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Trab direito do consumidor oficial (1)

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU
CURSO ADMINISTRAÇÃO
Henrique Giaquinto 7048942
Letícia Queiroz Zamora 6732258
Núbia de Oliveira Lima 7388234
Victória Karoline oliveira 6783468
Vinicius Gabriel dos Santos 6487792
Trabalho de direito aplicado á negócios
SÃO PAULO – SP
2020
Henrique Giaquinto 7048942
Letícia Queiroz Zamora 6732258
Núbia de Oliveira Lima 7388234
Victória Karoline Oliveira 6783468
Vinicius Gabriel dos Santos 6487792
Este trabalho tem como objetivo contextualizar os dois temas abordados do código do consumidor (CDC) no ambiente empresarial.
Coordenador (a): Eliane Meira
SÃO PAULO – SP
2020
Sumário:
Parte A.............................................................................................................4
Parte B.............................................................................................................6
Parte A: Pesquisa de uma propaganda ou um produto/serviço para analisar a publicidade enganosa, conforme aula e material de apoio, da aula "Direito do Consumidor". Está análise deverá ser descrita a publicidade e/ou um determinado produto, considerando o conceito de publicidade enganosa descrita no CDC.
Publicidade falsa é o uso de informações falsas, enganosas ou não comprovadas para anunciar produtos aos consumidores. A capacidade dos consumidores de distinguir anúncios falsos é afetada por suas emoções. De acordo com o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma publicidade é considerada enganosa quando induz o consumidor ao erro, sendo propagada de forma passiva ou ativa. A propaganda enganosa, não necessariamente deve ser direta, oferecendo um produto específico, ela pode ter caráter informativo, que sugira algo ou alguém.
A Coca-cola foi punida com uma multa de R$ 1.158.908,00 por publicidade enganosa. A empresa foi multada por usar termos incoerentes na descrição de determinada oferta: um suco de “laranja caseira”. De acordo com nota do ministério da justiça, houve ofensa ao código de defesa do consumidor quando o anunciante não esclareceu que o produto é um “néctar” e não “suco”. Isso quer dizer que foi omitido do consumidor o fato de que a bebida possui aditivos de água, além do suco da fruta.
Propaganda do produto
Conforme o código de defesa do consumidor, trata-se de uma propaganda enganosa pelo fato de que a empresa, no caso a Coca Cola, descumpriu o Capítulo V – Seção III – artigo 37 – parágrafo 1º do Código de Defesa do Consumidor que diz: - “§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.”
No caso do suco de laranja, é caracterizada a omissão de informação, com relação a verdadeira origem do suco (néctar de fruta), apresentada na publicidade como “suco de laranja caseiro”, o que leva a pensar que o suco foi diretamente extraído da fruta, sem adição de água e outros componentes. Essa omissão de informação pode induzir o cliente a comprar um produto que na verdade não existe da forma como é apresentado, acarretando em prejuízo para ele e não cumprimento da lei por parte do fornecedor. 
Parte B: Pesquisa de uma campanha de RECALL (produtos com defeitos ou vícios) de qualquer produto ou serviço, analisando sua contextualização com os aspectos levantados do CDC.
O Recall é, de acordo com o Ministério da Justiça, a forma pela qual um fornecedor/fabricante vem a público informar que seu produto ou serviço apresenta riscos aos consumidores. Quando o processo obrigatório é iniciado, deve haver o recolhimento de produtos, o esclarecimento dos fatos e a apresentação de soluções.
Em 2015, A Volkswagen foi protagonista do escândalo do Dieselgate: ela fez uso de componentes eletrônicos que falsificavam os testes de emissão de poluentes em seus carros a diesel. Em alguns casos, eram emitidos até 40 vezes mais químicos que o permitido. Os danos foram menores por aqui, e afetaram apenas o modelo Amarok. Agora, Volkswagen paga mais uma multa pelo Dieselgate no Brasil, arcando com seus erros no país.Foi feito um recall do Dieselgate no Brasil, convocando todas as 17 mil Amarok, que foram fabricadas em 2011 e 2012.
A Volkswagen foi multada, em novembro de 2015, pelo Procon-SP em razão da fraude cometida. 
Apesar do recall ter sido anunciado pela montadora para o início de 2016, a campanha atrasou devido a uma batalha jurídica com as autoridades brasileiras afirmando que o software não estava ativo no Brasil. 
Em março de 2017, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) negou o recurso, devido a novos testes que confirmaram a fraude no Brasil. Com isso, apesar de entrar com novo recurso, a empresa seguiu com a orientação de realizar o recall em maio do mesmo ano, a partir da atualização gratuita do software.
Modelo Amarok fabricado em 2011/12

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