedônia seguiu para as conquistas do Oriente, 
após a morte do pai Filipe, a cultura da Grécia, dominada em 356 a.C., foi 
amplamente divulgada. Com a morte de Alexandre, a fusão entre as cultu-
ras grega e oriental resultou na cultura helenística, cujos centros foram as 
cidades de Pérgamo, Antioquia e Alexandria. 
 
A Arte Helenística na Escultura
O interesse pela escultura feminina acentuava-se assim como as roupas 
ao vento e os pregueados. As estátuas giram e se retorcem manifestando 
sensualidade e sentimento. 
 
Cerâmica 
A cerâmica ocupa o posto de produto 
artístico já no século VIII a.C. 
A decoração dos grandes vasos e Recipientes, muitas vezes pequenos, 
recebe a pintura com o tema geométrico.
As oficinas de Corinto colocavam-se na vanguarda de uma produção cerâ-
mica animada por cenas variadas. As formas e aspecto da decoração dos 
mesmos configuravam enorme sucesso. Os ceramistas áticos logo toma-
riam posse da nova técnica com o objetivo de projetar o novo estilo, agora 
com narrativas dos mitos e lendas de toda região à volta de Atenas. 
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As formas dos vasos passam a apresentar novos contorno. É também 
elaborada a técnica para colorir as figuras pretas desenhadas sobre o fun-
do claro do barro. Alguns toques de cores vermelha e branca eram então 
adicionados.
O estilo se consagra nos séculos VII e VI a.C. mantendo a ornamentação 
geométrica limitada às zonas periféricas. 
No final do século V a.C. e durante o século IV a.C., uma nova técnica viria 
substituir as figuras pretas. O fundo tornava-se preto enquanto as figuras 
se apresentam em cor avermelhada. 
No final do século V a.C., os pintores adicionavam outras técnicas à figura 
vermelha. Os Lécitos, assim chamados os vasos de azeite, receberam tin-
ta branca de fundo e figuras coloridas. A partir do século IV a.C., o nível das 
cerâmicas caiu com os novos tempos helenísticos da produção em série. 
 
Tantos temas... Quanta informação!
Continue animado! A obra grega é a sustentação da Arte Ocidental. Por 
esse motivo, há a necessidade de tanto conhecimento. As informações 
aqui presentes, no entanto, são resumidas perto da grande diversidade 
dos temas e das obras. 
Saiba mais sobre a Arte Grega, pois ela é fascinante!
 
Site
 
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Resumo - Unidade II
 
 
Nesta segunda unidade, você continuou a passear pela História 
Antiga avançando mais um pouco em nossas reflexões acerca 
da estética e do legado da antigüidade em termos artísticos.
Iniciamos nossa viagem pela arte Micênica da Grécia Antiga e seu concei-
to de beleza, e pudemos conhecer a arte cretense que tanto influenciou o 
povo grego da antigüidade.
Vimos também os períodos arcaico e clássico, as esculturas e arquiteturas 
desse período. Procuramos entender a arte Dórica e sua importância na 
construção de templos.
Em seguida, passamos pela arte e ordem Jônica na construção de templos, 
e visualizamos seu grande legado com a Acrópole de Atenas. Passamos, 
então, para a Ordem Coríntia, que coincide com o período Helenístico, e 
suas grandescolunas e suas esculturas.
Encerramos a unidade falando sobre a escultura clássica grega, suas ca-
racterísticas e as cerâmicas.
Espero, sinceramente, que tenha gostado da unidade e que tenha se senti-
do fascinado com a arte grega, a qual nos influencia até hoje.
Um grande abraço.
Até a próxima unidade!
 
Referências Bibliográficas 
 
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ARGAN, G.C. Clássico anticlássico. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
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Rio de Janeiro: Delta, 1972. 
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tura – Artes decorativas. Ediciones del Prado, 1996. 
________ . HISTÓRIA DA PINTURA. Colônia: Konemann, 2000. 
 
 
Glossário
 
ÁBACO: A parte mais alta do capitel. 
ÂNFORA: Jarro com duas alças.
ALTO-RELEVO: Escultura ligada ao fundo com muita profundidade.
ARCAICO: Primeiro período da arte grega. Cerca de 650 a 490 a.C. 
ARQUITRAVE: Viga horizontal assentada sobre colunas.
BAIXO-RELEVO: Escultura ligada ao fundo com pouca profundidade.
BASE: Abaixo da coluna. 
CANELURAS: Sulcos verticais talhados no fuste da coluna.
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CAPITEL: Elemento superior da coluna.
CARIÁTIDE: Estátua feminina utilizada no lugar da coluna como suporte 
na arquitetura. 
CLÁSSICO: Segundo período da arte grega. Cerca de 480 a 323 a.C. 
COLUNA: O que suporta o entablamento nos templos. 
CORNIJA: Elemento mais elevado do entablamento e saliente.
CRATERA: Vaso de boca larga utilizado para misturar água e vinho. 
ENTABLAMENTO: Estrutura acima das colunas. 
ESTELA: Placa de pedra com desenhos ou inscrições para monumentos 
ou marco comemorativo.
ESTEREÓBATO: Primeiro degrau do templo grego. 
ESTILÓBATA: Degrau onde se assentam as colunas.
FACHADA: A face de um edifício que dá para a rua.
FIGURAS NEGRAS: Técnica de pintura em vasos apresentando as figuras 
com silhuetas negras. Acrescenta-se no acabamento o branco e o verme-
lho. Utilizada no século VI a.C. até o século II a.C. na Grécia. 
FIGURAS VERMELHAS: As figuras são deixadas na cor do barro e o fundo 
é pintado em negro. Utilizada durante os séculos V e IV a.C. na Grécia. 
FRISO: Faixa horizontal assentada sobre a arquitrave. Os frisos dóricos 
são compostos de tríglifos e métopas. Os frisos jônicos são contínuos. 
FRONTÃO: Triângulo formado por telhado de duas águas, acima da arqui-
trave, nos templos. Enfeitado com esculturas em relevo.
FUSTE: Elemento principal da coluna entre a base e o capitel.
KYLIX: Taça para beber com duas asas. 
LÉCITO: Vaso de gargalo estreito em que se guardava óleo.
MÉTOPAS: Painéis de pedra ou terracota adicionados entre os tríglifos nos 
templos dóricos.
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MOSAICO: Pintura ou desenho formado por fragmentos de pedra. 
NAOS: Centro do templo grego onde ficava a estátua do deus.
PERISTILO: Um conjunto de colunas ou colunata. Peristilo externo é a 
colunata que circunda um templo. Peristilo interno é a colunata no interior 
do pátio das casas romanas. 
PRONAU: Pórtico anterior ao naos de um templo grego. 
TRÍGLIFO: Apresenta três caneluras verticais. Utilizado nos frisos dos 
templos dóricos.
VOLUTAS: Detalhe dos capitéis jônicos. 
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Exercício de auto-avaliação II
 
O objetivo desses exercícios é permitir que você possa se auto-avaliar. Responda às questões 
sem consultar as aulas e verifique seu desempenho.
1) Os edifícios gregos, com forma circular, recebem o nome de: 
Erecteion 
Atiço
Tholos
Partenon 
2) A Ilíada e a Odisséia são poemas atribuídos a: 
Heródoto 
Homero
Humberto Eco 
Mosaicos coloridos
3) Nos templos gregos, as Métopas eram decoradas com baixos relevos. Estamos 
falando da: 
Ordem Coríntia
Ordem Jônica
Ordem Arcaica
Ordem Dórica
�) O capitel se divide em Ábaco e Voluta. A voluta descreve uma curva para a direita ou-
tra para a esquerda, lembrando um papiro enrolado, encimada por um Ábaco esculpido. 
Estamos falando da ordem: 
Coríntia 
Jônica
Dórica
Arcaica 
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
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5) No final do século VI a.C., a cerâmica grega apresentava o fundo preto, enquanto as 
figuras que o decoravam se apresentavam em cor avermelhada. 
Técnica da figura periférica
Técnica da figura negra
Técnica da figura vermelha
Técnica da figura colorida
a)
b)
c)
d)
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Unidade III
Roma
Objetivos
Classificar a história de Roma. Conhecer e classificar os elementos que consti-
tuem a Arte desenvolvida pelos romanos. Reconhecer a grandiosidade de Roma 
nas obras arquitetônicas. 
Plano de Estudo
Esta unidade conta com as seguintes aulas:
Aula: 13 - Roma
Aula: 1� - Arquitetura Romana
Aula: 1� - A Arquitetura e os grandes Monumentos Romanos
Aula: 1� - Arte Romana – Escultura – Pintura - Mosaico
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Aula: 13
Temática: Roma
Grécia e Roma compunham a chamada Antigüidade Oci-
dental ou Clássica. Ambas apresentavam sociedades es-
cravistas, localizavam-se próximo ao mar Mediterrâneo e 
surgiram dos indo-europeus, desenvolvendo o mesmo tipo de organização 
econômica e social. 
Nos tempos helenísticos, iniciaram-se as construções de grandes conjun-
tos arquitetônicos com a união entre a arquitetura e o urbanismo, os quais 
se desenvolveram na época romana. 
 
Roma
A civilização romana desenvolveu-se inicialmente na Itália, península que 
dominava o centro do mar Mediterrâneo. Sem apresentar a fertilidade do 
Egito ou aridez da Grécia, a região não levou seus habitantes a se isolar 
nem tampouco a lançar-se a outros territórios desesperadamente.

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