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RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO - I

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO - I 
 
Sandra Antonia de Souza Ferreira 
Regina Miranda da Silva 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso de Bacharelado em Serviço Social (SES0506) – Estágio I 
26/11/2019 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório descreve atividades de observação referente ao período de estágio 
obrigatório I do curso Bacharelado em Serviço Social oferecido pelo Centro universitário Leonardo 
da Vinci – UNIASSELVI. A instituição na qual foi realizada o estágio foi o Centro de Referência 
da Assistência Social – CREAS Bucarein PAEFI, unidade publica de abrangência municipal 
caracterizado pela oferta de serviço, no período de agosto a novembro de 2019. 
Neste período o acadêmico deve observar e reconhecer a realidade da instituição 
observando as demandas dos usuários com as possibilidades mediante a intervenção profissional 
acompanhar seu supervisor de campo em suas práxis profissional para contrair o aprendizado 
profissional. 
Os serviços ofertados de caráter continuado para famílias e indivíduos violados e risco social 
e pessoal que não tiveram seus vínculos familiares rompidos, este equipamento da secretária de 
Assistência Social de Joinville integra a Proteção Social Especial (PSE) de Média Complexidade 
conforme as Diretrizes de Reordenamento das Ações. 
No Campo de Assistência Social elabora pela Política Nacional de Assistência Social - 
PNAS/2004 e pela NORMA OPERACIONAL BÀSICA (NOB/ SUAS) para o comprimento de 
critério em todo país. Todo articulação serviços da assistência Social e hierarquia são viabilizados 
pelo Sistema Único da Assistência Social – cuja função abrange a proteção social, a vigilância e os 
direitos socioassistenciais estruturado em um sistema descentralizado, participativo e articulado 
com políticas públicas setoriais (BRASIL,2011 p.13). 
O objeto de estudo desse trabalho é o PAEFI – Programa de Atendimento Especializado à 
Família e Indivíduos, cujas ações são ofertadas por meio de orientação e acompanhamento à 
indivíduos e famílias na promoção e garantia dos seus direitos, no fortalecimento de vínculos 
 
familiares, comunitários e sociais, e no fortalecimento da função protetiva das famílias diante das 
situações de vulnerabilidade que o condicionem ao risco pessoal e social. 
 
2. RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO 
 
O CREAS tem como característica a gestão do processo de trabalho desenvolvido por 
equipe multidisciplinar, com profissionais que possuem diversas habilidades, que compartilham 
experiências profissionais na atuação e na consolidação de vínculo com as famílias atendidas, 
considerando a diversidade de abordagens e a concepção do trabalho da equipe. 
No Programa de Atendimento Especializado à Família e Indivíduos – PAEFI – a qual se 
reporta o estudo desse trabalho, é um serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias 
com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende 
atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento 
de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função protetiva das 
famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de 
risco pessoal e social. (MDS.2009, p. 29). 
 
Famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e 
sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnicos, cultural e 
sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiência; exclusão pela pobreza e/ou no 
acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de 
violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não 
inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas 
de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social (BRASIL, 2004, p. 33). 
 
No cotidiano do trabalho do assistente social, são muitos os instrumentos utilizados pelo 
profissional de Serviço Social do PAEFI como: Acolhimento, Escuta qualificada, Busca ativa, 
Observação, Visita domiciliar, Orientação sociofamiliar, Acompanhamento sociofamiliar, 
Entrevista, Relatório, Estudo de caso e Registro. 
A partir do uso dos instrumentos, o assistente social pode identificar as demandas dos 
usuários por meio da atenção especializada, orientá-los sobre seus direitos e obrigações, fazendo os 
encaminhamentos para outros serviços conforme a necessidade do usuário. Essa instrumentalidade é 
entendida como: 
 
A capacidade de mobilização e articulação dos instrumentos necessários à consecução das 
respostas às demandas postas pela sociedade, composta por um conjunto de referências 
teóricas metodológicas, valores e princípios, instrumentos, técnicas e estratégias que dê em 
conta da totalidade da profissão e da realidade social, mesmo de forma parcial, mas com 
sucessivas aproximações. (COSTA, 2008 p.43). 
 
 
Os instrumentos são essenciais no exercício profissional, já que os mesmos norteiam a ação 
profissional, entretanto o agir profissional não se restringe aos instrumentos, mas também na forma 
como são operacionalizados, ou seja, na capacidade que o profissional tem para fazer a utilização 
dos mesmos. Sempre que o usuário é atendido, procura-se usar o instrumental próprio para a 
situação, no entanto, muitas vezes o profissional tem dificuldades na execução porque são muitas as 
demandas e falta suporte ao assistente social em determinados momentos, como por exemplo: a 
agilidade na concretização de uma ação, é feito encaminhamento ou é feito a solicitação de algo e 
por depender de terceiros, muitas ações demoram a acontecer, prejudicando na agilidade, a tal 
ponto que muitas vezes o usuário fica na expectativa de ter o seu problema solucionado, sentindo-se 
frustrado pelos empecilhos ocorridos no decorrer do processo. 
 
2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS 
 
O primeiro contato foi realizado pela própria estagiária, através de uma ligação ao CREAS, 
averiguando a possibilidade de estar sendo supervisionada por uma assistente social do 
equipamento. A coordenação mostrou-se receptiva com a proposta e prontificou-se a verificar junto 
aos profissionais a possibilidade e disponibilidade de alguma das assistentes sociais poder dispor de 
tempo para supervisionar. 
A Assistente Social do PAEFI, Kamila Branco Carlos mostrou-se interessada em 
supervisionar, agendando um horário inicialmente para uma entrevista. Relatou ter tido uma 
experiência muito gratificante ao supervisionar e gostaria de ter essa oportunidade novamente, 
porém tudo ainda estava muito incerto, pois havia a possibilidade de mudar de instituição. 
Após alguns dias, a assistente social, através de uma ligação, confirmou sua permanência na 
instituição e estar disponível para supervisionar, requisitando que fosse realizado o 
encaminhamento da documentação. Anteriormente já havia sido feito o cadastro na Prefeitura 
Municipal de Joinville, com reconhecimento da assinatura virtual e após a confirmação do local a 
estagiar, a Secretaria de Gestão de Pessoas, requisitou os dias da semana que a estagiária teria 
disponibilidade a estagiar, agilizando dessa forma os procedimentos, viabilizando a documentação 
via e-mail com as assinaturas dos responsáveis. 
 Com a realização de todo processo, a estagiária iniciou o Estágio I no dia 26 de agosto de 
2019 no PAEFI no período vespertino, onde foi acolhida por toda equipe de funcionários que 
integram o CREAS: assistentes sociais, psicólogos, educadores sociais, pedagogos, agentes 
administrativos, auxiliar administrativa, cozinheiras, auxiliar de serviços gerais e coordenação. A 
 
equipe mostrou-se solícita em contribuir caso houvesse dúvidas ou dificuldades que viesse a ter, 
colocando-se à disposição. 
Com a inserção no campo do estágio, a supervisora orientou a estagiária que esseprimeiro 
semestre seria de observação, recomendou inicialmente que fossem realizadas algumas leituras, 
como: LOAS, PNAS, TIPIFICAÇÃO, para conhecimento e familiarização das Políticas Públicas. A 
estagiária teve oportunidade de observar alguns atendimentos, estudo de caso e acompanhar nas 
visitas domiciliares. 
Como o Estágio I se refere à observação, a estagiária primeiramente dedicou-se à leitura 
para uma melhor compreensão dos serviços ofertados no campo do estágio e teve oportunidade de 
analisar algumas das atividades acompanhadas com a supervisora, concluindo a reflexão com a 
execução do diário de campo. 
Os diários de campo foram construídos mediante a observação nos atendimentos, visitas 
domiciliares, seminários e com a realização de leituras pertinentes a profissão, que foram realizadas 
no campo de estágio, com material e livros indicados pela supervisora. 
O estágio deve também conjugar a indissociabilidade das dimensões que envolvem o 
processo formativo, que são: dimensão teórico-metodológica, ético- política e técnico-operativa. 
Por isso: 
 
[...] a supervisão de estágio é uma instância na grade curricular que, ao realizar a 
interlocução entre universidade e o mundo do trabalho, impõe aos acadêmicos, 
trabalhadores, professor-supervisor e assistentes sociais a tarefa de captar esse mundo da 
pseudoconcreticidade em que é envolvida a realidade educacional. (LEWGOY, 2009, p.89). 
 
 
2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SUPERVISÃO 
 
A estagiaria observou que o estágio I, lhe deu uma noção de quanto e desafiador ser 
assistente social do caminho, que ainda tem que percorrer até o termino do curso, para obter um 
aprendizado satisfatório e ético. Durante estes meses de estágio teve dúvidas em várias atividades 
que pode presenciar e executar mas, reconhece que o estágio e de suma importância para seu 
aprendizado profissional. 
Embora tenha se esforçado para fazer suas atividades de estágio de forma correta, como 
diários de campo, entende –se que cometimento de alguns erros faz parte do processo de 
aprendizagem nessa fase e que a supervisora de campo e é a profissional apta para lhe corrigir e 
orientar as atividades da profissão assistente social que sejam realizada com zelo. 
 
2.2.1 AUTO-AVALIAÇÃO 
 
 
 
A realidade social se constitui como substrato da intervenção profissional e espaço de 
efetivação do processo de aprendizagem para o estagiário. Contraditoriamente é a realidade 
vivenciada no campo de estágio que se constitui enquanto espaço da intervenção, apresentando 
limites e possibilidades para o exercício profissional. Como o estágio se refere a observação e 
estagiaria concentrou em analisar as atividades acompanhada com sua supervisora de campo tendo 
consciência de que no diário de campo teria a oportunidade de refletir sobre suas atividades. 
Preconiza-se uma formação generalista, crítica e propositiva, em consonância com um perfil 
de profissional capaz de compreender a realidade social para além de sua imediaticidade e, a partir 
daí, criar respostas críticas e de fortalecimento da classe trabalhadora. A categoria profissional vem 
em direção de uma formação profissional com competência teórico-medológica, com habilidades 
técnico-operativas para intervir na realidade social e alicerçado no compromisso ético-político com 
a classe trabalhadora. “A competência profissional está alicerçada, portanto, em projetos de 
transformação social cujos princípios estão vinculados à liberdade, à equidade e à democracia.” 
(LEWGOY, 2009, p.45). 
 O estágio supervisionado adquire um novo patamar com as Diretrizes Curriculares, sendo 
considerado o lócus privilegiado de construção da identidade profissional em Serviço Social e 
espaço de mediação e efetivação. 
O estágio possibilitou o conhecimento da dura realidade de vida de muitas famílias e 
suscitou a reflexão de que o assistente social, responsável por garantir acesso aos usuários seus 
direitos, precisa se despir de qualquer forma de julgamento intrínseco aos costumes, crenças e 
valores que permite sua vivencia para conseguir exercer a profissão com ética devemos seguir o 
código de ética (BRASIL,2012) de sua profissão que tem como princípios fundamentais. 
Em 2008 o CFESS – Conselho Federal de Serviço Social instituiu a Resolução nº 533/2008, 
que regulamenta a supervisão direta de estágio em Serviço Social. Entende-se: 
 
[...] que a atividade de supervisão direta do estágio em Serviço Social constitui momento 
ímpar no processo ensino-aprendizagem, pois se configura como elemento síntese na 
relação teoria-prática, na articulação entre pesquisa e intervenção profissional e que se 
consubstancia como exercício teórico-prático, mediante a inserção do aluno nos diferentes 
espaços ocupacionais das esferas públicas e privadas, com vistas à formação profissional, 
conhecimento da realidade institucional, problematização teórico-metodológica. (CFESS, 
2008, p. 02). 
 
2.2.2 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS 
 
 
O CREAS – Bucarein ofereceu suporte e condições necessárias para a realização do estágio. 
Por ser um imóvel antigo de proporção grande, suas repartições são amplas, proporcionando que 
sejam realizados atendimentos em dois serviços: no PAEFI e no Socioeducativo, disponibilizando 
que os usuários possam contar com discrição e sigilo nos atendimentos. Constituem espaços 
essenciais que todo CREAS deve dispor, conforme o Caderno de Orientações do MDS: 
 
Espaço para recepção; Salas especificas para uso da coordenação, equipe técnica ou 
administração; Salas de atendimento, individual, familiar e em grupo, em quantitativo 
condizente com serviços ofertados e capacidade de atendimento da unidade 
(Recomendável: municípios de grande porte, metrópole e DF: Pelo menos 4 salas de 
atendimento; municípios de pequeno porte I e II e médio porte: pelo menos 3 salas de 
atendimento);No mínimo dois banheiros coletivos, com adaptação para pessoas com 
deficiência e/ou mobilidade reduzida; Copa e/ou cozinha ;A infraestrutura física do CREAS 
deve ser compatível com o (s) serviço (s) ofertado (s), recursos humanos disponíveis e 
capacidade de atendimento instalada. Os espaços do CREAS devem, portanto, dispor de 
quantidade e dimensões suficientes, sendo a infraestrutura ampliada sempre que necessário. 
Além dos espaços essenciais, as Unidades CREAS poderão contar com outros espaços, 
dependendo das possibilidades e necessidades (almoxarifado ou similar, espaço externo 
etc.). (BRASIL, 2011, p.82). 
 
O equipamento conta com salas amplas, porém nem todas são climatizadas, assim como, 
nem todas as salas possuem computadores, muitas vezes é preciso se deslocar de sala para o acesso 
do mesmo. O ambiente é provido de mobiliário, telefone, impressora e acesso à internet. No local 
há um espaço lúdico para o trabalho com as crianças, material para desenvolvimento de atividades 
individuais, com famílias e em grupos (pedagógicos, culturais e esportivos), ex.: brinquedos, jogos, 
lápis colorido, fantoches, revistas, cola, tesouras, etc. 
Contém arquivos, armários e outros, para guarda de prontuários em condições de segurança 
e sigilo. Na instituição também tem um acervo bibliográfico, mural com informações de interesses 
aos usuários. 
Assim que o indivíduo chega ao CREAS, o acolhimento já acontece na recepção, sendo o 
local onde se dá o primeiro contato das famílias com a equipe da unidade. Nesse espaço, tem 
mobiliários, onde o usuário aguarda o atendimento, tendo à sua disposição: café, água, bolachas. 
A recepção também dispõe de um mural, onde são afixadas informações sobre os serviços 
ofertados pelo CREAS e horário de atendimento, assim como informativos sobre atividades, 
seminários, cursos, campanhas que estejam acontecendo na atualidade. 
Na fachada frontal da instituição tem uma placa, disponibilizado pelo MDS, conforme 
modelo padrão requisitado, com a identificação de CREAS – Bucarein.Para que a segurançade 
acolhida seja garantida na execução dos serviços ofertados pelo CREAS, a Tipificação define que é 
preciso afiançar as seguintes provisões para o usuário(a): 
 
 
Ser acolhido em condições de dignidade em ambiente favorecedor da expressão e do 
diálogo; ser estimulado a expressar necessidades e interesses; ter reparados ou minimizados 
os danos por vivências de violações e riscos sociais; ter sua identidade, integridade e 
história de vida preservadas; ser orientado e ter garantida efetividade nos encaminhamentos 
(CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2009, p. 20-21). 
 
2.2.3 AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DE SUPERVISÃO 
 
A supervisora Kamila possibilitou o envolvimento da estagiaria em seu cotidiano 
profissional explicando sobre a importância e as características de alguns serviços de rede que 
atuam intersetorialmente com o CREAS. 
A supervisora de campo demostra grande conhecimento, seriedade e convicção em sua área 
de atuação nas atividades desempenhadas características presentes também no processo, a 
acadêmica pode observar que o perfil da supervisora de campo é o mesmo citado nas diretrizes 
curriculares ABEPSS que descreve o perfil profissional de Serviço Social. 
Assim sendo, a Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa 
em Serviço Social – ABEPSS (2010, p. 19-20), afirma que: 
 
[...] Aos(às) supervisores(as) de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e 
avaliação do estudante no campo de estágio, em conformidade com o plano de estágio, 
elaborado em consonância com o projeto pedagógico e com os programas institucionais 
vinculados aos campos de estágio; garantindo diálogo permanente com o(a) supervisor(a) 
acadêmico(a), no processo de supervisão (ABEPSS ,2010, p. 19-20). 
 
Sendo assim a supervisora de campo ao ver a necessidade de supervisionar os trabalhos 
acadêmicos referente ao estágio I, para que a estagiaria repasse o que tinha elaborado e 
desenvolvesse à análise por outro olhar. Também fez diários de campo a correção substituição de 
algumas palavras por termos utilizados na área todos os questionamentos foram atendidos como 
uma forma de apreensão. 
 
3 CONCLUSÃO 
 
Dentro desse contexto, o estágio supervisionado se configura como um dos espaços de 
legitimação da profissão ao contribuir para a construção de um perfil profissional crítico e 
propositivo, capaz de viabilizar propostas profissionais frente ao agravamento da questão social e 
vinculadas ao compromisso ético-político traçado no horizonte político do compromisso com a 
classe trabalhadora. Dessa forma, as Diretrizes Curriculares e a Política Nacional de Estágio 
 
configura-se como importantes instrumentos na defesa da qualidade da formação profissional em 
Serviço Social em tempos de perda de direitos e de recrudescimento da desigualdade social. 
Assim, mais do que nunca, reafirmar cotidianamente nos diferentes espaços sócio-
ocupacionais o compromisso ético-político da profissão com a luta da classe trabalhadora em 
direção da emancipação humana é um exercício diário e fundamental e que deve alicerçar os 
aspectos ético-legais da profissão. 
No campo de estágio por fim o CREAS Bucarein /PAEFI possibilitou a aproximação com a 
profissão por meio da supervisora de campo, do trabalho interdisciplinar e do uso metodologias da 
observação de como o trabalho toda equipe e na participação nos atendimentos e em outros 
instrumentos técnico operativo utilizados a oferta do trabalho social. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: 
Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS. Brasília: Gráfica e Editora 
Brasil Ltda. 2011. 
 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de 
Assistência Social (PNAS). Brasília: MDS\SNAS, 2004. 
 
CFESS – Conselho Federal de Serviço Social. Código de Ética do Assistente Social. 1993. 
__________. Resolução 533/2008. Regulamenta a supervisão direta de estágio no Serviço 
Social. 
 
COSTA, Francilene S. d. M. Instrumentalidade do Serviço social: dimensão teórico 
metodológica, ético-político e técnico-operativa e exercício profissional. Dissertação (Mestrado), 
2008. 
 
LEWGOY, A. M. B. Supervisão de estágio em serviço social: desafios para a formação e 
exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. 
 
TIPIFICAÇÃO nacional de serviços socioassistenciais. Resolução CNAS nº 109 de 11 de 
novembro de 2009. Disponível em http://www.mds.gov.br/suas/resolucao-cnas-nº 109-2009-
tipificacaonacional-de-servicos-socioassistenciais

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