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EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
Capítulo 1
GENERALIDADES SOBRE
MÁQUINAS DE FLUXO
Waldir de Oliveira
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
1.2 Características Principais das MF e das MDP
1.3 Campo de Aplicações das MF e das MDP
1.4 Transformações de Energia
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
1.8 Aplicações
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
As máquinas de fluxo (MF) constituem mecanismos 
transformadores de energia cujo princípio de 
funcionamento é baseado na mudança da quantidade de 
movimento do fluido operado por elas.
a) Princípio de funcionamento
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
T: Trabalho mecânico de eixo
Ec: Energia cinética
Ep: Energia potencial ou outra forma equivalente
Ep Ec T
Transformações de energia na MF
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
Variação da quantidade de movimento
do fluido operado:
• variação da direção da velocidade do escoamento
• variação do módulo da velocidade do escoamento
• variação da direção e do módulo da velocidade
Lembrete:
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
As máquinas de fluxo (Strömungsmaschinen) também 
são denominadas de turbomáquinas (Turbomaschinen, 
em alemão, e turbomachines, em inglês).
O prefixo “turbo” é de origem latina e significa “o que 
gira”.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
Como será visto no Capítulo 2 (Classificação das 
Máquinas de Fluxo), as MF, quanto à modalidade, são 
classificadas em MF motoras (MFM), MF geradoras
(MFG), MF compostas (MFC), sendo as MFC 
constituídas por MFG e MFM, e MF reversíveis.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
As MFM extraem energia do fluido.
Como exemplos, todas as turbinas hidráulicas, a gás e a 
vapor cujo princípio de funcionamento é baseado na 
mudança da quantidade de movimento do fluido 
operado por elas. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
As MFG adicionam energia ao fluido. 
Como exemplos, todas as bombas hidráulicas, todos os 
ventiladores, sopradores e compressores (turbocom-
pressores) cujo princípio de funcionamento é baseado 
na mudança da quantidade de movimento do fluido 
operado por elas. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
As máquinas de fluxo operam energia potencial ou uma 
forma equivalente (Ep), energia cinética (Ec) e trabalho
(energia) mecânico de eixo (T). 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
Figura 1 Transformações de energia em MF:
(a) MFM e (b) MFG.
(a)
TEp
Ec
Ep
(b)
T
Ec
Ep
Ep TEc→ → Ep TEc← ←
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.1 Princípio de Funcionamento e Finalidades das MF
b) Finalidades das máquinas de fluxo
Operar transformações de energia do tipo, 
com altos valores de rendimentos, de tal modo a 
competir economicamente com outras modalidades 
concorrentes e possuir características hidro ou aero-
dinâmicas que permitam a adaptação da MF ao equi-
pamento (máquina) principal ou ao sistema.
Ep Ec T
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.2 Características Principais das MF e das MDP
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
a) Características principais das MF
As máquinas de fluxo (turbomáquinas) também são 
denominadas de máquinas rotodinâmicas ou máquinas 
dinâmicas. 
1.2 Características Principais das MF e das MDP
Suas principais características são: 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1) Princípio de funcionamento: é baseado na mudança 
da quantidade de movimento do fluido operado por elas. 
a) Características principais das MF
1.2 Características Principais das MF e das MDP
2) Operam intermediariamente energia cinética (Ec), ou 
seja, . Ep Ec T
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
3) Faixa de vazões operadas: pequenas, médias e 
grandes vazões. 
4) Faixa de pressões operadas: pequenas e médias 
pressões.
a) Características principais das MF
1.2 Características Principais das MF e das MDP
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
5) Para rotação constante da MF, a pressão depende da 
vazão, Figura 2.a. 
a) Características principais das MF
1.2 Características Principais das MF e das MDP
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
Q
H n = cte.
0
Figura 2.a Altura efetiva de elevação, H, em função da
vazão, Q, para uma bomba centrífuga.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
6) O escoamento através das MF é contínuo. 
7) As máquinas de fluxo podem funcionar por um certo 
tempo com vazão nula.
a) Características principais das MF
1.2 Características Principais das MF e das MDP
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
UniversidadeFederal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
8) No caso de bombas, geralmente, há necessidade de 
escorvamento (retirada completa de ar ou gás desde a 
entrada da tubulação de aspiração até a bomba), se a 
bomba estiver posicionada acima do nível de líquido 
contido em um reservatório aberto à pressão 
atmosférica, para que a mesma possa bombear o líquido 
aspirado.
a) Características principais das MF
1.2 Características Principais das MF e das MDP
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
9) Se a viscosidade do fluido operado pela MF é muito 
alta, as características de desempenho são altamente 
degradadas (Capítulo 5 de EME803T: Máquinas de Fluxo 
II). No caso de bombas, a altura efetiva de elevação, H
(Figura 2.a), a vazão, Q, e o rendimento total da bomba, 
η, diminuem, ao passo que a potência de eixo (potência 
de acionamento), Pe, aumenta com o aumento da 
viscosidade.
a) Características principais das MF
1.2 Características Principais das MF e das MDP
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
b) Características principais das MDP
1.2 Características Principais das MF e das MDP
As máquinas de deslocamento positivo (MDP) também 
são denominadas de máquinas volumétricas, máquinas 
volumógenas ou máquinas estáticas. 
Suas principais características são: 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
b) Características principais das MDP
1.2 Características Principais das MF e das MDP
1) Princípio de funcionamento: uma cavidade é aberta e 
o fluido é admitido em direção à entrada da máquina, 
preenchendo os espaços existentes no seu interior. Em 
seguida, essa cavidade é fechada. Por ação mecânica 
dos componentes internos da máquina, o fluido 
existente no seu interior é expulso, através de uma outra 
cavidade que é aberta, em direção à saída da máquina. O 
ciclo se repete em cada rotação da MDP. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
b) Características principais das MDP
1.2 Características Principais das MF e das MDP
3) Faixa de vazões operadas: pequenas vazões. 
4) Faixa de pressões operadas: pequenas, médias e 
grandes pressões. 
2) Não operam intermediariamente energia cinética (Ec), 
ou seja, . Ep T
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
b) Características principais das MDP
1.2 Características Principais das MF e das MDP
5) Para rotação constante da MDP, a pressão 
praticamente independe da vazão, Figura 2.b. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
Q
H n = cte.
0
Figura 2.b Altura efetiva de elevação, H, em função da
vazão, Q, para uma bomba de palhetas.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
b) Características principais das MDP
1.2 Características Principais das MF e das MDP
7) As MDP não podem funcionar com vazão nula (a 
pressão é excessiva, isto é, praticamente ilimitada); há
necessidade de emprego de válvula de alívio de pressão 
(válvula de segurança). 
6) O escoamento através das MDP é intermitente (as 
pressões variam periodicamente em cada ciclo). 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
b) Características principais das MDP
1.2 Características Principais das MF e das MDP
9) As MDP podem funcionar praticamente com fluido de 
qualquer viscosidade, Figura 2.b. 
8) As MDP são auto-escorvantes. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
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GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.3 Campo de Aplicações das MF e das MDP
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.3 Campo de Aplicações das MF e das MDP
a) Com relação às faixas de vazões e pressões
As MF operam pequenas, médias e grandes vazões e 
pequenas e médias pressões. 
As MDP operam pequenas vazões e pequenas, médias e 
grandes pressões. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.3 Campo de Aplicações das MF e das MDP
b) Com relação à aplicação técnica das MF
b.1) Como máquina principal 
Turbinas hidráulicas, a gás e a vapor para geração de 
energia elétrica; turbina a vapor para propulsão 
marítima; bomba hidráulica para central hidrelétrica de 
acumulação; etc. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.3 Campo de Aplicações das MF e das MDP
b) Com relação à aplicação técnica das MF
b.2) Como máquina auxiliar 
Compressor (turbocompressor) de turbina a gás; bomba 
de alimentação de água para caldeira de usina térmica a 
vapor; ventilador para ar-condicionado; soprador para 
alto-forno; acoplamento hidráulico; conversor hidrodi-
nâmico de torque; etc. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.4 Transformações de Energia
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.4 Transformações de Energia
a) As MF se distinguem das MDP por operarem
intermediariamente energia cinética , Figura 
3. 
Ep Ec T
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
E
S
Ep
Ec
T
(a)
E
S
Ep
Ec
T
(b)
Figura 3 Transformações de energia em MF:
(a) MFM e (b) MFG.
1.4 Transformações de Energia
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.4 Transformações de Energia
As MDP se distinguem das MF por não operarem 
intermediariamente energia cinética , Figura 4. Ep T
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.4 Transformações de Energia
E
S
Ep
T
(a)
E
S
Ep
T
(b)
Figura 4 Transformações de energia em MDP:
(a) MDPM e (b) MDPG.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.5 Grandezas de Funcionamento
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
Uma MF, que gira com rotação n (rps), imprime (MFG) ou 
tem disponível (MFM) no fluxo de massa (kg/s) de um 
fluido que a atravessa o conteúdo de energia por 
unidade de massa denominado de trabalho específico Y
(J/kg). 
m.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica1.5 Grandezas de Funcionamento
(a)
E
S
Ph
MFM
T
Pe
Y, m. Pp
Figura 5 Algumas grandezas de funcionamento
de MF: (a) MFM e (b) MFG.
(b)
E
S
Ph
T
Y,
Pe
Pp
MFG
m.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
Analogamente, a MF imprime ou tem disponível no fluxo 
de massa (kg/s) de um fluido que a atravessa a 
potência útil (potência hidráulica) Ph (W). 
m.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
m Q Vρ ρ= = (1.1)
A vazão em massa, , é representada porm.
sendo a massa específica do fluido e Q e as vazões 
volumétricas.
ρ V
.
Geralmente, o símbolo Q é utilizado para a vazão 
volumétrica de líquidos e o símbolo para a vazão 
volumétrica de gases. 
V
.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
O trabalho específico, Y , é representado por
T LM TY g H p g h= = Δ / = Δ /ρ ρ ρ (1.2)
sendo g a aceleração da gravidade local, H a altura de 
energia (altura efetiva (ou total) de elevação, para 
bombas, e altura de queda líquida, para turbinas), ΔpT
(força / área) a diferença de pressões totais (ou, simples-
mente, pressão total da MF), normalmente, utilizada para 
MF que operam gases e ΔhT pressão total da MF (com-
primento de coluna de líquido manométrico) que é uma 
grandeza muito utilizada na área de ventiladores.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
A potência útil ou potência hidráulica ou ainda potência 
do fluido, Ph, é representada por 
= =T TPh mY QY Q g H V p Q p= = = Δ Δρ ρ (1.3)
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
A diferença entre a potência de entrada e a potência de 
saída da MF é a potência perdida Pp (EME803T). Então, 
onde o sinal + se refere à MFM e o sinal − à MFG e
(1.4)Ph = Pe ± Pp
(1.5)
*
→E S
=Pp m Perdas
Nota: As perdas indicadas com um asterisco (*) têm dimensão [L2 T − 2]. 
No SI de unidades, têm unidade m2 / s2 ou J / kg. Veja o Slide 68. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
O rendimento total da MF, η , é representado por 
onde o sinal + se refere à MFM e o sinal − à MFG.
1⎛ ⎞
⎜ ⎟
⎝ ⎠
η
±
=
Ph
Pe (1.6)
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.5 Grandezas de Funcionamento
Observação:
Em EME803T, será demonstrado que o rendimento total
da MF, η , é também representado por
≅η η ηη ηh malf
:rendimento hidráulicoηh
:rendimento de fugaη f
:rendimento de atrito lateralηal
:rendimento mecânicoηm
sendo
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
A MF pode estar acoplada direta ou indiretamente a 
qualquer máquina. Em geral, uma MFM está acoplada
diretamente a um gerador elétrico (GE) para produção de 
energia elétrica, Figura 6.a, e um motor elétrico (ME) está
acoplado diretamente a uma MFG, Figura 6.b. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
(a)
E
S
Ph
MFM
Pe
GE
Pel
(b)
E
S
Ph
MFG
Pe
ME
Pel
Figura 6 Acoplamento de máquina de fluxo com máquina
elétrica: (a) MFM com GE e (b) MFG com ME.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
O rendimento total da MF, η , é representado por 
1⎛ ⎞
⎜ ⎟
⎝ ⎠
η
±
=
Ph
Pe (1.6)
Recordando:
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
O rendimento total da máquina elétrica, ηel , é repre-
sentado por 
1
⎛ ⎞
⎜ ⎟
⎝ ⎠
ηel Pel
Pe ±
= (1.7)
onde o sinal + se refere ao ME e o sinal − ao GE.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
Pe, em (1.7), é a potência de eixo da máquina elétrica. No 
caso de acoplamento direto, sem perda na transmissão 
máquina de fluxo / máquina elétrica, Pe, em (1.7), é igual 
à potência de eixo da máquina de fluxo.
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.6 Acoplamento de MFM / MFG com
Máquina Acionada / Acionadora
O rendimento total do conjunto máquina de fluxo / 
máquina elétrica, ηconj , é representado por 
1
⎛ ⎞
⎜ ⎟
⎝ ⎠
ηconj Ph
Pel ±
= (1.8)
onde o sinal + se refere ao conjunto MFM / GE e o sinal −
ao conjunto MFG / ME. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
Como foi visto, o trabalho específico, Y, de uma MF 
corresponde ao conteúdo de energia por unidade de 
massa do fluido operado por ela. 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
Define-se altura de energia de uma máquina de fluxo, H, 
como sendo [veja a Eq. (1.2)] 
A altura de energia, H, tem unidade de comprimento de 
coluna de fluido operado pela MF, por exemplo, mH2O. 
= = LM TT T
hY p pH
g g
= =
ΔΔ Δ ρ
ρ γ ρ
(1.9)
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
(a) Instalação com bomba hidráulica (Figura 1.21 da 
“Coletânea de Desenhos sobre Máquinas de Fluxo”) 
Conforme visto no Item 1.1, uma das finalidades da MF é
permitir a sua adaptação ao sistema. 
O conjunto MF (neste caso, uma bomba) e sistema
(reservatórios, tubos, conexões, válvulas, etc.) formam o 
que é chamado de instalação (neste caso, uma 
instalação de bombeamento). 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
Máquina(s) de Fluxo + Sistema Instalação=
Sistema = Reservatórios+ Tubos + 
Conexões + Válvulas + etc.
(a) Instalação com bomba hidráulica (Figura 1.21 da 
“Coletânea de Desenhos sobre Máquinas de Fluxo”) 
EME705T: Máquinas de Fluxo I Capítulo 1: Generalidades sobre MF
Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
(a) Instalação com bomba hidráulica (Figura 1.21 da 
“Coletânea de Desenhos sobre Máquinas de Fluxo”) 
Para haver bombeamento do líquido contido no 
reservatório de aspiração para o reservatório de 
recalque nas condições exigidas pelo sistema, a altura 
de energia da bomba (altura efetiva de elevação, altura 
total de elevação, altura de carga da bomba ou altura 
manométrica, esta última muito utilizada por fabricantes 
de bombas), H = HB , tem que ser igual à altura de 
energia do sistema, H = HSist , portanto, H = HB = HSist .
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1
2
E S
geoH
= +Sist SistSist est dinH H H
−
= + +2 1Sistest geo dif
p pH H H
γ
= + +
1 E S 2
2
2
2Sistdin
cH Perdas Perdas
g→ →
∴∴∴........∴∴
(a) Instalação geral
difH
Figura 7
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Curva de um sistema geral: = +Sist SistSist est dinH H H
+= SistestH H k Q2
=dinH k Q2
Q
H
Sist
Curva do 
Sistema
SistestH
SistdinH
SistH
SistQ
H,Q
(Escoamento turbulento)
= Sistdin
Sist
H
k
Q 2
Hdin
Figura 8
0
0
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= + +
1 E S 2
2
2
2Sistdin
cH Perdas Perdas
g→ →
1 E S
2
2
2
2 1
2→ →
−
= + = =+ + + +Sist geo dif B
p p cH H H Perdas Perdas
g
H H
γ
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
No caso de uma instalação geral de bombeamento 
(Figura 7), tem-se:
−
= + +2 1Sistest geo dif
p pH H H
γ
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= +
1 E S 2Sist
dinH Perdas Perdas
→ →
1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
2 1−= +Sistest geo
p pH H
γ
No caso particular da instalação de bombeamento da 
Figura 1.21 (onde Hb é o Hgeo da Figura 7) da “Coletânea 
de Desenhos sobre Máquinas de Fluxo”, tem-se: 
= +Sist SistSist est dinH H H
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1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
e são as pressões, respectivamente, nos 
reservatórios de aspiração e de recalque;
2p1p
Hgeo (altura geométrica) é a diferença entre o nível 
superior de líquido contido no reservatório de recalque 
(não necessariamente acima do reservatório de 
aspiração) e o nível superior de líquido contido no 
reservatório de aspiração; 
2 1
1 E S 2
Sist geo B
p pH H Perdas Perdas HH
→ →
−
+ + == + =
γ
(1.10)
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1.7 Convenção para o Trabalho Específico de MFG e MFM
são todas as perdas de carga (distribuídas e 
localizadas) desde o reservatório de aspiração 
até a entrada da bomba. 
1 E→
Perdas
são todas as perdas de carga (distribuídas e 
localizadas) desde a saída da bomba até o 
reservatório de recalque. 
S 2→
Perdas
Nota: As perdas sem asterisco, como as indicadas acima, têm unidade 
de comprimento de coluna de fluido operado pela MF. Veja o Slide 47.
2 1
1 E S 2
Sist geo B
p pH H Perdas Perdas HH
→ →
−
+ + == + =
γ
(1.10)
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(b) Instalação com turbina hidráulica (Figura 1.22 da 
“Coletânea de Desenhos sobre Máquinas de Fluxo”) 
No caso da instalação com turbina hidráulica da Figura 
1.22 (turbina de reação), a altura de energia (altura de 
queda líquida) é representada por 
1 E→
≅ −brH H Perdas (1.11)
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(b) Instalação com turbina hidráulica (Figura 1.22 da 
“Coletânea de Desenhos sobre Máquinas de Fluxo”) 
Hbr (altura de queda bruta) é o desnível de água entre os 
níveis a montante e a jusante da turbina; 
são todas as perdas de carga (distribuídas e 
localizadas) desde o reservatório de água (a 
montante da turbina) até a entrada da turbina. 
1 E→
Perdas
1 E→
≅ −brH H Perdas (1.11)
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GENERALIDADES SOBRE MÁQUINAS DE FLUXO
Capítulo 1
1.8 Aplicações
Série de Exercícios do Capítulo 1
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REFERÊNCIAS
Bran, R. e Souza, Z., 1969, “Máquinas de Fluxo”, Ao Livro 
Técnico S. A.
Dietzel, F., 1980, “Turbinen, Pumpen und Verdichter”, 
Vogel-Buchverlag
Eck, B., 1973, “Fans - Design and Operation of Cen-
trifugal, Axial-flow and Cross-flow Fans”, Pergamon Press
Fernandes, E. C., 1985, “ENE 25 - Componentes de 
Sistemas de Potência”, ITA
Macintyre, A. J., 1980, “Bombas e Instalações de 
Bombeamento”, Editora Guanabara Dois S.A 
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REFERÊNCIAS
Macintyre, A. J., 1983, “Máquinas Motrizes Hidráulicas”, 
Editora Guanabara Dois S.A.
Mataix, C., 1975, “Turbomáquinas Hidráulicas”, ICAI, 
Madrid 
Pfleiderer, C. e Petermann, H., 1979, “Máquinas de Fluxo”, 
Livros Técnicos e Científicos S. A. 
Pfleiderer, 1960, “Bombas Centrífugas y Turbocom-
presores”, Editorial Labor S. A. 
Vivier, L., 1966, “Turbines Hydrauliques et Leur 
Régulation” , Éditions Albin Michel

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