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BANNER TCC - BITRIBUTAÇÃO DO ISSQN DECORRENTE DO CPOM

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Objetivos
Devendo solucionar o problema em questão, estabeleceu-se como objetivo geral analisar juridicamente a legalidade do CPOM em confronto com as leis de normas gerais e municipais, com o entendimento do STJ e de doutrinadores. Para chegar-se ao objetivo geral, trilhou-se o objetivo específico nos seguintes pontos: Um breve histórico sobre o ISS. Demonstrar o instituto da bitributação e seu conceito perante a doutrina. Demonstrar as legislações que instituíram o CPOM no município de São Paulo. Analisar o julgado do STJ em relação ao CPOM. A importância desse trabalho justifica-se pela instituição de semelhantes cadastros em outros municípios. Acredita-se, que será uma tendência em todos os grandes municípios brasileiros. 
H1: Em primeira hipótese, poderia se providenciar informativos na hora do ato de abertura de empresas com incidência no ISSQN, para o cadastro no sistema CPOM caso a empresa seja de um município divergente ao de São Paulo. 
 
H2: Segunda hipótese, poderia se aderir um sistema automatizado, onde o requerente da abertura de determinada empresa optasse pelo cadastro diretamente do CPOM dentro das prefeituras municipais. 
Resultados 
Com base nos dados apresentados, perante as leis tendo como base, considerações de alguns colaboradores do setor financeiro e contábil de certa empresa “X”, com o conhecimento sobre este tipo de bitributação aonde não se deveria ocorrer, pois fere a lei constitucional, com uma lei estadual sobreposta sobre a mesma, daria ênfase a primeira hipótese, pelo fato do informativo ou a informação mecânica ser mais fácil de se gerir tratando de empresa por empresa, um sistema automatizado como na hipótese 2, discutido em pauta com os colaboradores citados anteriormente, seria um sistema falho. 
Resumo
Diversas empresas estabelecidas em outros municípios que prestam serviços para tomadores do Município de São Paulo, tem reivindicado nas instâncias judiciais, a restituição do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Nesse sentido, o artigo tem como objetivo geral, demonstrar juridicamente a legalidade do CPOM, em confronto com as leis de normas gerais e municipais. Também discorre de comentários da Lei Complementar 116/03, da repetição de indébito e da ação consignatória, esta última como forma de planejamento tributário. Para isso, foi realizada pesquisa bibliográfica sobre questões tributárias, jurisprudências, legislativa, trazendo o entendimento do STJ, do Fisco Paulistano, das leis de normas gerais e dos doutrinadores sobre o referido cadastro. Será dirimida a dúvida, se ocorre o fenômeno da bitributação, diante da legalidade do CPOM julgado pelo STJ. 
 
Palavras-chave: CPOM; ISSQN; bitributação, prestação de serviços. 
Considerações finais
Como citado a hipótese 1 seria a mais viável entre as duas como medida paliativa, porém ainda sim falha, o melhor modo seria recorrer todas as empresas sobre o ferimento da lei constitucional ao qual o município de São Paulo vem ferindo, gerando um grande processo sobre o município quebrando essa obrigação municipal para que não ocorra a bitributação.
Metodologia 
Em relação a metodologia, a pesquisa será qualitativa, uma vez que, haverá pesquisas bibliográficas e documental, sendo consultado leis, jurisprudências, doutrinas e artigos científicos. 
Desenvolvimento
Para melhor conhecer o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN), é de total relevância entender primeiramente sua origem e evolução. O imposto sobre serviços surgiu com a introdução da Emenda Constitucional nº 18/65, que implantou a reforma tributária na época. Harada1 opina que, “essa reforma foi realizada de forma a focar exclusivamente a natureza econômica, ignorando as questões de relevância jurídica”. O artigo 15 da EC nº 18/65 previa que o ISS era de competência municipal, restringindo sua incidência em serviços que não fossem tributados pelos Estados ou pela União. Um ano após a edição da EC nº 18/65 foi instituído o Código Tributário Nacional (CTN) pela Lei complementar 116/03, que
BITRIBUTAÇÃO DO ISSQN DECORRENTE DO CPOM
Profo. Jaime Roque Gomes Martins; Profa. Ma Rita de Cássia Gomes
Gustavo Gorzilo Flor – RA 261072015
Fontes consultadas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc18-65.htm (artigo 15) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp116.htm#art10 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0406compilado.htm (Decreto Lei nº 406) 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/arquivos/secretarias/financas/legislaca o/Decreto-44540-2004.pdf (Regulamento do ISS-SP) 
http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-13701-de-24-de-dezembro-de-2003 (ISS São Paulo) 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/SC018_1375798245.pdf (SF/DJUG nº 18, de 03 de Abril de 2013) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm (Art. 154) 
Brasil. Regulamento do ISS em São Paulo. Decreto 44.540/2004. Legislação do ISS. Disponível em: http://ww2 .prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/financas/legislacao/Decreto-44540-2004.pdf 
Brasil. Lei 13.701/2003. Legislação do ISS. Disponível em: http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/financas/legislacao/Lei-13701-2003.pdf 
Introdução
Atualmente, a arrecadação de tributos constitui grande fonte de receita para os municípios mais desenvolvidos. Em vários municípios, o imposto sobre serviços (ISS) é a fonte mais importante dessa receita, sendo grande a competitividade na sua arrecadação. Historicamente, uma das grandes dificuldades encontradas pelo legislador foi identificar qual o município seria competente para se exigir o ISS, considerando quando o tomador e o prestador de serviços estão localizados em municípios diferentes. Diante dessa dificuldade e a voracidade dos municípios em arrecadar, é consenso da lesão ao contribuinte, em que muitas vezes, é obrigado a pagar o tributo duas vezes a municípios diferentes, nascendo assim, o fenômeno da bitributação. O presente trabalho estuda a relação do contribuinte que pratica o fato gerador do ISS com a instituição do Cadastro de Prestadores de Outro Município – CPOM, no município de São Paulo. Diante das considerações, levantou-se o seguinte questionamento: ocorre o fenômeno da bitributação do ISS decorrente da instituição do CPOM/SP e da sua legalidade julgada pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ. 
 
regulamentou o ISS nos artigos 71 a 73. Em 2003, a União na sua competência constitucional de estabelecer normas gerais de direito financeiro editou o Decreto Lei nº 406. Esse instrumento foi um grande avanço em relação às legislações editadas na época, visto regulamentar qual o município seria competente para a arrecadação do imposto em relação ao tipo de serviço prestado e demonstrar taxativamente quais seriam os serviços tributáveis. . O Decreto-Lei revogou os artigos 71 a 73 do CTN. Com a promulgação da Constituição de 1988, o Código Tributário Nacional foi recepcionado com força de lei complementar. Outro fator importante, foi a retirada do texto constitucional da previsão de competência da União, em relação a incidência do imposto em prestação de serviços.
LINK VIDEO DO YOUTUBE
https://www.youtube.com/watch?v=wzyXfPVspnY&feature=youtu.be

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