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Artigo sobre ADSL

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Herles Rafael Silva de Araujo, Gabriel de Moura Lima, Bruno Cabral Rodrigues, 
Reinaldo G. Baldoino Filho 
Uniplan – Centro Universitario Planalto- DF – Tecnologia em Redes de Computadores
ADSL – Linha Digital Asimétrica para assinante
(
Resumo - Adsl ou Asymmetric digital subscriber line, chamada de linha assimetrica digtal para assinante por que ela define a forma como a conexão lida com numeros imenssos. Esse artigo mostra como tipo de conexão é feito a partir de uma linha telefônica convencional, mas sem afetar a mesma, ou seja, você pode navegar pela internet ao mesmo tempo que conversa no telefone.
Palavras-chave: Adsl, assimetrica,conexão,convencional.
Abstract - Adsl or Asymmetric digital subscriber line, called asymmetric digtal line for subscriber because it defines how the connection handles immense numbers. This article shows how the type of connection is made from a conventional phone line, but without affecting it, that is, you can browse the internet at the same time as you talk on the phone.
Keywords: Adsl, asymmetric, connection, conventional.
I. Introdução
O presente artigo tem o objetivo de explicar como foi a evolução da ADSL “Assymmetric digital subscriber”, a internet assim como todas as áreas da ciência da tecnologia está em constante evolução, então surge a conexão DSL que utiliza o mesmo cabo para telefone e internet ela permite que a internet seja utilizada o tempo todo sem ocupar o espaço da linha telefônica, o que evita quedas de conexões podendo utilizar o telefone e a internet simultaneamente, existe vários tipos de DLS: ADSL, VDSL, SDSL, RADSL, HDSL, IDSL.
No Brasil ADSL é muito popular sendo conhecida como internet banda larga, para ter o acesso a internet via ADSL utiliza-se a linha telefônica como meio de transmissão. A conexão acaba acontecendo por causa dos equipamentos usados pelo usuário e pela sede do provedor, no local onde o usuário deseja fazer a instalação fica um dispositivo chamado modem ADSL.
II. Objetivos
Mostrar a importância e a evolução da Adsl Asymmetric digital subscriber , conhecida no Brasil tambem como internet Banda larga., os variados tipos de usabilidades de acordo com o tipo de adsl desejada.
Para isso este artigo esta organizado da seguinte maneira na seção III temos uma introdução da ADSL e no decorrer do artigo mostraremos os tipos e as suas funcionalidades.
III. ADSL
ADSL, uma solução desenvolvida para transmitir dados a altas velocidades e a grandes distâncias através de linhas telefônicas. Como você pode imaginar, isso representou um desafio enorme, havia a necessidade de um novo e grande investimento das operadoras de telefonia. 
Visando aproveitar a infraestrutura que já alcançava um enorme número de usuários, uma solução foi buscar melhorar a tecnologia de uso do meio físico ao invés de mudar a tudo que já existia. Surge então a tecnologia ADSL que é um método eficiente de transmitir dados a altas taxas utilizando pares metálicos geralmente empregados para transmissão de voz em um sistema telefônico. Se já é difícil criar novos padrões de rede para cabos de par trançado, onde temos 4 pares de cabos de qualidade muito superior, imagine o problema que é fazer o mesmo usando o sistema telefônico, usando um único par de cabos de categoria 3 ou inferior.
Segundo Carlos (CARLOS E . MORIMOTO,2011), o sinal de voz utiliza frequências baixas, de 300 Hz a 3.4 kHz, a mesma faixa em que operam os modems discados. O ADSL utiliza frequências mais altas, entre 26 kHz e 1100 kHz, de forma a não interferir com o sinal de voz. A parte mais baixa da faixa de frequência, entre 26 kHz e 138 kHz é usada para downstream (dados que trafegam do servidor para o cliente) e a faixa mais alta, de 138 kHz em diante, é usada para upstream (dados que trafegam do cliente para o servidor). Isso resulta em uma das principais características do ADSL, que é a comunicação assimétrica, com mais banda para download do que para upload. O principal motivo técnico para isso é que existe muito menos ruído do lado da central, do que do lado do assinante, onde extensões e cabos não utilizados prejudicam a qualidade da transmissão. Para utilizar velocidades iguais em ambas as direções, seria necessário nivelar por baixo, o que aumentaria um pouco a banda de upload, mas em troca reduziria drasticamente a taxa de download.
Para otimizar o uso da linha, as faixas de frequência são divididas em canais de 4 kHz, que são testados individualmente durante a fase inicial da conexão. Com isso, os modems podem evitar as faixas de frequência com mais ruído ou mais atenuação de sinal, aproveitando apenas as faixas de frequência utilizáveis.
“Alguns modems ADSL permitem definir manualmente quais canais serão utilizados, através da seção “ADSL Tone Settings”, mas este recurso serve apenas para solucionar problemas de conexão, em casos em que um técnico da operadora, devidamente equipado, testa a linha e verifica quais dos canais apresentam um nível de interferência ou perda de sinal muito elevado” (CARLOS E. MORITO 2011).
IV. EQUIPAMENTOS
Para evitar que o sinal gerado pelo modem gere chiado na linha e o sinal de voz prejudique a transmissão de dados, é necessário utilizar um splitter para separar as duas frequências. Nas primeiras instalações era usado um splitter instalado na entrada da linha, que gerava duas saídas, uma dedicada ao modem ADSL e outra aos aparelhos de telefone (incluindo as extensões):
Fig.1 Splinter ADLS, Fonte hardware.com.br
O problema com o splitter é que ele é relativamente caro e precisa ser instalado por um técnico, o que aumentava o custo inicial do serviço. As operadoras passaram então a usar microfiltros, dispositivos muito mais simples, instalados pelo próprio assinante em cada extensão da linha que for utilizada por telefones, aparelhos de fax e outros dispositivos analógicos, de forma a bloquear os sinais gerados pelo modem
V. Microfiltro
O problema em usar os microfiltros é que o sinal ADSL ecoa em toda a instalação interna, incluindo todas as extensões, o que atenua o sinal e adiciona ruído. Com isso, instalações precárias, com várias emendas e extensões, podem prejudicar bastante a estabilidade do sinal. Uma opção para evitar isso (sem precisar usar um splitter) é instalar o modem ADSL logo na entrada da linha, instalando um único filtro no par de fios que vai para o restante da instalação. O sinal do modem pode ir então até o switch ou roteador da rede através de um cabo de rede, puxado através da tubulação usada pelos cabos de telefone.
Fig.2 Microfiltro ADLS, Fonte hardware.com.br
VI. VELOCIDADES
Graças à combinação do uso de altas frequências, com um sistema complexo de modulação, o ADSL oferece boas taxas de download e upload a distâncias surpreendentes. Mesmo no padrão original, lançado em 1998, ele oferece taxas de download de até 8 megabits e upload de até 1 megabit a 4distâncias de até 2 km, com links progressivamente mais lentos até uma distância máxima de 5 km.
VII. ADSL2 E ADL2+
Além do ADSL existem também ADSL2 e ADSL2+, que são aprimoramentos da tecnologia ADSL original e podem fornecer velocidades mais altas, principalmente para aqueles que moram perto da central, tendo em vista a necessidade de aumento das taxas de downstream e upstream, além de possibilitar uma maior qualidade de serviço e abrangência.
 O ADSL2 opera na mesma faixa de frequência do ADSL, utilizando a faixa dos 26 kHz a 1100 kHz, enquanto o ADSL2+ utiliza uma faixa mais ampla, de 26 kHz a 2200 kHz, o que permite dobrar a taxa de download. A grande limitação é que em ambos os casos é mantida a mesma faixa de frequência para upstream, mantendo a taxa upload em apenas 1 megabit.
Segundo Damazio (DAMAZIO P. TEIXERA, 2010) ADSL2 apresenta melhorias no desempenho e interoperabilidade, na qual podemos destacar as melhorias na taxa de bits e na distância do enlace, o ajuste adaptativo de taxa de bits, as novas facilidades de diagnóstico e a nova modalidade stand-by para o controle do uso de energia. Essa gerência de economia se traduz em uma redução de custo significativapara as operadoras, pois o volume de usuários está na casa dos milhares.
No caso do ADSL2+ a largura de banda de downstream é duplicada, possibilitando taxas de bits de até 20 Mbit/s em linhas telefônicas com distâncias de até 1,5 km entre a central e o usuário final. Outra vantagem que podemos destacar para o ADSL2+ é que este permite a operação conjunta na mesma infraestrutura, do ADSL e do ADSL2. Desta maneira, permite que as operadoras possam fazer uma transição de forma gradual de ADSL para ADSL2+.
Esse padrão especifica que a ADSL2+ duplica a largura de banda downstream, aumentando desse modo a taxa de bits downstream em linhas telefônicas com um alcance máximo de 1,5 km entre o cliente e central telefônica. Comparando o ADSL2+ com o ADSL2, pode-se observar que o novo padrão passa a banda de downstream de 1,1 MHz (552 kHz para ADSL2) para 2,2 MHz. O resultado é um aumento significativo nas taxas de bits downstream em linhas telefônicas mais curtas. A taxa de bits upstream do ADSL2+ é aproximadamente 1 Mbit/s, dependendo das condições do enlace.
VIII. RADSL - Rate Adaptative DSL
O RADSL é um tipo de ADSL, porém o modem pode ajustar a velocidade da conexão de acordo com a qualidade da linha, o que permite que pessoas que moram em locais mais distantes tenham acesso a esse tipo de tecnologia.
IX. HDSL - High bit-rate DSL
Essa tecnologia é uma das mais antigas em termos de DSL e divide a banda igualmente tanto para download quanto para upload (motivo pelo qual é chamada de simétrica). Para que isso seja possível, o HDSL necessita de 2 linhas telefônicas. O HDSL foi muito usado no início, porém foi substituído por outros tipos de DSL que permitem realizar as mesmas funções.
X. SDSL - Symmetric DSL
É um tipo de DSL que é muito comumente vista em escritórios pequenos e que disponibiliza a mesma velocidade tanto para download quanto para upload, só que diferente da HDSL ela funciona apenas com uma linha telefônica. Ela funciona enviando pulsos digitais nas áreas de alta frequência da linha telefônica.
XI. VDSL - Very high bit-rate DSL
É a mais rápida das DSL's, foi desenvolvida para suportar uma banda passante muito alta, chegando a atingir 52 Mbps para download e uma média de 16 Mbps para upload. O motivo desse tipo de DSL atingir essa velocidade é o fato dela utilizar-se de cabos de fibras óticas, que permitem as informações seguirem muito mais rápidas do que em par trançado de linha telefônica. Assim como os outros tipos de DSL, o VDSL também suporta voz e dados em uma mesma linha e seu desempenho é extremamente dependente da distância em que o usuário se encontra da central, ele só funciona para curtas distância.
XII. IDSL - ISDN DSL
O IDSL é um tipo de DSL que permite sua utilização com as linhas ISDN existentes. Suas taxas de transferências são semelhantes às do ISDN além de normalmente carregar apenas dados.
	TIPOS
	VELOCIDADE MAXIMA DE ENVIO
	VELOCIDADE MAXIMA DE RECEBIMENTO
	DISTANCIA MAXIMA
	ADSL
	800 KBPS
	8 MBPS
	5.500M
	ADSL2
	12 MBPS
	1,4 MBPS
	1,5 KM
	ADSL2+
	24 MBPS
	1,4 MBPS
	1,5 KM
	HDSL
	1,54 MBPS
	1,54 MBPS
	3650 M
	RADSL
	1 MBPS
	7 MBPS
	5500 M
	SDSL
	2,3 MBPS
	2,3 MBPS
	6700 M
	VDSL
	16 MBPS
	52 MBPS
	1200 M
	IDSL
	144 KBPS
	144 KBPS
	10700 M
Fig.3 Tabela ADSL
XIII. Conclusão
Com base em todas informações levantadas, infere-se que o papel importante da internet banda larga do Brasil e como ela funciona, suas propriedades , como é crucial sua eficiencia, disponibilidade, os tipos existente, que de acordo com a necessidade, é utilizado determinado modelo como o adequado(dependendo da distancia trabalhada,tamanho de capacidade suportada, e suas velocidades, a velocidade de envio e de recebimento). Portanto , entendendo as informações relevantes de cada classe , promove-se a aplicabilidade correta dependendo da circunstância exigida.
Referencias
[1] CARLOS E . MORIMOTO, REDES GUIA PRATICO 2 EDIÇÃO 
[2] ADSL Disponivel em: https://www.hardware.com.br/livros.html >, Accesso em 18 de Abril de 2020
[3] ADSL, ADLS 2: Tecnologia ADSL Disponivel em : https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialadsltec/pagina_3.asp >, Accesso em 19 de Abril de 2020.
[4] https://www.increasebroadbandspeed.co.uk/adsl2
[5] >, Accesso em: 20 de Abril de 2020
[6] https://www.hardware.com.br/livros/redes/adsl2-adsl2-adsl2-vdsl2.html >, Accesso em: 21 de Abril de 2020

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