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Ética, Moral e Bioética

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Aluna: Ediane Lago Soares Turma: Fono191n01
Atividade: Resumo sobre os seguintes temas:
Ética
· Vem do grego “ethos” que significa morada, habitat, toca de animais, refúgio, estábulo.
· Para os filósofos, “ethos” significa: caráter, hábito, índole, natureza, costume.
· Princípios morais pelos quais uma pessoa se guia. Regras de conduta reconhecidas por associações ou organizações em relação à vida humana.
· É o estudo desses aspectos do ser humano que procura descobrir o que está por trás do nosso modo de ser e de agir, procurando estabelecer as maneiras mais adequadas de sermos e agirmos. – 
· É filosófica e científica
Moral
· Costumes, hábitos, comportamentos dos seres humanos, as regras de comportamento adotadas pelas comunidades. A moral pode então ser entendida como o conjunto das práticas cristalizadas pelos costumes e convenções histórico-sociais. 
· É normativa
Bioética
· Em 1927, em um artigo publicado no periódico alemão Kosmos, Fritz Jahr utilizou pela primeira vez a palavra bioética ( bio+ethik).
· É o reconhecimento de obrigações éticas, não apenas com relação ao ser humano, mas para com todos os seres vivos.
· É o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.(Reich WT. Encyclopedia of Bioethics.
1.1 Bioética Clínica - Identificação, análise e resolução de problemas ou dilemas morais que surgem no cuidado individual de pacientes. Segundo Morrein, não é identificar um ideal moral, mas buscar achar a melhor solução disponível nas circunstâncias reais. Algumas vezes as circunstâncias podem ser alteradas, em outras não. Como exemplos destes dilemas morais temos a preservação de informações e a privacidade do paciente, o aborto, a alocação de recursos escassos, transfusão de sangue em grupos religiosos específicos, o transplante de órgãos, estabelecimento de critérios de morte, a doação de órgãos, manejo de pacientes terminais, eutanásia etc..
1.2 Bioética na pesquisa - A Resolução n.o 196/96 é uma peça de essência Bioética: aplica-se às pesquisas que envolvem os seres humanos (não apenas na área médica), ela exige a análise e a reflexão crítica de valores envolvidos na pesquisa, voltada para a proteção da dignidade do ser humano, seja ele sujeito da pesquisa ou pesquisador. A pesquisa envolvendo seres humanos deve ser diferenciada da prática da medicina, saúde pública e de outras formas de assistência à saúde, que se destinam a contribuir diretamente para a saúde de indivíduos e comunidades (Pessini, Barchifontaine26, 1996). 
Os Comitês de Ética em Pesquisa surgem com a tarefa de considerar as condições de incerteza no desenvolvimento das pesquisas e ponderar os conflitos de maneira imparcial, sem deixar de proteger a parte mais frágil, que é quase sempre o sujeito ou a população investigada. (Schramm, Kottow28, 2000).
De acordo com a Resolução n.o 196/96, todo projeto de pesquisa que envolva ser humano (individual ou coletivamente, no seu todo ou em suas partes) deve ter a aprovação prévia por parte de Comitê de Ética de Pesquisa (CEP) institucional. O CEP, obrigatoriamente, deve ter composição multidisciplinar, de acordo com os fundamentos da Bioética.
1.3 Princípios da bioética
Princípio do respeito da autonomia: Ao paciente deve ser dado o poder de tomar as decisões relacionadas ao seu tratamento. O direito de decidir sobre as questões relacionadas ao seu corpo e à sua vida. Qualquer procedimento médico deve ser autorizado pelo paciente.
Princípio da não maleficência: estabelece que a ação do médico sempre deve causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente, reduzindo os efeitos adversos ou indesejáveis em qualquer tratamento.
Princípio da beneficência: Obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. O profissional deve ter a maior convicção e informação técnicas possíveis que assegurem que qualquer procedimento traga o maior benefício ao paciente, sobrepondo-se a qualquer efeito adverso..
Princípio da justiça: Tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, dando-lhe o que lhe é devido. O profissional da sáude deve atuar com imparcialidade, evitando aspectos sociais, culturais, religiosos, financeiros ou outros aspectos que interfiram na relação com o paciente. Os recursos devem ser equilibradamente distribuídos, com o objetivo de alcançar, com melhor eficácia, o maior número de pessoas assistidas
LGBT – Acolhimento LGBT
Formular políticas de saúde específicas para este segmento, visando à integralidade e a equidade da assistência à saúde no SUS. Ações estratégicas desenvolvidas para atendê-los, como o fortalecimento da Atenção Básica visando ampliar e garantir o acesso à população GLBT aos serviços de saúde através de um atendimento humanizado, respeitando assim o compromisso do SUS com seus princípios de integralidade, igualdade e equidade da assistência em saúde. O Processo de humanização no SUS mediante a estratégia de acolhimento requer uma mudança no pensar e agir da comunidade, dos gestores e dos profissionais da saúde da Atenção Básica no sentido de respeitar e reconhecer o exercício da sexualidade por GLBT e também das diversas formas de novas constituições familiares, ainda consideradas pela sociedade como anormalidades, podendo levar a conduta profissional para uma prática e assistência baseada em preconceito e discriminação, podendo gerar homofobia, colocando em risco o direito destes cidadãos e afastado eles dos serviços de saúde.
1. Racismo
É a crença em que uma raça, etnia ou certas características físicas sejam superiores a outras. Manifesta-se tanto em nível individual, como em nível institucional, através de políticas como a escravidão, o holocausto, o colonialismo, o imperialismo, dentre outros. Embora o racismo seja geralmente relacionado ao preconceito contra os negros, ele pode se manifestar contra qualquer raça ou etnia. A prática do racismo, no Brasil, é considerado um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.
1.2 O Racismo contra os povos indígenas
Ainda termos conceito de que os indígenas pertencem ao passado da humanidade, ou a uma humanidade selvagem, as culturas indígenas ainda são alvos de termos pejorativos, como ‘tribos’ ou ‘sociedades a margem’, “incivilizados”, “preguiçosos”, Os indígenas também continuam a ser discriminados por simplesmente buscarem, baseados em suas origens, desfrutar de direitos que já lhe foram concedidos. Ainda sofrem preconceitos ou por usarem ornamentos indígenas ou por não terem um suposto biótipo indígena, por não terem o cabelo liso o suficiente, porque não andam pelados ou pintados, porque não tem os o olhos puxados, etc. Casos de ataques a pedidos, por indígenas, de ambulâncias para atendimento médico de urgência, e casos que já motivaram iniciativas do MPF, como a ação contra o não atendimento a saúde de povos indígenas de terras não demarcadas (https://goo.gl/3pMRHu ) e críticas ao mutirão pelo respeito à grafia dos nomes indígenas ( https://goo.gl/eFyvsw ), feito em parceria com o Ministério Público do Estado e Defensoria Pública do Estado. Casos em que claramente se entende que estes racismo estrutural está enraizado na sociedade, muitas vezes ganhando força por discursos claramente racistas de representantes políticos.
Os brasileiros não se consideram racistas, mas, por falta de acesso ao conhecimento da realidade indígena muitos manifestam esse racismo estrutural. Para combater isso, qualquer profissional da saúde deve pensar o sujeito em sua integralidade, o indígena tem todo o direito como qualquer brasileiro à cultura; condições de participação social; o lazer; bem estar físico, mental e social; educação; transporte; segurança; saneamento básico; o trabalho, a renda; praticar sua religiosidade e acesso aos bens e aos serviços essenciais. 
Violência contra a mulher.
· Violência contra a mulher é qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico,sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada. (Convenção de Belém do Pará (1994))
· A maior parte da violência contra a mulher ocorre dentro do lar, sendo esta praticada por pessoas próximas, como maridos/esposas ou companheiros/as, sendo também praticada de diversas maneiras, desde agressões físicas até psicológicas e verbais.
· A Lei Maria da Penha (11.340/2006) apresenta mais duas formas de violência - moral e patrimonial -, que, somadas às violências física, sexual e psicológica, totalizam as cinco formas de violência doméstica e familiar.
· Em 2015, a Lei 13.104 altera o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o inclui como crime hediondo. O feminicídio, então, passa a ser entendido como homicídio qualificado contra as mulheres “por razões da condição de sexo feminino”.
· Em fevereiro de 2012, em decisão do STF, A Lei Maria da Penha também estabelece que qualquer pessoa pode registrar formalmente uma denúncia de violência contra a mulher, e não apenas a vítima
CÓDIGO DE ÉTICA
· É um acordo que estabelece os direitos e deveres de uma empresa, instituição, categoria profissional, ONG e etc, a partir da sua missão, cultura e posicionamento social, e que deve ser seguido no exercício de funções profissionais.
· O Código de Ética da Fonoaudiologia, foi elaborada por um grupo de trabalho composto de membros do Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia, norteada pela Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da Unesco (DUBDH), que comporta quinze princípios e resgata a necessidade de contemplar a sobrevivência do planeta como um todo. 
· Essa declaração caracteriza-se, também, pela defesa aos vulneráveis e pelo respeito ao pluralismo, tão necessários a países como o Brasil, onde a diversidade cultural, social e econômica promove injustiça.
· (Art. 1º) O presente Código de Ética regulamenta os direitos e os deveres e estabelece as infrações dos fonoaudiólogos inscritos nos Conselhos Regionais de Fonoaudiologia (CRFa), segundo suas atribuições específicas.
· (Art. 2º) Todos os fonoaudiólogos, brasileiros e estrangeiros, inscritos nos Conselhos Regionais de Fonoaudiologia, terão seus direitos assegurados e, quando não respeitarem os preceitos deste Código de Ética, da Lei nº 6.965/1981, do Decreto nº 87.218/1982 e normativas do CFFa, sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas na Lei nº 6.965/1981.
· (Art. 3º) A não observância dos deveres descritos neste Código de Ética constitui infração.
Conselho Federal de Fonoaudiologia- Compete ao Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa) zelar pela observância dos princípios deste código, funcionar como Conselho Superior de Ética Profissional, além de firmar jurisprudência e atuar nos casos omissos.
Conselho Regional de Fonoaudiologia- Compete aos Conselhos Regionais, nas áreas de suas respectivas jurisdições, zelar pela observância da Lei nº 6.965, de 9 de dezembro de 1981, do Decreto nº 87.218, de 31 de maio de 1982, das normativas expedidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia e deste código, funcionando como órgão orientador e julgador de primeira e segunda instâncias dos processos éticos.
Princípios gerais éticos e bioéticos adotados pela Fonoaudiologia:
Art. 4º Constituem princípios gerais éticos e bioéticos adotados pela Fonoaudiologia:
· Respeito à dignidade humana e aos direitos humanos;
· Exercício da atividade buscando maximizar os benefícios e minimizar os danos aos clientes, à coletividade e ao ecossistema;
· Respeito à autonomia do cliente e, nas relações de trabalho, do profissional;
· Proteção à integridade humana;
· Respeito à privacidade e à confidencialidade;
· Promoção da igualdade, da justiça, da equidade e do respeito à diversidade cultural e ao pluralismo, para que não haja discriminação e estigmatização;
· Promoção da solidariedade e da cooperação;VIII – Exercício da profissão com honra, dignidade e responsabilidade social;
· Compartilhamento de benefícios sociais, tanto na assistência quanto na pesquisa, respeitando as normas deste código e da legislação em vigor;
· Aprimoramento dos conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais.
Deveres e direitos do fonoaudiólogo
Direitos gerais do fonoaudiólogo estão no artigo 6 do Código de ética.
· Exercer a atividade profissional sem ser discriminado;
· Exercer a atividade profissional com ampla autonomia e liberdade de convicção;
· Avaliar, solicitar e realizar exame, diagnóstico, tratamento e pesquisa; emitir declaração, parecer, atestado, laudo e relatório; exercer docência, responsabilidade técnica, assessoramento, consultoria, coordenação, administração, orientação; realizar perícia, auditoria e demais procedimentos necessários ao exercício pleno da atividade, observando as práticas reconhecidas e as legislações vigentes no país;
· Realizar estudos e pesquisas com liberdade, de forma a atender à legislação vigente sobre o assunto;
· Utilizar tecnologias de informação e comunicação de acordo com a legislação em vigor;
· Opinar e participar de movimentos que visem à defesa da classe;
· Requerer desagravo junto ao CRFa de sua jurisdição, quando atingido no exercício da atividade profissional;
· Consultar o Conselho Federal de Fonoaudiologia e o Conselho Regional de Fonoaudiologia de sua jurisdição quando houver dúvidas a respeito da observância e aplicação deste Código, da Lei nº 6.965/1981, do Decreto nº 87.218/1982 e das normativas do CFFa;
· Determinar com autonomia o tempo de atendimento e o prazo de tratamento ou serviço, desde que não acarrete prejuízo à qualidade do serviço prestado, com o 
· Recusar-se a exercer a profissão quando as condições de trabalho não forem dignas e seguras;
· Colaborar nas áreas de conhecimento da Fonoaudiologia, em campanhas que visem ao bem-estar da coletividade;
· Exercer o voluntariado de acordo com a legislação em vigor.
Deveres gerais do fonoaudiólogo estão no artigo 6:
· Conhecer, observar e cumprir a Lei no 6.965/1981, o Decreto no 87.218/1982, o Código de Ética, bem como as determinações e normas emanadas do Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia;
· Atender às convocações e cumprir as determinações e normas emanadas do Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia;
· Exercer a atividade de forma plena, utilizando-se dos conhecimentos e recursos necessários, para promover o bem-estar do cliente e da coletividade e respeitar o ecossistema;
· Apontar falhas nos regulamentos e normas de instituições quando as julgar incompatíveis com o exercício da atividade ou prejudiciais ao cliente, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes;
· Assumir responsabilidades pelos atos praticados;
· Resguardar a privacidade do cliente;
· Utilizar seu nome, profissão e número de registro no CRFa de sua jurisdição, em qualquer procedimento fonoaudiológico do qual tenha efetivamente participado, acompanhado de rubrica, assinatura ou certificado digital;
· Manter seus dados cadastrais atualizados junto ao Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia;
· Portar a carteira ou a cédula de identificação profissional sempre que em exercício;
· Tratar com urbanidade e respeito os representantes e empregados das entidades da categoria, quando no exercício de suas atribuições, de modo a facilitar o seu desempenho;
· Informar aos órgãos e serviços competentes qualquer fato que comprometa a saúde e a vida;
· Servir, imparcialmente, à Justiça;
· Notificar doenças e agravos, conforme a legislação vigente;
· Incentivar, sempre que possível, a prática profissional interdisciplinar e transdisciplinar;
· Manter o respeito às normas e aos princípios éticos da profissão, inclusive nas redes sociais;
· Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família, à coletividade e ao meio ambiente;
· Assegurar que a intervenção fonoaudiológica não trará danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência;
· Prestar adequadas informações a respeito dos riscos, benefíciose intercorrências acerca da assistência fonoaudiológica;
· Colaborar com as equipes de saúde, educação e assistência social no esclarecimento a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de sua intervenção;
· Cumprir a legislação específica do Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia, quando na condição de fonoaudiólogo responsável técnico (RT);
· Pagar pontualmente as anuidades, taxas e emolumentos do Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia;divulgar os preceitos deste código.
Infração ética
Art.7º Consistem em infrações éticas gerais do fonoaudiólogo:
· Utilizar títulos acadêmicos, de especialista ou certificações que não possua;
· Permitir que pessoas não habilitadas realizem práticas fonoaudiológicas;
· Adulterar resultados, exagerar, minimizar ou omitir fatos e fazer declarações falsas sobre quaisquer situações ou circunstâncias da prática fonoaudiológica;
· Agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, cliente para si ou para terceiros;
· Receber ou exigir remuneração, comissão ou vantagem por serviços fonoaudiológicos que não tenha, efetivamente, prestado;
· Assinar qualquer procedimento fonoaudiológico realizado por terceiros;
· Solicitar ou permitir que outros profissionais assinem seus procedimentos;
· Estabelecer ou aceitar honorários a preço vil ou incompatível com a atividade realizada;
· Praticar, no exercício da atividade profissional, ato que a lei defina como crime ou contravenção;
· Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência, no exercício profissional;
· Causar atos danosos ao cliente ou à coletividade, seja por ação ou omissão, ainda que em razão de imperícia, negligência ou imprudência;
· Ensinar procedimentos próprios da Fonoaudiologia que visem à formação profissional de outrem que não seja acadêmico ou profissional de Fonoaudiologia;
· Ser cúmplice, sob qualquer forma, de pessoas que exerçam ilegalmente a Fonoaudiologia ou cometam infrações éticas;
· Exigir vantagens pessoais e profissionais ao disponibilizar seus serviços fonoaudiológicos à comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofe;
· Não manter seus dados cadastrais atualizados junto ao Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia;
· Deixar de portar a carteira ou cédula de identificação profissional, sempre que em exercício.
Lei 6965
A Lei n.º 6.965 dispõe sobre a regulamentação da profissão de fonoaudiólogo e determina outras providências e o Decreto n.º 87.218/1982 regulamenta a Lei n.º 6.965/1981. 
Art. 1º É reconhecido em todo território nacional o exercício da profissão de Fonoaudiólogo, observados os preceitos da presente Lei. 
Fonoaudiólogo é o profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas na área da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz. 
No Art. 5º diz que o exercício das atividades de Fonoaudiólogo sem observância do disposto nesta Lei configurará o ilícito penal, nos termos da legislação específica.

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