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1. Entrar 15 minutos antes do início da aula 2. Desative seu microfone e ative-o apenas na hora das perguntas em caso de dúvida 3. Utilizar o chat apenas para retirar dúvidas e para perguntas relacionadas à aula 4. Teremos um período de pausa durante a aula para a retirada de dúvidas 5. Daremos um intervalo no meio da aula 6. Todo início de aula, vamos reservar 10 minutos para sanar dúvidas da aula anterior. ATENÇÃO ÀS REGRAS DA TELETRANSMISSÃO TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO Profa Larissa Gomes BIOMORFOLOGIA ❖ células separadas por muito material extracelular ❖ menor densidade celular ❖ vários tipos de células ❖ vasos sanguíneos, linfáticos, nervoso CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS Componentes/Estrutura Histológica Células e Matriz celular Proteoglicanas, glicoptns de adesão, fluídos etc ❖ Sustentação e conexão de outros tecidos/órgãos ❖ Preenchimento de espaços ❖ Transporte / nutrição ❖ Defesa / Reparação ❖ Reserva para fatores de crescimento que controlam proliferação e a diferenciação FUNÇÕES Células transitórias e residentes Células do Tecido Conjuntivo ❖ Fibroblastos ❖ Macrófagos ❖ Plasmócitos ❖ Mastócitos ❖ Leucócitos ❖ Adipócito ❖ Fibras (colágenas, elásticas e reticulares) ❖ Substância fundamental amorfa (SFA) ❖ Plasma intersticial Substâncias intercelulares Células que compõem o tecido conjuntivo colágeno elastina fibras reticulares fibras elásticas fibras colágenas FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO FEIXES DE SUBUNIDADES FILAMENTOSAS FINAS FIBRAS OU FIBRILAS COLÁGENAS MAIS ABUNDANTES NO TECIDO CONJUNTIVO COLÁGENAS Tipo I - fibras e feixes ❖ tendões, pele, ossos Tipo II - fibrilas ❖ cartilagens Tipo III - fibras - reticulares ❖ órgãos epiteliais - fígado, rins, glândulas endócrinas ❖ hematopoéticos - baço, linfonodos, medula óssea ❖ modificação de forma e volume – útero tTpo IV - lâmina basal ❖ não agregam GRUPOS DE COLÁGENO SEGUNDO SUA ESTRUTURA E FUNÇÃO 1 Colágenos que formam fibrilas Ex. Colágeno do Tipo I Ossos, dentina, tendões, cápsulas de diversos órgãos etc. 2 Colágenos associados a fibrilas Ex. Moléculas pequenas Componentes da matriz extracelular 3 Colágenos que formam redes Ex. Colágeno do Tipo IV Lâmina basal 4 Colágenos de ancoragem Ex. Colágeno do Tipo VII Lâmina basal SÍNDROME DE MARFAN ❖ Doença congênita hereditária que afeta o tecido conjuntivo ❖ Autossômica dominante ❖ Causa: mutação no gene da fibrilina situado no cromossomo 15 ❖ Fibrilina – molécula importante na formação das fibras elásticas ❖ Quadro clínico – miopia, deslocamento de retina, hipermobilidade das articulações, estatura elevada, dedos longos, desvio de coluna e lesões na aorta SÍNDROME DE MARFAN Pectus excavatum Aracnodactilia Outros problemas... Síndrome de Ehlers Danlos Quelóides FIBRAS RETICULARES Estrutura de sustentação para os constituintes celulares de vários tecidos e órgãos Fibras reticulares formam uma estrutura parecida com uma rede Tecido conjuntivo FIBRAS ELÁSTICAS Permite que os tecidos respondam ao estiramento e à distensão Mais delgadas – formando uma rede tridimensional Estão entrelaçadas com fibras colágenas – limitação da distensibilidade do tecido e impedir a laceração por estiramento excessivo SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL Constitui parte da matriz extracelular que ocupa os espaços entre as células e as fibras ❖ Viscosa, clara ❖ Alto teor de água ❖ Glicosaminoglicanos (ác hialurônico) ❖ Proteoglicanos ❖ Glicoproteínas multiadesivas (fibronectina e laminina) TECIDOS CONJUNTIVOS PROPRIAMENTE DITOS TECIDO CONJUNTIVO FROUXO TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO NÃO MODELADO TECIDO CONJUNTIVO FROUXO ❖Composto por fibras frouxamente dispostas ❖Associado ao epitélio de glândulas ❖Circunda vasos sanguíneos de menor calibre ❖Céls do sistema imune para proteção Local de reações inflamatórias e imunes Apoio a epitélios, entre fibras musculares, nervosas, ao redor de vasos, dentro de órgãos Tecido Conjuntivo Frouxo Abaixo da Epiderme PELE Epiderme Derme Menos flexível e mais resistente à tensão TECIDO CONJUNTIVO DENSO Predominância de fibras colágenas que se dispõem de duas maneiras: ❖ Paralelamente – fibras densamente organizadas (tendões e ligamentos) - modelado ❖ Entrecruzadas – fibras dispostas em várias direções – não modelado Tec. conj. denso não-modelado Ex. Derme da pele Tec. conj. denso modelado Ex. Tendão TECIDO ADIPOSO TECIDO ADIPOSO ❖ Tipo especial de conjuntivo ❖ Armazena gordura – adipócitos ❖ Isolamento térmico e fonte de energia ❖ A porcentagem de tecido adiposo no corpo depende muito da faixa etária individual, mesmo em pessoas com seu peso ideal (entre 18,5 e 24,9 de índice de massa corporal) Origem Tecido Adiposo Tecido adiposo unilocular Leptina Adiponectina Proteína Quimiotática de Monócito (MCP1) Interleucinas (IL-1β e IL-6) Fator de Necrose Tumoral α (TNF- α) Síntese e Estoque de Triglicerideos Órgão Endócrino Obesos → Acúmulo excessivo da tecido adiposo = Desregulação da função endócrina associada à patologias Tecido adiposo unilocular: importante órgão endócrino PANÍCULO ADIPOSO Coxins absorventes de choques mecânicos: • Planta dos pés • Palma das mãos Gorduras são más condutoras de calor: importante fator para o isolamento térmico do organismo Casos clínicos Esporão Coxim interfalangeano O tecido unilocular apresenta septos de tecido conjuntivo propriamente dito, que contêm vasos e nervos que servem às células adiposas. Desses septos partem delgadas fibras reticulares (colágeno III) que sustentam as células adiposas individualmente. TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR Denominado “gordura marrom” é formado por células que contem várias gotículas de gordura , ou seja, possui vários vacúolos de gordura e várias mitocôndrias. Encontrados em grande quantidade em animais hibernantes e em recém nascidos. Principal função gerar calor. TECIDO ADIPOSO MULTILOCULAR OBESIDADE Unilocular Multilocular SANGUE Sistema que consiste em sangue e dos locais onde este é produzido, incluindo a medula óssea e o sistema reticulo-endotelial (SRE). O SANGUE É UM TECIDO CONJUNTIVO LÍQUIDO QUE CIRCULA PELO SISTEMA CARDIOVASCULAR FUNÇÕES ✓ Suprimento de nutrientes e de oxigênio direta ou indiretamente às células ✓ Transporte de produtos de degradação e dióxido de carbono a partir das células ✓ Transporte de hormônios e outras substâncias reguladoras para as células e os tecidos ✓ Manutenção da homeostasia, atuando como tampão e participando na coagulação e na termorregulação ✓ Transporte de agentes humorais e células do sistema imune que protegem o organismo dos agentes patogênicos, de proteínas estranhas e de células transformadas (i. e., células cancerosas). Componentes do sangue Componente Líquida (55% do volume) • Plasma Componente Celular (45% do volume) • Eritrócitos (Hemácias) • Leucócitos (células brancas) • Trombócitos (plaquetas) O HCT é medido centrifugando-se uma amostra de sangue à qual foram adicionados anticoagulantes e, em seguida, calculando-se a porcentagem do volume do tubo de centrifugação ocupado pelas hemácias, em comparação com a do sangue total Valores baixos refletem número reduzido de eritrócitos circulantes ANEMIA O sangue consiste em células e seus derivados e em um líquido rico em proteínas, denominado plasma Composição do plasma • Proteínas albuminas globulina aglutininas fribrinogênio / protrombina • Outras substâncias orgânicas enzimas anticorpos hormônios vitaminas • Água (90%) • Substâncias nitrogenadas e excreção uréia ácido úrico creatina • Lipídios colesterol triglicérides • Aminoácidos • Glicídios glicose O soro é equivalente ao plasma sanguíneo, exceto que os fatores da coagulação foram removidos Quando o sangue é removido da circulação, ele coagula imediatamente Coágulo: principalmente eritrócitos presos em uma rede de finas fibras compostas de fibrina AnticoagulanteHEPARINA O exame das células sanguíneas exige preparação e coloração especiais • Processo contínuo e regulado de produção de células do sangue, que envolve renovação, proliferação, diferenciação e maturação celular. • As células do sangue têm vida curta e são constantemente renovadas pela proliferação mitótica de células localizadas nos órgãos hemocitopoéticos. • Na vida pós-natal, os eritrócitos, granulócitos, linfócitos, monócitos e plaquetas originam-se a partir de células-tronco da medula óssea vermelha. Conforme o tipo de glóbulo formado, o processo recebe os seguintes nomes: eritropoese, granulocitopoese, linfocitopoese, monocitopoese e megacariocitopoese. Essas células passam por diversos estágios de diferenciação e maturação na medula óssea antes de passarem para o sangue. • Células tronco e progenitores • Céulas do estroma • Macrófagos, Fibroblastos, Adipócitos • Células endoteliais • Fatores de crescimento, citocinas • Matriz extracelular • Fibronectina, Colágeno, Laminina, Elastina, Proteoglicanos, Hemonectina, Heparina, Condroitina Medula óssea - Microambiente Medula óssea - Microambiente Medula óssea - Microambiente Medula óssea - Microambiente Liberação de células maduras da medula para o sangue – migração através do endotélio, próximo das junções intercelulares. Discos bicôncavos anucleados - Esse formato aumenta ao máximo a área de superfície celular - um importante atributo na troca gasosa ✓ Funcionam apenas dentro da corrente sanguínea ✓ O tempo de vida dos eritrócitos é de aproximadamente 120 dias No indivíduo saudável, cerca de 1% dos eritrócitos é removido a cada dia da circulação, em virtude do processo de senescência (envelhecimento) – medula óssea repõe. O formato do eritrócito é mantido por um citoesqueleto especializado, que proporciona a estabilidade mecânica e flexibilidade necessárias para suportar as forças às quais é submetido durante a circulação Os eritrócitos contêm hemoglobina, uma proteína especializada no transporte de oxigênio e de dióxido de carbono A função da hemoglobina consiste em ligar moléculas de oxigênio no pulmão (o que requer alta afinidade pelo oxigênio) e, em seguida, após transportá-las pelo sistema circulatório, liberá-las nos tecidos (o que exige baixa afinidade pelo oxigênio). ✓Anemia Definida clinicamente como uma diminuição da concentração de hemoglobina no sangue, levando-se em consideração a idade e o sexo do indivíduo. Baixa concentração de hemoglobina é definida por valores inferiores a 13,5 g/dℓ (135 g/ℓ) nos homens e inferiores a 12 g/dℓ (120 g/ℓ) nas mulheres As anemias são causadas, em sua maioria, por uma redução no número de eritrócitos • Perda de sangue (hemorragia), • Produção insuficiente de eritrócitos • Destruição acelerada dos eritrócitos circulantes ✓DOENÇA FALCIFORME ✓ causada por uma mutação pontual no gene que codifica a cadeia de globina β da hemoglobina A (HbA). O resultado dessa mutação consiste em uma cadeia de β-globina anormal, em que o aminoácido valina substitui o ácido glutâmico na posição 6. ✓Os eritrócitos falciformes são mais rígidos que as células normais e aderem mais facilmente à superfície endotelial. Por conseguinte, o sangue torna-se mais viscoso, o que facilita o empilhamento dos eritrócitos falciformes nos capilares de menor calibre e a obstrução deles. Consequentemente, partes dos tecidos e órgãos ficam, desse modo, privadas de oxigênio e nutrientes Os eritrócitos em formato de foice também são mais frágeis e se degradam ou são destruídos mais rapidamente (depois de 20 dias) do que os eritrócitos normais Leucócitos • Granulócitos Neutrófilo Basófilo Eosinófilo • Agranulócitos Linfócito Monócito Linfócito T Linfócito B • Tipos de células: (65%) (35%) •Incolores, de forma esférica quando em suspensão no sangue •Principal função: • Combate à infecção. Leucócitos Inflamação Número de leucócitos no sangue Leucocitose Leucopenia Granulócitos Neutrófilo Basófilo Eosinófilo Agranulócitos Monócito Linfócito 66 Neutrófilos • Diâmetro entre 10 e 14 mm • Núcleos formados de 2 a 5 lóbulos (mais frequente – 3 lóbulos) • Grânulos específicos e azurófilos • Azurófilos – ptns destinadas a morte de microorganismos • Específicos – enzimas para combate de microorganismos, componentes para reposição de membranas, proteção da célula contra agentes oxidantes. NEUTRÓFILOS Os neutrófilos constituem a primeira linha de defesa do organismo, fagocitando, matando e digerindo bactérias e fungos. Neutrofilia – geralmente infecção bacteriana Neutropenia – geralmente tratamento farmacológico ou infecção viral EOSINÓFILOS • Menos numerosos do que os neutrófilos, constituindo apenas 1 a 3% do total de leucócitos • Núcleo, em geral, é bilobulado • A principal característica para a identificação do eosinófilo são granulações ovoides que se coram pela eosina (granulações acidófilas), as quais são maiores do que as dos neutrófilos, com 0,5 a 1,5 μm no seu maior eixo. Os eosinófilos têm uma atividade proinflamatória e citotóxica considerável, participando da reação e patogênese de numerosas doenças alérgicas, parasitárias e neoplásicas. Atividade contra parasitas, bactérias e alguns vírus aparecimento de poros nas células-alvo (ação citotóxica), induz a degranulação de mastócitos e basófilos RESPOSTA INFLAMATÓRIA ❖ interleucinas ❖ interferon ❖ mediadores inflamatórios lipídicos (leucotrienos) Os eosinófilos não são células especializadas para a fagocitose de microrganismos. Sua atividade defensiva é realizada pela liberação seletiva do conteúdo de seus grânulos para o meio extracelular. EOSINÓFILOS BASÓFILOS .• Núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular • Citoplasma carregado de grânulos maiores do que os dos outros granulócitos, os quais muitas vezes obscurecem o núcleo. Menos de 2% dos leucócitos do sangue difícil encontrá-los nos esfregaços. Sua meia-vida no sangue é estimada em 1 a 2 dias BASÓFILOS . Contêm histamina, fatores quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos; e heparina Heparina - importante anticoagulante. Histamina - atua como vasodilatadora nas alergias. secretam citocinas (IL- 4, IL-13, por exemplo) e leucotrienos, que são mediadores inflamatórios modulação da função de determinadas populações de linfócitos T LINFÓCITOS . . Essas células reconhecem moléculas estranhas existentes em diferentes agentes infecciosos, combatendo-as por meio de resposta humoral (produção de imunoglobulinas) e resposta citotóxica mediada por células Núcleo esférico. Sua cromatina se dispõe em grumos grosseiros, de modo que o núcleo aparece escuro nos preparados usuais, característica que favorece a identificação do linfócito Número de linfócitos no sangue Linfocitose – infecções Ex: leucemia linfóide crônica Linfopenia – terapia farmacológica prolongada ou imunodeficiência MONÓCITOS . . Maiores leucócitos circulantes, com diâmetro entre 15 e 22 μm Núcleo ovoide, em forma de rim ou de ferradura, geralmente excêntrico Núcleo dos monócitos é mais claro do que o dos linfócitos. O núcleo do monócito contém dois ou três nucléolos, que, algumas vezes, podem ser vistos nas distensões sanguineas comuns Número de monócitos no sangue Monocitose – doença hematológica Ex: leucemia mielomonocítica crônica), infecção causada por alguns tipos de bactérias e parasitos ou doença autoimune Monocitopenia – raramente observada Tratamento com corticorteróides . . • Corpúsculos anucleados, em forma de disco, medindo cerca de 2 a 4 μm de diâmetro • Derivados de células gigantes e poliploides da medula óssea, os megacariócitos • Coagulação do sangue e auxiliam a reparação da parede dos vasos sanguíneos, evitando perda de sangue • Nos esfregaços de sangue, as plaquetas tendem a aparecer em grupos (aglutinação) PLAQUETAS Número de plaquetas no sangue Trombocitose – inflamação ou traumatismo, mas tem pouco significadoclínico Trombocitopenia – tratamento farmacológico prolongado e doenças infecciosas como a dengue hemorrágica* * Podendo ser fatal devido à propensão do paciente para lesões vasculares e hemorragias Células do sangue: neutrófilo, eosinófilo, basófilo, linfócito e monócito. Perguntas? 1. Chat 2. Ative o seu microfone ( perguntas 1 de cada vez)
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