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Estruturas elasticas e fadiga muscular

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INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA E REABILITAÇÃO
LARISSA SANTIAGO DE MOURA
Estruturas elásticas e fadiga muscular
Resumo
Rio de janeiro 
Estruturas Elásticas e Fadiga Muscular
A origem da fadiga muscular ainda encontra-se em discussão, o fenômeno que é definido pela incapacidade de manter a realização de certa tarefa ao longo de um período de tempo, é defendido por duas vertentes de pensamento, a mais antiga diz que a fadiga acontece quando o músculo se torna incapaz de produzir força e realizar atividades após um colapso total, a segunda vertente e mais moderna defende que um comando central impede esse colapso total do músculo para evitar a fadiga e preservar o músculo com capacidade de realizar tarefas. 
Mecanismos Contráteis e Não Contráteis de Produção de Força
A célula muscular se contrai e gera força através de uma resposta a estímulos elétricos, essa é uma capacidade única dela em relação a outros tecidos biológicos. A teoria das pontes cruzadas diz que mecanismos de filamentos deslizantes são os responsáveis pela contração muscular. O sarcômero que se encontra por toda célula muscular é constituído por filamentos de proteína, actina e miosina, na contração esses filamentos estabelecem pontes cruzadas, causando a contração muscular. As pontes cruzadas são realizadas através de ciclos de acoplamento-desacoplamento que dependem da energia metabólica disponível no músculo.
É importante destacarmos que nessa teoria o comprimento da fibra muscular é determinante para a geração de força, devido a isso podemos descrever três fases dentro dela, uma ascendente, em que o comprimento e força do sarcômero aumentam simultaneamente, uma de platô e uma descendente com redução de força durante a contração e aumentos extremos do comprimento por causa do número de pontes cruzadas realizadas. Nessa fase descendente existe a soma de uma força extra advinda dos componentes passivos, aqueles que sem gasto de energia metabólica oferecem resistência mecânica ao alongamento; portanto a força muscular é composta pela soma de ambos fatores.
Então podemos definir e dividir os componentes produtores de força entre essas estruturas passivas e os componentes ativos. Destacando como componentes chaves das estruturas passivas as fibras que formam o endomísio, perimísio e epimísio, que mudam sua organização durante o alongamento podendo oferecer certa resistência, os filamentos intermediários localizados no disco Z e nas periferias das miofibrilas, que evitam mudanças muito grandes no comprimento dos sarcômeros vizinhos e consequentemente lesões, e a titina que além de exercer uma função estrutural no disco Z e na sua ligação com a miosina, também auxilia os mecanismos de regulação das pontes cruzadas, além de atuar como sinalizadora e reguladora na síntese de proteína quando exposta a estresse e de aumentar a rigidez do cálcio intramuscular durante o alongamento ativo do músculo.
Estruturas Passivas e Energia Elástica
As estruturas passivas do sistema muscular têm a ver com o alongamento visto que onde acontece resistência mecânica e as tensões musculares durante o mesmo. Com um comportamento visco elástico e com o alongamento ativo a tensão pode ser capaz de aumentar com o aumento da velocidade. A titina é capaz de armazenar energia durante o alongamento e é muito boa no quesito elasticidade, pois volta ao normal mas se passar de 40% acontece uma deformação plástica. A capacidade de armazenar e liberar energia elástica acontece independente da energia metabólica, isso ocorre devido as pontes cruzadas que dependem de ATP. Em 1992 foi descoberta o que causava o aumento da força restabelecida e que ela dependia da velocidade, com maior pico de força em velocidades maiores de alongamento 
Fadiga muscular 
    
    A fadiga muscular pode acontecer por vários motivos, um deles é a homeostasia no próprio músculo esquelético, ela tem sido associada ao declínio de força muscular durantes os exercícios. A fadiga muscular se dá por conta de desequilíbrios metabólicos e pode evoluir para uma inflamação relacionada a lesão muscular, a diminuição do desempenho foi mais evidente após estímulo de lesão e lesão associada à fadiga.

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