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Curso de Graduação em Pedagogia: Avaliação Educacional

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Curso de Graduação Online | UNISUAM
PEDAGOGIA
Avaliação Educacional
UN
ID
AD
E 
1
http://www.unisuam.edu.br
Apresentação 
da Disciplina
Fonte: Freepik
Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
2
"Seja bem-vindo 
à diSciplina 
avaliaÇÃo 
edUcacional"
Bem-vindo à disciplina Avaliação Educacional, que tem por objetivo possibilitar 
ao educando a compreensão sobre o ato de avaliar e suas interfaces no 
contexto educacional.
Esta disciplina está estruturada em 4 unidades, a saber:
Unidade 1 - A contextualização Histórica de Avaliação Educacional
Unidade 2 - Definição e a Construção da Avaliação
Unidade 3 - Funções da Avaliação Educacional e Institucional
Unidade 4 - Avaliação da Aprendizagem
Ao longo de cada unidade sugerimos leituras a partir de links para textos e 
vídeos.
Desejamos a você um ótimo estudo!
3
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
A Contextualização 
Histórica de
Avaliação Educacional
Nesta unidade, abordaremos a contextualização histórica da avaliação 
educacional, sua evolução, seu enfoque, seus objetivos e efeitos. Abordaremos 
também os tipos de avaliação para enriquecimento do que será apreendido 
até aqui.
E, para facilitar o seu aprendizado, esta unidade está estruturada em cinco 
tópicos:
T1. Campo da Avaliação: evolução, enfoques e definição
T2. Objetivos e Efeitos da Avaliação
T3. A Evolução da Avaliação no Brasil
T4. Funções do Processo Avaliativo
T5. A Avaliação na Educação Infantil
Fonte: Colégio Visconde de Porto Seguro
Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
4
1
T1
A Contextualização 
Histórica de
Avaliação Educacional
Ao final, você será capaz de:
•	 Reconhecer o conceito de avaliação educacional, suas principais 
abordagens e estratégias;
•	 Reconhecer a história da avaliação no Brasil e no mundo e como a evolução 
da avaliação vem acontecendo na educação Infantil.
Desejamos que este curso possibilite a construção de ferramentas que 
oportunizem a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Então, 
vamos iniciar nossa aula, com temas instigantes para um complemento do 
conhecimento.
Então, vamos lá!
Campo da Avaliação: 
evolução, enfoques e 
definição
A avaliação é uma prática cotidiana. Seja ela de forma espontânea, ou a que 
envolve emoções e sentimentos, ela está sempre presente e tem o julgamento 
de valor do outro e de nós mesmos. Do que estamos fazendo e o resultado 
dessas ações. Seja em ambiente familiar, profissional ou afetivo.
A avaliação é um componente que colabora para o desenvolvimento humano 
e para a perpetuação de valores e paradigmas previamente estabelecidos 
pela sociedade. Você avalia o tempo todo, pois é assim que existe a relação 
com o mundo.
A palavra avaliar vem do latim a + valere, que significa atribuir valor e mérito 
ao objeto em estudo. Portanto, avaliar é atribuição de valores sobre o objeto 
a ser analisado. 
Porém, a compreensão de avaliação do processo ensino-aprendizagem tem 
sido pautada pela lógica da mensuração, isto é, associa-se o ato de avaliar 
ao de “medir” os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
A avaliação se faz presente em todos os domínios da 
atividade humana. O “julgar”, o “comparar”, isto é, “o avaliar” 
faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões 
informais que orientam as frequentes opções diárias ou, 
formalmente, através da reflexão organizada e sistemática 
que define a tomada de decisões (DALBEN, 2005, p. 66).
5
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
A Evolução da Avaliação
A avaliação vem se transformando ao logo da história. Guba e Lincoln (1989 
apud FIRME, 1994) descreveram que a partir do início do século XX, ela vem 
atravessando pelo menos quatro gerações, denominadas: mensuração, 
descritiva, julgamento e a última, negociação.
 
Conheça como funciona cada uma delas. 
Definição de Avaliação
Atualmente, alguns educadores conseguiram modificar a percepção sobre 
a avaliação e já percebem que a ampliação do conhecimento do aluno 
não se dá em apenas um determinado momento; além disso, percebem as 
peculiaridades de cada indivíduo.
Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
6
Conheça a definição de avaliação na percepção de diferentes autores 
renomados:
Meirieu
A avaliação não é tudo; não deve ser o todo, nem na escola nem fora dela; e 
se o frenesi avaliativo se apoderar dos espíritos, absorver e destruir as práticas, 
paralisar a imaginação, desencorajar o desejo, então a patologia espreita-nos 
e a falta de perspectivas, também (MEIRIEU, 1994)
Hoffmann
O fenômeno da avaliação é indefinido, de tal maneira que o termo vem sendo 
utilizado com diferentes significados, relacionado à prática avaliativa tradicional: 
prova, conceito, boletim, recuperação e reprovação. Dar nota é avaliar, e o 
registro de notas denomina-se avaliação. Ao mesmo tempo outros significados 
são atribuídos ao termo, tais como análise de desempenho e julgamento de 
resultado.
E mais... A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto 
concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. 
Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido 
indagativo, investigativo, do termo, instala sua docência em verdades 
absolutas, pré-moldadas e terminais (HOFFMAN, 1994).
Belonni
A avaliação constitui-se num processo sistemático de análise de uma atividade, 
fatos ou coisas que permite compreender, de forma contextualizada, todas as 
suas dimensões e implicações, com vistas a estimular seu aperfeiçoamento 
(BELONNI, 2000).
Perrenoud
A avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um processo mediador 
na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão 
da aprendizagem dos alunos.
Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os 
resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, 
sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de 
caráter diagnóstico. A avaliação é um processo que deve estar a serviço das 
individualizações da aprendizagem (PERRENOUD, 1999).
Luckesi
Avaliar x Examinar (uma questão histórica). Avaliar é o ato de diagnosticar uma 
experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado 
possível; por isso, não é classificatória, nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica 
e inclusiva.
Examinar é classificatório e seletivo, e por isso mesmo, excludente, já que não 
se destina à construção do melhor resultado possível, e sim à classificação 
estática do que é examinado. São situações opostas entre si, porém, nossos 
professores, em seu cotidiano, não percebem tal distinção e quando dizem 
que estão avaliando, na verdade estão examinando (LUCKESI, 2000).
7
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
Mendéz
Ressalta que, no âmbito educativo, a avaliação deve ser entendida como 
atividade crítica de aprendizagem, porque se assume que avaliação é 
aprendizagem no sentido de que por meio dela adquirimos conhecimento. 
Já Cipriano Carlos Luckesi define a avaliação da aprendizagem como “um ato 
amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, 
inclusivo (MENDÉZ, 2002).
Luckesi (2000) menciona que a prática da avaliação da aprendizagem, para 
manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os 
educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, 
como se comportam os exames. 
Concluímos que qualquer tipo de avaliação, seja ela pessoal ou da 
aprendizagem, tem o fundamental papel de tomada de decisão para a 
melhoria da qualidade.
Seja de relações ou de ensino, situando a necessidade de regulações 
constantes para encontrar parâmetros que possam estabelecer quais as 
melhores formas de agir, para atingir o indivíduo, de modo que ele consiga 
agregar da melhor maneira, o que se deseja transmitir, para a sua sobrevivência 
na sociedade. 
Objetivos e Efeitos da 
Avaliação
Nesta aula traduziremosqual o objetivo da avaliação e qual o efeito que isso 
causa em quem é avaliado e como alguns autores descrevem esses objetivos, 
para que você, aluno, possa compartilhar dessa experiência e assim, conseguir 
fazer a sua própria definição do que é avaliar.
T2
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Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
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Pinto et al. (2016) em seu estudo sobre meta-avaliação do processo de 
avaliação institucional mencionam que a avaliação:
[...] traz em sua essência uma concepção diagnóstica. Por 
meio da avaliação é possível saber se os objetivos traçados 
foram atingidos de forma parcial ou integral, se as ações 
realizadas e os serviços prestados promoveram resultados 
satisfatórios às demandas dos envolvidos ou beneficiados; 
enfim, se o objeto avaliado revelou seu mérito e seu valor 
(SCRIVEN, 1991). Em outras palavras, busca-se saber se o 
objeto avaliado atende aos critérios estabelecidos pelos 
avaliadores, ou ainda, sugeridos pelos interessados nos 
resultados da avaliação (ELLIOT, 2011) (PINTO et al., 2016, p. 1).
Objetivos da Avaliação
A avaliação, de um modo geral, tem por objetivo auxiliar quem está avaliando, 
dando suporte ao avaliado para seu crescimento e na sua integração 
consigo mesmo, ajudando-o na apropriação dos conteúdos significativos 
(conhecimentos, habilidades, hábitos, convicções). 
Apresenta-se, então, como um meio constante de fornecer suporte no que 
se refere ao processo de assimilação dos conteúdos e/ou seu processo de 
constituição de si mesmo como cidadão. 
Em suma, o objetivo da avaliação é permitir a tomada de decisão mais 
adequada, tendo em vista o autodesenvolvimento do indivíduo.
Os ObjetivOs da avaliaçãO 
fOrnecem supOrte nO prOcessO 
de assimilaçãO dOs cOnteúdOs 
Fo
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ch
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9
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
Em contrapartida, a avaliação responde a uma necessidade social. E na escola 
não é diferente. Ela recebe o mandato social de educar quem ali é matriculado, 
e assim, obtém de quem foi contratado para educar a conduta aprendida e 
desenvolvida pelo educando. 
Assim, o histórico escolar serve como testemunho social do que a instituição 
dá ao coletivo sobre a qualidade do desenvolvimento do indivíduo. Por conta 
dessa situação, existe a necessidade de se aliarem, educador e educando, 
no processo de construção da aprendizagem.
Temos, então, dois objetivos; o primeiro, como suporte a quem está avaliando, 
e o segundo como verificador do que supostamente deve ser aprendido pela 
sociedade e que será transformado em medição individual.
Concluindo, a avaliação dentro do contexto escolar deve auxiliar o 
desenvolvimento pessoal do educando, e também responder à sociedade 
pela qualidade do trabalho realizado na instituição.
conceitos sobre Objetivos da avaliação
A avaliação não é algo isolado e está sempre vinculada a um projeto ou um 
conceito teórico. Assim, a avaliação é determinada pelas concepções que 
fundamentam a proposta de ensino, como afirma Caldeira (2000, p. 122):
A avaliação escolar é um meio e não um fim em si 
mesma; está delimitada por uma determinada teoria e 
por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre 
num vazio conceitual, mas está dimensionada por um 
modelo teórico de sociedade, de homem, de educação 
e, consequentemente, de ensino e de aprendizagem, 
expresso na teoria e na prática pedagógica. 
Vários autores teorizam a respeito de quais são os objetivos da avaliação. 
O importante é sabermos adequá-las a cada situação e, assim, agirmos da 
melhor maneira possível em relação ao objeto estudado.
Fonte: Guiame.com.br
deve-se escOlher 
a melhOr fOrma de 
adequar O cOnceitO 
dOs ObjetivOs 
da avaliaçãO aO 
ObjetO de estudO
Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
10
Para eles, os objetivos da avaliação podem ser para:
Obtenção de informações
Os objetivos da avaliação são traçados em torno de duas possibilidades: 
emissão de “um juízo sobre uma pessoa, um fenômeno, uma situação ou um 
objeto, em função de distintos critérios”, e “obtenção de informações úteis 
para tomar alguma decisão” (MIRAS; SOLÉ, 1996, p. 375).
Valorização do que foi aprendido
A avaliação é uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma 
verificação prévia. A avaliação é um processo de ajuizamento, apreciação, 
julgamento ou valorização do que o indivíduo revelou ter aprendido durante 
o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem (NÉRICI, 1977).
Melhorar o ensino-aprendizagem 
A avaliação pode ser considerada um método de adquirir e processar 
evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo 
uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de ‘papel 
e lápis’ (BLOOM; HASTINGS; MADAUS, 1975).
Correlação do grau aprendido com o grau de avaliação esperado
Bobbit e Tyler (1974) apontam como critérios importantes para instrumentos 
de avaliação: a objetividade, a fidedignidade e a validade, ou seja, o grau de 
correlação com o grau de avaliação esperado. Um de seus pensamentos: 
“qualquer meio de obter dados sobre as espécies de comportamento 
representadas pelos objetivos educacionais da escola ou faculdade é um 
procedimento apropriado de avaliação” (BOBBIT; TYLER, 1974, p. 101).
Os Efeitos da Avaliação
A avaliação educacional é utilizada para definir objetivos específicos, que 
correspondem à atividade que se deve observar na avaliação. 
Fonte: Taringa!
Os ObjetivOs da avaliaçãO 
devem gerar efeitOs aO 
prOgressO educaciOnal
11
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
Alguns critérios como a objetividade, a fidedignidade e a validade são 
importantes para instrumentos de avaliação. 
Espera-se que, assim, os resultados sirvam para: 
•	 comparação entre o anterior e o atual, se aconteceu algum progresso 
educacional para uma análise nas melhorias que deverão ser realizadas;
•	 levantamento de hipóteses ou explicações para promover uma mudança 
e constatar se realmente são aceitáveis.
Esteban (2002) menciona que:
a avaliação foi sendo trabalhada como uma prática que 
traz ao mesmo tempo os saberes e os não-saberes de 
quem ensina e de quem aprende, mostrando que não 
é só a professora quem ensina, nem é só o/a aluno/a 
quem aprende. Avaliando as crianças, as professoras 
também se avaliam”. Essa afirmativa de que aluno ensina 
ao aprender e que professor aprende ao ensinar é uma 
conclusão que Paulo Freire já havia chegado há algumas 
décadas e, que revolucionou a relação professor/aluno 
(ESTEAN, 2002, p. 137).
 
Alguns critérios importantes no processo de avaliação:
•	 Tem que ser benéfico;
•	 Deve ser isento de parcialidade, justo e uniforme; 
•	 Deve ser global;
•	 Deve ser eficaz na produção e mudanças no comportamento;
•	 Deve estar ao alcance dos alunos;
•	 O processo de avaliação deve ser aberto;
•	 As conclusões finais devem ter certa validade e longo prazo.
•	 Deve ser praticável e não deve ser incômodo e inútil.
Clique no link abaixo e leia o artigo de Maria 
Tereza Esteban que trata dos desafios da 
avaliação no processo ensino-aprendizagem.
Boa Leitura!
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
2 4 7 8 2 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 1 1 & s c r i p t = s c i _
abstract&tlng=pt
saiba mais?
Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
12
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782002000100011&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782002000100011&script=sci_abstract&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782002000100011&script=sci_abstract&tlng=pt
A Evolução da Avaliação 
no Brasil 
Para falarmos da avaliação no Brasil, vamos recordar um pouco de como 
ela foi se firmando por meio dos tempos. Milênios atrás, chineses e gregos 
já criavam critérios para selecionar indivíduos para assumir determinados 
trabalhos (DIAS, 2002). 
Soeiro e Aveline (1982) também destacaram o tipo de avaliação em cada 
época da história, a saber: 
Na Idade Média, os alunos que completavam o bacharelado precisavamser 
aprovados em um exame para poder ensinar e os mestres só recebiam o título 
de doutor se lessem publicamente o Livro das Sentenças de Pedro Lobardo 
ou posteriormente se defendessem tese. 
Outra forma de avaliação era realizada por meio de exercícios orais utilizados 
pelas universidades medievais e mais tarde pelos jesuítas. 
T3
13
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
Os exercícios orais, que se tem na história como sinal de primeiro sistema de 
avaliação da aprendizagem escolar, começaram com o ensino jesuítico, que 
permaneceu no Brasil por 210 anos (de 1549 até 1759). 
Sua característica era uma postura tradicional com o foco no professor e levava 
o aluno a uma prática que o distanciava da convivência com a sociedade, no 
que se refere às práticas da vida cotidiana. Sobre essa questão Libâneo diz:
Os objetivos, explícitos ou implícitos, referem-se à 
formação de um aluno ideal desvinculado com a sua 
realidade concreta. O professor tende a encaixar o aluno 
num modelo idealizado de homem que nada tem a ver 
com a vida presente e futura. A matéria de ensino é tratada 
separadamente, isto é, desvinculada dos interesses dos 
alunos e dos problemas reais da sociedade e da vida 
(LIBÂNEO, 1994, p. 64).
Breve Histórico da Avaliação da 
Aprendizagem no Brasil
O período do Império, época marcada pelas mudanças históricas tanto na política 
como no processo educativo, foi o início da formação de professores para as 
escolas primárias. Assim, as formas avaliativas quase nunca eram realizadas.
No período republicano, uma avaliação da aprendizagem formou-se de forma 
sistemática: 
Educandos avaliados constantemente com a realização de provas (orais, 
escritas e práticas), restringindo a avaliação em aprovação e reprovação. 
Porém, em 1904, a avaliação passou a ser sistematizada a partir de notas 
que iam de 0 a 5.
Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
14
Na Primeira República, iniciou em 1920 trazendo 
discussões sobre o formato do ensino tradicional 
limitado à elite e pautado na aprendizagem 
de forma mecânica. A partir de 1932, com o 
Manifesto dos Pioneiros, que tinha entre seus 
idealizadores Anísio Teixeira, a luta por uma 
escola democrática que contemplasse toda 
população ganhou mais força.
A Escola Nova apresentou a proposta em 
que os professores tivessem como parâmetro 
os interesses dos alunos, tornando-se assim 
facilitadores, ao invés de apenas transmissores de 
conteúdos. Desse modo, o sistema avaliativo era 
feito de forma subjetiva, permitindo que o aluno 
tivesse autonomia sobre sua formação.
Funções do Processo 
Avaliativo
Ferreira (2002) nos dá uma dimensão sobre as funções da avaliação, 
amplamente difundida no meio educacional por Bloom1, que descreveu a 
avaliação como “um processo constante, destinado a fornecer ao aluno e 
ao professor um feedback contínuo quanto à sua eficiência, à medida que 
avançam na hierarquia do ensino (IDEM, 2002, p. 100).
1 Taxonomia dos Objetivos Educacionais, também popularizada como  Taxonomia 
de Bloom, é uma estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais. Foi 
resultado do trabalho de uma comissão multidisciplinar de especialistas de várias 
universidades dos Estados Unidos, liderada por Benjamin S. Bloom, no ano de 1956
Leia o artigo de Luckesi que trata do conceito 
e prática da avaliação da aprendizagem. Para 
isso, clique no link abaixo.
Boa Leitura!
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/
oficinas/ed_ciencias/avaliacao/avaliacao_
historia.html
saiba mais?
T4
avaliaçãO cOmO um 
prOcessO cOnstante 
para fOrnecer feedback 
aO dOcente e estudante 
cOm O ObjetivO de 
avançar O ensinO
15
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Benjamin_S._Bloom&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/1950
A autora descreve as funções da avaliação, que são classificadas em: 
diagnóstico, verificação e apreciação. Acompanhe as ideias de outros autores, 
que também compartilham esse pensamento de Bloom.
Função Diagnóstica 
A primeira abordagem, de acordo com Miras e 
Solé (1996, p. 381), contemplada pela avaliação 
diagnóstica (ou inicial), é a que “proporciona 
informações acerca das capacidades do 
aluno antes de iniciar um processo de ensino-
aprendizagem”. 
Segundo Bloom, esse tipo de avaliação pretende 
averiguar a posição do aluno em face de novas 
aprendizagens que lhe vão ser propostas e a 
aprendizagens anteriores que servem de base 
àquelas, no sentido de obviar as dificuldades 
futuras e, em certos casos, de resolver situações 
presentes.
Função Formativa
Haydt (1995, p. 17) define a função da avaliação formativa como a que permite 
constatar se os alunos estão, de fato, atingindo os objetivos pretendidos, 
verificando a compatibilidade entre tais objetivos e os resultados efetivamente 
alcançados durante o desenvolvimento das atividades propostas.
Representa o principal meio pelo qual o estudante passa a conhecer seus 
erros e acertos, assim, maior estímulo para um estudo sistemático dos 
conteúdos.
Fonte: Soescola.com
avaliaçãO diagnóstica tem a funçãO 
de cOnstatar Os cOnhecimentOs 
préviOs que O estudante pOssui em 
face as nOvas aprendizagens
Fonte: Bikain Akademia
a avaliaçãO fOrmativa fOrnece O 
rendimentO da aprendizagem nO 
decOrrer das atividades escOlares
Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
16
Estes mecanismos permitem que o professor detecte e identifique deficiências 
na forma de ensinar, possibilitando reformulações no seu trabalho didático, 
visando aperfeiçoá-lo.
Para Bloom, Hastings e Madaus (1975), a avaliação formativa visa informar o 
professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem no decorrer das 
atividades escolares e a localização das deficiências na organização do ensino 
para possibilitar correção e recuperação. Essa avaliação pretende determinar a 
posição do aluno ao longo de uma unidade de ensino, no sentido de identificar 
dificuldades e de lhes dar solução.
Função Somativa
Tem como objetivo, segundo Miras e Solé (1996, p. 378):
determinar o grau de domínio do aluno em uma área de 
aprendizagem, o que permite outorgar uma qualificação 
que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de 
credibilidade da aprendizagem realizada.
Pode ser chamada também de função creditativa, com o propósito de 
classificar os alunos ao final de um período de aprendizagem, de acordo com 
os níveis de aproveitamento. 
Nessa função, pretende-se aferir resultados já colhidos por avaliações do tipo 
formativo e obter indicadores que permitem aperfeiçoar o processo de ensino. 
Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto relativamente a um 
todo sobre o qual, até aí, só haviam sido feitos juízos parcelares.
avaliaçãO sOmativa tem a 
funçãO de classificar Os 
alunOs aO final de um períOdO
Clique no link abaixo para ler o artigo 
Taxonomia de Bloom que trata dos domínios 
de aprendizagem, de Benjamin S. Bloom. 
h t t p s : //c l a u d i o m o re i r a .wo rd p re s s .
com/2009/10/08/taxonomia-de-bloom-
dominios-de-aprendizagem/
saiba mais?
Fonte: UniVantage Advisors
17
Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
A Avaliação na 
Educação Infantil
Para ampliar a temática sobre sistemas de avaliação, agora falaremos da que 
enfoca a educação básica.
Para a educação básica, os sistemas de avaliação devem estar voltados, assim 
como afirma Gama (1994), para a teoria das inteligências múltiplas de Garden.
Como uma abordagem que abre novas possibilidades em educação, 
propondo perspectivas originais para a avaliação de indivíduos e oferecendo 
opções que permitem aos educandos realizações pessoais em várias áreas 
do saber. 
T5
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Avaliação Educacional Pedagogia Online | UNISUAM 
18
A Prática da Avaliação na Educação 
A importância dessa discussão está em provocar uma reflexão em torno dos 
dois aspectosque envolvem a prática de avaliação, que são por sua vez, 
respaldados pela própria legislação: um no que tange ao aspecto quantitativo 
e outro que considera o qualitativo. 
Defende-se a premissa de que ambos os aspectos podem se complementar 
no decorrer do processo ensino-aprendizagem, desencadeando a construção 
do conhecimento dos discentes.
Tendo em vista um Projeto Político Pedagógico comprometido com uma 
concepção emancipatória, é necessário admitir que o aspecto quantitativo 
da avaliação deva complementar o qualitativo, entendendo que ambos são 
necessários e integram o processo de escolarização e formação do aluno.
então, como avaliar na educação básica?
A escolha de como avaliar deve ser feita de forma criteriosa e com objetividade 
e deve integrar todo um planejamento, ter objetivos claros e não como simples 
verificador de conhecimentos dos alunos, mas como uma oportunidade de, com 
base em informações coletadas em vários momentos do processo de trabalho, 
fazer novas e diferenciadas intervenções, ajustes ou modificações de planos.
Além disso, tais planos devem contemplar a definição dos critérios, que serão 
usados como referência para se preparar os instrumentos adequados para 
atingir os objetivos propostos na avaliação e no trabalho realizado no dia-a-
dia escolar, e para pôr em prática o planejamento, que terá que se adequar 
às características da classe. Para isso, é importante que o educador faça uma 
avaliação diagnóstica.
Uma questão importante também que se deve levar em consideração diz 
respeito ao conhecimento que o aluno traz consigo, as informações que ele 
já possui, assim como as suas habilidades em relação aos conteúdos.
O educador deve dar oportunidade para que ele 
faça uma autoavaliação para despertar nele a 
capacidade de análise e interpretação do que 
conseguiu aprender e assim contribuir para a 
construção de sua autonomia.Clique no link abaixo para conhecer mais sobre 
a teoria das inteligências múltiplas de Garden 
que é um contrapeso para o paradigma da 
inteligência única. Boa leitura!
http://www.psiconlinews.com/2015/05/
teoria-das-inteligencias-multiplas-de-
gardner.html
aprofundando>
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Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
Mudanças nas Práticas Avaliativas
Segundo Fusari (1998, p. 44 apud OLIVEIRA, 2012, p. 03): 
na prática docente atual, o planejamento tem-se reduzido 
à atividade em que o professor preenche e entrega à 
secretaria da escola um formulário. Este é previamente 
padronizado e diagramado em colunas, onde o docente 
redige os seus “objetivos gerais”, “objetivos específicos”, 
“conteúdos”, “estratégias” e “avaliação”. [...] É preciso 
esclarecer que o planejamento não é isto. Ele deve ser 
concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da prática 
social docente, como um processo de reflexão.
Esta reflexão deve estar envolvida pela pesquisa e pela avaliação, buscando 
o entendimento dos problemas para que se tenha um conhecimento acerca 
da totalidade, do todo. Com isso haverá o embasamento do pensar e do agir 
do educador.
Diante da sua importância a avaliação precisa ser mediadora e acolhedora 
para assim acompanhar a criança em todos os momentos e para contribuir 
com seu avanço rumo à ampliação de seu conhecimento, de si e do mundo, 
contribuindo para a sua interação e socialização. 
No acompanhamento do desenvolvimento do educando o educador pode 
rever e aprimorar o seu trabalho, pois quando a avaliação é bem planejada 
todos ganham, inclusive o próprio sistema educacional, porque como explica 
Fernandes (2007, p. 40): “orienta os estudantes acerca dos saberes, das 
capacidades e das atitudes que eles têm de desenvolver. 
Entender e realizar uma prática avaliativa ao longo do 
processo é pautar o planejamento dessa avaliação, bem 
como construir seus instrumentos, partindo das interações 
que vão se construindo no interior da sala de aula com os 
estudantes e suas possibilidades de entendimentos dos 
conteúdos que estão sendo trabalhados (FERNANDES, 
20017, p. 21).
 
Fonte: Freepik
acOmpanhar O prOcessO 
de avaliaçãO da criança 
cOntribuirá cOm O avançO 
rumO à ampliaçãO de seu 
cOnhecimentO
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Assim, percebe-se que a avaliação traz toda uma complexidade para a prática 
pedagógica e provoca alguns questionamentos quanto a sua conceituação, 
mas o que fica claro é que ela tem que ser realizada de forma a contribuir para 
o aprendizado do educando.
É também um processo que implica uma reflexão sobre a prática do educador, 
que deve estar sempre voltada para alcançar o bom desenvolvimento da 
aprendizagem de seus educandos. 
Para isso, é fundamental que o educador tenha um novo olhar para avaliar 
e que o faça levando em consideração alguns critérios, fazendo um bom 
planejamento, para que não se torne apenas um ato de medir, e deve ter 
cuidado nos instrumentos utilizados, para que de fato possam colaborar para 
o desenvolvimento do ensino-aprendizagem.
Conclusão
Chegamos ao final da primeira unidade. Espero 
que tenha conseguido assimilar todos os 
conhecimentos apresentados nas aulas. E, 
seguindo em frente, nos encontramos na 
segunda unidade.
Até lá!
Referências
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www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782002000100011&script=sci_
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currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004. 
Assista ao vídeo “Avaliação: caminhos para a 
aprendizagem”, de Jussara Hoffman, que trata 
sobre o significado da avaliação mediadora 
como um caminho para a aprendizagem.
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watch?v=ln7pcf1Th3M
saiba mais?
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Unidade 01 A Contextualização Histórica de Avaliação Educacional 
FERNANDES, Cláudia de Oliveira. Indagações sobre Currículo: 
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