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defeito em pavimentos rigidos

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TPE04 
· Alçamento de Placas: 
Consiste no levantamento e desnível das placas nos locais próximo as juntas ou fissuras transversais ou próximo as canaletas de drenagem do pavimento. 
As causas prováveis para alçamento de placas são: 
1. Ausência de junta de dilatação próximo as canaletas 
2. Dilatação linear do pavimento, que ocorre em consequência das variações sazonais 
Quanto ao grau de severidade, pode ser classificado em baixo, médio ou alto, dependendo do desconforto causado para o veículo em movimento. O grau médio é definido por causar desconforto sem causar prejuízo ao tráfego, já um nível considerado alto provoca interrupções no escoamento do mesmo, além disso é definido como um defeito de classe funcional e estrutural.
Figura X: Alçamento em pavimento rígido 
Fonte: (BOLINA, EHRENBRING, FERNANDES, GIL, TUTIKIAN, 2015) 
Figura X: Defeito de alçamento no pavimento
Fonte: ELIEZER, MONZÚ, 2004, Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto
· Assentamento:
o assentamento é indicado pelo afundamento do próprio pavimento, provocando ondulações superficiais de grande extensão. Pode ser decorrente das causas citadas as seguir: 
1. Deficiência no suporte da fundação 
2. Projeto e/ou execução deficiente da sub-base
O grau de severidade de tal patologia é definido DNIT 060/2004 em níveis baixo, médio e alto. Definidos como: 
Baixo: assentamento suave, não reduz as condições de conforto e de segurança de rolamento;
Médio: assentamento visível, que embora proporcione boas condições de rolamento compromete a segurança do tráfego; há necessidade de sinais de advertência;
Alto: assentamento abrupto, não oferece boas condições de tráfego nem de segurança; há necessidade de recuperação imediata do trecho.
Com base nisso a classe do defeito é definida, sendo estrutural em todos os níveis e também funcional nos níveis de severidade médio e alto. 
Figura X: Defeito de assentamento no pavimento
Fonte: Marcos Dutra Carvalho, Abcp (associação brasileira cimento portland)
Figura X: Assentamento em pavimento rígido 
Fonte: ELIEZER, MONZÚ, 2004, Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto
· Bombeamento: 
Esta patologia ocorre durante a passagem das cargas solicitantes sob as juntas, bordas ou trincas, e consiste na expulsão de finos existentes no solo de fundação do pavimento, por ação da água depositando uma lama fluida na laje adjacente. 
As causas prováveis para ocorrência de bombeamento de finos são: 
1. Material de base erodível 
2. Presença de água sob a laje 
3. Ausência de sub-base ou execução inadequada 
4. Ausência de camada impermeável entre a placa rígida e a sub-base. 
Em termos de quantificação, conforme as normas do DNIT não há uma definição quanto aos graus de severidade, porém de forma a quantificar a velocidade de degradação, os parâmetros são medir a área de superfície afetada pela degradação medida em m² e comparar ao longo do tempo. Já quanto a classe esta é uma patologia classificada com estrutural. 
Figura X: Bombeamento de Finos 
Fonte: (BOLINA, EHRENBRING, FERNANDES, GIL, TUTIKIAN, 2015)
Figura x: Bombagem de finos em pavimento rígido
Fonte: ELIEZER, MONZÚ, 2004, Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto
· Buracos:
A patologia definido por buracos consiste em reentrâncias côncavas que podem ser observadas na superfície das placas, decorrentes da perda de concreto localizada, apresentando área e profundidade definidas. O grau de severidade deve ser avaliado em relação ao defeito de origem, já que está relacionado a progressão de outros defeitos tais quais: 
1. Fissuras profundas, escamação, lascamento, desgaste superficial ou uso de concreto de baixa qualidade. 
Quanto a classe do defeito seria funcional e estruturas, sendo o nível de conforto e segurança proporcionais ao nível de severidade. 
Figura X: Buraco na pavimentação de concreto da pista exclusiva para ônibus, na av. Antônio Carlos
Fonte: Samuel Costa (http://www.rogeriocorreia.com.br/noticia/asfalto-da-av-antonio-carlos-feito-para-durar-20-anos-ja-tem-buracos/)
Figura X: Buraco no pavimento de concreto
Fonte: ELIEZER, MONZÚ, 2004, Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto
· Desgaste superficial: 
O desgaste superficial ocorre a partir do deslocamento de argamassa da superfície do pavimento, provocando o aparecimento dos agregados que com o decorrer do tempo forma uma superfície polida. O grau de severidade de tal patologia é indefinido porém o defeito deve ser anotado, conforme definido pelo DNIT 060/2004. 
As causas mais prováveis para desgaste superficial são: 
1. Uso de concreto de baixa qualidade ou agregados sujos ( com pó aderente)
2. Excesso de água de mistura no concreto
3. Acumulo de água na superfície
Em relação a classe o desgaste superficial é definido como uma patologia estrutural e funcional. 
Figura x: desgaste superficial em pavimentos rígidos
Fonte: (LIMA, PASSOS, SILVA, 2016)
Figura X: desgaste superficial em pavimentos de concreto
Fonte: ELIEZER, MONZÚ, 2004, Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto
· Desnível do pavimento 
Consiste no desnível entre o o pavimento e o acostamento formando um degrau, que eventualmente acompanha uma pequena distancia entre eles. 
O grau de severidade do desnível é definido conforte a figura X, pelo DNIT 060/2004. 
Figura X: grau de severidade de desnível em pavimento rígidos
Fonte: DNIT 060/2004
As possíveis causas para tal patologia são: 
1. Carência de barras de transferência 
2. Deficiência da sub-base
3. Uso de diferentes materiais
O mecanismo de ocorrência é derivado da aplicação de camadas de diferentes materiais, além disso usualmente é aplicado espessuras diferentes entre a camada de rolamento e acostamento. Quanto a classe, consiste em um defeito funcional e estrutural. 
Figura X: Desnível em acostamento de pavimento rígido
Fonte: ELIEZER, MONZÚ, 2004, Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto
Figura X: Desnível em placas de pavimento rígido
Fonte: Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia, 2018 (CONTECC)
Consiste nas quebras que aparecem nos cantos das placas de concreto, geralmente têm o formato de cunha e ocorrem em até 60cm do canto, interceptando a junta em algum ângulo ( formando cunha). Suas causas prováveis são: 
1. Falha na retirada das formas nos cantos (bruscamente) 
2. Concreto de baixa resistência
3. Utilização de veículos com cargas superiores a resistência da via 
O mecanismo de ocorrência consiste na presença de materiais pouco compressíveis nos cantos. E o grau de severidade é definido pelo DNIT 060/2004, conforme a figura a seguir: 
Figura X: Grau de severidade defeito de esborrecimento
Fonte: DNIT 060/2004 
Figura X: Quebra de Canto em pavimento rígido
Figura X: Esborrecimento em pavimento rígido
Fonte: ELIEZER, MONZÚ, 2004, Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto
· Indice de Condição de Pavimento 
O índice de condição de pavimento (ICP) consiste em uma adaptação do PCI (pavement condition índex) criado pelo Instituto de Asfalto em 1981 contemplando os 15 defeitos considerados no programa SHRP. Através do ICP os intervalos do pavimento são definidos em função da importância por tipo de defeito, isto é considera os defeitos e o grau de severidade de cada um deles.O ICP mede a condição funcional do pavimento, permitindo a verificação do pavimento rígido e auxiliando a estabelecer as estratégias de manutenção, preservação e/ou recuperação. O índice varia de 0 a 100, onde 100 representa uma ótima condição de pavimento, e as demais estratégias de intervenção são definidas conforme a escala representada pela figura X. 
Figura X: Intervalo de ICP para estratégias de intervenção
Fonte: Instituto de Asfalto, 1989
Para o cálculo de ICP, primeiramente deve ser feito um levantamento histórico do pavimento, com o objetivo de obter o maior numero de informações a cerca da construção, operação, reparos, reforços localizados e etc. Para o levantamento preliminar de dados é importante verificar características como: espessura média das placas; Resistência característica do concreto; data de entrega e recuperaçõesdo pavimento, material empregado, evolução do tráfego.
 Em sequencia, é necessário definir os trechos a serem inspecionados, bem como a amostragem que deve contemplar ao menos 20 amostras com placas de 9 metros de comprimento ou mais. O número mínimo de amostras é definido conforme a equação apresentada abaixo, em função do número total de amostras (N), do desvio padrão (S) e do erro admissível (+-e).
ndice de Condições de Pavimentos (ICP) surgiu no Brasil em meados da década de 80, e este método é específico para defeitos em pavimentos rígidos. O ICP é a medida da condição funcional do pavimento, capaz de fornecer informações para verificação das condições do pavimento rígido e estabelecer políticas para manutenção, preservação e recuperação. De acordo com os resultados, criou-se uma classificação baseada no grau de urgência para reparo e manutenção dos defeitos observados em questão: • Para ICP ≥ 70, não é necessário um programa imediato de recuperação; • Par ICP < 40, o pavimento encontra-se deficiente e praticamente destruído; • Para valores de ICP no intervalo entre 40 e 70, deve-se recuperar os defeitos de maior gravidade, em alguns trechos ou em todo o pavimento, a fim de elevar o ICP deste pavimento a um valor igual ou superior a 70.
Figura X: definição do numero mínimo amostras
Fonte: DNIT, 062/2004
Com o numero de amostras definido é possível calcular o ICP, conforme a equação apresentada a seguir, que comtempla o numero de placas defeituosas (p), o grau de severidade para cada defeito (mi), o ajustamento de defeitos múltiplos (Ft,q) e também o valor dedutível (A)- que depende do tipo de defeito Ti, do grau de severidade Sj e da densidade do defeito Dij
Fonte: DNIT 062/2004
No caso da inspeção contemplar o todo o trecho, o valor do ICP será a média artmética dos valor obtidos para as amostras, caso a inspeção do trecho for por amostragem deve se verificar se há amostras adicionais inspecionadas, e caso tenham o cálculo é feito através da equação: 
Fonte: DNIT 062/2004
Onde o ICP1 representa o ICP médio das amostras e o ICP2 representa o icp médio das amostras adicionais, e o N representa o número total de amostras do trecho. 
Exemplo de Cálculo de ICP
O procedimento de cálculo apresentado a seguir foi retirado do documento “Procedimentos para cálculo de ICP”, produzido pelo professor Raul Lobato da Universidade do Estado do Mato Grosso, e tem por objetivo elucidar o conceito apresentado pela seção anterior. 
Os tipos de defeito são classificados conforme a figura x. 
Fonte: DNIT 062/2004
Com base nessa classificação deve se realizar uma tabela para obtenção do valor deduzível, este valor é obtido através da densidade do defeito a partir dos gráficos de grau de severidade, como exemplo a figura X, trás a definição do valor deduzivel para o defeito de desgaste superficial (10). 
Fonte: Raul Lobato, UEMG
A partir da densidade de cada defeito e dos gráficos de grau de severidade é produzida uma tabela para o cálculo do valor deduzivel total, conforme a figura x. 
Fonte: Raul Lobato, UEMG
Com a tabela base é possível calcular o valor deduzivel total:
No entanto na maioria dos casos é necessário corrigir este valor, em função do número q, que refere-se ao número de valores dedutíveis maiores de 5. Neste caso o número q é igual a 4, representado pelos defeitos 1, 2, 11 e 13, desta forma é necessário corrigir o primeiro valor conforme o gráfico a seguir: 
Fonte: Raul Lobato, UEMG
 Desta forma o valor deduzivel final é: 
E então o valor do ICP pode ser calculado: 
Com isso pode-se concluir que a condição do pavimento é razoável necessitando de recuperação para os defeitos de maior gravidade. 
Fonte: Raul Lobato, UEMG
Referencias
Passos, M. S. O ; Lima, G. F; Lima, N. M. S; Lima B. A; Silva, L. N. P. (2016), “Avaliação De Manifestações Patológicas E Restauração Em Pavimento Rígido Da Br 232/Pe”
Eliezer, D; Monzú, P. (2004) “ Inspeção Visual de Pavimentos de Concreto”

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