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CAPTAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS PARTE II ECI 013 – SANEAMENTO I Prof. Dra. Marcia Viana Lisboa Martins http://www.casan.com.br/ Programação aula 19/05 Leitura do Cap. 8. item 8.7 a 8.9. HELLER, L. e PADUA, V. L. Abastecimento de água para o consumo humano. 2 ed. ver. e atual. – Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. Leitura da apresentação 6-2– Captação superficial.pdf (Parte II - Grades e desarenador) Resolução do questionário proposto Postagem no SIGAA do questionário (antes do inicio da aula) O objetivo desta atividade é auxiliar no estudo prévio do conteúdo e fazendo que aula seja mais dinâmica A média questionários terão Peso 2 na média da Nota Programação aula 19/05 Aula virtual (google meet): aplicação de questionário dinâmico (google forms): resolução de algumas questões do questionário proposto com tempo limitado de resposta. Objetivo é verificar os pontos fortes e fracos do aprendizado. Discussão das questões e resolução de exercícios. Grades e Telas Grade na captação de água da cidade de Cardoso Grades e Telas Grades: Constituídas de barras paralelas Impedem a passagem de materiais grosseiros flutuantes e em suspensão Grade grossa: espaçamento entre barras de 7,5 a 15 cm Grade fina: espaçamento entre barras de 2 a 4 cm Grades e Telas Telas: Constituídas de fios que formam malhas, de 8 a 16 fios por decímetro Retém materiais flutuantes não retidos pelas grades Gradeamento Condições construtivas (NBR 12.213/1992) Grade e telas são obrigatórias em captações superficiais as grades grosseiras devem ser colocadas no ponto de admissão de água (regime torrencial e corpos flutuantes de grandes dimensões) Material deve ser anticorrosivo grades grosseira grades finas telas Gradeamento Condições construtivas (NBR 12.213/1992) Grades de limpeza manual: inclinação para jusante de 70 a 80º em relação a horizontal Grades mecanizadas Q>500L/s (grades finas) Gradeamento Dimensionamento Área de aberturas da grade (Ag): na seção de passagem referente ao nível mínimo de água Ag < 1,7 cm 2 para cada L/min Vu<10 cm/s min . min 7,1 2 LQ L cm Au • Área útil: Gradeamento Dimensionamento minH A B uu bnBu .1 bnsnB .1. • Largura útil mínima da grade, Bu: • Número mínimo de barras, n: • Largura da grade, B: S= espessura das barras b = distancia livre entre as barras B= largura da grade Gradeamento Perda de carga nas grades e telas onde: h = perda de carga (m) V = velocidade média de aproximação (m/s) g = aceleração da gravidade (m/s2) k = coeficiente de perda de carga, função dos parâmetros geométricos das grades e telas, adimensional g v kh 2 2 Gradeamento Coeficiente de perdas (k) em grade: sen b sk 33,1 Onde: = coeficiente adimensional, função da barra S= espessura das barras b = distancia livre entre as barras A = ângulo da grade em relação a horizontal Desarenador NBR 12.213 (ABNT, 1992): desarenador é utilizado quando a concentração de sólidos sedimentáveis > 1,0 g/L por um período de tempo significativo Captação no rio Una, com barragem de nível, tomada de água e desarenador mecanizado Desarenador L>3b b Velocidade de sedimentação obtida experimentalmente Desarenador Movimento vertical Movimento horizontal Eq. da continuidade Igualando 1 e 2 Subst. 3 em 4 ss vhttvh /. HH vLttvL /. hbQvhbvQ HH ./.. 1 2 3 s h sH v v hLvhvL // 4 svbQL ./ 5 Comprimento do desarenador permanece o mesmo para qq profundidade Desarenador NBR12.213/1992: Recomendações para projetos Mínimo de 2 unidades (1 reserva) pode ser dispensado quando o transporte de sólidos não for prejudicial Velocidade de sedimentação de partículas, vs 0,021 m/s reter partículas maiores 0,2mm Velocidade de escoamento longitudinal, vh 0,30 m/s evitar arraste de material Adotar coeficiente de segurança de 50% para o comprimento do desarenador L>3b evitar curto circuito (caso resulte em menor vs o dimensionamento esta a favor da segurança) Desarenador Valores práticos para largura facilitar construção e operação. Altura (m) Largura mínima (m) <1,00 0,6 1,0 e 2,0 0,9 2,0 – 4,0 1,2 >4,0 2,0 Desarenador A retirada da areia pode ser feita: Com descarga de fundo Através de bomba draga ou air lift Manual Deposito capaz de acumulo mínimo de 10% do volume do desarenador largura mínima que facilite a construção e a limpeza Desarenador Caixa de areia mecanizada instalada na captação de água no rio Una em Taubaté Retirada de areia através de bombas tipo draga, captação de água no rio Canoas para abastecimento da cidade de Franca Tomada, caixa de areia e elevatória Captação, caixa de areia e estação elevatória do sistema de abastecimento de água da cidade de Cotia Desarenador: Instalado entre a tomada de água e a adutora Percurso entre tomada d’água e o desarenador deve ser o menor possível Atividade Prática 3 Dimensionar a tomada de água, a grade e o desarenador de uma captação de água superficial Ver instruções no arquivo Prática 3- Captação superficial.pdf Atividade em grupo Data de entrega: 26/05/20 Referencia Bibliográfica HELLER, L. e PADUA, V. L. Abastecimento de água para o consumo humano. Cap. 8. 2 ed. ver. e atual. – Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.213 - Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público. 1992. ZAMBON R. C. e CONTRERA R. C.. Consumo de água. Apresentação da disciplina PHD2412 - Saneamento II. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Obrigada! marciaviana@unifei.edu.br mailto:marciaviana@unifei.edu.br
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