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CENTRO PAULA SOUZA ETEC JÚLIO DE MESQUITA Técnico em Química Santo André 2018 EVILYN PARÃES FERNANDES ISADORA DE ALMEIDA DAVID KETLYN RODRIGUES COTTA PRISCILLA FERNANDA FIASQUI ROGER PEZZUOL DALL’AQUA PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE DUAS ESPÉCIES DE SINGÔNIO NO TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO PARA UTILIZAÇÃO COMO ÁGUA DE REUSO Orientador MAGALI CANHAMERO Projeto de pesquisa apresentado à Escola Técnica Estadual Júlio de Mesquita, tendo por objetivo a aprovação para participação do projeto de trabalho de conclusão de curso. Sumário 1. Introdução ......................................................................................................... 4 1.1 Água de reuso ........................................................................................... 4 2. TRATAMENTO DE ÁGUA ................................................................................. 7 2.1 Coagulação e floculação ............................................................................... 8 2.2 Filtração por bioadsorventes ......................................................................... 8 2.3 Método alternativo Biofiltros .......................................................................... 9 3. Objetivo ........................................................................................................... 11 4. Justificativa ..................................................................................................... 11 5. Viabilidade ...................................................................................................... 11 6. Metodologia para desenvolvimento do projeto ........................................... 13 7. Cronograma .................................................................................................... 14 8. Resultados esperados ................................................................................... 14 9. Referências ..................................................................................................... 15 2 RESUMO Atualmente, há uma grande necessidade de se preservar os recursos naturais que temos disponíveis. A água, em especial, é necessária tanto para manutenção da vida humana e dos animais, quanto para sustentar os diversos processos industriais. Tendo em vista essas situações, necessitamos cada vez mais de alternativas que possibilitem o tratamento e o reuso da água. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é realizar um estudo com duas espécies de Singônio avaliando sua capacidade de tratar a água de esgoto doméstico em comparação com o tratamento de floculação utilizado convencionalmente tanto para uso doméstico como para tratamento de efluentes industriais. PALAVRAS CHAVES: Reuso; Singônio; Alternativas 3 ABSTRACT Nowadays, there is a great need to preserve the natural resources that we have available. The water, specially, is very necessary both for the maintenance of human and animal life, and for maintenance the various industrial processes. Aiming at these situations, we need more alternatives for that allow the treatment and reuse of the water. Therefore, the objective of this work is realize a study with two species of singonio evaluating their ability to treat the domestic sewage comparing to the conventional flocculation treatment used both for domestic use and for treatment for industrial effluents KEY-WORDS: Reuse; Singonio; Alternatives 4 1. INTRODUÇÃO A água é um recurso natural essencial para a manutenção de todos os aspectos da vida e já esteve disponível em grande escala no mundo todo. Contudo, devido ao uso irracional desse recurso, atualmente, a água potável não está distribuída uniformemente pelo globo. (COELHO, 2014). O crescimento populacional é um dos fatores que contribuíram para tal escassez e também a crescente demanda de água para usos agrícola e industrial, principalmente em países desenvolvidos. Considerando que apenas 2,5% dá água do planeta é doce, tal aumento no consumo devido aos fatores mencionados acima, é preocupante: quanto mais a população cresce e se desenvolve, menor a quantidade de água doce disponível no planeta. Esse desenvolvimento desordenado contribui para a poluição de diversos rios e lagos. Despejo de esgoto não tratado provenientes de indústrias, domicílios e atividades diversas, bem como a disposição inadequada de resíduos sólidos deterioram tais mananciais. Em consequência, prioriza-se a disponibilização de água de boa qualidade ao abastecimento para consumo humano. Devido a todos esses fatores, recorre-se a utilização de água de reuso como insumo básico em diversas atividades, principalmente em processos industriais e agrícolas em substituição da água potável. 1.1 Água de reuso A água de reuso é a água residuária que apresenta características que permitem sua reutilização para algum fim específico. De acordo com Organização Mundial da Saúde (1973), há três conceitos de água de reuso: Reuso indireto: ocorre quando a água já usada, uma ou mais vezes para uso doméstico ou industrial, é descarregada nas águas superficiais ou subterrâneas e utilizada novamente à jusante, de forma diluída; 5 Reuso direto: é o uso planejado e deliberado de esgotos tratados para certas finalidades como irrigação, uso industrial, recarga de aquífero e água potável; Reciclagem interna: é o reuso de água internamente nas instalações industrias tendo como objetivo a economia de água e o controle da poluição. Segundo Mancuso (2003), a água de reuso pode ser utilizada nas seguintes atividades não potáveis: Reuso não potável para fins agrícolas; Reuso não potável para fins industriais; Reuso não potável para fins de recreação; Reuso não potável para fins domésticos; Reuso para manutenção de vazões; Aquicultura; Recarga de aquíferos subterrâneos. A tabela 1 apresenta a classificação e os parâmetros para o reuso de água do esgoto, segundo a NBR 13.969/97. 6 Tabela 1 - Classes e parâmetros para água de reuso Classes Parâmetros Classe 1 – Lavagem de carros e outros usos que requerem o contato direto do usuário com a água, com possível aspiração de aerossóis pelo operador incluindo chafarizes. • turbidez - inferior a 5 UNT; • coliforme fecal – inferior a 200 NMP/100ml; • sólidos dissolvidos totais inferior a 200 mg/L • pH entre 6.0 e 8.0; • cloro residual entre 0,5 mg/L e 1,5 mg/L. Classe 2 – Lavagens de pisos, calçadas e irrigação dos jardins, manutenção dos lagos e canais para fins paisagísticos, exceto chafarizes. • turbidez - inferior a 5 UNT; • coliforme fecal – inferior a 500 NMP/100ml; • cloro residual superior a 0,5 mg/L. Classe 3 – Reuso nas descargas dos vasos sanitários. • turbidez - inferior a 10 UNT; • coliforme fecal – inferior a 500 NMP/100ml. Classe 4 – Reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para gados e outros cultivos através de escoamento superficial ou por sistema de irrigação pontual. • coliforme fecal – inferior a 5.000 NMP/100ml; • oxigênio dissolvido acima de 2,0 mg/L. Fonte: ABNT - NBR 13.969/97 Como demonstrado na tabela acima, cada classe apresenta parâmetros correspondentes. A fim de se adequar a água a uma classe específica, é necessário um tratamento físico-químico da mesma. 7 2. TRATAMENTO DE ÁGUA Os órgãos responsáveis pelo tratamento de água são as ETE’s e ETA’s. Eles garantem a saída de uma água, com características que garantam sua qualidade, até a população (ETA’s) ou para a disposição em mananciais (ETE’s). Segundo Richter (2009), a água destinada ao consumo humano deve ser livre de contaminantes orgânicos e inorgânicos e de bactérias patogênicas. Devidoa este fato, avalia-se a qualidade da água, seja esta tratada ou in natura, pela determinação de parâmetros físicos, químicos, bacteriológicos e indicativos de contaminação orgânica e biológica. No atual sistema de tratamento de efluentes (ETE) é realizado o processo de clarificação da água, que envolve a aplicação de produtos químicos com o fim de precipitar compostos em solução e desestabilizar suspensões coloidais. (RICHTER, 2009). Ocorre em duas etapas: Coagulação: adição de coagulante químico a fim de reduzir as forças que mantém as partículas separadas; Floculação: o movimento do fluído irá ocasionar colisões entre as partículas formando flocos que irão, posteriormente, precipitar. Os coagulantes químicos comumente utilizados são sais de alumínio e de ferro, principalmente o Al2(SO4)3. No entanto, nesse processo deve-se levar em conta a qualidade química da água, uma vez que a exposição à certas substâncias químicas é nociva a saúde humana. Segundo Rosalino (2011), há ligação entre íons provenientes de coagulantes químicos, tais como Al3+, à doenças neurológicas como, por exemplo, doença de Alzheimer, encefalopatia, doença de Parkinson e a esclerose amiotrófica lateral. A partir disto, vê-se uma necessidade de reduzir o uso de coagulantes químicos no tratamento de água, aplicando métodos alternativos que sejam eficientes, viáveis e não comprometam a qualidade da água tratada. 8 2.1 Coagulação e floculação No processo de coagulação ocorre a eliminação de partículas de sujidades dispersas na água, dando a mesma um aspecto turvo. Tais partículas, denominadas coloides, medem de 1 a 1000nm e apresentam uma alta estabilidade ou resistência à agregação natural, impossibilitando a sua separação por sedimentação ou filtração. Desse modo é necessário adição de produtos químicos a fim de desestabilizar essas partículas, possibilitando, posteriormente, a eliminação das mesmas. Na floculação, no primeiro estágio os coloides estão estáveis. Com a adição do coagulante químico, ocorre a desestabilização das partículas, resultando na diminuição das forças que as mantêm separadas. Por fim, através do movimento do fluído, há uma agregação entre as partículas, resultando em flocos de maior densidade que precipitam e, desse modo, podem ser eliminados por filtração. 2.2 Filtração por bioadsorventes Na filtração, o fluído transportando as partículas precipitadas passam por um meio filtrante, onde as partículas ficam retidas, permitindo-se somente a passagem de água. Nas estações de tratamento, utiliza-se como meio filtrante bioadsorventes que removem os materiais poluentes da água, sendo mais comumente utilizado o carvão ativado. Os carvões ativados são materiais carbonosos que, após um tratamento para aumentar a sua porosidade, têm alta capacidade de reter partículas sólidas, realizando um processo de adsorção na parte interna e externa do carvão. Desse modo, eles apresentam um excelente poder de clarificação, desodorização e purificação de líquidos. Há ainda nas estações de tratamento de água convencionais, a etapa de desinfecção que normalmente é realizada com cloro ou ozônio. A desinfecção não será mencionada aqui, pois a mesma não é alvo do nosso estudo. 9 2.3 Método alternativo Biofiltros Tendo em vista a problemática com relação ao uso de coagulantes químicos, vê-se a necessidade da implantação de métodos alternativos, sendo uma opção a utilização de coagulantes naturais, conforme apontado por Hanson e Scarlett (2011): ―O uso de plantas como biofiltros (filtragem por raiz) é pesquisado hoje em dia como alternativa para o tratamento. Essas plantas ficam flutuando na água enquanto suas raízes absorvem determinadas substâncias necessárias às suas necessidades. As plantas crescem em lagos e lagoas poluídas, se reproduzindo rápido. Algumas das mais eficientes, levando em consideração tempo e ação na água, são as denominadas aguapés (Eichhornia) e a Singônio (Syngonium podophyllum Schot).‖ Filtros orgânicos são tecnologias de baixo custo e fácil operação, além da ampla quantidade de tais meios, facilitando ainda mais a sua implantação. Eles consistem em materiais filtrantes orgânicos capazes de reter sujidades provenientes de atividades humanas. Nesse trabalho, estudaremos o uso do Syngonium podophyllum em duas variedades (rajado verde claro e liso verde escuro), uma planta angiosperma encontrada principalmente na América Latina popularmente conhecida como Singônio, como biofiltro. Será realizada a comparação dos resultados de ambas as espécies com o método de coagulação convencional, utilizando coagulantes químicos. 10 Figura 1 - Espécies de Singônio estudadas Fonte: Autor 11 3. OBJETIVO Estudar a eficiência de duas espécies de singônio no tratamento de água de esgoto e comparar com o tratamento de floculação convencional que utiliza coagulantes químicos. 4. JUSTIFICATIVA Desenvolver metodologia eficaz, ecológica e de baixo custo para tratamento de efluentes domésticos a fim de incentivar o reuso da água. 5. VIABILIDADE Baixo custo – Tratamento de água utilizando plantas ornamentais (Singônio) de fácil obtenção e baixo valor. Equipamentos e reagentes cedidos pela escola. Com base nos custos levantados inicialmente o projeto é considerado viável. Materiais para tratamento da água e análises: Aquários de vidro: cedidos pela escola e pelos grupos anteriores Bombas para circulação da água: cedidos pela escola e pelos grupos anteriores Mudas das duas espécies de Singônio em estudo: plantas cedidas pela escola e mudas compradas por nosso grupo Bioindicadores (Peixes ornamentais): cedidos pela escola e pelos grupos anteriores, alguns foram adquiridos por nosso grupo. Alimento para os peixes e artêmias: Adquiridos por nosso grupo Filtro de areia e carvão ativado: Adquirido por nosso grupo material para montagem do filtro, areia e carvão ativado cedido pelo grupo anterior. 12 Reagentes: Solução de EDTA, Solução de Cloreto Férrico, Solução de Carbonato de Sódio, Indicador Negro de Eriocromo, Ácido Sulfúrico todos cedidos pela escola. Equipamentos: Erlenmeyers, Buretas, Béqueres, Espátulas, pHmetro, Condutivímetro, Agitador magnético, Agitador mecânico todos cedidos pela escola Tabela 2- Custos Iniciais MATERIAL QUANTIDADE CUSTO UNITÁRIO (R$) CUSTO TOTAL (R$) Aquários de vidro 10 0,00 0,00 Bombas para circulação da água 5 0,00 0,00 Mudas de Singônio (2 espécies) 2 sacos de estopa 7,50 15,00 Bioindicadores (Peixes ornamentais) 8 0,625 5,00 Alimento para peixes 1 (20g) 4,00 4,00 Artêmia 1 porção 10,00 10,00 Filtro PVC 1 57,00 57,00 Areia e carvão ativado - 0,00 0,00 Reagentes - 0,00 0,00 Equipamentos - 0,00 0,00 TOTAL R$ 91,00 Fonte: Autor 13 6. METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Coletar água de esgoto doméstico no rio Carapituba, realizar ensaios preliminares na água bruta para verificar suas características iniciais (pH, Condutividade e Dureza Total). Submeter a água coletada aos tratamentos com duas espécies de Singônio e também ao tratamento convencional, utilizando como floculantes solução de Cloreto Férrico 10% (FeCl3) e Solução de Carbonato de Sódio 5% (Na2CO3). Após os três tratamentos sugeridos, serão repetidos os ensaios de pH, Condutividade e Dureza Total para comparação dos resultados com os ensaios preliminares. Por fim, ao término do tratamento da água com o Singônio, será realizado o abastecimento de um aquário com peixes que funcionarão como bioindicadores da qualidade da água. 13 FLUXOGRAMA – MACRO DAS ATIVIDADES 14 7. Cronograma Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Revisão Literária X X X Parte Experimental X X XX X X Desenvolvimento do protótipo X X X Avaliação X X X X X X Resultado Final X 8. RESULTADOS ESPERADOS Verificar e comprovar a eficiência das espécies de singônio para o tratamento da água de esgoto em comparação com o tratamento convencional. Determinar qual das duas espécies apresentou melhor resultado de clarificação da água de esgoto. Comprovar que a água tratada por ambas as espécies de singônio podem ser utilizadas como água de reuso. Essa comprovação será dada após realização das análises sugeridas e observação do comportamento dos bioindicadores (peixes do aquário). 15 9. REFERÊNCIAS ALVES, Leonardo Sehn. Medidor de condutividade elétrica para fins de monitoramento ambiental. 59f. Porto Alegre, 2016. Trabalho de diplomação em Engenharia Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13969/97: Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação. Rio de Janeiro,1997. BRÁZIO, João. A dureza em aquários de água doce. 2010. Disponível em: . Acesso em: 04 nov. 2017. CANHAMERO, Magali. Apostila de análise de águas. Santo André, 2011. 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Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública. Núcleo de Informações em Saúde Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2003. PONTALTI, Gabriel Colombo. Nitritos e nitratos: venenos ou nutrientes?. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2011. RICHTER, Carlos A. Água: métodos e tecnologia de tratamento – Carlos A. Richter – São Paulo: Blucher, 2009. RICHTER, Carlos A. Tratamento de água: tecnologia atualizada/Carlos A. Richter, José M. de Azevedo Netto – São Paulo: Edgard Blucher, 1991. 16 ROSALINO, Melanie Roselyne Rodrigues. Potenciais efeitos da presença de Alumínio na água de consumo humano. 85f. Tese (mestrado) – Faculdade da Ciência e Tecnologia, Universidade de Lisboa. 2011. SAITO, Maria Lúcia. O uso do lodo de esgoto na agricultura: precauções com os contaminantes orgânicos / Maria Lúcia Saito. – Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2007. 35 p. : il. — (Embrapa Meio Ambiente. Documentos, ; 64). TIBURCIO, Josiane de Oliveira do Canto. Remoção de alquilbenzeno linear sulfonado (LAS) em sistema anaeróbio (UASB) seguido de filtro biológico de alta taxa. 57f. Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Curso de engenharia ambiental. Criciúma, 2016. VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5. Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
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