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Gestão da Cadeia de Suprimentos_Aula 1 - Fases do processo de evolução da Logística

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29/05/2020 Disciplina Portal
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Gestão da Cadeia de
Suprimentos
Aula 1 - Fases do processo de evolução da
Logística
INTRODUÇÃO
29/05/2020 Disciplina Portal
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O processo evolutivo da Logística pode ser mais bem compreendido quando analisado em fases sequenciais.
Nesta aula, você irá identi�car as etapas que a Logística percorreu, em seu processo histórico, até alcançar o
padrão de uma empresa moderna. Por meio de um vídeo sobre esta empresa, você irá reconhecer o processo
logístico desde a obtenção da matéria prima até a comercialização dos produtos, passando pela distribuição dos
custo gerados com a utilização do processo, a importância da seleção de pessoas para realização do trabalho
em equipe, e o bom desempenho de toda a organização com o emprego desta prática.
OBJETIVOS
Entender a evolução da Logística.
Observar as atividades básicas da Logística.
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Fatores determinantes
Não se pode esquecer a in�uência da globalização, que trouxe como decorrência, dentre outros fatores, a
abertura dos mercados a nível mundial e aumento das incertezas econômicas. Em meio a operações logísticas
muito mais complexas e abrangentes, a Logística extrapolou os limites organizacionais, passando a assumir
vínculos muito mais fortes entre todos os elos da cadeia produtiva.
A Logística, em sua concepção inicial, consistia no simples ato de entregar o produto certo, no lugar solicitado,
dentro de um determinado intervalo de tempo. Com o passar dos anos, este conceito evoluiu, adquirindo novas
vertentes, procurando sempre se adaptar às necessidades especí�cas de cada década, no decorrer do século XX
(Bowersox, 2001).
O processo evolutivo da Logística pode ser melhor compreendido ao ser analisado em fases sequenciais. Um
estudo feito por John Kent e Daniel Flint (Figueiredo & Arkader, 1998), analisa a evolução do pensamento
logístico, em cinco eras ou etapas principais.
Iniciamos com uma análise das várias fases, pelas quais as atividades logísticas passaram,
desde sua concepção inicial, até sua última fase, de integração total, tão presente nos dias
atuais, com a introdução do Supply Chain Management (SCM).
Segundo Fleury (2003), a origem das atividades logísticas se confunde com o início das
atividades econômicas organizadas. A partir do momento que o homem passou a realizar a troca
de excedentes da produção especializada, foram introduzidas três das mais importantes funções
logísticas: estoque, armazenagem e transporte.
O excesso da produção, gerada e não vendida, transformava-se em estoque, que precisava ser
armazenado, e posteriormente transportado até o local de consumo.
galeria/aula1/img/slidertransicao/slide1.jpg
Segundo tal estudo, o Pensamento Logístico teve sua introdução no início do século XX, numa
época em que prevalecia a economia agrária. De forma que as atividades logísticas,
desenvolvidas até então, limitavam-se ao transporte e à distribuição física da produção agrícola.
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 Porém, se por um lado a produção de mercadorias em grande quantidade deixou de ser problema, o
processo de distribuição e controle dos estoques das mesmas ainda se mostrava bastante precário (Bowersox,
2001). Uma vez que não havia ainda so�sticados sistemas de comunicação e informática, as vendas eram feitas
de forma manual.
 O vendedor analisava a disponibilidade do produto solicitado no depósito, preenchendo a seguir uma
nota de venda ou pedido (em papel), o qual era encaminhado ao depósito. A partir de então era programada a
entrega do pedido na casa do cliente. Na busca pelas menores despesas, escolhiam os fornecedores que
oferecessem os menores preços e melhores condições de suprimento.
 Os meios disponíveis para tanto eram baseados em telefonemas, envio de correios, ou mesmo em
entrevistas marcadas com os fornecedores. Como se pode veri�car, somente o ato de se fazer o pedido
consumia bastante tempo e custos. Além do mais, grandes volumes de estoques eram gerados ao longo de toda
a cadeia logística, levando a um crescimento ainda maior dos custos (Novaes, 2001).
 Também os produtos eram transportados em lotes econômicos. Economias eram realizadas,
recorrendo-se a modos de transportes mais econômicos, menores fretes, assim como melhor utilização da
capacidade de cada veículo. O nível de estoque era controlado de forma periódica através de práticas como a
“Quantidade Econômica de Pedido”.
A partir de 1940, no entanto, a Logística começou a englobar um maior número de atividades,
relacionadas, sobretudo, com transporte, suprimentos, construção e assistência a feridos. A
Logística foi, então, dividida em dois segmentos: distribuição física e suprimentos.
galeria/aula1/img/slidertransicao/slide3.jpg
Nos EUA, o termo logística empresarial se desenvolveu tendo como maior preocupação o
fornecimento de armamentos e munições às missões militares. Ao entrar em guerra, o governo
americano propôs uma estratégia produtiva, em meio a qual, a população do país, bem como as
forças produtivas, foram voltadas para a produção bélica.
galeria/aula1/img/slidertransicao/slide4.jpg
Pelo fato do sistema de produção americano ter se concentrado durante a II Guerra Mundial na
produção bélica, no período pós-guerra, pôde-se veri�car, como decorrência, a formação de
grandes lacunas de demandas, sobretudo no mercado de automóveis, eletrodomésticos e
bebidas. Preocupadas em atender a essas novas necessidades, as empresas promoveram um
considerável aumento do processo produtivo.
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 Os estoques eram renovados de forma a minimizar os custos com estocagem, manuseio e transporte,
bem como para elaborar e controlar os pedidos. Se já havia uma preocupação com os custos logísticos, esta era
ainda sob o enfoque puramente corporativo. Cada empresa buscava reduzir ao máximo seus custos, mesmo em
detrimento de outros elementos da cadeia de suprimentos.
ERA DA INTEGRAÇÃO INTERNA
A próxima fase proposta por Novaes marca o início do processo de integração na evolução logística, se dá a
partir de 1970. Segundo o estudo proposto por John Kent e Daniel Flint, no entanto já se veri�ca na década de 60,
uma primeira tendência ao processo de integração. Tal fase é de�nida como "Era de Integração Interna", e
caracteriza um período no qual o pensamento logístico começou a assumir uma abordagem sistêmica.
As atenções, antes voltadas especialmente para a distribuição física, migraram para um enfoque mais amplo de
funções, motivadas, sobretudo pela economia industrial. Algumas atividades, como o gerenciamento de
transporte, suprimentos, distribuição, armazenagem, controle de estoque e de manuseio de materiais, já
começaram a ser colocadas em prática nessa época.
DÉCADA DE 60
A década de 60 é bastante in�uenciada pela necessidade de especialização da produção a nível mundial. Cada
produto era fabricado na área que melhor conciliasse as questões de baixo custo e localização geográ�ca, o que
por sua vez conduziu ao aperfeiçoamento dos sistemas de distribuição. O excesso da produção gerado nas
regiões especializadas, pode desta forma, ser transportado de forma econômica para outras áreas produtivas e
consumidoras.
Ainda na década de 60 observou-se a in�uência da informática nos processos produtivos, com a introdução de
cartões perfurados e �tas magnéticas, que foram aos poucos substituindo alguns procedimentos manuais. O
empregode computadores trouxe relativas melhoras ao tratamento de problemas de sequenciamento da
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produção, localização otimizada de centros de distribuição, otimização de estoques, dentre outras atividades
(Novaes, 2001).
LOGÍSTICA INTEGRADA
Nessa fase. começou a se veri�car uma certa inversão de valores no contexto social. A sociedade não se
mostrava mais satisfeita com a padronização de produtos. exigindo, portanto, uma maior variedade de opções.
Flexibilidade na produção
Dessa forma, aos poucos foram sendo veri�cadas mudanças nos sistemas produtivos,
que foram se tornando mais �exíveis de forma a proporcionar maior leque de opções.
Ao passo em que cresceram as variedades de cada produto, aumentaram também as
suas concentrações em estoques. Maiores estoques por sua vez, implicavam em
aumento nos custos de armazenagem. Diante de todas essas mudanças, os
elementos-chave passaram a ser a otimização de atividades, assim como seu
planejamento, na busca da racionalização integrada da cadeia de suprimentos.
Rigidez no planejamento
Apesar do planejamento logístico já possuir nessa fase um alcance que vai além das
fronteiras organizacionais, abrangendo também clientes e fornecedores, tal
planejamento era caracterizado por ser ainda bastante rígido, não permitindo correções
em tempo real. O planejamento uma vez de�nido, não podia ser mais modi�cado,
sendo implementado em períodos longos. Por esse motivo, a interligação que conecta
as diversas partes que compõem a cadeia de suprimentos nessa fase é rígida.
Especialização no gerenciamento de materiais
A década de 70 corresponde a um período crítico, em que ocorreu uma série de crises
econômicas no contexto mundial, tais como a crise do petróleo, que encareceu de
forma extraordinária o transporte de mercadorias. Os efeitos das crises repercutiram
nos meios produtivos, ocasionando uma certa mudança de prioridades. Dessa forma,
as empresas que antes priorizavam o atendimento às necessidades de demanda, a
partir de então voltaram-se mais para questões como manutenção e suprimentos.
Surgiram assim, pro�ssionais especializados no gerenciamento de materiais.
Preocupação com a qualidade dos serviços
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Foi nesse período que a Logística passou a assumir uma forte preocupação não só
relacionada ao produto, mas também à qualidade de serviços prestados. As operações
logísticas buscavam dessa forma, conciliar baixo custo com melhora do nível de
serviço. Nesse sentido. a logística voltou-se para questões de produtividade e custos
de estoque.
INTEGRAÇÃO FLEXÍVEL
 Na quarta e última era, que se estende até os dias atuais, o pensamento logístico assumiu uma visão
mais estratégica no meio intra e inter empresarial.
A terceira fase, que começou em �ns da década de 1980, e ainda está em fase de
implementação em muitas empresas, é caracterizada pela mudança de natureza do
planejamento, que passou a assumir um caráter mais �exível, respondendo melhor às
necessidades instantâneas do processo. A integração dinâmica e �exível foi veri�cada ao longo
da cadeia de suprimentos, envolvendo não só as relações internas da empresa, mas também o
relacionamento entre a empresa e seus fornecedores e clientes. Tal relacionamento ainda se
dava, no entanto, de dois em dois, entre as entidades da cadeia logística.
Tal fase, na qual se desenvolveu o importante conceito de Logística Integrada, foi bastante
in�uenciada pelo emprego de poderosas tecnologias de informação e sistemas de
comunicações, que contribuíram para uma grande revolução na forma de se tratar as
informações. A mudança no nível de integração foi favorecida pela adoção do EDI (Intercâmbio
eletrônico de dados), que conduziu à �exibilização do processo de programação. As
informações, que antes só apresentavam alguma funcionalidade no tratamento histórico,
passaram a ser essenciais para atualização de dados em tempo real.
Grandes melhoras no sistema de controle de estoque foram propiciadas pela introdução do
código de barras em supermercados. Tal tecnologia possibilitou o aumento do nível de
integração entre o setor de vendas com depósitos e centros de distribuições. A coleta de dados,
assim como a troca de informações, antes realizada de forma manual, sujeita a procedimentos
demorados e muitas fontes de erro, passaram a ser realizadas de forma automática, com o
emprego de tecnologias de captura de dados operantes em rádio-frequência (Bowersox, 2001).
A interligação entre os elementos da cadeia já adquiriu nessa fase, um certo grau de �exibilidade,
possibilitando responder de forma instantânea a eventuais mudanças externas.
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 Tal era é bastante in�uenciada pelos efeitos da globalização. Diante desse novo contexto, em que a
Logística passou a ser vista como poderosa arma estratégica na conquista de novos mercados, se desenvolveu o
importante conceito de Supply Chain Management. Conceito este que propiciou uma integração ainda mais forte
entre todos os elementos da cadeia produtiva, levando-os a atuar de forma conjunta, visando alcançar um
objetivo comum que gerasse benefícios a todos.
 Dessa forma, pretendia-se reduzir custos e desperdícios, reduzir estoques que se acumulam ao longo
dos vários elos da cadeia de suprimentos; melhorar a qualidade de serviços ao consumidor �nal e minimizar o
ciclo de vida do pedido.
 Enquanto nas fases anteriores da evolução logística, podia-se perceber um papel bem delimitado entre
os vários elementos que compunham a cadeia logística, na quarta fase, tal separação já não é mais tão nítida. De
forma que se pode observar um certo grau de interseção entre as operações envolvidas ao longo da cadeia
logística.
 Tal fase é denominada, segundo o estudo proposto por John Kent e Daniel Flint, como a Era do Supply
Chain. Na medida em que a logística abandonou seu caráter operacional, migrando para o nível estratégico,
passou a ser denominada de Logística Integrada. Veri�cou-se assim, uma maior preocupação do processo
logístico como um todo, envolvendo maior controle de toda a cadeia produtiva entre fornecedores, distribuidores
e consumidores.
Segundo Novaes (2001), outros aspectos que ganharam maior relevância nesta nova fase, são os seguintes:
Preocupação dos impactos logísticos no meio ambiente
Assim como o tratamento atribuído à questão da logística reversa. Numa fase bastante
marcada pelos efeitos da globalização, que contribuíram para o aumento da circulação
de mercadorias por meios terrestres, os congestionamentos de trânsito tornaram-se
mais frequentes, elevando bastante o nível de poluição atmosférica. Diante do
movimento de uma série de entidades em defesa do meio ambiente, começou-se a
re�etir mais sobre os agentes poluentes envolvidos em operações logísticas. Houve
uma maior preocupação também com o descarte de alguns produtos �nais, muitas
vezes malé�cos ao meio ambiente, no processo produtivo. Descobriu-se que muitas
dessas matérias-primas, após serem submetidas a uma série de tratamentos, ou
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operações de reciclagem, poderiam ser reaproveitadas. Tentava-se reduzir dessa
forma, os desperdícios de materiais, o que por sua vez possibilitaria diminuição de
custos.
Abertura das Fronteiras Organizacionais
Seja através da formação de parcerias com fornecedores e clientes, seja pela prática
da terceirização de uma série de atividades. Desta forma, cresceu de forma intensiva a
circulação da informação por toda a cadeia produtiva, possibilitando o acesso mútuo
de informações organizacionaise estratégicas. Consequentemente, uma maior grau de
sincronismo foi veri�cado na cadeia de suprimentos em toda a sua extensão. As
diversas operações logísticas deixaram assim de atuar isoladamente, não sendo mais
exclusivas de um setor especí�co. Pode-se perceber o grande grau de relevância que
foi atribuído aos canais de comunicação, assim como aos novos sistemas de
informações, ao propiciar um �uxo de informações mais e�ciente. A questões como
integridade da informação e con�abilidade de transmissão, foi dedicada uma atenção
especial.
Surgimento da Prática do "Postponement" ou Postergação
Que possibilita a redução de prazo de entrega do produto, assim como diminuição das
incertezas ao longo da cadeia. Por meio desta, os produtos �cam armazenados nos
centros de fabricação na sua forma semi-acabada, só recebendo o acabamento,
quando solicitados para venda, nos centros de distribuição. O postponement permite
responder de forma bastante �exível às necessidades de customização do usuário
�nal. Grandes volumes de estoques de produtos acabados que se acumulavam nos
pontos de venda, gerando custos de estoque, foram dessa forma, bastante reduzidos.
Preocupação com a satisfação plena do consumidor
Seja ele intermediário ou �nal, fato este que por sua vez conduziu a uma progressiva
melhora na prestação de serviços, em termos de e�ciência, qualidade, redução de
preços e otimização de tempo. Diante da forte pressão por redução de estoque, os
clientes institucionais foram induzidos a realizarem compras de forma mais frequente,
e em menores quantidades, exigindo, portanto, o cumprimento de prazos menores de
entrega, não sujeitos a eventuais erros ou atrasos. Já o consumidor �nal, com um estilo
de vida bastante marcado pelas pressões do trabalho, considera mais relevante,
questões de qualidade de serviço e atendimento, capazes de proporcionar maior
conforto, con�ança e cumprimento �el de prazos. Tais exigências tornam-se mais
críticas e, portanto, mais complexas de serem gerenciadas, e otimizadas perante o
tempo, com a prática progressiva do comércio eletrônico (Fleury,2003). Pode-se
imaginar a verdadeira situação caótica que surgiu nas operações logísticas, na medida
em que os produtos precisavam ser entregues diretamente na casa de uma in�nidade
de consumidores �nais, ao invés de num único centro de distribuição.
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Desenvolvimento Contínuo da Cadeia de Suprimentos
Devemos considerar o estado da arte da Logística na nova era, descrevendo as suas
características em relação às diversas fases já consolidadas, demonstrando-a como a
nova tendência da Cadeia de Suprimentos do século XXI. Para isto, são apresentados
três fatores já chamados de Triplo A, também chamados de Agilidade, Adaptabilidade e
Alinhamento Estratégico. Os objetivos do fator Agilidade são reagir rapidamente a
mudanças de curto prazo em demanda ou oferta e processar sem atropelos distúrbios
externos. Para que estes objetivos sejam atingidos, recomenda-se que as empresas
adotem os seguintes métodos:
• Promover um �uxo de informações com fornecedores e clientes;
• Desenvolver relacionamentos de colaboração com fornecedores;
• Projetar para postergação;
• Formar reservas de estoques com compra de componentes essenciais de baixo
custo;
• Contar com um sistema logístico ou com parceiros con�áveis;
• Esboçar planos de emergência e desenvolver equipes de gestão de crises.
Atualmente as organizações são desa�adas a operar de forma e�ciente e e�caz para garantir a continuidade de
suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As
demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço
pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.
Competir é preciso e, portanto, é uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as organizações
buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. Só que isto está se tornando cada
vez mais difícil. O aumento da arena competitiva, representado pelas possibilidades de consumo e produção
globalizadas, a necessidade de que se façam lançamentos mais frequentes de novos produtos, os quais, em
geral, terão ciclos de vida curtos, e a mudança no per�l dos clientes, cada vez mais bem informados e exigentes,
forçam as empresas a serem criativas, ágeis e �exíveis, mas também a aumentarem sua qualidade e
con�abilidade.
A agregação de valor poderá surgir da oferta de entregas (glossário) mais con�áveis e frequentes, em menores
quantidades, da oferta de maior variedade de produtos, melhores serviços de pós-venda, maiores facilidades de
se fazer negócio e sua singularização na organização. Todas essas facilidades poderão ser transformadas em
um diferencial aos olhos do cliente, que pode estar disposto a pagar um valor mais alto por melhores serviços,
que representem benefícios.
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Logística planeja, implementa...
Muito se fala a respeito da Logística como sendo, atualmente, a responsável pelo sucesso ou insucesso das
organizações. Porém, o que se pode perceber no mercado é que muito pouco se sabe sobre as atividades
logísticas e como as mesmas devem ser de�nidas nas organizações.
É importante então evitar que situações de modismo acabem por in�uenciar o uso errado da palavra e, o que
seria muito pior, de suas técnicas e atividades. Como se pode perceber, a atividade logística está inserida em
diversos pontos da organização e sua correta aplicação se faz necessária para o bom andamento das atividades.
Mas, a�nal, o que é realmente a Logística?
Saiba Mais
, O termo Logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês logistique e tem como
uma de suas de�nições a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de:
projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação,
manutenção e evacuação de material (para �ns operativos ou administrativos). Pela de�nição do
Council of Logistics Management, "Logística planeja, implementa e controla o �uxo e
armazenamento e�ciente e econômico de matérias-primas. materiais semi-acabados e produtos
acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes”.
Atualmente as organizações são desa�adas a operar de forma e�ciente e e�caz para garantir a continuidade de
suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As
demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço
pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.
Pode-se de�nir Logística como sendo a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação,
armazenagem e entrega de produtos.
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Atenção
, Para que essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento logístico,
quer sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente relacionadas com as funções de
manufatura e marketing., , Existem diversos tipos de organização, sejam privadas ou públicas,
que se utilizam dos serviços logísticos, como empresas manufatureiras, empresas de transporte,
empresas alimentícias, Forças Armadas, serviços postais, distribuição de petróleo, transporte
público e muitas outras.
Logística é a chave de muitos negócios por várias razões, entre as quais incluímos o alto custo de operação das
cadeias de abastecimento. Pode-se perceber que a tendência das organizações é a horizontalização, atividade
cujos muitos produtos atéentão produzidos por determinada empresa do �m da cadeia de fornecimento passam
a ser produzidos por outras empresas, ampliando o número de fontes de suprimento e di�cultando a
administração desse exército de fornecedores.
Alguém pode estar se perguntando:
Se os custos são tão altos, por que então horizontalizar e criar demanda para atividades logísticas?
A resposta para a indagação acima se resume em duas palavras: mercado globalizado.
À medida que as empresas investem em parceiros comerciais, aumentam os gastos com o planejamento de toda
a cadeia. Ao analisar essa situação de forma holística, percebe-se que há uma redução de custos. Entretanto,
mais importante do que tal redução, a atividade logística passa a agregar valor, melhorando os níveis de
satisfação dos usuários e, ainda, a mudança na atividade logística, se não for acompanhada por todas as
organizações, levará à falência aquelas que não se enquadrarem.
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Contudo, pode �car uma questão a ser resolvida: como se dá a redução nos custos?
Tal redução, acompanhada de um estudo logístico, é explicada pela especialização das empresas fornecedoras,
haja vista que as mesmas acabam por investir em tecnologia de ponta para os desenvolvimentos dos materiais,
até então produzidos pela empresa que está no �m da cadeia, que agora passarão a ser fabricados pela mais
nova empresa horizontalizada.
A partir desse momento, a tendência é que exista uma redução de custos, proporcionada pelo ganho de escala
na produção e pelo desenvolvimento Tecnológico, focado agora em uma determinada linha de produto. Como se
pode perceber, a atividade logística está inserida em diversos pontos da organização e sua correta aplicação se
faz necessária para o bom andamento das atividades.
OBJETIVOS DA LOGÍSTICA
Atualmente as organizações são desa�adas a operar de forma e�ciente e e�caz para garantir a continuidade de
suas atividades, o que as obriga a constantemente desenvolver vantagens em novas frentes de atuação. As
demandas impostas pelo aumento da complexidade operacional e pela exigência de maiores níveis de serviço
pelos clientes, mas que anseiam por preços declinantes, servem de exemplo aqui.
Como agregar mais valor e, ao mesmo tempo, reduzir os custos, garantindo o aumento da
lucratividade?
A logística tem sido urna das maneiras mais frequentemente utilizadas para vencer esses desa�os. A explicação
reside na sua capacidade de evoluir para responder às necessidades advindas das profundas e constantes
mudanças que as organizações estão enfrentando. O modo como a Logística vem sendo aplicada e
desenvolvida, no meio empresarial e acadêmico, denota a evolução do seu conceito, a ampliação das atividades
sob sua responsabilidade e, mais recentemente, o entendimento de sua importância estratégica. Em seu estágio
mais avançado, está sendo utilizada para o planejamento de processos de negócios que integram não só as
áreas funcionais da empresa, como também a coordenação e o alinhamento dos esforços de diversas
organizações na busca por reduzir custos e agregar o máximo valor ao cliente �nal. A isto tem sido dado o nome
de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos.
29/05/2020 Disciplina Portal
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Diante desse cenário, muitas empresas vêm empreendendo esforços para organizar uma rede integrada e
realizar de forma e�ciente e ágil o �uxo de materiais, que vai dos fornecedores e atinge os consumidores,
garantindo a sincronização com o �uxo de informações que acontece no sentido contrário.
As empresas que têm implementado o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (glossário) estão conseguindo
signi�cativas reduções de estoque.
Apesar dos expressivos resultados obtidos, muitas di�culdades existem na implementação desse conceito. pois
torna-se necessária uma profunda análise na cultura das empresas que irão compor a cadeia.
A visão funcional deve ser abandonada, informações precisam ser compartilhadas. inclusive aquelas sobre os
custos.
Os relacionamentos devem ser construídos com base em con�ança mútua; o horizonte de tempo desloca-se do
curto para o longo prazo, e um dos elos, chamado de elo forte, será responsável pela coordenação do sistema, e
seu desempenho neste papel será fundamental para o alcance dos objetivos.
Um outro desa�o é equacionar os diferentes tamanhos e objetivos dos componentes, e como isso exige uma
mudança de cultura, o estabelecimento da cadeia requer tempo e esforço.
Dada a complexidade desse novo arranjo, que passa a ter dimensão interorganizacional, a medição de
desempenho necessita de indicadores que permitam o controle da performance da cadeia como um todo. Não
se pode esquecer que deve existir compatibilidade entre os sistemas de informação dos elos, que muitas vezes
se utilizam de plataformas diferentes.
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Por último, e muitas vezes esquecido, está o fato de que o elemento humano é de suma importância e, portanto,
deverá ser treinado e estar preparado para esta nova realidade. Cabe registrar a escassez de pro�ssionais nessa
área, em especial, aqueles com visão sistémica e conhecedores de todas as atividades logísticas.
Embora o conceito de Supply Chain Management ainda esteja sendo desenvolvido e não exista uma metodologia
única para a sua implementação, sua adoção poderá ser uma fonte potencial de obtenção de vantagem
competitiva para as organizações e mostra-se como um caminho a ser seguido pelas demais.
Comentario
, No Brasil. a maioria das empresas ainda está aplicando a logística de forma embrionária, o que
as coloca em desvantagem diante de concorrentes externos. Poucos são os segmentos mais
adiantados, como os da indústria automobilística e dos supermercados, que adotaram tais
medidas., , Esforços para mudar este cenário já estão acontecendo, o que permite uma visão
mais otimista na aplicação da logística no aproveitamento de seus benefícios para o país.
melhorando assim nossa capacidade de competir.
Glossário
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OFERTA DE ENTREGAS
Competir é preciso e, portanto, é uma realidade que não se pode mais ignorar. Assim, todas as
organizações buscam diferenciar-se de seus concorrentes para conquistar e manter clientes. Só
que isto está se tornando cada vez mais difícil. O aumento da arena competitiva, representado
pelas possibilidades de consumo e produção globalizadas, a necessidade de que se façam
lançamentos mais freqüentes de novos produtos, os quais, em geral, terão ciclos de vida curtos,
e a mudança no per�l dos clientes, cada vez mais bem informados e exigentes, forçam as
empresas a serem criativas, ágeis e �exíveis, mas também a aumentarem sua qualidade e
con�abilidade.
GERENCIARNENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Em suma, o Supply Chain Management consiste no estabelecimento de relações de parcerias, de
longo prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a planejar
estrategicamente suas atividades e partilhar informações de modo a desenvolverem suas
atividades logísticas de forma integrada, através e entre suas organizações. Com isso, melhoram
o desempenho conjunto pela busca de oportunidades, implementada em toda a cadeia, e pela
redução de custos para agregar mais valor ao cliente �nal.

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