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Excelentíssimo Senhor DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ____________/____. Autos nº XXXXXXX FULANO DE TAL, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, em AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS, que move em face de BELTRANO DE TAL, também devidamente qualificado,por seu procurador que esta subscreve, vem, com o devido respeito, à presença de V. Excelência, em atenção ao r. Despacho de fls. E dentro do prazo legal apresentar: MEMORIAIS POR ESCRITO, nos seguintes termos: (RESUMO DE TODO O PROCESSO/PROVAS PRODUZIDAS) A presente ação indenizatória deverá ser julgada totalmente procedente, já que dúvida alguma restou nos autos, após a produção de prova testemunhal, de que o Autor sofreu os danos morais, danos materiais, bem como, dano estético, deformidade permanente e redução de movimento articular apontados na peça exordial. Isto evidencia e torna mesmo inegável que os fatos se deram tal como descritos na inicial, principalmente com base nos depoimento da testemunha XXXX, portador da carteira de identidade XXXXX, residente e domiciliado na XXXXX. O depoimento, claro e objetivo, da testemunha XXXX, levando-se em conta, a sinceridade absoluta demonstrada, qual seja: que a autora foi vítima de um atropelamento, no momento em que a mesma atravessava junto a faixa de pedestres, cujo o sinal estava fechado para o Réu e consequentemente aberto para a autora e por consequência desse ocorrido, a mesma foi arremessada ao solo devido ao impacto, machucando não somente o quadril, bem como o joelho direito. Assim sendo M. M, não restam dúvidas que o Réu, em desobediência ao artigo 70 da Lei no. 9503, Código de Trânsito Brasileiro, por configurar uma das infrações de trânsito previstas no artigo 214, que amplia o direito de passagem do pedestre também ao condutor de veículo não motorizado, nas seguintes situações: I – que se encontre na faixa própria; II – que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo; III – portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes; IV – quando houver iniciado a travessia, mesmo que não haja sinalização; V – que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo. Contudo Excelência, tal infração foi mais gravosa, haja vista, a ameaça ao autor que realizava a travessia, configurada infração de trânsito mais gravosa, constante do artigo 170 do CTB: “Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos”, de natureza gravíssima, para a qual se prevê as penalidades de multa e suspensão do direito de dirigir. A culpa pelo evento danoso é atribuída apenas e tão somente à inteira imprudência do Réu, tendo em vista a inobservância dos seguintes preceitos dispostos no Regulamento do Código Nacional de Trânsito no art. 175, I, VII e XI e XVI e art. 181, IV; Art 175. É dever de todo condutor de veículo: I- Dirigir com a atenção e os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. VII- obedecer a sinalização; XI - Dar preferência de passagem aos pedestres que estiverem atravessando a via transversal na qual vai entrar, aos que ainda não hajam concluído a travessia, quando houver mudança de sinal, e aos que se encontrem nas faixas a êles destinadas, onde não houver sinalização. XVI- Prestar Socorro a Vítimas de acidente. Art 181. É proibido a todo condutor de veículo: IV- Desobedecer ao sinal fechado ou a parada obrigatória, prosseguindo na marcha. Restou provado, durante a instrução do processo, sem sombra de dúvidas, que o Ré agiu com imprudência, além de atropelar a autora, ainda foi omisso com relação a prestação dos devidos socorros, bem como, sinalizar a via, para não causar mais danos naquela localidade, ficando apenas estagnado em frente a autora de braços cruzados. Quanto as futuras fotos acostadas aos autos pelo Réu, não podem ser consideradas, pois não trazem quaisquer especificações técnicas, tais como: a) distância a que foram batidas; b) ângulo; c) dia que o local foi fotografado. Sobre isto, portanto, pode pairar dúvidas, não retratando a realidade dos fatos. Configurada está a culpa do Réu, cabendo a este efetuar as indenizações pelo dano moral sofrido, além do dano material pago ao anestesista, bem como, o dano estético (conforme a cicatriz no joelho direito). Contudo, conforme os demonstrado na inicial, documentos acostados e depoimento da testemunha Marcelo, a autora sofreu danos que ultrapassaram o mero aborrecimento pois a mesma além de ter sido atropelada pelo Réu com o sinal fechado e na faixa de pedestre, além de ter pagar o anestesista para realizar a cirurgia no joelho direito, ainda ter ficado de licença médica junto ao INSS, gerando grandes transtornos, angústia, estresse, impedida de locomoção bem como, abalo de ordem moral. Diante ao exposto, requer: A procedência da Ação, com a devida condenação do Réu, haja vista, o autor ter buscado a via judicial para a justa reparação pelos danos morais sofridos, danos materiais pago ao anestesista, bem como, dano estético (a cicatriz no joelho direito), deformidade permanente e redução de movimento articular apontados na peça exordial. Termos em que, Espera deferimento. Local e data. Advogado ... OAB ...
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