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Pedagogia em espaço hospitalar

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6
UNIVERSIDADE PITÁGORAS – UNOPAR
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA – 7º SEMESTRE
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo
TUTOR A DISTÂNCIA: 
- RJ
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................3
DESENVOLVIMENTO...............................................................................5
PROJETO DE LEITURA............................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................14
REFERÊNCIAS............................................................................................15
INTRODUÇÃO
Desafiadoramente, o Pedagogo vem conquistando novas oportunidades no mercado de trabalho. De modo histórico, os cursos de Pedagogia têm formado profissionais para funções ligadas à gestão educacional, orientação, supervisão e educadores que acabam por atuar dentro das escolas, entretanto, na atualidade são possíveis perceber outras possibilidades para os Pedagogos.
A atuação do Pedagogo em Hospitais vem crescendo timidamente. Os hospitais são centros de referência de tratamento e saúde, onde na maioria das vezes é comparado a um local de dor, sofrimento e morte, causando um rompimento em crianças e adolescentes com o seu cotidiano e com a aprendizagem. Mediante dessa situação, através de políticas públicas e estudos acadêmicos, surge à necessidade da implantação da Pedagogia Hospitalar.
A Pedagogia Hospitalar está dividida em: Classe Hospitalar, que se refere ao estudo dado às crianças que se encontram internado provisoriamente ou permanente, assim, quando retornarem ao seu grupo escolar, não estarão atrasadas em relação aos estudos; a Brinquedoteca, que é muito importante para a criança, pois através dela são desenvolvidas novas competências, socializa, e é o espaço assegurado à criança o direito de brincar; e por fim a Recreação Hospitalar, onde são oferecidas atividades onde há a possibilidade de mudar a rotina hospitalar trazendo alegria e ânimo para as pessoas que passam pelo processo de hospitalização.
Leite (2004) relata que vivenciar experiências escolares no hospital poderá ser gostoso e agradável se o professor utilizar o lúdico como estratégia da atuação pedagógica. Assim, o ambiente de tristeza será convertido em um ambiente convidativo e alegre.
A classe Hospitalar é uma necessidade para o hospital, para as crianças, para a família e para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde. Sua criação é social e deve ser vista com seriedade.
O ambiente hospitalar onde é feito o atendimento as crianças e adolescentes deve ser diferenciado, acolhedor, com brinquedos e jogos, com estimulações visuais, um ambiente alegre e aconchegante. Assim, através de brincadeiras, as crianças e os adolescentes internados encontraram uma maneira mais positiva e criativa para viver a situação de doença, diminuindo o comprometimento mental, emocional e físico dos enfermos. 
DESENVOLVIMENTO
A partir dos anos 90, as organizações começaram perceber que o índice de produtividade unido a um projeto de capacitação estratégica através de sua gestão de pessoas é possível haver resultados satisfatórios nas produções, investindo no treinamento e desenvolvimento. As organizações começam a ter uma demanda grande de conhecimento alcançando seus colaboradores, assim exigindo mais eficiência, praticidade e qualidade, mas para que essas potencialidades tornem-se evidentes tem haver um projeto de capacitação estratégica formulado por um pedagogo. A atuação do pedagogo neste sentido levará subsídios metodológicos onde ainda é pouco desenvolvido, levando ainda com transmissão de valores, missões e culturas da organização. Considerando-se, ainda, os vínculos entre educação.
Para a pedagogia, seja socializadora em outros âmbitos em outras áreas de atuação, é necessária efetivamente a definição de identidade voltada antes de tudo ao âmbito educacional. Pode-se perceber com o que Franco (2001) destaca sobre a formação e capacidades do pedagogo, que neste momento histórico da Pedagogia começam a serem quebrados antigos paradigmas sobre o perfil de formação e atuação do pedagogo, e começa a surgir um novo pedagogo com uma nova visão. Como a Pedagogia trata da educação e o campo educativo é muito vasto, pois a educação ocorre em muitos lugares e sobre variadas modalidades, há também uma diversidade de pedagogias e não apenas a pedagogia escolar. Atualmente o curso de Pedagogia em âmbito nacional passa por um momento de reformulação e elaboração de suas Diretrizes Curriculares. Tais reformulações levam em conta também que a prática e atuação do pedagogo não se fazem única e exclusivamente apenas em espaços escolares. Devido às complexidades e polêmicas em torno da concepção do curso e as mudanças em torno do seu currículo, o Pedagogo busca operar em vários níveis de trabalho de acordo com as várias potencialidades adquiridas em torno do referido curso e com isso buscando o seu desenvolvimento de valores. Tem-se elaborado em nossas cabeças que os profissionais distintos de uma área especifica não podem atuar em outras.
 As concepções desse pensamento já se mostram ultrapassados, encontrando profissionais que mesmo com determinados segmentos de trabalho em outras áreas conseguem dar valiosas contribuições devido à agregação de conhecimento de outra ciência, a exemplo, na ciência recente que formam físicos – médicos, entre outros. Pode-se citar o exemplo da visão que se tem ainda por uma grande da sociedade na qual o pedagogo somente atua em educação infantil. As novas tendências e perfis profissionais vêm quebrando paradigmas, nos conceitos existentes observam-se que a demanda por profissionais mais versáteis é uma maneira de respirar novos ares e modificar sistemas antigo de pensamento e atuação. É difícil visualizar profissionais da área da educação desenvolvendo trabalhos em hospitais, por exemplo, mas já é uma realidade.
O fazer pedagógico no espaço não escolar está diretamente relacionado às atividades que envolvem trabalho em equipe, planejamento, formação pessoal, orientação, coordenação, sendo que o objetivo principal desse fazer está direcionado às transformações dos sujeitos envolvidos na prática pedagógica.
Convivemos até bem pouco tempo com a visão de uma pedagogia inserida no ambiente escolar, na sala de aula, do profissional da educação envolvido com os problemas da educação formal, uma idéia falsa de que o pedagogo é o profissional capacitado e devidamente treinado para atuar somente em espaços escolares, é o responsável pela formação intelectual das crianças, sempre se envolvendo no cotidiano escolar, com os problemas relacionados à educação formal, propriamente dita. A vida escolar, a educação formal, não deixa de ser um foco importante para o Pedagogo, mas deixa de ser o único. Diante da atual realidade em que se encontra a sociedade, a educação tem se transformado na mola mestra, para enfrentar os desafios que se articulam dentro dela e em todos os seus segmentos, desafios gerados pela globalização e pelo avanço tecnológico na atual era, a tão inovadora e desafiadora era da informação. A educação é também a mola mestra para transformar a situação de miséria, tanto intelectual quanto econômica, política e social do povo, promovendo acesso à sociedade daqueles que são vistos como os excluídos. Possibilitando assim a transformação da sociedade numa sociedade mais justa e igualitária. “Os efeitos da crise econômica globalizada e a rapidez das mudanças na era da informação levaram a questão social para o primeiro plano, e com ela o processo da exclusão social, que já não se limita à categoria das camadas populares”… (Gohn, 2001, p. 09) Dessa forma a educação sofre mudanças em seu conceito, pois deixa de ser restrita ao processo ensino-aprendizagem em espaços escolares formais, se transpondo aos muros da escola, para diferentes e diversos segmentos como: ONGs, família, trabalho, lazer, igreja, sindicatos,clubes, etc. Abre-se aqui um novo espaço para a educação, dando uma estrutura interessante à educação não formal. Com toda esta nova proposta e possibilidade de atuação, o profissional Pedagogo também se transforma se adequando a esta nova realidade, se posicionando como profissional capacitado para caminhar junto a esta transformação da sociedade. O Pedagogo deixa de ser, neste novo contexto, o mesmo Pedagogo do século XVIII, XIX e até mesmo século XX. Apresentando-se agora como agente de transformação para atuar nesta nova realidade. Hoje, o profissional pedagogo está sendo inserido em um mercado de trabalho mais amplo e diversificado possível, porque a sociedade atual exige cada vez mais profissionais capacitados e treinados para atuarem nas diversas áreas. Não sendo comum um profissional ser qualificado apenas para exercer uma determinada função, e sim para atuar nas diferentes áreas existentes no mercado de trabalho, seja ele qual for. As linhas de pensamento relacionadas ao profissional Pedagogo possibilitam uma reflexão mais aprofundada sobre a sua atuação, pois hoje, se pensa muito mais detalhadamente a dinâmica do conhecimento e as novas funções do educador como mediador deste processo. Dessa forma, não podemos mais nos deter somente no universo da educação formal, mas buscar novas fontes de formação e de informação para adequar este profissional no mundo globalizado e competitivo.
Assim, o trabalho pedagógico pode estabelecer-se em outros locais, na medida em que esses requisitos forem necessários para que se desenvolva um trabalho de excelência dentro e fora dos muros da escola,atuando de forma articulada ,didaticamente organizada e com adaptações para trazer a existência de forma concreta um aprendizado e desenvolvimento integral do indivíduo.
Porém, para que essas transformações sejam eficazes, é necessário que o profissional mediador seja competente, ou seja, devido às constantes modificações pelas quais a sociedade passa, as competências do pedagogo precisam ser reconstruídas, ou por que não dizer que o pedagogo precisa estar sempre se reinventando e agregando mais estratégias para possibilitar melhor compreensão do está sendo proposto ao aluno. E dentro dessa perspectiva o profissional precisa estar sempre se atualizando para que suas práticas sejam diferentes e possam mudar seguindo os passos da sociedade ou da instituição em que atua.
O pedagogo tem em sua formação subsídios que facilitam consideravelmente o trabalho em outros espaços que não sejam as escolas. Em sua área de atuação, por exemplo, ele tem a facilidade de se comunicar, conhece estratégias de lidar com as pessoas e tem facilidade de lidar com grupos. Todas essas características foram construídas na sua formação e nenhum outro profissional tem todas essas habilidades trabalhadas totalmente em seu curso. 
 Em sua prática cotidiana o pedagogo estabelece relações significativas entre o que aprendeu no meio acadêmico e a sua vivência na sociedade, ele utiliza artefatos teóricos adquiridos em sua formação para direcionar seu trabalho e alcançar seus objetivos. 
Isso acontece quando ele usa estratégias de ensino que levem o aluno a pensar e refletir sobre o que ele está propondo, tendo em vista o seu objetivo maior que é o aprendizado que é imprescindível para o alcance da meta pré estabelecida no plano de aula, pois é o que norteia os educadores tanto dentro quanto fora da sala de aula, é esse preparo prévio e organizado do que vai ser trabalhado e principalmente como será apresentado ao aluno, pois o pedagogo gerencia muito mais do que aprendizagens, gerencia um espaço comum, o planejamento, a construção e a dinamização de projetos, de cursos, de materiais didáticos, as relações entre o grupo de alunos ou colaboradores. Isso significa que não basta possuir inúmeros conhecimentos teóricos sobre determinado assunto, é preciso saber mobilizá-los adequadamente.
E isso somente o pedagogo pode fazer, devido à sua formação sistematizada e global voltada para a formação dos sujeitos, para a humanização e a emancipação do homem. Entretanto, as possibilidades estão diretamente ligadas às necessidades de cada local de trabalho. Cabe ao profissional demarcar seu espaço e construir sua forma de trabalho.
 Nesse contexto, percebe-se a importância das ações pedagógicas para o terceiro setor e até mesmo para a área hospitalar. Os saberes pedagógicos são determinantes para a atuação do pedagogo em locais extra-escolares e para sua interação com outros sujeitos, de outras áreas, no local em que ele atua.
OS DESAFIOS A SEREM VENCIDOS 
 Toda profissão, principalmente as que têm como objeto de trabalho o ser humano, tem desafios consideráveis a serem superados. Não é diferente para o profissional pedagogo: em qualquer instituição, seja ela escolar ou não, os desafios são grandes e dificultam categoricamente sua prática.
 Talvez, a desvalorização desse profissional seja um dos maiores desafios para o trabalho pedagógico, pois muitos profissionais não vêem a possibilidade de atuação em outros espaços, somente relacionam a prática pedagógica à escola.
 Libâneo (2004) afirma que a relação da pedagogia com a docência é uma fragmentação conceitual, para ele, reduzir o trabalho pedagógico apenas à prática docente é uma ignorância enorme e isso dificulta muito a ascensão do profissional. Outro desafio encontrado nas instituições pesquisadas é a dificuldade de lidar com os problemas do público alvo. 
 A Pedagogia é uma reflexão teórica sobre as práticas educativas. Ela investiga os objetivos sociopolíticos e os meios organizativos e metodológicos de viabilizar os processos formativos em contextos socioculturais específicos. Portanto, reduzir a ação pedagógica à docência é produzir um reducionismo conceitual da pedagogia em si.
 Com isso, o trabalho do pedagogo se torna cada vez mais complexo, pois, quando se trabalha com o ser humano, é impossível não enfatizar a abrangência existente, visto que o sujeito deve ser prioridade em trabalhos pedagógicos que visam de forma direta, à formação humana, considerando, assim, o ser humano em seus diferentes aspectos e particularidades. Ou seja, quando se trata da atuação do pedagogo, desafios sempre irão existir, pois, como foi dito, o homem é composto de múltiplas determinações, de variados aspectos que não devem ser deixados de lado e que influenciam e determinam consideravelmente os processos pedagógicos.
Cabe ao pedagogo delimitar e conquistar seu espaço e se cercar de referenciais que possam ajudá-lo na relação entre sua atuação e o meio em que vai atuar, respeitando o contexto social, cultural, político e econômico.
PROJETO DE LEITURA
“Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.”
Bill Gates
PROPOSTA
O projeto de leitura com o Título escolhido “UM MERGULHO NA LEITURA” tem o desejo e a missão de contribuir para a formação dos alunos leitores participativos, capazes de interagirem em sua realidade na condição de cidadãos conscientes. Baseado num exemplo de educação integral, esse Projeto busca desenvolver a Individualidade na maneira de pensar e agir sob o comando de que a obra da verdadeira educação é preparar os Alunos para que sejam pensantes e não meros transmissores de ideias de outras pessoas.
A execução desse projeto será para favorecer significativamente o processo ensino-aprendizagem, visto que propõe a colaboração para o estímulo da leitura e escrita e, consequentemente, melhorar o desempenho dos alunos em outras disciplinas, já que a leitura está inserida em todo o processo de ensino e no dia a dia dos Alunos.
*Tema: “UM MERGULHO NA LEITURA”
*Justificativa: O Projeto “UM MERGULHO NA LEITURA”, É um incentivo fundamental para trazer o prazer e o despertar nas crianças pela leitura. Mas também, um desafio para trabalhar ainda na fase de alfabetização, mostrando assim o desenvolvimento que a criança é capaz de realizar. 
Visando a importância de fazer a parceria da escola coma família, para que juntas possam contribuir na aceleração do processo de letramento da criança, desvendando os caminhos que o desenvolvimento infantil pode seguir, chegando a paixão pelos livros.
Segundo o Market Research World, o Brasil ocupa a 27º posição no ranking de países que mais lêem, com uma média de menos de 5 horas semanais, menos da metade da Índia, país que o aparece na primeira posição desse ranking.
Ao olharmos para nossas escolas, podemos observar que há uma grande queixa dos professores sobre o desinteresse que os alunos expressam quando a atividade envolve a leitura. Muitos deles decodificam as palavras sem a preocupação de entender o que estão lendo e isso reflete negativamente no baixo rendimento do aluno e, consequentemente, na qualidade do ensino. Então, o projeto “UM MERGULHO NA LEITURA” argumenta-se pela intenção de proporcionar aos alunos condições reais de interação com o mundo letrado, e que esses descubram o prazer e a emoção da leitura.
Além disso, a leitura é um requisito para emancipação social, desenvolvimento do pensamento crítico e promoção da cidadania. Então, pensamos ser dever das escolas e Professores juntamente com pais, propiciar aos alunos, momentos que possam despertar neles a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler.
*Objetivo Geral - Desenvolver o hábito da leitura em crianças de 6 a 10 anos.
- Promover de forma positiva e construtiva diversas atividades pedagógicas, favorecendo o desenvolvimento educacional, despertando a paixão pelos livros e buscando atender suas necessidades físicas, psíquicas e sociais.
- A execução desse projeto, será para favorecer significativamente o processo ensino-aprendizagem, visto que propõe a colaboração para o estímulo da leitura e escrita e, consequentemente, melhorar o desempenho dos alunos em outras disciplinas, já que a leitura está inserida em todo o processo de ensino dos Alunos.
*Objetivos Específicos - Despertar e Ampliar a atuação da Leitura na infância, tornando-a essencial não só no ambiente escolar, mas também na vida.
- Integrar o trabalho da Leitura, desenvolvendo a linguagem verbal e senso crítico, colocando a criança em contato com os caminhos por onde o desenvolvimento infantil pode seguir. 
- Aumentar e melhorar o acesso e interesse pela leitura no país como um todo.
*Metodologia - Aquisição de um acervo que tenha pelo menos, 10% a mais que o número de alunos, com uma curadoria feita pelo corpo docente, que poderá variar entre: Histórias Infantis, parlendas, contos, etc.
- Os Livros devem ficar organizados em um local de fácil acesso as crianças.
- Inicialmente, será feita uma oficina de apresentação, colocando-as em sintonia com a proposta do projeto. 
- Haverá uma leitura dramatizada o máximo possível, a fim de que o aluno perceba que há variações nas vozes quando se faz uma pergunta, quando se exclama, quando há raiva, amor, inveja, etc. Dosando o tempo de leitura para não sobrecarregar as crianças, deixando um gostinho de “QUERO MAIS”. 
- Serão oferecidos livros com menor complexidade, que gradativamente vai aumentando conforme o desenvolvimento das crianças. 
- O aluno deverá escolher um livro para ler durante a semana (o ideal é que ele se agrade a capa, dê uma folheada e se agrade ao livro). 
- As atividades serão feitas, a partir da leitura, selecionando palavras da história para criar novas histórias, estimulando as crianças a inventar o seu próprio livro. Fazendo fantoches dos personagens, dando vida e dinâmica para despertar o interesse pela leitura.
- Paralelo ao trabalho em sala, cada criança levará os fantoches e o livro em uma sacola decorada, que deverá ser lido em família, finalizando a história criada pelo aluno. No retorno à escola, a criança deverá apresentar aos colegas a sua historia desenvolvida. 
- Após a leitura do primeiro livro, os alunos poderão trocar entre eles os livros, compartilhando e transmitindo o conhecimento absorvido por cada um. 
- Serão feitos jogos para trabalhar a ortografia, vocabulário, interpretação e criatividade. ( Bingo, caça palavras ,cruzadinhas, leitura oral e mímicas). 
- E por fim, os livros serão trabalhados de maneira coletiva através da elaboração de peças teatrais, conectando por completo o aluno com a leitura e interpretação. 
*Recursos didáticos - Livros literários e informativos, Folhas A4, lápis de cor, cartolina, cola, tesoura, caneta hidrográfica, tecido para criação dos (fantoches), TNT (sacolinhas), caixa para a organização do acervo em sala de aula.
 *Avaliação - A Avaliação acontece durante todo o processo das atividades com observação, mediação e a intervenção para a dificuldade e dúvidas.
- Serão observadas a pontuação, a ortografia, a organização do enredo, as características do gênero proposto e a sequência temporal da história feita pelos alunos. Ao apresentarem em sala, será avaliada a qualidade da oratória. Além de ditados, com a finalidade de verificar se a criança avançava no conhecimento sobre o sistema da escrita. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste projeto, pretendemos não só formalizar tal parceria, mas solidificá-la, pois obtivemos resultados positivos nestes anos, primeiramente para as crianças e para a formação dos acadêmicos, e ainda, para os pais das crianças que muitas vezes, encontravam-se deprimidos pelo estado de enfermidade de seus filhos internados. Além da flexibilidade das propostas de atividade a serem realizadas neste contexto particular, observa-se a destreza, cuidado e por vezes, compaixão, não só pelo trabalho exercido, mais pelo prazer no acompanhamento da superação da criança. Nesse sentido observou-se que a Pedagogia Hospitalar exige uma prática pedagógica compreensiva e extremamente maleável que firme uma ponte com a criança, que se torna confiante nas suas potencialidades. Não dispensando a necessidade da atenção pedagógica firme e comprometida com os processos educativos que ali acontecem.
Enfim, pretendemos que todos os esforços empreendidos venham a se constituir, neste momento histórico de transição da Pedagogia com suas novas Diretrizes Curriculares, contribuindo expressivamente com os processos de construção social e educacional e, também, colaborando para estabelecer uma integração entre Universidade e Hospital, visando a uma sociedade sustentável, humana e de natureza realmente transformadora.
REFERÊNCIAS
AMARAL, D. P.; SILVA, M. T. P. Formação e prática pedagógica em classes hospitalares: respeitando a cidadania de crianças e jovens enfermos.
CECCIM, R. B. & Fonseca, E. S. Atendimento pedagógico-educacional hospitalar: promoção do desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança hospitalizada. In: Temas sobre Desenvolvimento, v.8, n.44, p. 117, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para Quê? 4ª edição. São Paulo, Cortez, 2001.
ORITZ, LCM. Ensinando a alegria á classe Hospitalar. Vida, Saúde, Educação e Meio Ambiente. 7p. Jul/Set.1999.

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