Buscar

Resumo sobre TPP (temáticas de pesquisa em psicologia)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Resumo sobre TPP
TEXTO: A PESQUISA QUALITATIVA OLHADA PARA ALÉM DOS PROCEDIMENTOS
Pesquisa qualitativa X quantitativa: “Descrições de contextos e situações específicas não são facilmente generalizáveis ou transferíveis para outros contextos, enquanto resultados de pesquisas estatísticas admitem tais generalizações com maior facilidade”.
Pesquisa qualitativa: compreensão do fenômeno estudado; descoberta e construção de teorias; ciência baseada em textos; os métodos e técnicas são adaptados a cada caso específico, ao invés de um método padronizado e único (o método deve se adequar ao objeto de estudo). 
Generalização na pesquisa qualitativa: um estudo de caso apresentado na investigação efetuada pode ser um representante, entendido no sentido matemático, de todos os casos semelhantes.
Transferibilidade na pesquisa qualitativa: ações efetuadas no desenrolar daquela pesquisa específica podem ser efetuadas em outras situações com possibilidade de sucesso similares. 
Pesquisa quantitativa: o objeto investigado é assumido como contável/mensurável; Separação entre sujeito (quem conta/pesquisador) e objeto (contado). 
Pesquisa quali-quantitativa: foca no processo pela qual a qualidade é reunida e contada. EX: trabalhar com levantamento de aspectos apontados como relevantes para a teoria estudada, através de uma amostra de certa quantidade sujeitos levando em consideração a técnica estatística escolhida, com estudos qualitativos para investigar outras perspectivas que sejam relevantes para o problema de pesquisa.
Pesquisa fenomenológica: São pesquisas que permitem compreender as características do fenômeno investigado, sendo assim dão oportunidade para outras possibilidades de compreensão em contextos diferentes daquele em que a investigação foi efetuada. CARACTERÍSTICAS: Não assume definições prévias do fenômeno, mas se atém ao que se mostra, pois a compreensibilidade do fenômeno percebido se dá no momento do ato da percepção. Não se separa sujeito e objeto, ambos estão em correlação, ou seja, são interdependentes. Não se obtém verdades lógicas sobre o investigado, mais indicações de seus modos de ser e de se mostrar (generalidades). 
O fenômeno pesquisado está sempre inserido em um contexto específico, então as interpretações e compreensões vão se relacionar somente aquele contexto.
A ideia da fenomenologia é que a identificação dos processos psicológicos, e suas qualidades, depende do contexto em que isso ocorre, sendo o contexto de pesquisa também aí inserido. Isso significa, por exemplo, que um pesquisador num contexto de pesquisa te perguntar "como você se sente em relação a isso?" É completamente diferente do caso em que exatamente a mesma pergunta foi feita por um amigo ou psicólogo clínico. Na pesquisa não fenomenológica, principalmente naquela baseada em instrumentos psicométricos objetivos, a princípio, espera-se que sua resposta seja sempre igual, independente do contexto específico no qual você se encontra (desde que o "isso" a qual a pergunta se refere seja, obviamente, o mesmo).
Dessa forma, numa abordagem fenomenológica, a generalização é possível apenas quando há vários estudos em (ou um estudo bem grande que engloba) contextos diferentes, com pessoas diferentes e nos quais se observa que o processo pode ser relativamente independente do contexto (ou seja, algumas coisas ainda serão diferentes, mas a maior parte do processo é idêntico ou similar).
Sobre pesquisa em geral: Não há um padrão de procedimentos a serem seguidos que garantam que a investigação seja bem-sucedida. 
TEXTO: ASPECTOS ÉTICOS NAS PESQUISAS QUALITATIVAS
Investigação participativa: atividade auto reflexiva por parte do pesquisador, bem como a elaboração da problemática do outro, não mais como “objeto”, mas como parceiro intelectual no exame do fenômeno que se quer conhecer. 
A pesquisa desdobrasse no diálogo e na confrontação de lugares sociais e culturais e na interrogação sobre diferenças e convergências que circulam o fenômeno estudado. Nesse sentido, a experiência deste outro é a referência para a abertura de perspectivas e pontos de vista que confrontam e dialogam com os pontos de vista do pesquisador
Aspectos éticos: autorreflexão (avaliar as próprias ideias) e respeito pela alteridade (diferenças) e pela autonomia do sujeito pesquisado. Atualização de atitudes e valores quanto à direção e à serventia do conhecimento. Interrogação sobre as dimensões políticas (relações de poder nas práticas de pesquisa) e ideológicas (em relação as representações do outro) do saber produzido no diálogo com o outro.
A ética da pesquisa participante requer pesquisadores autônomos, com aptidão para assumir responsabilidade por seus atos na condução das investigações, julgar suas intenções e recusar a violência física ou simbólica contra si e contra os outros.
Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (pesquisa com seres humanos): Esta Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades, os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado.
III.1 - A eticidade da pesquisa implica em:
a) consentimento livre e esclarecido dos indivíduos-alvo e a proteção a grupos vulneráveis e aos legalmente incapazes (autonomia). Neste sentido, a pesquisa envolvendo seres humanos deverá sempre tratá-los em sua dignidade, respeitá-los em sua autonomia e defendê-los em sua vulnerabilidade;
b) ponderação entre riscos e benefícios, tanto atuais como potenciais, individuais ou coletivos (beneficência), comprometendo-se com o máximo de benefícios e o mínimo de danos e riscos;
c) garantia de que danos previsíveis serão evitados (não maleficência);
d) relevância social da pesquisa com vantagens significativas para os sujeitos da pesquisa e minimização do ônus para os sujeitos vulneráveis, o que garante a igual consideração dos interesses envolvidos, não perdendo o sentido de sua destinação sócio-humanitária (justiça e equidade).
4 pilares das ressalvas éticas:
-Autonomia/esclarecimento: a pessoa deve saber como será feita a pesquisa (deve ter claro tudo que vai acontecer) e tem autonomia para decidir se quer ou não a qualquer momento. Termo de livre consentimento esclarecido (TLCE).
-Beneficência: a pessoa deve ter algum tipo de benefício, vantagem (honra, contribuição, emitir opinião, se sentir participativo). Está relacionado a relevância social.
-Não maleficência: sem danos (esclarecemos antes como aquilo pode afetar a pessoa). Garantia e esclarecimento sobre possíveis danos. Sigilo: garantir e preservar determinadas informações.
-Justiça: criar um equilíbrio com as amostras (deve ser justa).
-Relevância social: efeito direto na sociedade / comunidade.
-Relevância científica/acadêmica: para a ciência, academia.
-Relevância pessoal: pessoa que faz – pesquisador.
SOBRE AS FORMAS DE SER FAZER CIÊNCIA: 
· Popper: Verificar a FALSEABILIADE da teoria científica. A falseabilidade pressupõe possibilidades de a teoria ser refutada (observações que podem ser feitas para se chegar a outra conclusão), se essa possibilidade não existe a teoria não pode ser por considerada científica. Quanto mais falseável a teoria for, desde que sempre se esteja validando o resultado, mais verdadeira ela é;
A VERISSIMILITIDE, é a comparação de conteúdo entre duas teorias, esta seria uma solução possível para o problema de escolha da teoria científica nos casos em que não é possível chegar a conclusão sobre qual teoria é a mais verdadeira (falseável). Assim, escolheríamos aquela teoria que possuísse um conteúdo informativo maior e que tivesse passado por testes de comprovação.
CRITICA: só é possível uma teoria possuir um maior conteúdo de verdade que outra, se essa teoria for completamente verdadeira. Caso contrário, se dentre as proposições de uma dada teoria houver uma que seja falsa, a conjunção de qualquer proposição verdadeira com a falsa, resultará em um conjunto de proposiçõesfalsas maior que a anterior, não sendo possível, assim, satisfazer o critério de que uma nova teoria deva possuir um conjunto de verdade maior que aquela que ela pretende substituir.
· Kuhn: A CIÊNCIA NORMAL seria aquela que em que a comunidade científica está aderida a paradigmas dominantes. Após períodos de ciência normal ocorrem revoluções científicas causadas por insatisfações com as concepções existentes (paradigmas da ciência normal), assim ocorrem rupturas que culminam em revoluções científicas (CIÊNCIA EXTRAORDINÁRIA).
Revolução científica: transição para um novo paradigma. 
Incomensurabilidade de paradigmas: paradigmas rivais apresentam diferentes concepções de mundo. Não sendo possível compara-los, pois não tem nada em comum.
· Popper: filosofia da ciência normativa ideal (falseável) X Kuhn: a ciência avançou devido à Revolução científica = Diferentes perspectivas acerca da evolução da ciência (como se dá o avanço do conhecimento). 
· Lakatos: METODOLOGIA DOS PROGRAMAS DE PESQUISA: as hipóteses auxiliares são desenvolvidas a partir do núcleo central (conjunto de hipóteses ou teoria irrefutável por decisão dos cientistas); A Falseabiliade geralmente está relacionada às hipóteses auxiliares. 
EPISTEMOLOGIA: área da filosofia que trata do estudo do conhecimento, como o seu surgimento, as diversas formas de se obter conhecimento ou como se chega ao conhecimento. 
EMPIRISMO: é uma corrente filosófica acerca da teoria do conhecimento que se baseia no que é observável na realidade. 
SOBRE VARIÁVEIS: 
· VERIÁVEL INDEPENDENTE: é aquela que é fator determinante para que ocorra um determinado resultado.
· DEPENDENTE: é o efeito observado como resultado da manipulação da variável independente.
· EXEMPLO: Variável independente= pancada no tendão patelar do joelho dobrado de uma pessoa 
Variável dependente= o esticar da perna, ou o quanto a perna estica
COISAS DA ED:
A introdução de um projeto de pesquisa abarca o tema com o levantamento bibliográfico acerca dele, a explicitação dos objetivos, o levantamento de hipóteses, além da justificativa da relevância acadêmica e social da investigação.
Uma introdução é constituída pela apresentação do trabalho, pesquisa bibliográfica, observação de autores e teorias relacionadas ao recorte temático da pesquisa, definição das metas ou objetivos que se pretende com tal estudo, proposição de possíveis soluções temporárias à pergunta central que se pretende elucidar e a apresentação da relevância social e acadêmica de todo o trabalho;
Segundo Gil (2006, p.162), para a Introdução, o aluno elabora um texto no qual apresenta “a contextualização teórica do problema” e as pesquisas já realizadas. O texto deve partir da abordagem mais ampla do tema para a mais específica – apresentação do problema.
Um projeto de pesquisa bem elaborado desempenha várias funções:
O projeto deve ser explicitado da perspectiva técnica, levando-se em conta certas exigências acadêmicas postas pelas instituições para as quais são feitos os trabalhos.
Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho de pesquisa e reflexão.
Atende às exigências didáticas dos professores, alunos e comunidade, tendo em vista a discussão dos projetos de pesquisa em seminários em cursos de pós-graduação.
Serve de base para solicitação de bolsa de estudos ou financiamento junto às agências de apoio à pesquisa e à pós-graduação.
Para realizar o levantamento bibliográfico é preciso que o tema já esteja definido – não o problema. As idéias iniciais sobre o tema nortearão o levantamento bibliográfico e as leituras preliminares. Esse roteiro inicial de trabalho é provisório; trata-se de um estudo exploratório. Ele será, com certeza, reformulado no decorrer da investigação, em razão de novas idéias que surgirão.
Para uma pesquisa científica, as fontes devem ser prioritariamente as obras (artigos, livros, teses etc) científicas e técnicas. Isto não significa que não se podem usar obras literárias. O seu uso é possível quando for pertinente.
	
A ciência não é absoluta, não é compreensível em si, não tem objetividade natural e sim objetividade social, depende das ações humanas, pois é expressão e resultado das relações sociais. Portanto, todas as ciências estão inseridas no reino da ética.
A resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde / Ministério da Saúde, resolve:
Toda pesquisa envolvendo seres humanos deverá ser submetida à apreciação de um comitê de ética em pesquisa.

Continue navegando