Buscar

3 teorico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Saúde Pública e 
Farmacoepidemiologia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Thais Adriana do Carmo
Revisão Técnica:
Prof.ª Me. Luciana Nogueira
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
A Saúde na Legislação
• A Saúde na Legislação Brasileira.
• Apresentar o arcabouço legal que sustenta o Sistema Único de Saúde (SUS);
• Conhecer e interpretar as leis para compreender o modelo assistencial em vigor, não 
só em relação à sua estrutura, mas também em relação aos seus princípios, dire-
trizes e objetivos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
A Saúde na Legislação
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE A Saúde na Legislação
A Saúde na Legislação Brasileira
A estruturação da legislação em saúde no Brasil, assim como em outros países, 
iniciou com a necessidade de uma Reforma Sanitária. O termo “Reforma Sani-
tária” é utilizado para descrever as diversas experiências na reformulação nasdas 
normas no campo da assistência à saúde dos cidadãos, portanto, pode ser enten-
dida como uma política de saúde pública, um componente de política de proteção 
social, ou ainda como uma reforma social das relações entre a saúde e a sociedade. 
(COHN, 1987; PAIM, 2017)
As Reformas Sanitárias contemporâneas foram pautadas, principalmente, pelo 
reconhecimento da saúde como um dos direitos humanos, pela compreensão de 
que a saúde é um processo multideterminado e construído histórico-socialmente, 
e pela implantação de serviços nacionais ou sistemas integrados de saúde (PAIM, 
2007). A ênfase na atenção primária à saúde também é uma característica destas 
reformas (CONILL, 2002).
Segundo Conill (2002), a Reforma Sanitária Brasileira pode ser considerada 
“tardia”, pois enquanto em outros países ela aconteceu entre os anos 60 e 80 
(Inglaterra, Canadá, Itália, Portugal, entre outros), no Brasil, ela foi concretizada, 
na forma de lei, na Constituição Federal de 1988 (CF 88).
Outro aspecto importante é que a Reforma Sanitária Brasileira não pode ser en-
tendida como um programa ou uma política social do Estado, como foi observado 
em outros países. A reestruturação dos serviços públicos de saúde, e mais do que 
isso, a incorporação legal de um conceito de saúde amplo e multideterminado, e o 
entendimento da saúde como um direito humano, foi uma vitória política cultural 
oriunda de um projeto da sociedade civil (PAIM, 1989).
Esse projeto foi gestado pelo chamado “Movimento Sanitário” ou “Movi-
mento da Reforma Sanitária”. O Movimento Sanitário surgiu na década de 70 
em oposição ao modelo assistencial adotado até então na sociedade brasileira. 
Tal modelo, presente desde a década de 30, e radicalizado durante o período 
da ditadura militar (1964 – 1985), apresentava uma estrutura administrativa 
centralizada no governo federal, fragmentada entre diferentes serviços, hospi-
talocêntrica e dicotômica. A orientação dicotômica pode ser exemplificada pela 
oposição entre ações preventivas e curativas, ou atendimento individual versus 
ações coletivas. As ações preventivas e coletivas ficavam sob responsabilidade 
do Ministério da Saúde, e as ações individuais ou curativas eram de responsabili-
dade do Ministério da Previdência Social. Na prática, somente os trabalhadores 
registrados segundo a legislação vigente tinham acesso aos procedimentos mé-
dicos e hospitalares.
O modelo assistencial adotado, associado à falta de priorização de questões so-
ciais pelo governo militar, o arrocho salarial acontecido à época (e a pauperização 
da população com o agravamento da distância entre as classes sociais) e a diminui-
ção percebida na qualidade de vida da população urbana provocou uma série de 
8
9
demandas na área da saúde que não foram devidamente equacionadas, pelo con-
trário, as desigualdades foram acirradas. O aparecimento de epidemias tais como: 
esquistossomose, febre tifóide, poliomielite, difteria e sarampo, aliado à falta de 
hospitais, médicos e ações de saúde demonstravam a falência do sistema em vigor. 
Uma das mais sérias crises na saúde pública aconteceu na década de 70, no estado 
de São Paulo, com o surgimento da maior epidemia de meningite meningocócica 
já registrada no país. Entre os anos 1970 a 1977, somente na cidade de São Paulo 
foram notificados cerca de 35.000 casos. O estado de São Paulo sofreu com a 
disseminação da doença, a falta de atendimento adequado, a alta mortalidade de-
corrente da infecção e principalmente pela falta de informação (com a atividade da 
imprensa censurada pelo governo federal) (BARATA, 2000).
Este panorama provocou reações entre os acadêmicos (universidades), profis-
sionais de saúde, movimentos populares e lideranças políticas que se organizaram 
no “Movimento Sanitário”, propondo uma grande reforma, tanto no arcabouço 
jurídico quanto na estrutura do sistema de saúde brasileiro.
Nesse sentido, a reforma sanitária italiana foi a que mais influenciou a reforma 
brasileira, fundamentalmente na criação de um Sistema Sanitário Nacional público 
(ELIAS, 1993).
Figura 1 – Capa da Revista “Saúde em Debate”, número 4 (jul - set, 1977), período
 em que ocorria a eforma sanitária Brasileira e dos movimentos sanitaristas
Fonte: LAERTE, 1977
9
UNIDADE A Saúde na Legislação
O corpo doutrinário do novo sistema de saúde foi debatido e aprovado na 8ª. 
Conferência Nacional de Saúde, em 1986. Segundo o relatório final, participaram 
dessa Conferência cerca de 4.000 pessoas, quase 1.000 delegados, “com a par-
ticipação efetiva de quase todas as instituições que atuam no setor, assim 
como daquelas representativas da sociedade civil, dos grupos profissionais e 
dos partidos políticos” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1986).
Figura 2 – Oitava conferência Nacional de Saúde
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Três grandes temas nortearam as discussões durante a Conferência:
1. Saúde como direito;
2. Reformulação do Sistema Nacional de Saúde;
3. Financiamento do setor.
Ao final do encontro, constatou-se a necessidade de uma grande reforma, com 
a previsão legal das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, o re-
conhecimento da saúde como um processo social e direito do cidadão, conforme 
expresso no relatório: 
1. Em seu sentido mais abrangente, a saúde é aresultante das condições 
de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, 
transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso 
a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de 
organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigual-
dades nos níveis de vida.
2. A saúde não é um conceito abstrato. Define-se no contexto histórico de 
determinada sociedade e num dado momento de seu desenvolvimento, 
devendo ser conquistada pela população em suas lutas cotidianas. 
3. Direito à saúde significa garantia, pelo Estado, de condições dignas de 
vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de promoção 
e recuperação de saúde, em todos os seus níveis, a todos os habitantes 
10
11
do território nacional, levando ao desenvolvimento pleno do ser huma-
no em sua individualidade. 
4. Esse direito não se materializa simplesmente pela sua formalização no tex-
to constitucional. Há, simultaneamente, necessidade de o Estado assumir 
explicitamente uma política de saúde consequente e integrada às demais 
políticas econômicas e sociais, assegurando os meios que permitam efe-
tivá-las. Entre outras condições, isso será garantido mediante o controle 
do processo de formulação, gestão e avaliação das políticas sociais e eco-
nômicas pela população. (CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 8ª. 
p. 10-11. 1986)
O governo federal, pressionado, criou a Comissão Nacional da Reforma Sani-
tária, formada por representantes do Estado e da sociedade civil organizada (desde 
órgãos sindicais, até associação de usuários e entidades da saúde).
Foi essa Comissão que produziu o documento que subsidiou o capítulo da Saúde 
do projeto constitucional apresentado pela Assembléia Nacional Constituinte e, poste-
riormente, embasou a Constituição Federal e a Lei Orgânica da Saúde (PAIM, 2007).
Segundo BAPTISTA (2009), a Constituição Federal Brasileira de 1988 “é con-
siderada uma das cartas mais progressistas do mundo, porque compreende 
um leque generoso de direitos civis, políticos e sociais”. Ela foi elaborada 
num momento de redemocratização, de transformações tanto do Estado quanto 
da sociedade, repleto de esperanças e projetos, e de valorização da participação 
popular. Todas essas questões perpassam o tema “Saúde”. Ainda, segundo o au-
tor, a Constituição Federal de 88 “estabeleceu, no plano da proteção social, a 
expansão de uma série de direitos, com destaque para a proposta de Segu-
ridade Social e o reconhecimento da saúde como direito social de cidadania 
e dever do Estado”.
A Saúde aparece citada pela primeira vez no texto constitucional do Tít ulo II 
– Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo II – Dos Direitos Sociais 
(Brasil, 1988). É considerada, a partir de então, como um dos direitos sociais vin-
culado aos direitos individuais, o que consiste em uma inovação fundamental na 
legislação brasileira (ABUJAMRA, 2009) :
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6o.: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade, a assistência 
aos desamparados, na forma desta Constituição.”
Segundo Abujamra (2009), os valores constitucionais são a mais completa tradu-
ção dos fins que a sociedade pretende ver realizados no plano concreto. Como os 
direitos sociais têm por finalidade a melhoria das condições de vida dos cidadãos, a 
concretização da saúde foi considerada uma condição fundamental da garantia da 
dignidade humana.
11
UNIDADE A Saúde na Legislação
O tema volta a ser abordado no Título VIII, que trata da Ordem Social. Este tí-
tulo apresenta como disposição geral que a ordem social tem, entre seus objetivos, 
o bem-estar e a justiça social e que a saúde é tanto um direito como uma condição 
para a o estabelecimento da harmonia e do equilíbrio da sociedade:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como 
objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
Para tanto, o Poder Público e a sociedade são responsáveis por definir estra-
tégias e ações, além dos recursos necessários para garanti-la, questões que estão 
dispostas no Capítulo II – da Seguridade Social.
Ainda no Capítulo II, é tratada uma questão deveras relevante: a separação da 
Saúde da Previdência Social. Essa separação foi imprescindível para a garantia do 
direito à saúde, pois permitiu a universalização do atendimento dos serviços de saú-
de. A partir de 1988, o atendimento individual e curativo passou a ser estendido a 
todos os cidadãos, e não somente àqueles cobertos pela Previdência Social. Neste 
sentido, estas ações passaram a ser responsabilidade do Ministério de Saúde:
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações 
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar 
a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
I. universalidade da cobertura e do atendimento;
II. uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações 
urbanas e rurais;
III. seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV. irredutibilidade do valor dos benefícios;
V. eqüidade na forma de participação no custeio;
VI. diversidade da base de financiamento;
VII. caráter democrático e descentralizado da administração, mediante ges-
tão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregado-
res, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
12
13
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de for-
ma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e 
das seguintes contribuições sociais:
I. do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma 
da lei, incidentes sobre: 
a. a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou credita-
dos, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem 
vínculo empregatício; 
b. a receita ou o faturamento; 
c. o lucro; 
II. do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidin-
do contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime 
geral de previdência social de qu e trata o art. 201; 
III. sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV. do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a 
ele equiparar. 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios des-
tinadas à seguridade social constar ã o dos respectivos orçamentos, não 
integrando o orçamento da União.
§ 2º - A proposta de orçament o da seguridade social será elaborada de forma 
integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assis-
tência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de 
diretrizes orçamentárias, a ssegurada a cada área a gestão de seus recursos.
[...]
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema 
único de saúde e ações de assistência social da União para os Estado s, o 
Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados pa ra os Municípios, obser-
vada a respectiva contrapartida de recursos.
Na Seção II – Da Saúde, ainda no Capítulo II, nos artigos de no. 196 a 200, 
estão dispostas as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, a forma de 
concretizar, no país, o direito constitucional à saúde. Neste sentido, a saúde é des-
crita como “um direito de todos” e “dever do Estado” (art. 196). A interpretação 
é de que a saúde no Brasil é considerada um direito humano e é responsabilidade 
de toda a sociedade brasileira garantir esse direito, já que o Estado representa a 
sociedade. E o SUS pode ser entendido como uma Política de Estado ou, mais 
especificamente, a Política Nacional de Saúde.
13
UNIDADEA Saúde na Legislação
Figura 3
Fonte: Getty Images
Seção II
DA SAÚDE
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação.
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo 
ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fisca-
lização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de 
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede re-
gionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de 
acordo com as seguintes diretrizes:
I. descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II. atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, 
sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III. participação da comunidade.
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, 
com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
Além de tratar dos serviços públicos de saúde, a Constituição aborda a parti-
cipação da iniciativa privada no setor (art. 199). Segundo a Carta Magna, a par-
ticipação na assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Mas esta participação 
é limitada, e deve ser regulada pelo SUS. A ação da iniciativa privativa é limitada 
às ações de assistência à saúde, ou seja, às ações de assistência direta ao usuário 
dos serviços de saúde. Não cabe ao setor privado, por exemplo, exercer ações de 
vigilância à saúde. 
14
15
Ao setor privado cabe também realizar serviços de as sistência à saúde de forma a 
complementar o serviço público, quando hou ver necessidade. Nesses casos, a presta-
ção de serviços deve ocorrer a partir do estabelecimento de contratos ou convê nios.
Houve o cuidado de se pontuar, na CF 88, de que transplante de órgãos, transfu-
são de sangue e hemoderivados, bem como a utilização de materiais biológicos hu-
manos para fins de pesquisa não podem envolver uma relação comercial. Segundo a 
lei, ninguém pode comprar e ninguém pode vender órgãos, sangue ou qualquer outra 
“substância humana”.
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar 
do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de 
direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas 
e as sem fins lucrativos.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subven-
ções às instituições privadas com fins lucrativos.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indire ta de empresas ou capitais 
estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a re-
moção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, 
pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão 
de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
No artigo 200, obedecendo à determinação da garantia da integralidade das 
ações de saúde, estabeleceu-se que o SUS é responsável por ações de alcance 
coletivo e também por ações intersetoriais. 
Como ações de alcance coletivo, podemos destacar as ações de vigilância à saúde, 
tais como a vigilância sanitária e a vigilância epidemiológica. A Vigilância Sanitária é 
responsável pela fiscalização e controle de todos os produtos e serviços que interferem 
na saúde da população. Já a Vigilância Epidemiológica pode ser definida como:
[...] o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispen-
sável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história 
natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus 
fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre 
bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e 
ao controle de determinadas doenças. (BRASIL, 1990)
Como ações intersetoriais, podem ser destacadas a participação do SUS na for-
mulação da política de saneamento básico e no incentivo ao desenvolvimento tec-
nológico em saúde.
15
UNIDADE A Saúde na Legislação
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribui-
ções, nos termos da lei:
I. controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse 
para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II. executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como 
as de saúde do trabalhador;
III. ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;
IV. participar da formulação da política e da execução das ações de sane-
amento básico;
V. incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico 
e tecnológico;
VI. fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor 
nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;
VII. participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e 
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII. colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
As determinações constitucionais em relação à saúde foram regulamentadas pe-
las leis federais no. 8080/90 e 8142/90.
Como forma de atender à exigência descrita na Constituição, em 1990, foi cria-
da a Lei Federal n° 8080 ou Lei Orgânica do SUS e lei 8142. A Lei Federal no. 
8080/90 é considerada a Lei Orgânica de Saúde. Esta lei, segundo sua ementa, 
“dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saú-
de, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras 
providências” (BRASIL, 1990). Ou seja, regula as ações e serviços de saúde em todo 
o território nacional e estabelece, entre outras coisas, os princípios, as diretrizes e os 
objetivos do SUS visando aà garantia dos direitos constitucionais.
Essa lei é a base que regulamenta toda e qualquer atividade de saúde no Brasil e não apenas 
as promovidas pelo setor público.Ex
pl
or
Segundo Marin et.al (2003), os princípios do SUS regulamentados pela Lei 
8080/90 podem ser classificados em éticos / doutrinários e em organizacionais / 
operativos. Os princípios éticos são aqueles que tratam dos valores guias: a universali-
dade, a equidade e a integralidade das ações de saúde. Os princípios organizacionais se 
referem aà estruturação do sistema: a descentralização administrativa, a regionalização 
e a hierarquização dos serviços e a participação da comunidade (gestão democrática). 
Foram descritos inicialmente treze princípios, sendo um adicionado em 2013, 
com a redação atualizada em 2017 pela Lei n° 13.427/17. Para fins didáticos, 
agrupamos no quadro a seguir os mais importantes, separados em princípios ético-
-doutrinários e princípios organizacionais. 
16
17
I. Universalidade de acesso; 
II. IIntegralidade de assistência; 
III. Preservação da autonomia das pessoas; 
IV. Igualdade da assistência à saúde; 
V. Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI. Divulgação de informações; 
VII. Utilização da epidemiologia para tomada de decisões; 
VIII. Participação da comunidade;
IX. Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera 
de governo;
X. Integração das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI. Conjugação dos recursos; 
XII. Capacidade de resolução em todos os níveis de assistência; 
XIII. Organização dos serviços públicos; 
XIV. Organização de atendimento público específi co e especializado para mulheres 
e vítimas de violência.; 
Conheça todos os princípios e diretrizes do SUS, acesse a Lei n° 8080/90 através do site do 
Planalto. Neste link, você consegue acessar a Lei com suas atualizações.
Disponívelem: https://goo.gl/vNP4K
Ex
pl
or
No Título II, que trata do Sistema Único de Saúde, em seu Capítulo III 
(Da Organização, da Direção e da Gestão) e no Capítulo IV (Da Compe-
tência e das Atribuições), a lei em tela dispõe sobre a organização e a gestão 
do SUS, estabelecendo as competências e atribuições dos gestores federais, 
estaduais e municipais neste processo.
Entre as atribuições do Gestor Federal (Ministério da Saúde), podem ser destacadas:
• A formulação de políticas nacionais de saúde;
• O planejamento, a normatização, a avaliação e o controle do SUS em nível nacional;
• O financiamento das ações e serviços de saúde pela aplicação e distribuição de 
recursos públicos arrecadados por meio de impostos, taxas ou contribuições.
Entre as atribuições do Gestor Estadual (Secretaria de Saúde Estadual), pode-se 
considerar que as atribuições seriam as mesmas do gestor federal, mas circunscritas 
ao território sob sua jurisdição (Estado).
Já ao Gestor Municipal, além da formulação de políticas municipais, cabe a exe-
cução e implantação dos serviços e ações de saúde, obedecendo à diretriz operativa 
da descentralização administrativa.
17
UNIDADE A Saúde na Legislação
Por sua vez, a Lei Federal no. 8142/90 “dispõe sobre a participação da comu-
nidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras pro-
vidências” (BRASIL, 1990b).
A participação da comunidade na gestão do SUS, segundo Saliba et al. (2009), 
foi uma das grandes conquistas obtidas na CF 88. Ela se concretiza através dos 
Conselhos de Saúde nos âmbitos federal (Conselho Nacional de Saúde), estadual 
(Conselhos Estaduais de Saúde) e municipal (Conselhos Municipais de Saúde).
Os Conselhos de Saúde são órgãos colegiados, compostos por representantes 
do governo, profissionais prestadores de serviço da saúde e usuários, e atuam na 
formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instân-
cia correspondente (SALIBA et al., 2009).
A representação dos diferentes segmentos deve ser paritária e os respectivos re-
presentantes devem ser eleitos nas Conferências de Saúde, convocadas periodica-
mente pelo próprio Conselho. As Conferências são espaços de debate e definição 
de metas e prioridades para a gestão (art. 1º.):
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 
19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuí-
zo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I. a Conferência de Saúde; e
II. o Conselho de Saúde.
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a repre-
sentação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e 
propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis cor-
respondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, 
por esta ou pelo Conselho de Saúde.
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão 
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no con-
trole da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive 
nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas 
pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
A partir do exposto, percebe-se que a proposta da Reforma Sanitária gestada 
pelo Movimento Sanitário subsidiou grandes avanços na legislação. Atualmente há 
um arcabouço legal que parte do princípio de que a saúde é um direito humano e 
garante ferramentas para a garantia desse direito.
Contudo, não é possível desconsiderar todo o histórico da saúde no Brasil. 
A proposta de um sistema universal e igualitário representa uma cisão com o 
modelo assistencial anterior: excludente, hospitalocêntrico e sem uma regula-
mentação eficaz. A participação popular na gestão do serviço pressupõe uma 
transparência até então inédita na legislação e na prática brasileira.
18
19
Desde a promulgação da Lei Orgânica de Saúde várias outras leis foram implan-
tadas com o objetivo de viabilizar a consecução dos objetivos. Podem ser citadas, 
por exemplo, leis que tratam 
[...] do controle sanitário e da produção de ambientes saudáveis (iodação 
do sal, controle do asbesto/amianto, uso e propaganda de fumígeros, sis-
tema de vigilância sanitária); promovem a regulamentação de áreas estra-
tégicas da atenção à saúde (controle das infecções hospitalares, remoção 
de órgãos, tecidos e partes do corpo humano) ou atendem a demandas de 
áreas específicas da atenção (planejamento familiar, subsistema indígena, 
modelo de atenção psiquiátrico). (BAPTISTA, 2009)
De fato, a implantação do SUS tem sido um caminho marcado por enfrenta-
mento de interesses particulares e tensões sociais, pela dificuldade de financiamen-
to e definição de prioridades, pela falta de recursos humanos qualificados para o 
novo modelo e tantos outros desafios.
Ainda assim, os objetivos estão definidos e as ferramentas estão dadas. E a cons-
trução do SUS é, na verdade, um grande exercício de cidadania.
19
UNIDADE A Saúde na Legislação
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Saúde: Direito de Todos, Dever do Estado
Neste áudio você pode ouvir um pouco sobre a reforma sanitária e início do SUS com a mudança 
da constituição em 1988. 
https://youtu.be/DdSpYCODcIo
Por que SUS hoje é assim?
Um vídeo elaborado pela série SUS, demonstra de forma muito divertida a construção do Sistema. 
https://youtu.be/wV_SPOJfqgk
Os Princípios do SUS
Outro vídeo elaborado pela Série SUS e publicado em 2015 no youtube, apesar de não estar 
atualizado com todas os princípios, é muito interessante para compreensão dos cinco princípios: 
Universalidade, Integralidade, Participação Popular e Controle Social, Equidade, considerados espinha 
dorsal do Sistema Único de Saúde.
https://youtu.be/PzVxQkNyqLs
 Leitura
O Sistema Único de Saúde, 20 anos: Balanço e Perspectivas
MENICUCCI, TMG. O Sistema Único de Saúde, 20 anos: balanço e perspectivas. Cad. Saúde 
Pública, Rio de Janeiro, 25(7):1620-1625, jul, 2009. 
https://goo.gl/gkBpJw
Desafios da Reforma Sanitária na Atual Conjuntura Histórica
OCKE-REIS, CO. Desafios da reforma sanitária na atual conjuntura histórica. Saúde 
Debate, 41 (133), abril – junho, 2017.Este artigo de opinião é visão complementar do artigo 
de MENICUCCI sugerido, e mostra uma reflexão dos desafios atuais do sistema único de saúde. 
https://goo.gl/wS2rn2
A Construção do SUS
https://goo.gl/3v1s11
20
21
Referências
ABUJAMRA, A. C. P.; BAHIA, C. J. A. O direito social à Saúde na Constituição 
Federal de 1988: reserva do possível e mínimo existencial – limites? REVISTA NO-
VATIO IURIS – Ano II – nº 3 – julho de 2009.
AMARANTE, P; RIZZOTTO, M. L. F.; COSTA, A.M. Memória de um movimento: a 
revista Saúde em Debate e a reforma sanitária brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 
20 (7); p. 2023-2029, 2015. 
ANDRADE, L. O. M.; PONTES, R. J. S.; MARTINS JUNIOR, T. A descentralização: marco da 
Reforma Sanitária no Brasil. Rev. Panam Salud Publica, Washington, v8, n. 1-2, Agosto de 
2000. Disponível em: <http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-
-49892000000700026&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29/03/2013.
BAPTISTA, T. W. F.; MACHADO, C. V.; LIMA, L. D. Responsabilidade do Estado e direito 
à saúde no Brasil: um balanço da atuação dos Poderes. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Ja-
neiro, v. 14, n. 3, Jun. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1413-81232009000300018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17/03/2013. 
BARATA, R. B. Cem Anos de endemias e epidemias. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v 5, 
n. 2, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
-81232000000200008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 31/03/2013. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituiçãoda República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado, 1988.
BRASIL. Lei Federal nº. 8080/90. Diário Oficial da União. Brasília, 20/09/1990.
BRASIL. Lei Federal nº. 8141/90. Diário Oficial da União. Brasília, 31/12/1990b.
CAMPOS, G. W. S. A defesa do SUS depende do avanço da reforma sanitária.
Interface 22 (64) Jan - Mar 2018, Disponível em: <https://www.scielosp.org/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000100005>. Acesso em: 
21/02/2019. 
COHN, A. Caminhos da Reforma Sanitária. Lua Nova, São Paulo, n. 19, Novembro de 
1989. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
-64451989000400009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29/03/2013. 
CONILL, E.M. Políticas de atenção primária e reformas sanitárias: discutindo a 
avaliação a partir da análise do Programa Saúde da Família em Florianópolis, Santa 
Catarina, Brasil, 1994-2000. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18 (Suplemen-
to):191-202, 2002.
ELIAS, P. E. Análises sobre a Reforma Sanitária e concepções políticas subjacentes: a 
visão autoritária do ideário progressista. Saúde soc., SP, 2(1):59-73, 1993.
MARIN, N. (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: 
OPAS/OMS, 2003.
21
UNIDADE A Saúde na Legislação
Ministério da Saúde. 8ª. Conferência Nacional de Saúde, Relatório Final. Brasília, 
1986. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/Relatorios/relato-
rio_8.pdf>. Acesso em 31/03/2013.
OCKÉ-REIS, C. O. Desafios da reforma sanitária na atual conjuntura histórica, Saúde De-
bate, 41 (113), Abril - Junho, 2107. Disponível em: <https://www.scielosp.org/scie-
lo.php?pid=S0103-11042017000300365&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 
21/02/2019. 
PAIM, J. S. Nascimento e Paixão de uma Política de Saúde. Saúde em Debate, Rio de 
Janeiro, n. 27, 1989: 5 – 11.
PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. 
Tese de doutorado apresentada ao Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da 
Bahia. Salvador, 2007.
SALIBA, N. A.; MOIMAZ, S. A. S.; FERREIRA, N. F.; CUSTÓDIO, L.B.M. Conselhos 
de Saúde: conhecimento sobre as ações de saúde. RAP, Rio de Janeiro 43(6):1369-
1378, nov./dez. 2009
SOPHIA, D. C. A revista Saúde em Debate como fonte e objeto de estudo. Hist. cienc. 
saude-Manguinhos vol. 20 supl.1 Rio de Janeiro Nov. 2013. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702013000501403>. Acesso em: 
21/02/2019.
22

Outros materiais