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MATERIAIS I Propriedades Físicas dos Materiais; Propriedades Mecânicas; Propriedades Elétricas; Propriedades Térmicas; Propriedades Magnéticas Propriedades Químicas PARA INICIARMOS ESSA DISCUSSÃO COM CHAVE DE OURO, QUE TAL ASSISTIRMOS ESTE VÍDEO ABAIXO ANTES?!?! SE O VÍDEO ACIMA NÃO ABRIR, CLICAR NO LINK VERDE! https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWyMlhYeGNRNzJJYms INTRODUÇÃO Quando paramos para pensar sobre os materiais, surgem diversas perguntas; tais como? Por que plástico é plástico? Por que o alumínio é mais leve que o aço? Por que a borracha, mesmo depois de esticada, volta ao seu estado natural? Por que o cobre conduz eletricidade e o plástico não? NOTA: Cada material têm sua “personalidade”, essa personalidade é avaliada, principalmente, nas propriedades físicas e químicas dos materiais. PROPRIEDADES GERAIS DOS MATERIAIS Estuda as características do material e seu comportamento frente a fenômenos físicos; Propriedades físicas mais relevantes: PROPRIEDADES GERAIS DOS MATERIAIS Mecânica Elétricas Térmicas Magnéticas Químicas ANTES DE FALARMOS DAS PROPRIEDADES NO GERAL, QUE TAL FALARMOS PRIMEIRAMENTE DOS ESFORÇOS AOS QUAIS OS MATERIAIS PODEM ESTAR EXPOSTOS?!? A 7 CONHECENDO ALGUNS ESFORÇOS AOS QUAIS OS MATERIAIS ESTÃO EXPOSTOS Se você parar para observar; Crianças brincando de cabo-de-guerra; Ou uma dona de casa torcendo um pano de chão; Ou ainda um ginasta fazendo acrobacias numa cama elástica; Pois bem, o material que elas usam, estão sofrendo constantes esforços; Para garantir a eficiência desses equipamentos, eles precisam ser ensaiados; Veja abaixo, uma figura esquemática de alguns ensaios de qualidade a serem realizados com os materiais: Esses ensaios, são feitos para avaliar materiais que sofrem esforços mecânicos, tais como demonstrados acima; Esses esforços são, respectivamente: Esforço de Tração; Esforço de Compressão; Esforço de Flexão; Esforço de Torção; Esforço de Flambagem; Esforço de Cisalhamento; Vamos relembrar um a um, como funcionam?!? ESFORÇO DE TRAÇÃO Força atuante que tende a provocar o alongamento do Corpo de Prova provocando a sua ruptura. https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWyajNJbWwwOHIxN0E SE O VÍDEO NÃO ABRIR, CLICLAR NO LINK ACIMA: ESFORÇO DE COMPRESSÃO Aplicar força de compressão sobre o mesmo objetivando verificar o ponto ao qual o material passa a deformar lateralmente (para os dúcteis) ou se romper para os mais duros. SE O VÍDEO NÃO ABRIR, CLICLAR NO LINK ACIMA: https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWyMGFkMGhDdXJHRWs ESFORÇO DE FLEXÃO Provocar uma força no sentido longitudinal do material a fim de verificar o momento inicial da deformação plástica; SE O VÍDEO NÃO ABRIR, CLICLAR NO LINK ACIMA: https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWydVo3RmRhV09DM00 ESFORÇO DE TORÇÃO Forças que atuam em um mesmo CP, girando em sentido contrário a sua estrutura até o rompimento. SE O VÍDEO NÃO ABRIR, CLICLAR NO LINK ACIMA: https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWyenIwVzNQWE05Zkk ESFORÇO DE FLAMBAGEM Um esforço de compressão sobre uma barra transversal que tende a produzir uma curvatura; Abaixo, refere-se ao vídeo de uma ponte cujo não tinha um bom coeficiente de flambagem; SE O VÍDEO NÃO ABRIR, CLICLAR NO LINK ACIMA: https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWyNmFCZHd0RXdQTnc ESFORÇO DE CISALHAMENTO Forças que tendem a produzir um efeito de corte, isto é, um deslocamento linear entre as secções transversais. SE O VÍDEO NÃO ABRIR, CLICLAR NO LINK ACIMA: https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWyb3VSSExuX2RnMjA NOTAS: Esses esforços podem se apresentar de forma isolada ou combinada; 2. A capacidade que o corpo tem de resistir a esses esforços, é definida por testes, conforme mostrado anteriormente. PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Resistência Mecânica (esforços mecânicos); Resistência ao Impacto; Resistência a Fadiga; Dureza; Elasticidade; Plasticidade; Maleabilidade; Ductilidade; Tenacidade; Fragilidade; Resiliência; Fluência As propriedades mecânicas aparecem quando o material fica exposto aos esforços mecânicos, tais como: 2 - RESISTÊNCIA AO IMPACTO Propriedade que o material possui de absorver energia de impacto sem sofrer avarias; Excelentes para serem utilizados em ambientes que estão sujeitos a choques; Os valores da capacidade de resistência são definidos em laboratórios; Veja o exemplo na figura a seguir: Martelete Pneumático: a força exercida de perfuração, aciona o mecanismo que provoca batidas no eixo central. SE O VÍDEO ACIMA NÃO ABRIR, CLICAR NO LINK VERDE! https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWycnZ2OVdvdWhvVFE A fadiga é responsável por 50% à 70% das falhas nos materiais; O QUE OCORRE é a redução gradual da capacidade de carga de certo material, ocorre em função de movimentos repetitivos que provocam microfissuras em sua estrutura através de deformações plásticas nela, com isso, o esforço sobre as outras regiões passa a ser plástico também, acarretando em uma ruptura futuramente; Nota-se que isso pode ocorrer mesmo quando o material está sujeito aos esforços apenas na zona elástica; De uma forma coloquial, trata-se do cansaço do aço; 3 – RESISTÊNCIA A FADIGA SE O VÍDEO ACIMA NÃO ABRIR, CLICAR NO LINK VERDE! https://drive.google.com/open?id=0B2xz5nGLTgWyR1JIb1RFeS01S3M VEJA ABAIXO EXEMPLO DE PEÇAS QUE SOFREM ESFORÇOS REPETITIVOS 4 - DUREZA Pode-se definir como resistência do material a deformação; Capacidade de um material resistir a deformações; arranhões; corte; recorte ou penetração; Quanto maior a dureza, maior a resistência a deformação; A figura abaixo mostra uma engrenagem que sofreu uma falha por escoamento, o que configura uma baixa dureza. NOTA: Duas peças em contato, sempre a que sofrerá o desgaste será a peça de menor dureza. Propriedade que o material tem de retornar a forma original quando extinta a força que atua sobre ele; Ex: Molas. 5 – ELASTICIDADE 6 - PLASTICIDADE Diz-se plasticidade, característica que o material têm de se deformar plasticamente sem sofrer a ruptura; Essa deformação não provoca grandes alterações estrutura cristalina do material; Exemplo de plasticidade é a conformação de um tubo a partir de uma chapa metálica; Isso só é possível devido a capacidade plástica de um material; IMPORTANTE: “A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DE UM MATERIAL AINDA PODE SER CONSIDERARDA COMO: 1 – MALEÁVEL OU 2 – DUCTIL” 30 MALEABILIDADE: Um material se caracteriza como maleável, quando sob esforço de qualquer natureza, não sofre rupturas ou alterações na estrutura cristalina; É considerado maleável aquele que se deforma e pode ser conformado novamente quantas vezes desejar; Isso pode ser a quente ou a frio; ex: (conformação por martelamento); DUCTILIDADE Capacidade de o material se deformar plasticamente, sem se romper em um processo de estiramento (transformar em fios), por exemplo; Veja a imagem abaixo: 7 - TENACIDADE Diz – se como material tenaz, aquele que tem a capacidade de absorver muita energia antes da ruptura; Ex: Cabeça de rebite. Fio de Cobre... Essa característica é bem observada no gráfico de Tensão x Deformação; Veja a seguir: Entende-se por material frágil, aquele que se rompe com uma zona de deformação elástica mínima; Aquele material que possui uma baixa capacidade de absorver energia; Veja exemplos abaixo: 8 - FRAGILIDADE Dentro do gráfico Tensão x Deformação, resiliente é quando um material tem boa capacidade de absorver energia na zona elástica; Ex: Um feixe de molas, conforme imagem abaixo, absorve muita energia em regime elástico. 9 - RESILIÊNCIA Fenômeno de alongamento contínuo que pode ocasionar a ruptura do material; Isso, normalmente ocorre quando o material está exposto a carga de tração constante sob altas temperaturas; Esse escoamentopoderá ocorrer mesmo quando a força de tensão for menor que a tensão de escoamento do material para aquela temperatura; O escoamento a temperaturas ambientes é tão baixo que chega a ser desprezível; Pode ser definida como deformação lenta e progressiva de um material com o tempo sob uma tensão constante. 10 - FLUÊNCIA Ex: uma turbina a jato de um avião PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS Propriedades que certos materiais possuem de conduzir a energia elétrica; Pode-se afirmar que todos os metais são condutores; Os materiais que impedem a passagem de corrente elétricas são chamados de isolantes; CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA NOTA: O alumínio, embora possua apenas 40% da capacidade de transmissão de energia, quando comparado ao cobre, é largamente utilizado devido ao custo e benefício em redes de transmissão de energia. Algumas ligas, como cromo + níquel ou ferro + níquel oferecem resistência a passagem de corrente elétrica; Por isso são utilizadas para fabricação de resistências elétricas de chuveiros; Outros exemplos são: Cerâmicas; Plásticos; Borrachas; Óleos... RESISTIVIDADE ELÉTRICA PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS MATERIAIS São matérias que oferecem boa condutibilidade ao calor; Serve como exemplo, em ordem decrescente de condutibilidade: Prata; Cobre; Alumínio; Latão; Zinco; Aço; Chumbo; Corpos mau condutores de calor, decrescem em condutibilidade Pedra; Vidro; Madeira; Papellll CONDUTIVIDADE TÉRMICA Propriedade pelo qual o corpo aumenta de tamanho quando submetido ao calor; A dilatação térmica poderá ser linear, superficial e volumétrica. DILATAÇÃO PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DOS MATERIAIS É a propriedade que um material pode possuir de ficar magnetizado ou não sob ação de um estimulo magnético, ou seja, é o grau de magnetização de um material em resposta a um campo magnético; Na natureza existem alguns materiais que na presença de material magnético se tornam imantados; Esses materiais podem ser classificados como: Ferro magnético; Paramagnético Diamagnético. FERROMAGNÉTICOS São materiais que se imantam fortemente na presença de um campo magnético; Os materiais ferromagnéticos são fortemente atraídos para campos magnéticos; Exemplo de ferromagnéticos: Ferro; Cobalto; Níquel; E ligas formadas por essas substâncias. PARAMAGNÉTICOS Esses materiais possuem elétrons desemparelhados ou seja, elétrons livres na última camada de valência; Na presença de um campo magnético se alinham formando um imã; Por isso, tem a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do campo; Esses materiais são levemente atraídos por um campo magnético; Exemplos; Alumínio; Magnésio; Sulfato de cobre; Entre outros... Esses materiais, na presença de um campo magnético, tem seus elétrons da camada de valência orientados no sentido contrário ao campo, ou seja se repelem; Exemplos; Bismuto; Cobre; Prata; Chumbo; Entre outros... DIAMAGNÉTICOS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS MATERIAIS É a propriedade que o material tem de evitar danos causados por outros materiais que possam deteriora-lo; Resistência a corrosão química; Resistência a oxidação; NOTA: A NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE METAIS A ALTAS TEMPERATURAS E EM MEIOS ALTAMENTE CORROSIVOS, TEM LEVADO A OBTENÇÃO DE NOVAS LIGAS ESPECIAIS; FIM!!
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