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CENTRO UNIVERSITÁRIO VALE DO IGUAÇU - UNIGUAÇU CURSO DE AGRONOMIA ANA GRAZIELA OSGA COMPARATIVO ENTRE MENSURAÇÃO DE ALTURA DE ARVORES COM HIPSÔMETRO E APLICATIVOS PARA CELULARES UNIÃO DA VITÓRIA - PR 2019 ANA GRAZIELA OSGA COMPARATIVO ENTRE MENSURAÇÃO DE ALTURA DE ARVORES COM HIPSÔMETRO E APLICATIVOS PARA CELULARES Trabalho de Conclusão de Curso realizado na área de Agronomia apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado III (profissionalizante), do Curso de Agronomia, do Centro Universitário Vale do Iguaçu de União da Vitória, como requisito para obtenção de título de Bacharel em Agronomia. Orientador: Prof. Neumar Irineu Wolff ll UNIAO DA VITÓRIA - PR 2019 [ C a pt ur e a at e n ç ã o d o lei to r c o m u m a ót i m a cit a ç ã o d o d o c u TERMO DE APROVAÇÃO COMPARATIVO ENTRE MENSURAÇÃO DE ALTURA DE ARVORES COM HIPSÔMETRO E APLICATIVOS PARA CELULARES. ANA GRAZIELA OSGA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia do Centro Universitário Vale do Iguaçu, como requisito para obtenção do Grau de Bacharel em Agronomia, considerado aprovado pela banca examinadora e avaliado como nota: ___________ em sua defesa pública. _____________________________________ Orientador: Prof. Neumar Irineu Wolff ll Centro Universitário Vale do Iguaçu ______________________________________ Membro da banca: Prof. Anderson Luiz Durante Danelli Centro Universitário Vale do Iguaçu ______________________________________ Membro da banca: Profa. Julia Caroline Flissak Centro Universitário Vale do Iguaçu União da Vitória, 05 de dezembro de 2019. Dedico este trabalho aos meus pais. AGRADECIMENTOS Principalmente a meus pais, que sempre acreditaram em mim, e estiveram comigo nos meus fracassos e nas minhas vitórias, nunca deixaram de me incentivar. A meus irmão que sempre estiveram ao meu lado. A meus tios e avós, pelo carinho e apoio, principalmente a minha avó Luzia Gan, que sempre esteve comigo nesse percurso. Aos amigos por me ajudarem em momentos difíceis e torceram por mim. Aos professores pela dedicação e atenção em especial ao meu professor orientador Neumar Irineu Wolff ll. Aos colegas pela amizade. A Deus por proporcionar as maravilhas da existência. Muitos homens devem a grandeza da sua vida aos obstáculos que tiveram que vencer. - C. H. Spurgeon RESUMO OSGA, Ana Graziela. Comparativo entre mensuração de altura de arvores com hipsômetro e aplicativos para celulares. 2019. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia do Centro Universitário Vale do Iguaçu – UNIGUAÇU, União da Vitória, Paraná. Com objetivo de comparar os resultados obtido entre o aparelho hipsômetro e os aplicativos de celulares para mensurar a altura de arvores de Pinus, o experimento foi realizado em uma área de reflorestamento em Porto União-SC e os tratamentos foram delimitados em alinhamento. Foram selecionadas 40 arvores para a realização dos testes. Os aplicativos utilizados para os testes de precisão foram: Smart Tools, Distance Meter, Tree-H e Smart Measure, os quais apresentaram precisão semelhantes entre si. Todos os dados coletados pelos aplicativos foram comparados com os resultados do Hipsômetro através da análise de variância – ANOVA e comparativo entre médias. Sendo que na análise de variância os resultados para as médias do aplicativo Smart Tools, Distance Meter, Tree-H e Smart Measure são considerados insignificantes em relação à média obtiva pelo aparelho Hipsômetro, aceitando, portando, aceitando H0 e rejeitando H1. Em relação as médias, o aplicativo Three-H se mostra mais eficiente, com sua média mais próxima com a testemunha. Comparando com os demais aplicativos, ele é o de fácil uso e observação ao coletar os dados, por outro lado o aplicativo que se apresentou menos eficaz e de difícil manuseio foi o Distance Meter, deixando a desejar por sua grande necessidade de tempo, seu ajuste pouco preciso e o desfoque da câmera, por conta disso sua utilização se tornou a mais lenta e mais trabalhosa. Mesmo não sendo de difícil manuseio e observação o aplicativo Smart Measure foi o que teve suas medidas mais distantes com a testemunha chegando a 10% de diferença. Palavras-chave: Comparativos de mensuração. Mensuração florestal. Reflorestamento. ABSTRACT OSGA, Ana Graziela. Comparison between tree height measurement with hypsometer and mobile applications. 2019. 39 f. Conclusion Work Course presented to the Agronomy Course of the Centro Universitário Vale do Iguaçu – UNIGUAÇU, União da Vitória, Paraná. In order to compare the results obtained between the hypsometer device and mobile phone applications to measure the height of pine trees, the experiment was carried out in a reforestation area in Porto União-SC and the treatments were delimited in alignment. Forty trees were selected for the tests. The applications used for the precision tests were: Smart Tools, Distance Meter, Tree-H and Smart Measure, which showed similar accuracy. All data collected by the applications were compared with the results of the hypsometer through analysis of variance - ANOVA and comparative between means. In the analysis of variance, the results for the Smart Tools, Distance Meter, Tree-H and Smart Measure application averages are considered insignificant in relation to the average obtained by the Hypsometer device, accepting, carrying, accepting H0 and rejecting H1. Regarding averages, the Three-H app is more efficient, with its closest average with the witness. Compared to other applications, it is easy to use and observable when collecting data, on the other hand the application that was less effective and difficult to handle was Distance Meter, leaving to be desired for its great need of time, its adjustment inaccurate and camera blurring, so its use has become the slowest and most laborious. Although not difficult to handle and observe the Smart Measure app was the one that had its most distant measurements with the witness reaching 10% difference. Keywords: Measurement comparatives. Forest measurement. Reforestation. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – área do experimento .................................................................................................. 16 Figura 2 – aplicativo Smart Measure em funcionamento ............................................................ 17 Figura 3 – aplicativo Distance Meter em funcionamento ............................................................. 18 Figura 4 – aplicativo Smart Tools em funcionamento .................................................................. 18 Figura 5 – aplicativo Tree-H em funcionamento .......................................................................... 19 Gráfico 1 – médias de todos os tratamentos. .............................................................................. 21 Anexo 1 – autorização da empresa ............................................................................................. 28 Quadro 01 - Análise SWOT ......................................................................................................... 30 Organograma 1 – Estrutura organizacional da Empresa Frutus. ................................................ 31 Figura 6 – Empresa Frutus. ........................................................................................................ 32 Figura 7 - teste de dureza e açúcar da pera ............................................................................... 33 Figura 8 - teste de dureza e açúcar da ameixa ........................................................................... 33 Figura 9 - teste de dureza e açúcar da maça .............................................................................. 34 Figura 10 – instalação dos pilares ............................................................................................... 34 Figura 11 – técnica de amarração de elásticos para condução do pomar ................................... 35 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – médias dos tratamentos por repetição .................................................................... 19 Tabela 2 - Análise de Variância para o Delineamento Inteiramente Casualizado ..................... 20 Tabela 3 - Médias dos tratamentos e coeficiente de variação dos resultados .......................... 20 Tabela 4 – diferença entre médias em metros .......................................................................... 21 LISTE DE ABREVEATURAS m - metros. % - por cento. SWOT – Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats Uniguaçu – Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu H – altura mp – megapixel sumário 1 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2 1.1 JUSTIFICATIVA......................................................................................................3 1.2 OBJETIVOS ........................................................... Erro! Indicador não definido. 2. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 3 2.1 PREMATURIDADE ............................................................................................... 3 2.2 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI) ................................................ 4 2.3 POSICIONAMENTO ............................................................................................. 5 3. MÉTODO ................................................................................................................. 7 3.1 TIPO DE PESQUISA .............................................. Erro! Indicador não definido. 3.2 LOCAL DE PESQUISA ......................................................................................... 7 3.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA .................................................................................. 7 3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ................................... Erro! Indicador não definido. 3.5 CRITÉRIOSS DE EXCLUSÃO ............................... Erro! Indicador não definido. 3.6 PROCEDIMENTOS E AMOSTRA .......................... Erro! Indicador não definido. 3.7 INSTRUMENTOS ................................................... Erro! Indicador não definido. 3.8 MATERIAIS ............................................................ Erro! Indicador não definido. 3.9 LIMITAÇÃO DO ESTUDO ...................................... Erro! Indicador não definido. 3.10 ORÇAMENTOS .................................................... Erro! Indicador não definido. ANEXO ....................................................................................................................... 7 REFERENCIA ........................................................................................................... 14 2 1 INTRODUÇÃO Existem diferentes métodos para se medir a altura de uma árvore, sendo o aparelho hipsômetro uma delas, mas dentre suas limitações pode-se citar uma que merece destaque, o seu preço. Dessa forma, os aplicativos de celulares, por serem uma opção praticamente sem custo, vem ocupando o lugar deste aparelho, mas seu uso ainda é questionável por não obter resultados tão precisos na comparação entre ambos (CAMPOS, 2009). Os hipsômetros podem ser divididos em duas categorias de acordo com seu princípio de construção, existindo os que se baseiam no princípio geométrico (relação entre triângulos) e os que se baseiam no princípio trigonométrico (relação entre ângulos e distância) (SOARES et al. 1988). É recente a utilização do hipsômetro digital, agilizando as leituras e permitindo a medição das distancias inclinada e corrigida para a horizontal, entre o observador e a arvore, o qual vem dispensando o uso de trena. Os aplicativos Smart Tools, Distance Meter, Tree-H e Smart Measure são alguns exemplos de ferramentas usadas para a medição, encontrados gratuitamente para downloads em celulares, porém possuem uma precisão ainda duvidosa. Com isso é ainda o correto e mais recomendado o aparelho de mensuração de altura hipsômetro para inventários florestais, já que estes requerem a máxima precisão na coleta dos dados, pois pode envolver extensas áreas e alto capital investido (COUTO at al. 1989). Um exemplo da utilização de inventário florestal é o de reflorestamento de pinus, a espécie é a mais plantada atualmente para fins comerciais. Muito comercializada no sul do Brasil, por ter um clima ideal pra sua produção, destacando esse região, portando, uma forte produtora da espécie. Em vista do crescente número de inventário realizados, esse trabalho visa a comparação entre o aparelho hipsômetro e os aplicativos para celulares para mensuração de altura de arvores de Pinus, avaliando se realmente há diferenças significativas no resultado das medições; o quão preciso são; e qual deles seria o mais ideal para qualquer situação podendo ser elas declividade ou intemperes da área. 3 1.1 JUSTIFICATIVA Com o intuito de aprimorar o conhecimento referente a real diferença entre as mensurações de altura de árvores, realizado entre a comparação do aparelho hipsômetro e os aplicativos de mensuração de altura disponíveis para usuários gratuitamente, a fim de estudar e obter resultados significativos ao manuseio de ambos. Além disso acredita-se que o estudo poderá ajudar a identificar qual situação poderá ser utilizados as opções citadas e qual delas será viável para seu inventário florestal. 1.2 OBJETIVOS 1.2.1Objetivo geral Comparar os valores de medição de arvores de Pinus com diferentes aplicativos, com os valores indicados pelo aparelho de medição hipsômetro. 1.2.2 Objetivos específicos a) Observar a precisão dos aplicativos de mensuração comparando com os valores apresentados pelo aparelho hipsômetro. b) Analisar e compara valores frequentes na coleta de dados. c) Identificar qual dos aplicativos é o que apresenta os valores mais próximos com os do hipsômetro. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 INVENTÁRIO FLORESTAL Um inventário florestal consiste na medição de parte da população da floresta, isto é, de unidades amostrais ou parcelas, para depois extrapolar os resultados para a área total (LEITE et al., 2002). Assim, visando planejar as operações florestais, têm-se estimativas da quantidade e da distribuição da madeira disponível. Destacando, portando, o reflorestamento de Pinus uma produção de alto custo. 4 Em reflorestamentos, o conhecimento sobre os recursos existentes se dá através da medição ou estimação de atributos das árvores e das florestas, além de muitas características das áreas sobre as quais as árvores estão crescendo, por meio de instrumentos e métodos apropriados (CAMPOS et al., 1993). Os procedimentos para medir a altura de árvores são definidos como: diretos através de vara ou trena, ou indiretos a partir de aparelhos chamados de hipsômetros, sendo estes fundamentados em métodos geométricos e trigonométricos (SANQUETTA et al., 2014). Já a dendrometria, refere-se ao estudo das dimensões das árvores e objetiva, basicamente, determinar o volume florestal e, portanto, estimar com confiança estoque e o incremento florestal. (CAMPOS at al. 1993). A incorporação de aplicativos para smartphones é alternativa para uso em inventários florestais para alturas (URBANO et al., 2014) De acordo com Urbano et al., 2014: Com a presente inovação tecnológica tem sido crescente o uso de smartphones acompanhado de uma gama de aplicativos desenvolvidos para diversas finalidades, incluindo estimativas de alturas e distâncias, tornando-se também uma alternativa que visa à redução de custos em inventários florestais, a partir de evidências de sua eficácia. A densidade populacional de plantas é um ponto que influencia a relação hipsômétrica. Esta influência vai ser maior ou menor dependendo a qual estrato da floresta pertence a árvore. Nas árvores dominantes a altura é pouco afetada pelo espaçamento, já nas dominadas a influência no desenvolvimento da altura é bastante acentuada (ARAÚJO, 2004). Sendo assim, a melhor alternativa para estimar a altura total em inventários florestais depende da heterogeneidade do povoamento e da intensidade de amostragem (LEITE et al., 2003) É muito comum implantar o inventário florestal assim que o povoamento atinja uma idade em que se pode projetar com segurança o volume, para idades futuras. Essa idade varia de 4 anos para o Pinus. As projeções são feitas com base em dados históricos do crescimento da espécie de interesse no local de trabalho (COUTO et al., 1989). 2.2 PINUS Freitas (2013) fala que a espécie de Pinus mais plantada atualmente para fins comerciais é Pinus taeda L., conhecida popularmente como Pinus, Pinheiro- 5 Americano, Pinheiro-Amarelo ou Loblolly Pine, essa espécie é muito comercializada no sul do Brasil, por ter um clima ideal pra sua produção, destacando essa região como uma forte produtora da espécie. De acordo com Schreuder et al. (1993), a unidade de amostra deve ter um tamanho o qual seja suficiente para incluir um número representativo de árvores, porém, pequena o suficiente para que a relação entre o tempo de estabelecimento e o tempo de trabalho não seja muito longo o que pode acabar sendo inviável. Segundo Lamprecht (1990), o Pinus elliottii como espécie heliófila de crescimento rápido, goza de alta competitividade em relação as gramíneas e arbustos lenhosos quando ainda em fase inicial de crescimento, podendo ele atingir alturas de 20 a 30 metros. O sistema radicular pode penetrar no solo até uma profundidade maior que 5 metros. O Instituto de Pesquisas Florestais (IPEF, 2005), refere que o pinus representa o gênero florestal mais plantado no Brasil depois do Eucalyptus. O pinus não é uma espécie de madeira nativa, por isso pode ser comercializado segundo a legislação vigente. Atualmente, com a introdução de diversas espécies, principalmente das regiões tropicais, a produção de madeira de pinus tornou-se viável em todo o Brasil (IPEF, 2005). Diversos são os produtos oriundos da madeira de pinus, a partir da qual as empresas transformam a matéria-prima em produtos serrados, esquadrias e produtos de maior valor agregado, lâminas, compensados, painéis de madeira aglomerada, molduras, pisos, portas, móveis e outros (BLEIL et al., 2007). 2.3 hipsometro Segundo Couto (1989), o hipsômetro denominado Haglof é um dos instrumentos importados que surgiu no mercado e possui diversas características, sendo as principais a facilidade de uso; baixo custo em relação aos outros instrumentos importados; e a correção de declividade do terreno no próprio aparelho. A utilização de hipsômetros digitais é recente, o qual agilizam as leituras e permitem a medição das distancias inclinada e corrigida para a horizontal, entre o observador e a arvore, dispensando o uso de trena (CAMPOS, 2009). Os hipsômetros podem ser divididos em duas categorias de acordo com seu princípio de construção, existindo os que se baseiam no princípio geométrico 6 (relação entre triângulos) e os que se baseiam no princípio trigonométrico (relação entre ângulos e distância) (SOARES et al., 1988). Soares (2011), relata também que entre os hipsômetros baseados no princípio geométrico existe o hipsômetro Christen, o qual a principal característica é que, para sua utilização, não é necessário o conhecimento da distância até a arvore, sendo que para mensurar a altura de uma planta é necessário o conhecimento da distância entre a pessoa e a arvore. Contudo, dentre os equipamentos que utilizam o princípio trigonométrico, pode-se citar o Nível de Abney, o Blume-Leiss, o Haga e o Suunto Clinômetro, e para utilização dos mesmos é necessário conhecer a distância entre observador e a árvore (SOARES, 2011). No entanto Silva (2012) expõe que os hipsômetros baseados em distâncias fixas, como é o caso dos hipsômetros de Haga e Blume-Leiss, não funcionam bem na estimação da altura em povoamentos nativos, isso ocorre devido a necessidade do mensurador (operador do aparelho) de se afastar a uma distância fixa (em média 20m) da árvore muitas vezes faz que ele perca a visão dessa distância. 2.4 APLICATIVOS DE MENSURAÇÃO Os aplicativos Smart Tools, Distance Meter, Tree-H e Smart Measure são alguns exemplos de ferramentas usadas para a medição, encontrados gratuitamente para downloads em celulares, porém possuem uma precisão ainda duvidosa. Em virtude disso, Silva (2017) expõe que o uso do hipsômetro é ainda o equipamento mais recomendado para inventários florestais, já que estes requerem a máxima precisão na coleta dos dados, pois pode envolver extensas áreas e alto capital investido. Harfouche (2018) diz que apesar da existência de aplicativos para smartphones, os quais são alternativas para levantamentos dendrométricos em inventários florestais, são poucos os estudos que os analisam, em diferentes condições, as mensuração de altura de arvores, sendo o reflorestamento de Pinus um desses casos. 7 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 LOCAL DE PESQUISA Esse experimento foi realizado no interior do município de Porto União – SC, na localidade de Nova Galícia. 3.2 MATERIAIS UTILIZADOS Nesse experimento foram utilizados 4 aplicativos para aparelhos celulares com sistema operacional Android e 1 aparelho hipsômetro da marca Haglof para mensuração das altura e uma prancheta para anotação. 3.3 COLETA DE DADOS No transcorrer do experimento foram obtidos os dados da altura (em metros) de 40 árvores, sendo 10 árvores por repetição. Em cada árvore foram coletados as alturas com a utilização do aparelho hipsômetro (T1, testemunha) e dos aplicativos Smart Tools (T2), Distance Meter (T3), Tree-H (T4), Smart Measure (T5) totalizando 200 medições. Adotando uma distância de 15m entre a árvore e o operador e 1,6m de altura do chão. Partindo do pressuposto que as medidas do hipsômetro as mais próximas da medida real, as médias obtidas nos aplicativos foram comparadas com a do hipsômetro. 3.4 RELATORIO DE ESTAGIO As atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado lll estão dispon´veis em apêndice. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES A área do terreno do experimento era de declividade baixa e por isso os resultados se mostram com pouca influência. 8 Figura 1 – Área do experimento. Fonte: O autor, 2019. Os resultados obtidos mostraram que estatisticamente as medições com os aplicativos Smart Measure (T2), Distance Meter (T3), Smart Tools (T4) e Tree-H (T5), não possuem diferenças significativas com as medições do aparelho hipsômetro (T1, testemunha), aceitando a hipótese de nulidade, aceitando H0 e rejeitando H1, já que as média se apresentam muito próximas umas as outras. O hipsômetro utilizado no experimento é o da marca Haglõf®, ele é um instrumento eletrônico de medição de inclinações e alturas. A partir de uma distância préviamente medida manualmente, ele calcula e apresenta a altura do objeto diretamente no visor. Todos os dados são processados pelo instrumento e todas as funções do aparelho operam com um único botão. Aplicatico Smart Measure: com a ajuda do aplicativo, pode-se medir a distância e a altura de qualquer objeto. É preciso apenas apontar a câmera para um objeto e pressionar o botão de captura, como mostra a Figura 2. 9 Figura 2 – Aplicativo Smart Measure em funcionamento. Fonte: O autor, 2019. Aplicativo Distance Meter: Com esse aplicativo pode se medir a distância entre qualquer objeto apontando a câmera para o chão próximo a ela. A altura da arvore pode ser medida apontando a câmera na parte superior do objeto e capturando a imagem como na Figura 3. Figura 3 – aplicativo Distance Meter em funcionamento. Fonte: O autor, 2019. Aplicativo Smart Tools: é um aplicativo para Android, que engloba diversas utilidades para medir distância, área, ângulo, altura e até decibéis. Para a mensuração da altura basta mirar a câmera e acionar a captura de imagem como na Figura 4. 10 Figura 4 – aplicativo Smart Tools em funcionamento. Fonte: O autor, 2019. Aplicativo Tree-H: é uma ferramenta clássica de alta medição para árvores, usando o método geométrico. Sua utilização ao medir altura é muito fácil e pratica. Figura 5. Figura 5 – aplicativo Tree-H em funcionamento. Fonte: O autor, 2019. Na Tabela 1 são apresentados os valores das médias entre os tratamentos, podendo observar a proximidade dos resultados entre os tratamentos. 11 Tabela 1 – Médias dos tratamentos por repetição. R1 R2 R3 34 T1 17,63 19,69 19,72 19,73 T2 19,64 21,3 19,71 20,69 T3 19,24 21,63 18,5 20,93 T4 17,95 19,29 18,6 20,12 T5 19,27 21,21 20,98 22,44 Fonte: O autor, 2019. A análise de variância é uma medida de dispersão que mostra quão distantes os valores estão da média. Na tabela 2 mostra o resultados entre as médias total representando o F 2,08 não significativo comprando com o F tabelados a 5 e 1%. Como F calculado é menor que F tabelado, a hipótese da nulidade H0 é aceita, concluindo que não existem diferenças reais entre os aplicativos testados com o hipsômetro. O aplicativo Distance Meter deixou a desejar em seu manuseio, de difícil ajuste e foco da câmera, sua utilização em relação aos outros é a mais lenta. Em contra partida o Aplicativo Tree-H teve seu desempenho excelente, se mostrou rápido e requereu menos tempo, já que em um inventário florestal muitas vezes o tempo é muito valioso, sendo que, muitas vezes, em áreas muito grande leva-se dias para finalizar as medições. Tabela 2 - Análise de Variância para o Delineamento Inteiramente Casualizado. FV GL SQ QM F 5% 1% TRATAMENTOS 4 11,62 2,9 2,08 ns 3,06 4,89 ERRO 15 20,94 1,4 TOTAL 19 32,56 Fonte: O autor, 2019. Apesar de todos os valores serem estatisticamente iguais, existem diferenças numéricas que podem ser consideradas. Na tabela 3 estão os valores das médias de cada tratamento incluindo a testemunha e o coeficiente de variação dos tratamentos. 12 Tabela 3 - Médias dos tratamentos e coeficiente de variação dos resultados. T1(H) T2(H) T3(H) T4(H) T5(H) Coe. de Var. (%) 18,94 20,09 20,08 18,99 20,97 73 Fonte: O autor, 2019. O coeficiente de variação é uma medida relativa de variabilidade. É independente da unidade de medida utilizada, sendo que a unidade dos dados observados pode ser diferente que seu valor não será alterado (DUARTE 2006). Duarte (2006), também diz que coeficiente de variação tem, portanto, aplicações na pesquisa para comparar a precisão dos tratamentos. Entretanto, a qualificação de um coeficiente como alto ou baixo requer familiaridade com o material que é objeto de pesquisa. Em relação as médias comparadas entre os aplicativos, o Three-H, mostrou- se mais eficiente entre todos os testados por obter a menor diferença das médias entre as repetições comparando com o aparelho hipsômetro, uma porcentagem de diferença de 0,26 em relação a média mensurada pelo aparelho hipsômetro. Além de ser de fácil uso e observação ao coletar os dados, o aplicativo Tree-H Dentre todos os aplicativos, o Smart Measure obteve a maior diferença entre as médias comparado com a testemunha 10,72%. No gráfico a seguir (Gráfico 1), está representada a relação entre as médias dos tratamentos, no caso a diferença entre elas, mostradas no eixo y. Gráfico 1 – médias de todos os tratamentos. Fonte: O autor, 2019. 13 Os valores comparados podem ser também colocados como mais próximos a testemunha, julgando o mais parecido com o real. Na tabela 4 mostra em metros e em porcentagem os valores da diferença das médias, e qual tratamento é o mais próximo do T1. Tabela 4 – diferença entre médias em metros. T1 DIFERENÇA (m) DIFERENÇA (%) T2 18,94 20,09 1,15 m 6,07% T3 18,94 20,08 1,14 m 6,02% T4 18,94 18,99 0,05 m 0,26% T5 18,94 20,97 2,03 m 10,72% Fonte: O autor, 2019. Podemos observar que os valores do tratamento T4 (em cinza) se aproxima com o os valores da testemunha T1, a porcentagem dada é julgando os valores da testemunha como o valor de 100% e a diferença em metros a porcentagem dada. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O teste aplicado proporcionou concluir que os aplicativos Smart Measure, Distance Meter, Smart Tools e Tree-H podem ser utilizados para medir alturas em arvores em um reflorestamento de Pinus. O Aplicativo Tree-H foi satisfatório pois sua média aproximou-se muito a testemunha usada. Já o aplicativo Distance Meter mostra-se inviável pela precisão de tempo demasiado. Em aparelhos celulares smartphones com câmeras de 13mp (como a usada no experimento) influenciam na medição, pois em dias muito claros, com alta luminosidade solar, a copa das arvores são desfocadas, impossibilitando a visão. 14 REFERENCIA APKPURE:A descrição de Tree-H (free), 2017. Disponível em: <https://apkpure.com/br/tree-h-free/com.solusimath.user.treeh.gratis> Acesso em: 23 de out. de 2019 ARAÚJO, Emanuel. 2004. Princípios Básicos Relação Hipsométrica: RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA. 285 f. Universidade Federal de Lavras - UFLA, Lavras - MG. BLEIL, C.; MAUSS, C. V. 2007. Cadeia Interna de Valor do segmento madeireiro de pinus: um estudo de caso. 16 f. Curso de Gestão Estratégica de Custos, XIV. Congresso Brasileiro de Custos, João Pessoa – PB. CAMPOS, J. C. C. 1993. Dendrometria: I parte. Viçosa, MG: Imprensa Universitária. 43 p. (Apostila 151). CAMPOS, J. C. C. 2009. MENSURAÇÃO FLORESTAL: perguntas e respostas. 3.ed. atual. Ampl. – Viçosa, MG, Editora UFV. COUTO, H. T. 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Disponível em: <https://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/smart-tools.html>. Acesso em: 23 de out. de 2019.IPEF – Instituto de Pesquisas Florestais. Reunião técnica Protef, manejo de pragas e doenças do pinus. Disponível em: <https://www.ipef.br/>. Acesso em: 24 de out. 2019. HARFOUCHE, Tieme Breternitz et al. 2018. USO DE APLICATIVOS EM SMARTPHONE PARA MEDIÇÕES DE ÁRVORES. Biofix: Scientific Journal. Curitiba, Paraná, Brasil, p. 07-15. http://www.infoescola.com/estatistica/coeficiente-de-variacao/ http://www.techtudo.com.br/tudo-sobre/smart-tools.html http://www.ipef.br/ 15 LAMPRECHT, H. 1990. Silvicultura nos trópicos: Ecossistemas florestais e respectivas espécies arbóreas - possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. [Tradução de Guilherme de Almeida Sedas e Gilberto Calcagnotto].- Rossdorf: TZ-Verl.-Ges, 343 p. LEITE, H. G.; ANDRADE, V. C. L. de. 2003. IMPORTÂNCIA DAS VARIÁVEIS ALTURA DOMINANTE E ALTURA TOTAL EM EQUAÇÕES HIPSOMÉTRICAS E VOLUMÉTRICAS. 2003. 27 v., Sociedade de Investigações Florestais, Universidade Federal de Viçosa – UFV, Viçosa – MG. LEITE, H. G.; ANDRADE, V. C. L. 2002.Um método para condução de inventários florestais sem o uso de equações volumétricas. Revista Árvore, v. 26, n. 3, p. 321-328. SANQUETTA, R.S. et al. 2014. Inventários florestais: planejamento e execução. 3 ed. Curitiba: Multi-Grafic. SCHREUDER, H.T.; GREGOIRE, T.G.; WOOD.G.B.1993. Métodos de amostragem para inventário florestal de várias fontes. Nova Iorque: John Wiley & Sons, 446 p. SILVA, Gilson Fernandes da; CURTO, Rafaella de Angeli; SOARES, Carlos Pedro Boechat. 2012. AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE ALTURA EM FLORESTAS NATURAIS. 36 f. Tese (Doutorado) - Viçosa-MG. SILVA, S.A. 2017. Proposta metodológica para auditoria em inventário florestal com enfoque na avaliação de erros de medição. 87p. (Dissertação de mestrado). SOARES, Carlos Pedro Boechat. 1988. ERROS DE MEDIÇÃO DE ALTURA EM POVOAMENTOS DE Eucalyptus EM REGIÃO PLANA. 1988. 17 f. Tese (Doutorado) - Ciências Florestais, Esalq-usp, Piracicaba – SP, SOARES, C. P. B.; NETO, F. de P.; SOUZA, A. L de. 2011. DENDOMETRIA E INVENTÁRIO FLORESTAL. 2.ed. – Viçosa, MG: Ed. UFV, 272p.: SOUZA, A. V.; ILKIU, G. S. M. Manual de normas técnicas para trabalhos acadêmicos. 2017. Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu. União da Vitória – PR: Kaygangue, 98 p. URBANO, E.; PEREIRA, P.R.; CACAU, F.V.P., 2014.Comparação de diferentes equipamentos para medição da altura de árvores em plantio de eucalipto. Atualidades em mensuração florestal. Curitiba: UFPR. 16 ANEXOS Anexo 1 – Autorização da empresa 17 18 APÊNDICES A Frutus foi criada em 1992 e está localizada no centro da região produtora de Pera Rocha (concelho de Cadaval - Portugal). Com 38 produtores e uma produção na ordem de 18 mil toneladas, a empresa possui uma enorme estrutura, onde a exemplo, seu armazenamento da produção é direcionado para câmaras de atmosfera controlada. Além das peras, a Frutus trabalha também com a produção de ameixas, nectarinas e maçãs (Gala, Fuji, Reineta, Golden, Starking e Granny Smith). A empresa é associada com a TriPortugal que produz em média 18.000 mil toneladas/ano de frutas incluindo pera, maçã e ameixa. Possui câmaras de atmosfera controlada e atmosfera dinâmica para melhor atender a produção futura e atender melhor às exigências dos clientes. Para atender essas exigências a Frutus investe em sustentabilidade de produção, usando com cautela os recursos água, solo e energia, sempre focando na preservação do ecossistema. Quadro 01 - Análise SWOT Fonte: Autora, 2019. A análise SWOT ou análise FOFA busca identificar Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Consiste na verificação de equilíbrio entre os fatores internos, forças e fraquezas da empresa, e os externos, oportunidades e ameaças do mercado. FORÇAS FRAQUEZAS Maquinário próprio Armazém próprio Exportação Controle sanitário do pomar Quantidade não suficiente de deposito para matéria prima. Irrigação dos pomares OPORTUNIDADES AMEAÇAS Expansão do mercado; Vendas diretas; Manter clientes com maior potencial; Cenário econômico Alto rigor na área de sanidade Clima 19 Já o organograma retrata a estrutura organizacional das empresas, onde são destacadas a autoridade e hierarquia, a comunicação e a divisão de trabalho e responsabilidades. Organograma 1 – Estrutura organizacional da Empresa Frutus. Fonte: Frutus, 2019. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO Na primeira semana, de estagio foi feita a apresentação dos setores da empresa nominada de Frutus (Figura 6), junto com a Nutricionista da empresa, em seguida foi designada a tarefa de seleção de peras da variedade Rocha por calibre, as quais seriam exportadas ao Brasil e por esse motivo a importância de selecionar as peras mais sadias e saudáveis possível, onde levariam mais de 20 dias até chegarem ao destino. No mesmo período foram realizadas seleções também em ameixas as quais teriam destino distintos. Na semana seguinte, correspondente aos dias 29 ao 03 de agosto as seleções continuaram, e foi realizado o teste de dureza e açúcar das peras da variedade Rocha (Figura 7), os quais eram realizados após uma coleta de uma 20 pequena amostra de duas frutas por lote, em seguida era utilizado o paquímetro para medir o calibre após o corte e a retirada do suco para medir o teor de açúcar e outro corte para medir a dureza. Figura 6 – Empresa Frutus. Fonte: Fladzinski, 2019. Figura 7 - teste de dureza e açúcar da pera. 21 Fonte: O autor, 2019. Foram realizados também os testes na Ameixa (Figura 8) e na Maça (Figura 9), sendo o mesmo procedimento. Após todos os procedimentos as anotações eram avaliadas. Figura 8 - teste de dureza e açúcar da ameixa. Fonte: O autor, 2019. Figura 9 - teste de dureza e açúcar da maça. 22 Fonte: O autor, 2019. Condução de pomares jovens Após serem preparados os pilares para o estiramento dos arrames (Figura 10) é realizado a condução de plantas de macieira da cultivar Gala pela amarração dos pomares jovens com elásticos, com idade aproximada de um mês de transplante, com aproximadamente 120cm. Figura 10 – instalação dos pilares. Fonte: O autor, 2019. Com o elástico faz-se uma amarração na parte inferior do primeiro arame e a segunda parte acima no segundo arame (Figura 11), está técnica serve para sua condução e formação da planta, a qual estando sempre ereta propicia a todas as plantas um padrão de crescimento e uniformidade. 23 Figura 11 – Técnica de amarração de elásticos para condução do pomar. Fonte: O autor, 2019 Instalação de sistema de irrigação A irrigação é importante, pois facilita a absorção de nutrientes pelas plantas, promove o crescimento, diminui a suscetibilidade a pragas e doenças. Aumenta a produção, melhora a qualidade dos frutos e possibilita a colheita em períodos de entressafra. Depois de feita a condução dos pomares jovens foi realizado a instalação do sistema de irrigação, o sistema utilizado é o de gotejamento. Juntos aos arames são amarrados dois canos pretos em toda a linha do pomar, e ligado a um sistema de tubos conectados ao poço de coleta de água. Em seguida são colocados os gotejadores ao longo dos canos. Colheita da Ameixa No dia 08 de agosto iniciou-se a colheita da ameixa, a qual apresentava-se com muita produção mas com uma baixa qualidade, a qual tinha pouco calibre. A colheita foi toda manual, onde em um grupo de até 10 pessoas estas foram divididas em duplas para seguir cada qual um lado das linhas dos pomares, e dois apenas 24 ficaram pegando os baldes cheio e despejando com cuidado nos palotes (caixas de plásticos adaptadas para a coleta de frutas) que já estavam distribuídos em toda a linha do pomar, os palotes espalhados nas linhas podiam ser de capacidade de até 260kg ou de 500kg de frutas. Após cheios eram recolhidos com o trator com a empilhadeira e levados para o local de armazenamento. Colheita da Maça Gala A colheita da Mala da variedade Gala foi feita selecionando os frutos mais avermelhados e sem defeitos, pois os frutos que vão com defeito são direcionado a indústria de derivados, e o valor pago por esse produto é muito baixo. Após colhidas era feito o mesmo processo de recolhimento de palotes Acompanhamento ao campo No dia 25 de outubro foi acompanhado junto a engenheira agrônoma da empresa, a qualidade das maças nos pomares de maçãs da variedade Fuji, sendo o objetivo era fazer a coleta de 5 frutos de cada pomar e fazer a avaliação do grau de Brix, dureza e amido, identificando a época certa para a colheita. Foram seis pomares visitados ao todo. Manejo de plantas daninhas O controle de plantas daninhas tem por objetivo diminuir e ou eliminar as competição por agua, luz e nutrientes entre as aras daninhas e as espécies frutíferas, bem como favorecer a população de inimigos naturais de pragas e doenças em todas as etapas do desenvolvimento do pomar. Foi realizado o controle manual o qual é realizado com o auxílio de ferramentas e, ou com as mãos. Com a enxada (ferramenta utilizada) faz o coroamento ao redor das frutíferas, eliminando as plantas daninhas num raios de 1 metro de distância ao redor das plantas jovens e na região em torno da proteção da copa em plantas adultas, onde sera realizado a adubação, as plantas daninhas ao redor ao tronco das frutíferas deve ser arrancado preferencialmente com as mãos para não danificar caule e raízes. Outras atividades não desenvolvidas no ano de 2019 25 Fazem 6 anos que a empresa vem oferecendo estagio para os acadêmicos do curso de agronomia do Centro Universitário do Vale do Iguaçu – UNIGUAÇU, e são diversas as atividades acompanhadas durante o estágio, que infelizmente, por questão de falta de tempo, foi mostrada na pratica mas explicadas como eram realizadas, entre elas estão: Retirada de Bravos A retirada de bravos é a remoção de ramos que tem seu crescimento por si involuntário ou indesejado para a planta, pois o mesmo vem a concorrer por espaço, luz, nutrição entre outros, retirando-se os bravos terá um melhor desempenho da planta e a energia que iria para os bravos darem crescimento para si iram para a planta para seu real interesse que é os ramos produtivos. Poda Podas de condução em pomares de maçãs com diversas idades, onde o objetivo é a retirada de galhos ladrões, galhos em posição vertical, condução da copa com apenas a do eixo principal e galhos mais grossos de o eixo principal. Tem por objetivo regularizar a produção e melhorar a qualidade dos frutos. É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o objetivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal. Arqueamento de ramos Com um rolo de fitas plásticas amarra-se os ramos arqueando os mesmos em uma posição para dar continuidade no seu crescimento padrão (mais ou menos 40/45º graus) e atando próximo ao arame principal inferior, no arame ou a até mesmo no enxerto próximo ao solo (pera). Retirada de brotos novos Retirada de brotos novos e principalmente de brotos envolvidos ao redor da enxertia, já os brotos novos foram retirados até 50 cm do chão. Materiais: tesoura de poda. 26 Adubação do pomar Tem a finalidade de promover o crescimento e o aumento da resistência da planta a pragas e doenças, assim como a maior produção e melhor qualidade dos frutos. Os nutrientes e as quantidades a serem utilizadas são determinados em função da análise de solo, da analise foliar e da produção esperada.
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