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Universidade Estácio de Sá - TRABALHO ELETRICIDADE APLICADA

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Universidade Estácio de Sá 
 Transmissão de Energia Sem Fio
Eletricidade Aplicada
Prof°: Evandro
Grupo: Luiz Roberto Loureiro Rangel
	 Nathally da Silva Oliveira
	 Paula de Souza Fernandes
	 Sarah Coutinho Rezende
	 Tainá Julio Olegário
	 Valclei Pereira 
CABO FRIO/1.2016
INTRODUÇÃO:
A engenharia elétrica tem intensificado os estudos da tecnologia da transmissão da energia sem fio devido a grande demanda nos tempos de hoje, em várias situações, da energia elétrica. Algumas ideias inerentes a esse estudo já estão inseridas em nosso cotidiano, como o bluetoth, wireless e o serviço de telefonia móvel, as consumimos e a mesma facilita a cada ano a evolução tecnológica.
Esse tema parece bastante moderno, mas se iniciou no final do século XIX, Nikola Tesla já conseguia acender lâmpadas de baixa potência com a utilização de indução eletromagnética. Com a intensificação dos estudos na área da transferência de energia sem fio, aproximadamente cem anos depois, pesquisadores do M.I.T conseguiram transmitir energia com grande taxa de eficiência através desta tecnologia, acrescida dos conceitos de ressonância eletromagnética.
Já em 2008, grandes empresas juntaram-se para formar um grande consórcio a fim de desenvolver, padronizar e tornar acessíveis novos dispositivos realimentados eletricamente sem a necessidade de se conectarem a tomadas. Nos últimos anos esta tecnologia tem-se expandido sendo cada vez mais utilizada para desenvolvimento de dispositivos portáteis, tais como celulares, notebooks, smartphones, gadgets em geral, e já é destaque junto ao grande público, pois já é utilizada em várias indústrias e também em veículos elétricos, como os ônibus que circulam nas cidades de Gênova e Turim, na Itália. O trabalho de Tesla era impressionante, mas não gerou, imediatamente, métodos práticos de transmissão de energia sem fio. Desde então, os pesquisadores desenvolveram diversas técnicas para transferir eletricidade através de longas distâncias, sem utilizar fios. Algumas técnicas só existem em teoria ou protótipos, mas outras já estão em uso.
HISTÓRICO:
A história da tecnologia da transmissão de energia sem fios começa no ano de 1893 quando Nikola Tesla (Figura 1), cientista sérvio-americano cujos trabalhos com a eletricidade são notórios, inicia os estudos sobre transmissão de energia sem fio. Ele descobriu que, através da indução eletromagnética, pode-se transferir energia sem a necessidade de um condutor elétrico, tanto que conseguia acender lâmpadas de baixa potência com este método. Mais tarde, em 1901, Tesla construiu um laboratório e uma torre de 60m de altura numa fazenda de batatas em Long Island, NY, EUA (Figura 2). Através desta torre, ele pretendia transmitir energia para carros, aviões e até mesmo cidades sem utilizar nenhuma fiação elétrica. Infelizmente, seus estudos nessa área foram interrompidos, pois o principal financiador do projeto resolveu cortar gastos.
 
 Figura 1 – Cientista Nikola Tesla Figura 2 - Laboratório e torre de Tesla 
 	 em Long Island, NY, EUA (1901). 
Somente décadas mais tarde que este estudo da indução magnética fora retomado para transmissão de energia. Na década de 90, criou-se carregadores de escovas de dente elétricas Oral-B pela empresa Braun (Figura 3) e carregadores dos carros elétricos EV-1, da General Motors (Figura 4), utilizando este sistema Alliance for Wireless Power [A4WP]. No começo dos anos 2000, começam a rodar na Europa ônibus elétricos que são carregados via indução. Anos mais tarde (em 2004), foi fundada a empresa WiPower, que continuou com a implementação desta tecnologia e deu um grande passo para projetos mais ambiciosos (atualmente essa empresa pertence a Qualcomm). Entretanto, a grande mudança nesta tecnologia ocorreu em 2006, quando Marin Soljacic (Figura 5), um professor-assistente do M.I.T, e seus colegas criaram um sistema de transmissão de energia sem fio com maior eficiência, graças à aplicação dos estudos de ressonância eletromagnética dos materiais envolvidos [WIT]. Logo no ano seguinte, em 2007, houve a fundação e estabelecimento da E-Coupled e das empresas PowerMat e Witricity (esta fundada por Marin Soljacic). 
 Figura 3 - Escova elétrica através Figura 4- Carro recarregado através de 
 de indução de bobinas. carregador com bobinas. 
Figura 5 - Marin Soljacic demonstrando a transferência de energia sem fios em 2006.
Em 2008, foi fundada a WPC (Wireless Power Consortium) [WPCWS], cujo objetivo era desenvolver, padronizar e tornar acessível ao grande público novos gadgets que se utilizam desta tecnologia ao qual eles atribuíram o nome e símbolo ‘Qi’ (Figura 6). Mais de cem grandes empresas de tecnologia são associadas a este consórcio. Em 2011 foram anunciados os primeiros celulares com receptores Qi integrados das marcas LG, Verison e NTT Docomo.
 Figura 6 - Símbolo do consórcio WPC e da padronização da tecnologia “Qi”.
Em 2012 foi estabelecida a Alliance for Wireless Power (A4WP) (Figura 7), liderada pela Samsung e pela Qualcomm, cujo objetivo é divulgar e estabelecer a tecnologia no mercado[A4WPWS]. É esperada a partir do segundo semestre deste ano a popularização da tecnologia, pois é nessa época que está previsto o lançamento de vários produtos no mercado, como carregadores de celulares, notebooks e tablets e acessórios para carros [ENERPW], além de outros fabricantes, como a Nokia e Samsung, já terem anunciados modelos de celulares compatíveis com esta tecnologia (modelos Lumia 920 e Galaxy S3, respectivamente).
	Figura 7 - Logo da Alliance Wireless for Power (A4WP).	
Em 2012 cientistas da Universidade de Standord (EUA) deram início ao estudo de projeto que pode viabilizar definitivamente o carro elétrico nas ruas. A idéia é criação de uma estrada com indução implantando ao longo das rodovias, uma malha de bobinas indutoras ligadas em série. No automóvel uma bobina receptora capta as ondas eletromagnéticas, transformando-as em tensão elétrica para carregar as baterias e alimentar o motor elétrico (Figura 8) .
Figura 8- desenho ilustrativo da técnica.
Também em 2012 foi inaugurado o Instituto Nikola Tesla Brasília, uma organização científica sem fins lucrativos com o objetivo de popularização da nova pesquisa de energia. O Instituto abriga um funcionamento , laboratório totalmente automatizado, construído para continuar a pesquisa em tecnologias Tesla , com o objetivo de desenvolvimento de novas tecnologias energéticas , a transmissão de energia sem fio e de investigação e desenvolvimento de tecnologias de energia humana ( bio- ressonância). O Projeto Terra Ressonância deve ser realizado em quatro fases. Depois de se completar o estudo de viabilidade de localização , que envolve o estudo de propagação de ondas electromagnéticas do solo de baixa frequência , o protótipo 50kW (Figura 9), vai ser usado para testar a eficácia do sistema de transmissão de energia global Tesla. Brasília foi escolhida devido à sua posição em relação ao Atlântico Sul Anomalia Magnética - uma área de aumento da radiação ionizante e aumento da condutividade atmosférica. Devido aos fenômenos, pode ser obtido o aumento da eficiência do método de transmissão de energia de ressonância. Um modelo em escala real de uma torre de Tesla será construído utilizando-se como fonte de energia da abundância de irradiação solar no Brasil - uma fonte renovável de energia transmitida e ser usados ​​livremente em qualquer lugar.
 Figura 9 - Projeto da Torre de Tesla a ser implantada no Brasil situado em Brasília.
Em 2013 o jovem Grégory Gusberti, de apenas 18 anos, responsável pela criação daquela que é a maior bobina de Tesla do Brasil e, talvez, a maior da América Latina.Aficionado pelo assunto desde os 14 anos, ele criou um dispositivo capaz de gerar descargas de mais de 700 mil volts. Autodidata, o jovem de Porto Alegre, que hoje cursa Engenharia Eletrônica, criou uma estrutura para exibições e experiências cujo resultado final é o que você confere na (Figura 10). Aproximar-se do equipamento em funcionamento pode ser fatal, mas é possível ficar completamente isolado diante das descargas elétricas graças a uma gaiola de Faraday, resultado de uma experiência do físico Michael Faraday e que demonstra que as cargas elétricas podem se distribuir de forma homogênea sobre uma superfície de campo elétrico nulo.
 
FIGURA 10- Maior bobina de Tesla do Brasil e, talvez, a maior da América Latina, criada pelo jovem Grégory Gusberti. 
Em 2015 Joshua Smith, cientista de computação da Universidade de Washington, em Seattle, criou sua empresa Wibotic com o objetivo de recarregar os aviões- robô ( e também os robôs terrestres) sem a necessidade de conectá-los com um plugue.
O robô com a bateria quase descarregada se deslocaria a uma distância de 1 metro ou um pouco mais até a estação de recarga.
Criou Kit WiBotic customizáveis e ​​desenvolvido, customizável em tamanho, forma e design, otimizado para cada aplicação e capacidade de transferência de energia sem fio 250W e receptores/recebedor, customizável em tamanho, forma, peso e nível de potência, totalmente carga de corrente programável até 10A, até 48V tensão máxima da bateria (Figura 11).
 
Figura 11: Kit Wibotic customizado
Carregamento autónomos para qualquer tipo de robô
	AUTÔNOMO
Sistema detecta automaticamente robô, liga-se e começa a carregar
flexível
 
 FLEXÍVEL
Robô pode chegar a qualquer posição ou orientação
Navegação.
 
 PRECISO
Comunica-se com robô de assistência de navegação de precisão.
 
Em 2015 a Samsung lançou o smartphone Galaxy S6 adge, com o inovador carregador sem fio (Figura 12), O princípio por trás do carregamento sem fio é indução eletromagnética. A base de carregamento contém rolos de arame que criam um campo eletromagnético quando a corrente elétrica passa por eles. Esse campo pode induzir força eletromotriz em aparelhos dotados de bobinas compatíveis, sem precisar sequer encostar-se a eles. É o que acontece em circuitos de baterias de smartphones e dispositivos que têm dessa capacidade.
A transmissão de energia por indução alcança de 60% a 70% de eficiência em relação ao carregamento feito via cabo. Mas o que poderia ser uma desvantagem se torna um dos aspectos interessantes do método. É que ele foi pensado para as baterias de íons de lítio usadas atualmente, que respondem melhor a um carregamento mais lento, com menores doses de energia.
 Figura 12- Carregador Samsung sem fio por indução
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA:
Hans Christian Oersted
1820 foi o ano que marcou a evolução das ideias a cerca da eletricidade e magnetismo vindo a desembocar na união dos dois fenômenos. Oersted ao preparar uma conferência sobre eletricidade e magnetismo onde falaria sobre as possibilidades de se produzir fenômenos magnéticos a partir da eletricidade. Ao posicionar uma bússola próximo a um fio percorrido por uma pequena corrente elétrica a agulha da bússola sofria uma pequena perturbação. Oersted ao utilizar uma aparelho galvânico muito mais poderoso percebeu o mesmo fenômeno com muito mais clareza e após vários experimentos estabeleceu a lei fundamental do eletromagnetismo que o campo magnético criado pela corrente elétrico posiciona-se ao redor do fio condutor. A partir dessa descoberta surge uma nova ciência nascida da união entre a eletricidade e o magnetismo, o eletromagnetismo.
Michael Faraday 
Nasceu em Londres, na Inglaterra, terceiro filho de um ferreiro de Newington, subúrbio de Londres, foi obrigado a abandonar os estudos para se dedicar ao trabalho aos treze anos. Trabalhou para o livreiro G. Ribeau. Neste intervalo de tempo, aproveitou o contato com os livros para estudar.
Em algumas experiências, Faraday percebeu que ao introduzir um ímã em uma bobina esta acusava a presença de uma corrente elétrica na mesma. Este 
fenômeno foi caracterizado qualitativamente e quantitativamente e deu origem à Lei da Indução de Faraday .
Lei de Lenz 
Segundo a lei proposta pelo físico russo Heinrich Lenz, a partir de resultados experimentais, a corrente induzida tem sentido oposto ao sentido da variação do campo magnético que a gera. Se houver diminuição do fluxo magnético, a corrente induzida irá criar um campo magnético com o mesmo sentido do fluxo. Se houver aumento do fluxo magnético, a corrente induzida irá criar um campo magnético com sentido oposto ao sentido do fluxo. Se usarmos como exemplo, uma espira posta no plano de uma página e a submetermos a um fluxo magnético que tem direção perpendicular à página e com sentido de entrada na folha.
· Se  for positivo, ou seja, se a fluxo magnético aumentar, a corrente induzida terá sentido anti-horário;
· Se  for negativo, ou seja, se a fluxo magnético diminuir, a corrente induzida terá sentido horário.
Lei de Faraday Neumann
Também chamada de lei da indução magnética, esta lei, elaborada a partir de contribuições de Michael Faraday,  Franz Ernst Neumann e Heinrich Lenz entre 1831 e 1845, quantifica a indução eletromagnética. A lei de Faraday-Neumann relaciona a força eletromotriz gerada entre os terminais de um condutor sujeito à variação de fluxo magnético com o módulo da variação do fluxo em função de um intervalo de tempo em que esta variação acontece, sendo expressa matematicamente por:
 
O sinal negativo da expressão é uma consequência da Lei de Lenz, que diz que a corrente induzida tem um sentido que gera um fluxo induzido oposto ao fluxo indutor.
Variação do Fluxo Magnético
O fluxo magnético, representado pela letra grega Φ ou ΦB, é análogo ao fluxo elétrico. A unidade no SI é o weber, unidade equivalente ao tesla-
metro quadrado (Tm²), dado que o campo magnético mede-se em tesla (T) e a área em metro quadrado (m²).Sabendo que o fluxo magnético é calculado por:
· 
A indução electromagnética é o fenômeno que origina a produção de uma força electromotriz (f.e.m. ou Tensão) num meio ou corpo exposto a um campo magnético, ou bem num meio móvel exposto a um campo magnético estático. Em física, é chamada de força eletromotriz (f.e.m.) a propriedade que qualquer dispositivo, especialmente geradores, tem de produzir corrente elétrica em um circuito. Trata-se de uma grandeza escalar cuja unidade é o volt, designando a tensão existente nos terminais de uma bateria ou gerador elétrico, antes da ligação de qualquer carga. Desse modo, conhecendo a f.e.m. de um gerador podemos calcular a energia que ele fornece ao circuito durante certo tempo.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: 
Eletrodomésticos criam campos eletromagnéticos relativamente pequenos. Por essa razão, os recarregadores de energia alojam os dispositivos a uma distância necessária para induzir corrente, o que só acontece se as bobinas estiverem próximas. Um campo maior e mais forte poderia induzir corrente a uma distância maior, mas o processo seria ineficiente. Como um campo magnético se distribui por todas as direções, um grande campo magnético seria um desperdício de energia.
Um carregador wireless soa como uma boa ideia, mas a funcionalidade é limitada, já que o aparelho precisa ficar sobre a base por algumas horas para ser carregado. Na prática, não é muito diferente de usar um cradle, como no caso dos Palms antigos.
Em 2007, um grupo de pesquisadores do MIT demonstraram uma variação da tecnologia, que é capaz de transferir energia a distâncias bem maiores. Em uma demonstração, conseguiram manter uma lâmpada de 60 watts acesa a uma distância de 2 metros e meio, utilizando duas bobinas cuidadosamente construídas:
Foto da equipe do MIT, entre as duas bobinas usadas no experimento
A idéia básica é o uso de ressonância, o mesmo princípio que faz comque objetos vibrem ao receberem ondas em uma determinada frequência (como no caso dos instrumentos musicais). Ao construir duas bobinas de cobre que ressoam à mesma freqüência, é possível transmitir energia de uma bobina para a outra de forma relativamente eficiente, já que a energia é canalizada diretamente para a segunda bobina, ao invés de ser irradiada em todas as direções. 
O protótipo consistiu em duas bobinas de cobre, sendo cada uma um sistema auto ressonante. Uma das bobinas, ligada a uma fonte de alimentação AC, foi a fonte ressonante. A outra bobina, o dispositivo de captura ressonante, foi ligado a uma lâmpada de 60 watts. Os dispositivos de fonte de energia e de captura foram suspensos no ar com fios de nylon, em distâncias que variaram de alguns centímetros a mais de 2,5 metros. A lâmpada não só foi iluminada, como as previsões teóricas de alta eficiência com a distância foram comprovadas experimentalmente. Ao colocar vários objetos entre o dispositivo de origem e o de captura, a equipe demonstrou como o campo magnético próximo pode transferir energia através de certos materiais e em torno de obstáculos metálicos.
Na demonstração, foram utilizadas boninas com 60 centímetros de diâmetro e a eficiência da transmissão foi de apenas 40% (ou seja, o sistema consumia 150 watts para transmitir 60 watts para a lâmpada).
Percebendo o potencial da idéia, a Intel passou a trabalhar em uma solução própria o WREL (Wireless Resonant Energy Link), que é baseado no mesmo princípio. A primeira demonstração foi feita em 2008 durante o IDF (Intel Developer Forum), onde foi apresentado um protótipo capaz de transmitir 60 watts de energia a uma distância de 61 centímetros com uma eficiência de 75% (ou seja, o transmissor consome 80 watts para transmitir 60, o que é uma eficiência similar à de muitas fontes de alimentação usadas em PCs).
Assim como o projeto demonstrado pela equipe do MIT, o sistema é relativamente simples, baseado no uso de duas bobinas de fios de cobre. O segredo não está em nenhum circuito eletrônico revolucionário, mas na cuidadosa construção das bobinas para que elas ressoem na mesma freqüência:
Uma evolução importante no protótipo da Intel é o formato achatado, que permite que as boninas sejam instaladas dentro da tampa do notebook ou dentro do compartimento da bateria em um smartphone, por exemplo. Grande parte da pesquisa tem sido destinada a tornar o receptor menor e mais leve, aumentando o leque de aplicações.
A equipe do MIT responsável pelo experimento inicial também continua na ativa, através da WiTricity, uma empresa americana que tem buscado levar a tecnologia a outros nichos. A idéia é que uma bobina colocada na parede ou no teto poderia alimentar vários aparelhos no mesmo ambiente, reduzindo a necessidade de usar fios e baterias. Você não precisaria mais ligar a TV na tomada, por exemplo.
De qualquer forma, tanto a ressonância quanto a indução magnética são tecnologias destinadas a substituírem os carregadores e a eliminar a necessidade do uso de fios, e não substituir as baterias, cujo uso só tende a aumentar. Mesmo que seu smartphone ou notebook possa se carregar sozinho enquanto estiver em casa, ele ainda vai precisar de uma bateria para funcionar fora dela. Além dos eletrônicos, temos também a possibilidade de utilização em massa de baterias em carros elétricos e em outras novas aplicações, tornando as baterias ainda mais onipresentes.
EXPERIMENTO: 
Materiais usados: 
· 1 conector de bateria 9V 
· 1 bateria 9V 
· Fita isolante 
· Um transistor que pode ser o 2N222 o BC337 ou BC548 
· Um led (de alto brilho ou comum) 
· Um resistor de 1K Ohm (sendo suas cores marrom, preto, vermelho e ouro) 
· Um alicate 
· Fio 28 AWG esmaltado 
· Estanho 
· Fita adesiva 
· Um ferro de solda 
 
Colocando em prática:
Bobina secundária – 60 voltas – dois terminais ;
Bobina primária – 30 voltas – derivação central – 30 voltas – três terminais ;
Lixar os fios com alicate para tirar o esmalte que isola a corrente elétrica;
Estanhar os fios para ajudar na hora de soldar ;
Estanhar as “perninhas do transistor” ;
Soldar o resistor de 1K no pino central do transistor ;
Soldar o terminal direito da bobina primária no terminal direito do transistor ;
Soldar o terminal esquerdo da bobina primária na perna que sobrou do resistor;
Soldar o negativo do conector de bateria do lado esquerdo do transistor ;
Soldar o positivo no terminal central da bobina primária ;
Lixar os terminais da bobina secundária ;
Soldar os terminais da bobina no led (terminal maior é o positivo) ;
Ligar a bateria no conector da primária;
O que Ocorre: 
A bobina primária converte a energia elétrica da bateria 9V em energia eletromagnética. E essa energia eletromagnética é irradiada através do ar, e a bobina receptora converte essa energia eletromagnética em energia elétrica acendendo o led. O transistor na bobina primária é necessário pra fazer com que a energia da bateria 9V de corrente contínua, oscile, sendo possível assim a transmissão do campo eletromagnético, que gera uma diferença de potencial entre os terminais da segunda bobina receptora em que o led está ligado. O resistor do circuito serve para limitar a corrente na base do transistor, impedindo assim que ele queime. A transmissão da energia está sendo feita através de ondas eletromagnéticas através do ar. Há como melhorar a eficácia disso, como por exemplo, usando núcleos de ferro pra direcionar o campo magnético no interior das bobinas, utilizando um núcleo de ferrite. Assim como são os transformadores, no casso estamos transmitindo através do ar, por isso que quando nós aproximamos uma bobina da outra, o led acende mais forte, porque mais próximo o campo elétrico é mais forte, gerando assim mais energia pro led. Podemos aumentar a eficácia disso colocando núcleo de ferro no meio das bobinas, núcleo de ferrite, e muitos outros materiais que ajudam o campo eletromagnético a ser irradiado de forma mais eficaz. 
CONCLUSÃO:
A energia elétrica sem fio já é utilizada em escalas menores e já exerce a sua finalidade com eficiência, visto que a indução surge de uma corrente elétrica em virtude da variação do fluxo magnético nas proximidades de um condutor, a grande expectativa e séries de estudos é justamente conseguir produzir essa energia limpa em sua escala aumentada, um grande benefício de se transmitir energia elétrica pelo ar é que seria uma ótima maneira de eliminar a poluição visual causada pela quantidade imensa de cabos que povoam tanto paisagens externas quanto internas. Poderíamos andar por ruas sem vermos aquele emaranhado de fios passando sobre nossas cabeças, não correríamos mais o perigo de tropeçar em um cabo solto no chão, assim como nunca mais teríamos problemas com eletricistas, nem precisaríamos olhar a planta baixa de nossas casas na hora de martelar um prego na parede. A grande dificuldade é realizar esta transferência a longas distâncias uma vez que a propagação magnética causa “desperdício” da potência transmitida, isto se dá pelo fato da radiação eletromagnética se propagar em todas as direções desperdiçando a maior parte da energia. O grande avanço tecnológico das ultimas décadas associado a idéias e/ou desejos de grandes pesquisadores do passado proporciona hoje estudos que viabiliza nossas atividades do dia a dia, a eletricidade sem fio é algo muito interessante que auxiliaria diversas de nossas atividades rotineiras, desde o simples carregar a bateria de um celular, energizar um eletrodoméstico sem se preocupar com cabos ou até mesmo carregar a bateria de um carro hibrido (carro elétrico), porém, não podemos deixar de nos preocupar com a “poluição” magnética e quais seriam os impactos desta tecnologia em nossas vidas. A poluição eletromagnética é a influência danosa dos campos eletromagnéticos sobre o corpo humano, animais e vegetais. Ela é proveniente da interação com a radiação gerada pelos eletroeletrônicos, eletrodomésticos, instalações elétricas,aparelhos e equipamentos de geração e transmissão de energia elétrica, além dos equipamentos de geração e transmissão de ondas eletromagnéticas sem fio como as antenas de radio, a internet sem fio e os aparelhos de telefones sem fio e telefones celulares. No mundo de hoje extremamente tecnológico, vivemos imersos em um “mar de ondas eletromagnéticas” que muitas vezes gera uma grande polêmica sobre a interação negativa com os seres vivos. Vários pesquisadores já comprovaram que os efeitos e conseqüências das radiações eletromagnéticas alteram o funcionamento normal dos organismos vivos, principalmente dos seres humanos, como por exemplo a agitação e aumento de calor nas células humanas. Como conseqüências desses efeitos, podemos citar o desencadeamento da formação de cataratas nos olhos e da esterilidade temporária nos homens, pois ambos os órgãos são muito sensíveis ao aumento de temperatura e mais susceptíveis à absorção de radiação do que outras partes do corpo. Quanto mais alta a freqüência da radiação mais danosa ela pode ser, pois será mais intensa sua interação com nosso corpo até mesmo em curtos intervalos de tempo.
BIBLIOGRAFIA:
· [TECSAM]: Samsung apresenta acessórios do Galaxy S3. Disponível em
· http://www.tecmundo.com.br/galaxy-s3/23052-samsung-apresenta-acessorios-do-galaxy-s3.htm
· [WIENR] ADEE, Sally. Wireless power. IEEE Spectrum Agosto 2008
· [WPC]: Wireless Power Consortium Website http://www.wirelesspowerconsortium.com/ ; 
· [WTT]: MASSIE, Walter W. UNDERHILL, Charles R. Wireless telegraphy & telephony. 1908,
· págs 67-71. Disponível em http://www.tfcbooks.com/tesla/1908-00-00.htm. 
· [WITBAS]: Witricity tecnologies: The Basics. Disponível em
· http://witricity.com/pages/technology.html ; 
· [WIT]: Witricity website www.witricity.com ; 
· http://caminhodecanoa.blogspot.com.br/2013/11/bobina-tesla-wireless-charging.html; 
· http://www.institutotesla.org/propulsion.html;
· http://www.tecmundo.com.br/ciencia/37317-conheca-a-maior-bobina-de-tesla-do-brasil.htm; 
· http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/05/carregadores-sem-fio-entenda-como-funcionam-e-se-vale-pena-investir.html ;
· http://wibotic.com/; 
· <http://www.hardware.com.br/tutoriais/baterias/pagina2.html
· <http://witricity.com/technology/the-witricity-story/
· http://www.ufjf.br/fisicaecidadania/fisica-cidada/ciencia-uma-construcao-humana/hans-christian-oersted/
· http://www.infoescola.com/fisica/lei-de-inducao-de-michael-faraday/

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